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* * * REGULAÇÃO DA TEMPERATURA * * * REGULAÇÃO DA TEMPERATURA centro regulador: hipotálamo grupos neuronais tipo termostato 37 1C mecanismos: receptores térmicos informações sensoriais sistema de alerta inicial estimulação direta do hipotálamo temperatura do sangue células termostato * * * Fatores que contribuem com o ganho e a perda de calor para manter a temperatura central * * * TERMOREGULAÇÃO AO FRIO ajustes cardiovasculares receptores cutâneos + frio = vasoconstrição periférica direcionamento sanguíneo para o centro (+ quente) benefício isolante da gordura subcutânea * * * TERMOREGULAÇÃO AO FRIO atividade muscular regulação é mediada pela temperatura interna e não pela produção de calor calafrios durante exercício produção hormonal adrenalina e noradrenalina (medula adrenal) estresse prolongado ao frio T4 TMB (Taxa de Metabolismo Basal) * * * TERMODINÂMICA DURANTE REPOUSO E EXERCÍCIO * * * TERMOREGULAÇÃO AO CALOR Mecanismos contra o superaquecimento: Radiação: troca global de energia térmica radiante (ar) não requer contato molecular Condução: transferência direta por contato com líquido, sólido ou gás água absorve milhares de vezes mais calor Convecção: permuta de ar ou líquido adjacente já aquecido Evaporação * * * * * * * * * EVAPORAÇÃO principal defesa ao superaquecimento evaporação da água pelas vias aéreas e superfície cutânea cada litro evaporado 580 kcal transferidas para o meio ambiente 2 a 4 milhões de glândulas sudoríparas solução salina hipotônica (0.2 a 0.4 % NaCl) pele + suor esfriamento a medida que evapora pele esfriada resfria o sangue além da sudorese 350 ml transpiração insensível 300 ml mucosas vias aéreas * * * PERDA DE CALOR temperaturas ambientes elevadas: temperatura ambiente > temperatura corporal condução, convecção e irradiação dissipação por evaporação transpiração temperatura ambiente o suor vaporizado pela pele depende de 3 fatores: superfície exposta ao meio ambiente temperatura e umidade do ar ambiente correntes aéreas de convecção próximas ao corpo * * * UMIDADE RELATIVA é a relação de água no ar ambiente para a quantidade total de umidade que pode ser carreada no ar numa determinada temperatura ambiente (%). determina a eficácia da evaporação * * * UMIDADE RELATIVA ALTA pressão do vapor ambiente pele úmida evaporação gotas inúteis: desidratação e superaquecimento o suor em si não esfria a pele enxugar o suor antes da evaporação diminui a perda de calor temperaturas mais altas são suportadas por umidades mais baixas * * * ÍNDICE DE ESTRESSE TÉRMICO * * * INTERAÇÃO DOS MECANISMOS Circulação: desvio do sangue por vasodilatação periférica (face ruborizada) estresse térmico extremo: 15 a 20 % do DC para a pele condutância térmica dos tecidos periféricos favorece a perda de calor: mãos, pernas, fonte, antebraço Evaporação: transpiração inicia cerca de 1,5 segundos após exercício alcança equilíbrio à carga de trabalho em 30 minutos Ajustes hormonais: ajustes para conservar sais e líquido hipófise libera ADH a reabsorção renal de água aldosterona (Córtex Adrenal) reabsorção de Na+ e [Na+] na transpiração * * * VESTIMENTA e TERMOREGULAÇÃO A vestimenta isola o corpo do ambiente pode reduzir o ganho de calor radiante em ambiente quente pode retardar a perda de calor por condução e convecção no frio * * * TEMPO FRIO a roupa aprisiona o ar que se aquece barreira: ar + roupa = mal condutores de calor várias camadas de roupas: camada espessa de ar isolamento vestimenta úmida: perde propriedade isolante calor metabólico do exercício mantém temperatura no frio (pouca roupa) * * * TEMPO QUENTE Ideal: leve, folgada e de cor clara perda de calor fica retardada até a roupa umidecer evaporação * * * GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ÉCRINAS: maior número secretam suor aquoso e participam da regulação térmica mãos, pés, pescoço e tronco APÓCRINAS: suor mais viscoso e não participam da regulação térmica fruto de respostas ao estresse emocional (púbis e axila) * * * TERMOREGULAÇÃO DURANTE EXERCÍCIO NO CALOR temperatura central: durante exercício intensidade do exercício ajuste bem regulado: meio favorável para a funções metabólicas e fisiológicas estado relativo de desidratação transpiração excessiva sem reposição (líquido) suor volume sanguíneo (hemoconcentração) arritmias, fibrilação, insuficiência cardíaca e morte * * * AJUSTES CIRCULATÓRIOS DC exercício subáximo em ambiente quente = frio VS durante exercício no calor FC em todos os níveis de exercício submáximo redirecionamento do fluxo sanguíneo vasoconstrição viceral vasodilatação para as áreas necessitadas a resistência vascular total mantendo a PA durante o trabalho * * * AJUSTES CIRCULATÓRIOS exercício submáximo é bem tolerado no calor maior dependência do metabolismo anaeróbico do que no frio acúmulo precoce de ácido lático e desgaste das reservas de glicogênio captação de lactato hepático por fluxo hepático circulação muscular por redistribuição sangue para dissipação de calor DC máximo e VO2 max são reduzidos no calor * * * PERDA HÍDRICA exercício árduo no calor: desidrata, impede dissipação do calor afetando função cardiovascular e a capacidade de trabalho aclimatação: perda máxima de 3 litros/h sob trabalho intenso Maratonista: perdas de 5 litros (6 a 10 % do peso corporal) Lutadores: peso abaixo por desidratação voluntária exercício + ambiente quente + úmido: desafio para regulação * * * REDUÇÃO DE DESEMPENHO perdas de 1% do peso corporal temperatura retal 4 a 5 % de perda pode causar distúrbios: volume sanguíneo circulante VS e FC capacidade circulatória desidratado (4.5%): de 48 % na performance de 22% do VO2 max * * * USO DE DIURÉTICOS % maior de água é retirada do plasma perda de potássio: fraqueza muscular vantagem para o oponente * * * REPOSIÇÃO DE ÁGUA manter o volume plasmático, circulação e transpiração em níveis ótimos ingestão antes do exercício: hiperhidratação não elimina reposição durante exercício pesado: 800-1000 ml/h de líquido podem ser absorvidos ritmo de absorção: volume estomacal temperatura osmolaridade * * * REPOSIÇÃO DE ÁGUA velocidade de esvaziamento para líquidos gelados a 5 C 250 ml de água a intervalos de 10 a 15 min exercício x água x glicose: 15 a 30 g em 100 ml mecanismo da sede é impreciso para as necessidades hídricas * * * REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS não melhora desempenho, nem reduz o esforço fisiológico e cãimbras reposição: sal da dieta 1/3 colher de sopa Potássio: perda negligenciável no suor frutas cítricas * * * ACLIMATAÇÃO exposição repetida ao calor + exercício > capacidade de realizar exercício < desconforto após exposição ao calor completada aos 10 dias com 3 a 4 h de exposição diária 1º dias 15 a 20 minutos e aumento gradativo perdida dentro de 2 a 3 semanas (ambiente temperado) atleta responde melhor comparado ao sedentário a tolerância e a aclimatação não se perde com a idade * * * ACLIMATAÇÃO MULHERES: suam menos começam a suar em > temp. cutâneas e centrais dependem mais do mecanismo circulatório (eliminar calor) HOMENS utilizam mais o esfriamento por evaporação OBESOS < superfície corporal para evaporação e > propensão a choques térmicos * * * LESÕES INDUZIDAS PELO CALOR Sintomas: sede, cansaço, tonteiras, distúrbios visuais causam: cãimbras induzidas pelo calor (dor e espasmo muscular) reposição de sais perdidos pela transpiração exaustão induzida pelo calor distúrbio circulatório DC, PA, FC, cefaléia, vertigem e fraqueza geral * * * LESÕES INDUZIDAS PELO CALOR choque térmico (falha do mecanismo regulador) exige atenção médica imediata temperatura corporal (41,5 ºC), cessa transpiração eventual dano ao SNC baixar a temperatura corporal fricção com álcool compressas geladas imersão em água ( antes de colapso circulatório) * * * EXERCÍCIO NO FRIO condução na água: 25 x maior que no ar água a 28-30 ºC: estresse térmico e VO2 de 500 ml/min gordura corporal: isolamento térmico respostas vasomotoras < capacidade de adaptação ao estresse prolongado ao frio comparado ao calor vestimenta minimizando os efeitos do frio sensação térmica aumentada pelo vento * * * ÍNDICE DE ESFRIAMENTO PELO VENTO * * * EXERCÍCIO NO FRIO sistema respiratório perda de água no frio lesões induzidas pelo frio: formigamento e dormência nos dedos orelhas e nariz vasoconstrição periférica dano tecidual (enregelamento) remoção cirúrgica
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