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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE SINOP – FACISAS (UNIC SINOP – Aeroporto) Acadêmicos : Cássia Aline N. Afonso Eidi N. Florêncio; Ernandes Ribas Ribeiro; Kely Celloni Stefany K. Velho Thaíse Andrea Ortiz Docente : Márcia Cristina Barbosa TRABALHO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE HABILIDADES EM SAÚDE 2° SEMESTRE NOTURNO AVALIAÇÃO PARCIAL II BANHO NO LEITO DEFINIÇÃO É a higienização do corpo realizada no leito em pacientes impossibilitados de se locomover. OBJETIVOS • Proporcionar higiene e conforto ao paciente restrito ao leito; • Reduzir o potencial de infecções em pacientes restritos ao leito; • Manter a integridade cutânea. Assegurar o bem estar e uma boa alta estima do cliente Manter mãos limpas e unhas cortadas Promover relaxamento muscular Substituir as fraudas e curativos PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS: Enfermeiros e técnicos de enfermagem. REALIZAÇÃO DO BANHO NO LEITO: Em atendimento à prescrição de enfermagem e sempre que houver necessidade que demande esse cuidado; Quando houver desejo do paciente e nada que contra indique o procedimento. MATERIAL NECESSÁRIO: Roupas de uso pessoal, sabonete, shampoo, condicionador , toalha de banho, roupa de cama, luvas de procedimento, bacias, comadre, jarro, trapos para banho, balde, água morna, biombo, hamper, comadre, hidratante, desodorante e pente, carrinho de banho; pedaços de pano. BANHO NO LEITO Banho parcial no leito: Envolve fazer o asseio apenas das partes que causariam desconforto ou mau cheiro se não lavadas, isto inclui cuidados do períneo. BANHO NO LEITO Banho completo no leito: Indicado para pacientes inteiramente dependentes e que precisam de cuidados higiênicos totais. É uma atividade exaustiva para o paciente aumenta o consumo de oxigênio. Observar se o paciente é capaz de tolerar um banho completo. Medir a frequência cardíaca antes, durante e depois fornece uma medida da tolerância física. BANHO NO LEITO Realizar a higiene das mãos; Discutir o procedimento com o paciente e investigar sua capacidade de ajudar no processo; Levar o material colocando-o próximo do paciente. Manter a privacidade do paciente/ biombo; Calçar as luvas; Oferecer ao paciente a comadre ou papagaio; BANHO NO LEITO Soltar a roupa da cama, começando do lado mais distante e retirar o travesseiro. Proteger o paciente com uma toalha. Lavar o rosto iniciando no olho mais distante em seguida o mais próximo, abrangendo fronte, face, nariz, orelhas, pescoço e nuca. BANHO NO LEITO Enxugar e secar. Pentear o cabelo e retirar a toalha. Observação: Paciente em estado grave ou inconsciente umedecer gazes com soro fisiológico e colocá-las sobre as pálpebras do paciente. BANHO NO LEITO Despir o paciente Colocar a toalha de banho sobre o tórax, descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre a toalha. BANHO NO LEITO Dobrar o esfregão/luva de banho/compressa como uma luva; Lavar o membro superior mais distante, iniciando pela extremidade distal. Pedir ao paciente para colocar os braços para trás sob a cabeça, lavar as axilas; BANHO NO LEITO Em seguida enxugar todo o membro e repetir a técnica com o membro mais próximo. Oferecer bacia com água e pedir para que o paciente lave as mãos ou lavá-las. Abrir a toalha sobre o peito do paciente. Abaixar a coberta de banho para a cicatriz umbilical; Lavar, e enxugar o tórax. Prestar atenção especial as dobras de pele sobre as mamas – hidratar com glicerina. BANHO NO LEITO Abaixar a coberta de banho para a área perineal do paciente. Colocar uma toalha sobre o tórax do paciente; Lavar, enxugar e secar o abdômen do paciente. Inspecionar com cuidado e limpar a área umbilical; BANHO NO LEITO Colocar a toalha sob os MMII, lava e secar o membro mais distante e em seguida o proximal, iniciando nos pés e terminando na região inguinal. TROCAR A ÁGUA OU A ESPONJA NESTE PROCEDIMENTO SE NECESSÁRIO BANHO NO LEITO Virar o paciente em decúbito lateral; Colocar a toalha sob as costas e abaixar o lençol. Lavar, enxaguar , secar e massagear o tronco e as nádegas. Colocar as roupas de cama pela técnica conhecida. BANHO NO LEITO Virar o paciente em decúbito dorsal. Colocar a toalha de banho e a comadre forrada sob a região glútea. Dar o material para o paciente fazer higiene íntima, ou se necessário, fazê-la, incluindo a região pubiana. CUIDADOS PERINEAL DEFINIÇÃO Refere-se á limpeza dos genitais externos e região circundante; A importância de realizar os cuidados perineais deve – se evitar situações como: infecções genituárias, incontinência fecal e urinária; Cuidados Perineal Materiais Bacia de banho; Saboneteira com sabonete neutro; Compressas de banho e toalha de banho; Lençol de tratamento; Comadre ou impermeável; Papel higiênico ou fraldas; Luvas limpas Em casos especiais: Swabs ou bolas de algodão Bolsa impermeável; Água morna. CUIDADOS PERINEAL Introdução a Habilidade Realizar a inspeção do cliente; Procedimento de limpeza das nádegas. HABILIDADES FEMININA Lave e seque a parte superior das coxas da cliente; Lave e seque aos grandes lábios, pequenos lábios, clitóris e pregas cutâneas; Limpe da região anterior para a posterior do períneo para o reto. HABILIDADES MASCULINA Começar a lavar com movimentos circulares pela ponta do pênis, puxando o prepúcio para baixo e lavando a glande posteriormente o pênis e o escroto; Não esquecer de volta a colocar o prepúcio na sua posição normal , nomeadamente em caso de não for circuncidado ; A estimulação da glande pode provocar ereção, pelo que este procedimento devera ser realizado com respeito pela privacidade do paciente. CUIDADO PERINEAL Higiene íntima feminina: Colocar a paciente em posição ginecológica; Ensaboar e lavar sempre de cima para baixo, sem retornar para a região limpa. Expor a paciente somente o necessário Higiene íntima masculina: Levantar o pênis com uma gaze; Ensaboar a glande em movimentos circulares afastando bem o prepúcio. Expor o paciente somente o necessário. Virar o paciente em decúbito dorsal. Colocar a toalha de banho e a comadre forrada sob a região glútea. Dar o material para o paciente fazer higiene íntima, ou se necessário, fazê-la, incluindo a região pubiana. CUIDADO PERINEAL BANHO NO LEITO Retirar a comadre e a toalha; Vestir o paciente; Massagear o corpo com álcool glicerinado, óleo de girassol ou outra solução hidratante; Arrumar a cama; Pentear o cabelo/ caso já não tenha penteado. Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável; Jogar a água usada no balde ou no banheiro; Providenciar a limpeza e a ordem do material Tirar as luvas e lavar as mãos; Anotar o cuidado prestado e as observações feitas. BANHO NO LEITO HIGIENE ORAL HIGIENE ORAL Depende: Cuidados pessoais; Tratamento realizado por profissionais. Objetivo: Promover conforto ao cliente, evitar halitose, prevenir caries dentaria, e conservar a boca livre de resíduos alimentícios. A equipe de enfermagem deve, prestar o cuidado de acordo com o grau de dependência de cada paciente. HIGIENE ORAL Problemas com a falta de higiene oral O que acontece quando não ocorre uma higienização bucal adequada? A formação de placa bacteriana ou biofilme. As caries O tártaro ou calculo dental Gengivite Periodentite ( doença da gengiva). Uma higiene oral satisfatória contribui para mimetizar os riscos de complicações e o tempo de internação do paciente HIGIENE ORAL Higiene das mãos ; Explicar o procedimento para o cliente; Colocá-lo em posição confortável; Assistir a higiene da boca; Anotar alterações no prontuário. LAVAGEM DO CABELO E FAZER A BARBA LAVAGEM DO CABELO Proteger a cama e o cliente das eventuais fugas de água com resguardos impermeáveis; Se a lavagem se faz na cama instalar o cliente na posição semi – Fowler, as costas e os ombros apoiados por uma ou duas almofadas e a cabeça inclinada para trás; Proteger o canal auditivo com compressas ou algodão; Envolver os ombros do cliente com um resguardo impermeável coberto por uma toalha cruzada a frente sobre o peito e fixo com um clampe. LAVAGEM DO CABELO Deixar cair à extremidade do resguardo dentro da tina enrolando os bordos de cada lado; Molhar o cabelo com xampu friccionando suavemente o couro cabeludo com as pontas dos dedos; Enxaguar, e recomeçar a operação e enxaguar abundantemente; Secar o cabelo com a toalha, retirar o resguardo e a tina. MÃOS E UNHAS Trata-se de cuidados simples da lavagem de mãos. As mãos são vetores que são favoráveis a contaminação e as unhas a bactérias; Encher uma bacia com água morna 37° Molhar e lavar as mãos com sabão neutro depois os espaços interdigitais a palma e as costas das mãos; Enxaguar e secar por pressão com uma toalha; Por a mão do cliente sobre uma toalha cortar as unhas e limpa-las se necessário. Para as unhas dos pés deve-se ter os mesmos cuidados. Secar e limpar bem os espaços interdigitais; OLHOS, OUVIDOS E NARIZ Merecem atenção especial!!!! A limpeza deve ser feita de maneira a evitar lesões e desconforto ao paciente. É uma oportunidade para perguntar quanto a mudanças nos sentidos da visão, audição e olfato. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Estabelecer uma rotina de banho, incluindo o cuidado perineal sempre que houver necessidade; Ensinar a cliente e a família como realizar uma adequada higiene intima e como evitar infecções; Orientar o uso de roupas intimas de algodão; Proporcionar os equipamentos adaptativos necessários para estimular o máximo de independência e segurança; Incentivar o cliente a utilizar técnicas ensinadas pelo fisioterapeuta; CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM Das relações com a pessoa, família e coletividade Responsabilidades e deveres Art. 19. Respeitar o pudor, a privacidade e intimidade do ser humano, em todo o seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós morte. Art. 25. Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. ÉTICA NO PROCEDIMENTO Das relações com trabalhadores de enfermagem, saúde de outros deveres Responsabilidades e deveres Art.39. Participar da orientação sobre benefícios riscos e conseqüências decorrentes de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde. Do sigilo profissional Art.38. Orientar, na condição de Enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade sobre o dever do sigilo profissional. AGRAVANTES Negligência Falta de cuidado, falta de apuro, de atenção, desleixo, falta de interesse de monitoração, indiferença, preguiça, descuido. Ex: Posicionar o cliente de maneira errada. Imprudência Falta de prudência; forma de culpa, que consiste na falta involuntária de observância de medidas de precaução e segurança, de conseqüências previsíveis, que se faziam necessárias no momento, para se evitar um mal. Ex: Inspeção diária, para que não ocorra o aparecimento de úlceras. PERCEPÇÃO DO PACIENTE Quando a técnica é bem empregada e o enfermeiro constrói uma relação terapêutica com o cliente, ele responde ao banho de forma positiva: ‘’Ela falou: José está na hora de você tomar banho. Eu: De chuveiro ? Ela disse: Não de paninho. Perguntou se eu dava conta de lavar as minhas partes intimas, disse que sim..” (NAKATANI, 2004) Porém quando o enfermeiro não dá a devida importância ao procedimento o cliente responde de forma negativa: “Ela tirou o lençol de supetão, pegou o sabonete e o xampu, começou lavando o cabelo, esfregando com força [...]” (NAKATANI, 2004) Relato de um paciente paraplégico [...] me lavavam como se estivessem lavando um banheiro é mais um número. Vira de um lado, vira para o outro... e para lavar meu sovaco me puxou pelo ferro ortopédico que tive de colocar no braço esquerdo [...]” (NAKATANI,2004) “Devemos ser a enfermagem que queremos ter.” Marislei Espíndula Brasileiro REFERÊNCIAS POTTER, P. A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005 (vol.II). Koch, Enfermeiras. Técnicas Básicas de Enfermagem 24º edição. Curitiba 2007. Artigo Científico o banho no leito em unidade de terapia intensiva: uma visão de quem recebe.
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