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ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA ETAPA 3 FÉRIAS CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito 89130-000 - INDAIAL/SC www.uniasselvi.com.br Curso de Rotinas de Pessoal na Prática Centro Universitário Leonardo da Vinci Organização Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins Autora Estelamaris Reif Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância Prof.ª Francieli Stano Torres Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância Prof. Hermínio Kloch Diagramação e Capa Renan Willian Pacheco Revisão Bianca Suliee Korc Correa OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM A partir desta etapa, você será capaz de: • aprender sobre o direito às férias; • estudar sobre a perda ao direito às férias (os motivos, e a tabela de dedução de dias); • calcular o recibo de pagamento das férias. PLANO DE ESTUDOS Esta unidade de estudos encontra-se dividida em quatro tópicos de conteúdos. Ao longo da etapa, você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas abordados, e ao final está disponível um resumo e autoatividades que visam fixar os temas estudados. TÓPICO 1 – CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE AS FÉRIAS TÓPICO 2 – FÉRIAS TÓPICO 3 – PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS TÓPICO 4 – CÁLCULO DO RECIBO DE FÉRIAS 2 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. TÓPICO 1 CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE AS FÉRIAS 1 INTRODUÇÃO Olá, bem-vindo à terceira etapa do curso de Rotinas de Pessoal. Entraremos agora em um assunto muito polêmico no mundo trabalhista, as férias. Ao longo do estudo desta etapa, você vai entender por que é considerado um assunto polêmico, apesar de que, sempre que tratamos de direitos trabalhistas, existem motivos para discussão, pois em muitos casos a legislação não é clara e específi ca. Assim como a Etapa 2, em que tratamos sobre a folha de pagamento e envolvia vários detalhes, a Etapa 3 também possui muitos detalhes para se entender as abordagens das férias, então novamente fi que atento, e bons estudos! 2 CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE AS FÉRIAS As férias estão previstas nos artigos 129 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e também no inciso XVII, do artigo 7º da Constituição Federal. Sua fi nalidade, assim como dos demais intervalos remunerados e não remunerados, é a garantia da saúde física, psíquica e mental do trabalhador. É possibilitar que durante os períodos de descanso, o trabalhador recupere suas forças por meio do descanso e do lazer, pois espera-se que ele mantenha sua capacidade laborativa por vários anos até sua aposentadoria, fazendo-se necessários para isso, intervalos de descanso (CALIL, 2017). Durante as férias o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele, ou seja, possuir mais de um vínculo trabalhista. ATENÇÃO Durante as férias o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele, ou seja, possuir mais de um O Parágrafo 2º do art. 130 da CLT determina que “O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço”. 3 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA TÓPICO 2 FÉRIAS 1 INTRODUÇÃO As férias são concedidas pelo empregador, que fixará a época que melhor atenda aos seus interesses, porém cabe observar que esta não poderá ultrapassar o limite de 12 meses, subsequente à aquisição do direito pelo empregado, sob pena de pagamento em dobro da respectiva remuneração, além da sujeição à multa administrativa imposta pela fiscalização trabalhista (MACHADO; SANTOS, 2016). Entretanto, a fixação do período de férias apenas pelo empregador tem sido motivo de debate pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio da Convenção 132 aprovada no Congresso Nacional em seu Decreto Legislativo nº 47/1981. Este decreto determina que a empresa consulte o empregado antes de conceder-lhe as férias, exceto nos casos em que haja regulamento próprio da empresa ou documento coletivo (MACHADO; SANTOS, 2016). A interpretação acima visa atender ao interesse de ambas as partes no que diz respeito ao período de gozo das férias do empregado. 2 FÉRIAS INDIVIDUAIS Art. 129 da CLT – Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Art. 134 da CLT – As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Parágrafo 1º – Somente em casos excepcionais as férias serão concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. Parágrafo 2º – Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. Parágrafo 1º Art. 136 da CLT – Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. 4 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. Parágrafo 1º Art. 136 da CLT – O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. 1ª Forma 15 + 15 30 Dias 2ª Forma 20 + 10 30 Dias 3ª Forma 14 + 16 30 Dias FONTE: A autora QUADRO 1 – EXEMPLOS DE FORMAS DE CONCESSÃO DE FÉRIAS EM DOIS PERÍODOS Agora vamos entender o que é: Período Aquisitivo x Período de Gozo (também conhecido como Período Concessivo) Exemplo: João Migliorini da Silva Data de Admissão: 01/09/2015 Pegará 15 dias de férias: Início 01/03/2017 a 15/03/2017. 1º Período Aquisitivo: 01/09/2015 a 31/08/2016 (Referente aos primeiros 12 meses de trabalho). 2º Período Aquisitivo: 01/09/2016 a 31/08/2017 (Referente aos próximos 12 meses de trabalho), e assim sucessivamente. Período de Gozo: 01/03/2017 a 15/03/2017 (Período em que o funcionário estará de férias). Vejamos também um exemplo de aviso de Férias, que conforme determina o artigo 135 da CLT, deve ser entregue ao empregado por escrito com no mínimo 30 dias de antecedência. 5 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA FIGURA 1 – AVISO DE FÉRIAS FONTE: Disponível em: <htt ps://www.groupsoftware.com.br/produtos/groupfolha/exemplos. aspx?id=4>. Acesso em: 21 maio 2017. O Parágrafo 1º artigo 135 da CLT também determina que o empregado não entre no gozo das férias sem apresentar ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. FONTE: Disponível em: <htt p://www.coad.com.br/fi les/trib/html/pesquisa/ ltps/em16048.htm>. Acesso em: 9 abr. 2017. FIGURA 2 – ANOTAÇÕES DE FÉRIAS NA CTPS IMPORTANTE A legislação também permite que as informações referentes às férias sejam descritas apenas na Ficha de Registro Auxiliar. A fi cha substitui as anotações e atualização feitas na carteira de trabalho do empregado. Veremos melhor sobre essa fi cha no Tópico 5 do livro de estudos. 6 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. O Parágrafo 2º artigo 135 da CLT determina ainda que a concessão das férias seja igualmente anotada no livro ou nas fi chas de registro dos empregados. O início do período de gozo das férias não poderá coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal (EX-PN 161). ATENÇÃO O início do período de gozo das férias não poderá coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal (EX-PN161). 2.1 FÉRIAS EM DOBRO Sobre as Férias em Dobro, a CLT aborda, em seu Art. 137, que sempre que as férias forem concedidas após o seu prazo, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Parágrafo 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fi xação, por sentença, da época de gozo das mesmas. Parágrafo 2º - A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida. Parágrafo 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fi ns de aplicação da multa de caráter administrativo. Vejamos um exemplo de férias vencidas: Exemplo: João Migliorini da Silva Data de Admissão: 01/09/2015 1º Período Aquisitivo: 01/09/2015 a 31/08/2016 (Referente aos primeiros 12 meses de trabalho). 2º Período Aquisitivo: 01/09/2016 a 31/08/2017 (Referente aos próximos 12 meses de trabalho). Neste exemplo, o empregador terá o prazo para fornecer os 30 dias de férias ao empregado (referente ao 1º período aquisitivo) até 31 dias antes de se iniciar o 2º período aquisitivo (pois em 01/09/2016 o empregado já deverá ter retornado das férias referentes ao 1º período aquisitivo). 7 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Caso o empregador forneça as férias posteriormente ao início do 2º período aquisitivo, este terá que pagar férias (remuneração) em dobro ao seu empregado. Mas, atenção! Caso o empregador forneça os 30 dias de férias antes de se iniciar o 2º período aquisitivo, fi ca dispensado do pagamento em dobro, porém continuará com 1 (uma) férias vencidas deste empregado. 2.2 AFASTAMENTO DO TRABALHO DURANTE O ANO O Art. 133 da CLT aponta que não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída; Il - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; lIl - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. Parágrafo 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. IMPORTANTE O empregado perderá o direito de férias se fi car afastado por mais de 6 (seis) meses dentro do mesmo período aquisitivo. 3 ABONO DE FÉRIAS “O empregado pode converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes” (MACHADO; SANTOS, 2016, p. 174). 8 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. Conforme o número de dias corridos de férias a que faz jus, o empregado pode pleitear a conversão de parte de férias em abono pecuniário na seguinte proporção: Número de dias a serem convertidos em abono pecuniário Período de Férias em descanso Férias/limite de faltas injustifi cadas*. 10 20 30 Dias (até 5 faltas) 8 16 24 Dias (de 6 a 14 faltas) 6 12 18 Dias (de 15 a 23 faltas) 4 8 12 Dias (de 24 a 32 faltas) QUADRO 2 – CONVERSÃO DE DIAS PARA ABONO PECUNIÁRIO FONTE: Machado e Santos (2016) *Sobre as faltas injustifi cadas que deduzem o número de dias das férias, veremos no Tópico 3, que fala especifi camente sobre este tema. Considerando que no nosso período aquisitivo não superamos a marca de cinco faltas sem justifi cativa, teremos 30 dias de férias. Desses 30 dias, a legislação prevê que podemos vender 1/3, ou seja, 10 dias (no máximo, sendo permitida a venda de menos dias também). IMPORTANTE o pagamento do abono vincula-se à concessão das férias, ou seja, não há pagamento de abono sem o respectivo descanso (MACHADO; SANTOS, 2016). Ao mesmo tempo que você está usufruindo do abono, deverá estar gozando férias. A conversão de parte das férias em abono pecuniário deve ser requerida pelo empregado, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Uma vez requerida após este prazo, o consentimento ou não do abono fi ca a critério exclusivo do empregador (MACHADO; SANTOS, 2016). 9 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA FIGURA 3 – MODELO DE REQUERIMENTO DE ABONO DE FÉRIAS FONTE: Disponível em: <http://www.coad.com.br/files/trib/html/pesquisa/ltps/em35239. htm>. Acesso em: 10 abr. 2017. Vejamos também um exemplo de recibo de férias com abono pecuniário: FIGURA 3 – MODELO DE RECIBO DE FÉRIAS COM ABONO PECUNIÁRIO FONTE: Disponível em: <https://pt.slideshare.net/parrati/ferias-exercicios>. Acesso em: 21 maio 2017. “Nos dias trabalhados relativos ao período convertido em abono pecuniário, o contrato de trabalho vigora plenamente com a prestação normal dos serviços por parte do empregado”. Desta forma, não há impedimento legal para o empregador que impeça a rescisão do contrato de trabalho, exceto quando previsto o mesmo em documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva (MACHADO; SANTOS, 2016, p. 175). 10 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. 4 FÉRIAS COLETIVAS Art. 139 da CLT - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. Parágrafo 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. Parágrafo 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. Parágrafo 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho. FIGURA 4 – MODELO DE COMUNICADO AO SINDICATO DA CATEGORIA FONTE: Disponível em: <http://www.modelosimples.com.br/modelo-de-comunicado-de-ferias- coletivas-ao-sindicato-da-categoria.html>. Acesso em: 10 abr. 2017. O presente comunicado deverá ser protocolado no sindicado da categoria ou na falta deste no Ministério do Trabalho, com no mínimo 15 dias de antecedência ao início das férias. Junto ao comunicado deverá estar anexada a relação dos empregados que estarão em férias coletivas (OLIVEIRA, 2015). Os empregados com menos de 12 meses gozarão na oportunidade de férias proporcionais, conforme veremos na tabela abaixo, iniciando-se novo período aquisitivo a contar do primeiro dia de gozo (MACHADO; SANTOS, 2016). 11 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA FIGURA 5 – TABELA PRÁTICA DE FÉRIAS PROPORCIONAIS FONTE: Adaptado de Machado e Santos (2016) Para cada mês completo na empresa, o empregado faz jus a 2,5 dias de férias. Basta multiplicar a quantidade de meses que o funcionário está na empresa por 2,5 que teremos a quantidade de dias que ele tem direito. Exemplo: João Migliorini da Silva Data de Admissão: 01/09/2015 Período Aquisitivo: 01/09/2015 a 31/08/2016 (Referente aos primeiros 12 meses de trabalho). Quantos dias de férias ele terá no final do ano (12/2015), que é quando a empresa pretende dar férias coletivas? Nº Meses na Empresa Multiplicador Quantidade de Dias 4 meses (09/2015, 10/2015, 11/2015 e 12/2015) 2,5 10Dias Agora vamos entender a questão do “novo período aquisitivo”. Suponhamos que a empresa dará férias coletivas de 21/12/2015 a 01/01/2016. Pelo fato dele não possuir 12 meses na empresa, ele usufruiu de férias proporcionais e não de férias coletivas, portanto seu novo período aquisitivo começará a contar do primeiro dia de gozo, ou seja, 21/12/2015. No caso de as férias proporcionais serem superiores às férias coletivas, o empregado terá um saldo favorável, e a concessão do seu período de gozo fica a critério do empregador. Caso aconteça o inverso, e as férias proporcionais sejam inferiores às férias coletivas, o empregado não faz jus a todo período das férias coletivas, e elas devem ser pagas como licença remunerada para que não haja redução salarial do empregado. 12 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. TÓPICO 3 PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS 1 INTRODUÇÃO Primeiro, é importante deixarmos bem claro que não se deve confundir as faltas descontadas na folha de pagamento com as faltas que reduzem as férias do empregado, pois uma apenas ocorre em decorrência da outra. A legislação prevê em seu artigo 130 da CLT que, após o período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias. Férias estas que servem, como já mencionado, para garantia da saúde física, psíquica e mental do trabalhador. Porém, se em um determinado período (de 12 meses) o empregado comete excesso de faltas, a ponto de ter reduções nos dias de suas férias, a legislação conclui que ele trabalhou menos, logo, deve descansar menos. 2 PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS A perda ao direito às férias, que estamos tratando neste tópico, trata-se das faltas injustificadas que ocorrem no decorrer do período aquisitivo do empregado. Diante disso, é necessário primeiramente deixarmos claro o que são faltas justificadas e o que são faltas injustificadas perante a legislação. O artigo 473 da CLT aborda que serão consideradas faltas justificadas ao trabalho as seguintes ausências legais: • faltas em virtude de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob a dependência econômica do empregado, devidamente declarada na CTPS; • faltas em virtude de casamento; • faltas para o fim de se alistar como eleitor; • nos dias em que estiver, comprovadamente, realizando provas de exame vestibular para ingresso em faculdade; • pelo tempo necessário, quando tiver que comparecer em juízo; • pelo tempo necessário, quando na qualidade de representante sindical, estiver participando de reunião oficial. 13 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Além das faltas previstas no art. 131 da CLT: • durante a licença maternidade ou aborto; • por motivo de acidente de trabalho ou de enfermidade atestada pelo INSS, exceto se for por mais de seis meses, mesmo que descontínuos; • justifi cada pela empresa, quando não tiver desconto no salário; • durante a suspensão preventiva do empregado para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando do impronunciado ou absolvido; • nos dias em que não houver serviço. Já as faltas consideradas injustifi cadas encontram-se no artigo 133 da CLT: • deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias depois de sua saída; • permanecer em licença, recebendo salário, por mais de 30 dias; • deixar de trabalhar, recebendo salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; • tiver recebido da Previdência Social (INSS) benefício de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos. IMPORTANTE A interrupção da prestação dos serviços deverá ser anotada na CTPS. Além disso, iniciar-se-á um novo período aquisitivo após o retorno de qualquer das condições mencionadas (MACHADO; SANTOS, 2016). Vejamos agora a tabela de cálculo de férias, conforme o número de faltas injustifi cadas por período aquisitivo. FIGURA 4 – TABELA DE Nº DE DIAS DE FÉRIAS CONFORME Nº DE FALTAS 14 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. FONTE: Adaptado de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, s.d.) Vejamos alguns exemplos: Nome Tempo na empresa Quantidade de Férias (Dias) Nº de Faltas no Período Aquisitivo Quantidade de Férias Restante (Dias) João 12 meses 30 dias 12 24 Dias Rubens 10 meses 25 Dias 6 20 Dias Guilherme 5 meses 12,5 Dias 3 12,5 Dias TÓPICO 4 CÁLCULO DO RECIBO DE FÉRIAS 1 INTRODUÇÃO Chegamos ao último tópico da Etapa 3. Agora que você já aprendeu toda parte conceitual das férias, férias coletivas, abono de férias, perda das férias, é hora de colocarmos em ação o que aprendemos. Pegue sua calculadora, faremos muito uso dela nesta etapa, pois calcularemos exemplos de todos os tópicos de férias aprendidos até aqui, para que você entenda na prática o que estudamos no conceito. 15 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA São muitos detalhes, então faça com calma e repita quantas vezes achar necessário. Bons estudos! 2 CÁLCULO DO RECIBO DE FÉRIAS Você lembra das tabelas utilizadas no Tópico 3 da Etapa 2 deste curso? Pois bem, nesta etapa iremos utilizar novamente estas tabelas, mas, para facilitar o estudo, apresentamos novamente aqui. FIGURA 5 – TABELA DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL DO INSS FONTE: Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/gps/ tabela-contribuicao-mensal/>. Acesso em: 13 mar. 2017. FIGURA 6 – TABELA DE INCIDÊNCIA MENSAL DE IR FONTE: Disponível em: <https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf- imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF>. Acesso em: 13 mar. 2017. 16 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. QUADRO 3 – FÓRMULA MANUAL PARA CÁLCULO DO IR FONTE: A autora Apresentamos também um modelo de recibo de férias: FIGURA 7 – RECIBO DE FÉRIAS Fonte: http://grupodeestudounisuam-cg.blogspot.com.br/2013/06/orientacao-ferias.html Acesso em 09 abr 2017. Outras informações que estudamos no Tópico 3 da Etapa 2 são importantes a serem abordadas aqui, os adicionais, pois eles incidem sobre as férias. Vejamos: 17 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Adicional Incide sobre Férias? Forma de Cálculo Insalubridade Sim Art.142 da CLT* Periculosidade Sim Art.142 da CLT* Adicional Noturno Sim Art.142 da CLT* Horas Extras Sim Art.142 da CLT* *Art.142 da CLT - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. Parágrafo 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário, que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. Parágrafo 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes. Agora vamos aos cálculos! No Tópico 2 apresentamos a seguinte situação em que as férias podem ser divididas. Agora vamos calculá-las: Considerando 1ª Forma – Guilherme da Silva – Salário 1.200,00 2ª Forma – João Pereira – Salário 1.600,00 3ª Forma – José Ewald – Salário 1.000,00 Todos pegaram apenas a 1ª parte das férias. 1ª Forma 15 + 15 30 Dias 2ª Forma 20 + 10 30 Dias 3ª Forma 14 + 16 30 Dias Cálculo das Férias (15 Dias) – Guilherme da Silva Férias 600,00 1/3 sobre Férias200,00 INSS (8%) 64,00 IR - Totais 800,00 64,00 Líquido 736,00 18 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. Fórmula = Salário/30 x Qtde de dias de férias = 600,00 1/3 sobre férias (Pega-se os 600,00/3) = 200,00 INSS (Base de Cálculo 600,00 + 200,00 = 800,00) = 64,00 IR = Não se Aplica. Cálculo das Férias (20 Dias) – João Pereira Férias 1.066,67 1/3 sobre Férias 355,56 INSS (8%) 113,77 IR - Totais 1.422,23 113,77 Líquido 1.308,46 Cálculo das Férias (14 Dias) – José Ewald Férias 466,67 1/3 sobre Férias 155,56 INSS (8%) 49,77 IR - Totais 622,23 49,77 Líquido 572,46 Estudamos também sobre as férias em dobro, vejamos os cálculos: Fernanda Guerreiro – Salário 1.200,00 (1 Férias em dobro) Férias 1.200,00 1/3 sobre Férias 400,00 Férias em Dobro 1.200,00 1/3 sobre Férias em Dobro 400,00 INSS (8%) 128,00 IR - Totais 3.200,00 128,00 Líquido 3.072,00 Fórmula = Férias (Valor de 1 salário - 30 Dias) = 1.200,00 (Parte que será gozada) 1/3 sobre férias (1200,00/3) = 400,00 (Parte que será gozada) Férias em Dobro (Valor de 1 salário - 30 Dias) = 1.200,00 (Verba indenizatória) 1/3 sobre férias (1200,00/3) = 400,00 (Verba indenizatória) INSS (Base de Cálculo 1.200,00 + 400,00 = 1.600,00) = 128,00 (Como as férias em Dobro e o 1/3 sobre as férias em dobro são verbas indenizatórias, não tem incidência de INSS, IRRF e FGTS) – Vide Figura 5 (Tabela de Incidência) no Tópico 3 da Etapa 2. IR = Não se Aplica. 19 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Adriane Custódio – Salário 1.600,00 (1 Férias em dobro) Férias 1.600,00 1/3 sobre Férias 533,33 Férias em Dobro 1.600,00 1/3 sobre Férias em Dobro 533,33 INSS (9%) 192,00 IR - Totais 4.266,66 192,00 Líquido 4.074,66 Joyce Pereira – Salário 1.800,00 (1 Férias em dobro) Férias 1.800,00 1/3 sobre Férias 600,00 Férias em Dobro 1.800,00 1/3 sobre Férias em Dobro 600,00 INSS (9%) 216,00 IR 21,00 Totais 4.800,00 237,00 Líquido 4.563,00 Cálculo do IR Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte + Rendimentos Tributáveis 2.400,00 - INSS Retido - 216,00 - Dedução de Dependentes - - Pensão/Faltas = Valor (1) 2.184,00 x Alíquota 7,50% = Valor (2) 163,80 - Parcela a Deduzir - 142,80 = Imposto de Renda 21,00 Vejamos os cálculos para o Abono de Férias Pedro Yuri – Salário 1.100,00 (10 dias de Abono/20 Dias de Férias) Férias (20D) 733,33 1/3 sobre Férias (20D) 244,44 Abono Férias (10D) 366,67 1/3 sobre Abono (10D) 122,22 INSS (8%) 78,22 IR - Totais 1.466,66 78,22 Líquido 1.388,44 20 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. Fórmula = Férias (Salário/30 x Qtde de Dias) = 733,33 (Parte que será gozada) 1/3 sobre férias (733,33/3) = 244,44 (Parte que será gozada) Abono de Férias (Salário/30 x Qtde de Dias) = 366,67 (Parte que será vendida) 1/3 sobre férias abonadas (366,67/3) = 122,22 (Parte que será vendida) INSS (Base de Cálculo 733,33+244,44) = 78,22 (O Abono Pecuniário e o 1/3 sobre o Abono Pecuniário não têm incidência de INSS, IRRF e FGTS). IR = Não se Aplica. Bernardo Santos – Salário 1.400,00 (10 Dias de Abono/10 Dias de Férias) Férias (10D) 466,67 1/3 sobre Férias (10D) 155,56 Abono Férias (10D) 466,67 1/3 sobre Abono (10D) 155,56 INSS (8%) 49,78 IR - Totais 1.244,46 49,78 Líquido 1.194,68 Existe muita discussão em relação à cobrança ou não de INSS e IRRF sobre o Abono Pecuniário. Fique atento às mudanças constantes da legislação. ATENÇÃO Existe muita discussão em relação à cobrança ou não de INSS e IRRF sobre o Abono Pecuniário. Fique atento às mudanças constantes da legislação. Vamos agora aos cálculos das Férias com incidências de adicionais (Horas Extras, Adicional Noturno, Insalubridade e Periculosidade). Nome Salário Adicional Qtde de dias de Férias Sabrina Kelvin 1.200,00 Periculosidade 15 Dias Maiara Santos 937,00 Insalubridade (20%) 30 Dias Péricles Junior 1.100,00 Horas Extras (29h) 30 Dias Amanda Rubens 980,00 Adicional Noturno 20 Dias Sabrina Kelvin – Salário R$ 1.200,00 Férias (15D) 600,00 Adic. Periculosidade 180,00 1/3 sobre Férias (15D) 260,00 INSS (8%) 83,20 IR - Totais 1.040,00 83,20 Líquido 956,80 21 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Fórmula = Férias (Salário/30 x Qtde de Dias) = 600,00 Adic. Periculosidade (30% sobre o salário/30 x Qtde de Dias) = 180,00 1/3 sobre férias (600,00+180,00/3) = 260,00 INSS (Base de Cálculo 600,00+180,00+260,00) = 83,20 IR = Não se Aplica. Maiara Santos – Salário R$ 937,00 Férias (30D) 937,00 Adic. Insalubridade (20%) 187,40 1/3 sobre Férias (30D) 374,80 INSS (8%) 119,94 IR - Totais 1.499,20 119,94 Líquido 1.379,26 Fórmula = Férias (1 Salário) = 937,00 Adic. Insalubridade (20% sobre o salário mínimo) = 187,40 1/3 sobre férias (937,00+187,40/3) = 374,80 INSS (Base de Cálculo 937,00+187,40+374,80) = 119,94 IR = Não se Aplica. Péricles Junior – R$ 1.100,00 Férias (30D) 1.100,00 Horas Extras (Médias) 217,50 DSR s/Horas Extras 43,50 1/3 sobre Férias (30D) 453,67 INSS (9%) 163,32 Totais 1.814,67 163,32 Líquido 1.651,35 A inclusão das horas extras nas férias é feita da seguinte forma: • apura-se a média aritmética simples, duodecimal, em quantidade de horas, do período aquisitivo a que se referem as férias; • multiplica-se a quantidade de horas encontradas pelo valor da hora extra do mês de concessão das férias ou do pagamento das férias indenizadas, acrescido do 1/3 constitucional. 22 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. Salário 1.100,00/220 = 5,00 Horas Extras = 5,00 + 50% = 7,50 Qtde de Horas (29) x 7,50 = 217,50 Fórmula dos demais cálculos: Férias (1 Salário) = 1.100,00 Horas Extras (Média) = 217,50 (já explicado anteriormente) DSR s/horas extras = 217,50/25*5= 43,50 1/3 sobre férias (1.100,00+217,50+43,50/3) = 453,67 INSS (Base de Cálculo 1.100,00+217,50+439,16+43,50) = 163,32 IR = Não se Aplica. Amanda Rubens – Salário R$ 980,00 Férias (20D) 653,33 Adicional Noturno 130,66 1/3 sobre Férias (20D) 261,33 INSS (8%) 83,63 IR - Totais 1.045,32 83,63 Líquido 961,69 Fórmula: Férias (Salário/30 x Qtde de Dias) = 653,33 Adicional Noturno = (20% sobre o valor das férias) = 130,66 1/3 sobre férias (653,33+130,66/3) = 261,33 INSS (Base de Cálculo 653,33+130,66+261,33) = 83,63 IR = Não se Aplica. IMPORTANTE Em relação ao pagamento das férias, em qualquer uma das situações estudadas nesta etapa, todas devem ser pagas com no mínimo dois dias de antecedência ao empregado. 23 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitosreservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA RESUMO DA ETAPA 3 As férias estão previstas nos artigos 129 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e também no inciso XVII, do artigo 7º da Constituição Federal. Sua finalidade, assim como dos demais intervalos remunerados e não remunerados, é a garantia da saúde física, psíquica e mental do trabalhador, por isso, durante as férias o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele, ou seja, possuir mais de um vínculo trabalhista. As férias são concedidas pelo empregador, que fixará a época que melhor atenda aos seus interesses, porém a Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio da Convenção 132 aprovada no Congresso Nacional em seu Decreto Legislativo nº 47/1981, determina que a empresa consulte o empregado antes de conceder-lhe as férias. Para os casos excepcionais, as férias serão concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias deverão ser concedidas de uma única vez. Sobre as férias em dobro, a CLT aborda em seu Art. 137 que sempre que as férias forem concedidas após o seu prazo, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Quanto ao abono de férias, o empregado poderá converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes, porém, para isso deve ser requerida pelo empregado ao empregador, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. No que tange às férias coletivas, ressalta-se a necessidade de o empregador comunicar ao Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. Por fim, vale lembrar: quanto ao pagamento das férias, em qualquer uma das situações estudadas nesta etapa, todas devem ser pagas com no mínimo dois dias de antecedência ao empregado. 24 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. AUTOATIVIDADES 1. Considere as seguintes situações abaixo para assinalar a resposta correta em relação a quantos dias de férias cada empregado terá direito em seu período aquisitivo: Nome Período Aquisitivo Número de Faltas João Migliorini da Silva 01/09/2015 a 31/08/2016 7 dias Guilherme da Silva 01/04/2016 a 30/03/2017 3 dias José Ewald 01/08/2015 a 31/07/2016 20 dias a) 24 dias, 30 dias, 18 dias. b) 24 dias, 24 dias, 18 dias. c) 24 dias, 30 dias, 24 dias. d) 30 dias, 30 dias, 12 dias. 2. Calcule as Férias com base nas seguintes informações, e assinale qual o valor líquido das Férias: Sabrina Kelvin (Mensalista) 1.300,00 Periculosidade (30% 20 Dias Férias Adicional Periculosidade 1/3 sobre Férias INSS IR Totais Líquido a) 1.412,10. b) 1.382,05. c) 1.367,03. d) 1.374,54. 3. Calcule as Férias com base nas seguintes informações, e assinale qual o valor líquido das Férias: Maiara Santos Mensalista 1.000,00 Insalubridade (40%) 30 Dias Férias Adicional Insalubridade 1/3 sobre Férias INSS IR Totais Líquido 25 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA a) 1.516,66. b) 1.661,33. c) 1.717,33. d) 1.668,08. 4. Calcule as Férias com base nas seguintes informações, e assinale qual o valor líquido das Férias: Amanda Rubens Mensalista 1.200,00 Adicional Noturno 20% 30 Dias Férias Adicional Noturno 1/3 sobre Férias INSS IR Totais Líquido a) 1.747,20. b) 1.674,40. c) 1.692,80. d) 1.766,40. 5. Com base nas informações, calcule quantos dias de férias o empregado terá em 01/04/2016. João Migliorini da Silva Data de Admissão: 01/09/2015 Nº Meses na Empresa Multiplicador Quantidade de Dias a) 10 dias. b) 15 dias. c) 20 dias. d) 25 dias. 26 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 1 – A. 2 – B. Férias 866,67 Adicional Periculosidade 260,00 1/3 sobre Férias 375,56 INSS 120,18 IR Totais 1.502,23 120,18 Líquido 1.382,05 Memória de Cálculo 3 – D. Memória de Cálculo 4 – A. Férias 1.200,00 Adicional Noturno 240,00 1/3 sobre Férias 480,00 INSS 172,80 IR Totais 1.920,00 172,80 Líquido 1.747,20 Férias 1.200,00 Adicional Noturno 240,00 1/3 sobre Férias 480,00 INSS 172,80 IR Totais 1.920,00 172,80 LíquidoLíquido 1.747,20 Memória de Cálculo 5 – C. Férias 1.000,00 Adicional Insalubridade 374,80 1/3 sobre Férias 458,26 INSS 164,98 IR Totais 1.833,06 164,89 Líquido 1.668,08 27 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA REFERÊNCIAS CALIL, Léa Elisa Silingowschi. Breve compêndio sobre férias. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XII, n. 64, maio 2009. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com. br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6071>. Acesso em: 9 abr. 2017. CLT. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Disponível em: <https://www.empregasaopaulo.sp.gov.br/IMO/ aprendiz/pdf/CLT%20-%20Consolidacao%20das%20Leis%20Trabalhistas.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2017. COAD. ORIENTAÇÃO: FGTS/Previdência social/trabalho empregado doméstico. Normas Gerais. Disponível em: <http://www.coad.com.br/files/trib/html/pesquisa/ ltps/em16048.htm>. Acesso em: 9 abr. 2017. COAD. ORIENTAÇÃO: FGTS/Previdência social/trabalho empregado doméstico. Férias. Normas Gerais. Disponível em: <http://www.coad.com.br/files/trib/html/ pesquisa/ltps/em35239.htm>. Acesso em: 10 abr. 2017. GROUP SOFTWARE. Amostras de Documentos. 2017. Disponível em: <www. groupsoftware.com.br/produtos/groupfolha/exemplos.aspx?id=4>. Acesso em: 21 maio 2017. GRUPO DE ESTUDO. Orientação: Férias. 2013. Disponível em: <http:// grupodeestudounisuam-cg.blogspot.com.br/2013/06/orientacao-ferias.html>. Acesso em: 9 abr. 2017. OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos trabalhistas. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2015. PARRA (2013). Disponível em: https://pt.slideshare.net/parrati/ferias-exercicios. Acesso em 21 maio 2017. PREVIDÊNCIA SOCIAL (2017). Tabela de contribuição mensal de INSS. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/gps/ tabela-contribuicao-mensal/>. Acesso em: 13 mar. 2017. MACHADO, Mariza Abreu de Oliveira; SANTOS, Milena Sanches Tayano dos. Departamento de pessoal modelo. 6. ed. São Paulo: IOB, 2016. 28 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. MODELO SIMPLES. Modelo de Comunicado de Férias Coletivas ao Sindicato da Categoria. [s.d.]. Disponível em: <http://www.modelosimples.com.br/modelo-de- comunicado-de-ferias-coletivas-ao-sindicato-da-categoria.html>. Acesso em: 10 abr. 2017. RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Dispõe sobre IRPF (Imposto sobre a renda das pessoas físicas). Disponível em: <https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/ tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF>. Acesso em: 13 mar. 2017. 29 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC Home-page: www.uniasselvi.com.br
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