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Resumo Direito Constitucional - Parte 2

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2º BIMESTRE
DIREITOS DE NACIONALIDADE (Art 12. CF)
NACIONALIDADE
ORIGINÁRIA (PRIMÁRIA) – NATO – brasileiro desde a origem (desde o nascimento)
DERIVADA (SECUNDÁRIA) – NATURALIZADO – não nasce brasileiro, porem adquire nacionalidade brasileira por derivação (secundária). Adquire nacionalidade brasileira posteriormente. Fato superveniente.
*A regra é que cada um tenha uma só nacionalidade.
ORIGINÁRIA CRITÉRIOS (NATO):
IUS SOLI – critério territorial – por esse critério define nacionalidade da pessoa pelo local em que ela nasceu (pelo país em que ela nasceu). Brasileiro aquele que nasceu no território brasileiro.
IUS SANQUINIS – ius sanguinis é o critério sanguíneos, da descendência – define nacionalidade de alguém nacionalidade dos pais dessa pessoa. 
*o BRASIL ADOTA OS DOIS CRITERIOS ius soli (Critério principal) e ius sanguinis(Critério subsidiário ou subcessivo), tendo como 1º critério que o Brasil utiliza é territorial e utiliza o critério sanguíneo em caráter subsidiário. Por isso o Brasil é pais receptivo porque tenta de todas as formas adotar nacionalidade brasileira.
Brasil é conhecido como um país muito receptivo, pois é fácil ser um brasileiro NATO. Veja a seguir:
BRASILEIRO NATO
IUS SOLI –
IUS SANQUINIS + REGISTRO –
IUS SANGUINIS + FUNÇÃO 
IUS SANGUINIUS + DOMICILIO + OPÇÃO
1º critério de definição da nacionalidade brasileira nato – IUS SOLI – territorial – nasceu no Brasil é brasileiro – EXCEÇÃO – ainda que nascido no Brasil não vai ser brasileiro se os pais dessa pessoa nascida no Brasil forem Estrangeiros a serviço do país de origem. (nessa hipótese não vai ser brasileiro nato) 
2º critério - IUS SANGUINIS + REGISTRO – pessoa ainda que não nascida no Brasil vai ser considerada brasileira se for filho de pai ou mãe brasileira nascido no exterior que tenha registrado a criança numa repartição publica brasileira competente no exterior. (competente para fazer o registro). (consulado, embaixada brasileira no exterior- nato, nacionalidade originária desde a origem)
3º critério IUS SANGUINIS + FUNÇÃO – nasceu fora do Brasil de pai ou mãe brasileira e um deles, ou pai ou a mãe esteja a serviço da República Federativa do Brasil – exerce função pública. (o pai ou mãe dessa pessoa abra e foi pro exterior e da luz e não registra, porém está a serviço da República Federativa do Brasil, então vai ser brasileiro nato assim mesmo).
4º critério - IUS SANGUINIS + DOMICILIO + OPÇÃO - pessoa nasceu no exterior, filho de pai ou mãe brasileira VENHA residir no Brasil e opta a qualquer momento, depois de atingir a maioridade, pela nacionalidade brasileira (ele não se naturalizou ele optou). Tornando-se brasileiro NATO.
*Por isso se diz que ordenamento receptivo porque também se da por opção. 
NACIONALIDADE DERIVADA (BRASILEIRO NATURALIZADO) – hipóteses que o estrangeiro vai adquirir nacionalidade brasileira por naturalização. Hipóteses de naturalização, CF permite nos seguintes casos:
ESTRANGEIROS oriundo (originários) de país de língua portuguesa. – EXIGE: Residência no BRASIL há pelo menos 1 ano ininterrupto (contínuo), e idoneidade moral(requesito mais rigoroso que ter condenação criminal). – (para estrangeiro que fale português precisa de domicilio ininterrupto por 1 ano no Brasil e idoneidade moral). Ministério da Justiça verificar se tem prova em sentido contrário contra aquela pessoa. 
ESTRANGEIROS que não sejam oriundos de países que falam língua portuguesa – demais estrangeiros – a CF exige para esses outros estrangeiros 15 ANOS de residência no Brasil ininterruptos e não pode ter condenação criminal. PRAZO DE 15 ANOS para demais estrangeiros – 
- reduzido para 4 ANOS se esse estrangeiro 1º - tiver domínio da língua portuguesa e se ele exercer uma profissão no Brasil ou possuir patrimônio no Brasil, tem que ter raízes no Brasil. (domínio da língua verificado pelo Ministério da Justiça e o Ministério da Educação elabora prova...) – ESSE PRAZO REDUZ PARA 1 ANO se além de tudo isso o estrangeiro tiver um filho brasileiro ou tiver casado com uma brasileira. 
CF PROIBE TRATAMENTO DIFERENCIADO para brasileiro nato ou naturalizado. PROIBE DISCRIMINAÇÃO – Salvo hipóteses previstas pelo texto constitucional – as hipóteses são:
Cargos públicos (art. 12 p. 3º - estudar esse) Presidente da República, Presidente da Mesa do Senado, Presidente da Câmara dos deputados, Ministro do STF...
EXTRADIÇÃO – ato pelo qual entrega pessoa que esta no Brasil a um país estrangeiros para que seja responsabilizada criminalmente pelos seus atos. CF PROIBE EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO – brasileiro NATO não pode ser extraditado (art. 5º inciso LI). O BRASILEIRO NATURALIZADO PODE SER ESTRADITADO – DURANTE o processo de naturalização dele e ANTES da decisão que concede a naturalização ele pode ser extraditado pelo cometimento de CRIME COMUM. (qualquer crime), DEPOIS que foi dada a naturalização para ele só vai poder ser extraditado pela prática de tráfico de drogas.
PERDA DA NASCIONALIDADE – 
BRASILEIRO NATO perde nacionalidade brasileira se ele optar por outra nacionalidade (se ele se naturalizar em outro país) - a regra é que tenha uma nacionalidade
Ocorre dupla nacionalidade quando EXCEÇÃO – quando ele não opta – existem hipóteses que países dão nacionalidade originária para pessoa, quando a lei estrangeira exigir para ficar no pais a naturalização Ex: Holanda.– (perda da nacionalidade pressupõe que ele optou daí ele perde nacionalidade originária)
2ª Excessão: Quando a lei estrangeira me outorga outra nacionalidade sem eu optar por ela. (um país adota um critério e outro critério)
Hipótese de perda da nacionalidade brasileira derivada – HIPÓTESE DE CANCELAMENTO DA DERIVAÇÃO – brasileiro naturalizado pode perder nacionalidade brasileira em processo judicial (necessita de sentença judicial) de cancelamento da naturalização. – perde – prática de ato atentatório a soberania nacional (ex. terrorismo).
DIREITOS SOCIAIS (JUS SOCIALIS)
ART. 6º E 7º DA CF
ART. 6º - DIREITOS SOCIAIS – todos os direitos sociais – cada um desses direitos sociais do artigo 6º são tratados no final da CF em ordem social (constitucional III). SE VE um direito social especificadamente que é o direito dos trabalhadores – art. 7º da CF
Art. 7º da CF – “SÃO direitos dos trabalhadores...”
ART. 7º (Não se refere aos trabalhadores em sentido amplo, principalmente o autônomo, se refere ao EMPREGADO e ao EMPREGADO PÚBLICO regidos pela CLT.
( RELAÇÃO DO TRABALHO é gênero das quais são espécies de relação de trabalho (só que nem todos eles tem os direitos do art. 7º da CF) – 
Os direitos do art. 7º se aplicam, a princípio – AO EMPREGADO e EMPREGADO PÚBLICO – aquele regido pela CLT (consolidação das leis de trabalho), cujo direitos são estudados no direito do trabalho. (tanto da iniciativa privada quando o empregado público que não é servidor público) Se aplica também aos empregados da ADM pública. Tanto o empregado público quanto ao servidor público precisam prestar concurso público para entrar na ADM pública.
DIFERENÇA:
Servidor público estatutário detém estabilidade depois de 3 anos.
Empregado público também faz concurso mas não detém estabilidade.
VINCULO EMPREGATÍCIO (EMPREGADO)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AUTONOMOS (AUTONOMO)
SERVIÇO PÚBLICO ESTATUTÁRIO (SERVIDOR PÚBLICO)
Empregado Público
Servidor Público > Estatutários
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DIRETA (PESSOA JURÍDICA)
UNIÃO
ESTADOS
DF
MUNICÍPIO
INDIRETA (EMPREGADOS PÚBLICOS)
AUTARQUIAS
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
SOCIEDADE ECONOMIA MISTA
EMPRESA PÚBLICA
- esse esquema inclui PESSOAS JURÍDICAS da administração pública. Município de Curitiba é PJ da administração pública, Estado do Paraná é PJ da administração pública. 
Dentre as PJ – sociedade de economia mista e empresa pública – são EMPRESAS ESTATAIS – são empresas do estado. 
Dentro da ADM pública para tornar agente público preciso fazer concurso público. Quando faz concurso público para ser agente públicodas 5 primeiras se torna servidor público estatutário (4 primeiras e autarquias) – a princípio os direitos do art. 7º não se aplica a eles. Só se aplica aos empregados, os empregados das EMPRESAS ESTATAIS que são empregados públicos de regime celetista. (BB, CAIXA, COPEL – não são servidores públicos são empregado público ≠ é que servidor tem estabilidade e empregado não tem)
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:” são direitos dos trabalhadores, mas não são de todos os trabalhadores (ex. autônomo não tem 13º só se pagar para ele mesmo, FGTS só empregado – servidor público não tem direito a FGTS) alguns dos direitos estendem aos servidor públicos, mas os do art. 7º da CF. EM que pese fala direitos dos trabalhadores são dos EMPREGADOS.
I – “relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar(NÃO EXISTE ESSA LEI), que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;” – arbitrária ou sem justa causa – norma de eficácia limitada só pode exercer o direito se vier lei infraconstitucional. Se demitir empregado sem justa causa tem que pagar indenização para compensar o fato de estar demitindo, indenização correspondente a 40% do fundo de garantia essa do art. 10 da ADCT (Ato das disposições constitucionais transitórias)
Art. 7 inc 1 + Art 10 da ADCT
II – “seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário” - constitucional III
III – “fundo de garantia do tempo de serviço;” – empregador calcula percentual sobre remuneração do empregado e deposita na caixa econômica o FGTS para ser revertido em favor do empregado quando ele perder o emprego.
IV – “salário mínimo, fixado em lei, nacionalidade unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;” SALÁRIO mínimo – parte final do inciso IV Sumula vinculante nº4 STF proíbe utilização do salário mínimo para vinculação dele para qualquer fim, indexador de obrigações (ou seja, não posso fazer contrato de locação e o inquilino paga um salário mínimo – aumentou e ele paga mais? Proíbe, entretanto STF entende que pode ser indexador a pensão alimentícia, supremo admite.
Salário mínimo Direito do trabalhador que trabalha 8h por dia e 40h semanais.
Não pode fixar obrigações em salários mínimos – reajusta salário mínimo reajusta obrigação.
Existindo salário mínimos dos ESTADOS vale o salário mínimo do Estado.
V – “piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;” piso salarial – direito do trabalhador ter piso salarial – os sindicatos de empregado e de empregador estabelece o mínimo que vai ser pago para determinada categoria profissional (sindicato de empregado e de empregador convencionem esse piso) não podendo ser inferior ao salário mínimo.
VI – “irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;” – irredutibilidade do salário – o salário é irredutível, salvo CONVENÇÃO ou ACORDO COLETIVO. Salvo com participação do sindicato e em contra partida beneficio ao empregado.
VII – “garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável” – garantia de salário nunca inferior ao mínimo para jornada diária de 8 horas ou 44 horas semanais, inclusive para quem recebe remuneração variável (vendedor de shopping não vendeu nada tem garantia de no mínimo o salário mínimo). 
VIII – “décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;” 13º salário – para cada 12 meses de trabalho tenho direito a mais um salário que é pago no final do ano (se não tiver 12 meses no final paga de forma proporcional)
IX – “remuneração do trabalho noturno superior à do diurno” – considera-se trabalho noturno das 22h às 5h. quem trabalha de noite tem que ganhar mais de quem trabalha de dia, e além disso a hora noturna é menor que a hora diurna - juridicamente a hora noturna não tem 60 minutos – a hora noturna tem 52’30’’. das 22h-5h tem 7 horas no relógio e 8 horas juridicamente falando. 
52’30’’ – 60’ = 7’30’’ X 7 = 52’30’’. Ou seja reduz juridicamente a hora noturna para beneficiar o trabalhador.
X – “proteção do salário na forma da lei constituindo crime sua retenção dolosa;” proteção do salário, constituindo crime sua retenção – não pode reter o salário do empregado, bloquear salário do empregado – em virtude disso o salário é considerado IMPENHORÁVEL – não posso penhorar salário da pessoa – protege casa porque destina moradia. Não pode penhorar salário – tem exceção – PARA PAGAR PENSAO ALIMENTÍCIA (pode penhorar casa da pessoa, salário da pessoa... os alimentos permitem que utilize salário mínimo como indexador... são exceção de tudo)
XI – “participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;” participação nos lucros – conforme definido em lei – definida pelo empregador 
XII – “salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;”
XIII – “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;” (hora extra não pode passar da décima – não se aplica para trabalho em turno de revezamento) 
XV – “repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;” – preferencialmente aos domingos. Esse RSR dos 7 dias da semana 1 folga por semana e pelo menos 1 domingo por mês. 
XVI – “remuneração do serviço extraordinária superior, no mínimo, em 50 % à do normal;” 
XVII – “gozo de férias anuais remuneradas, com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;” férias anuais – a cada 12 meses de trabalho o empregado tem direito a 30 dias de férias. 
XVIII – “licença a gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;” gestante – licença de 120 dias para empregada mulher.
XIX – “licença-paternidade, nos termos fixados em lei;” licença paternidade 5 dias.
XX – “proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;”– CF incentivar contratação de mulheres (vêem com maus olhos) 
XXI – “aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos temos da lei;” AVISO prévio proporcional ao tempo de serviço – avisar com no mínimo 30 dias de antecedência para poder procurar outro empregado.
XXII – “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;” trabalho protegido pior normas que asseguram ambientes de trabalho e saídas e seguras
XXIII – “adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;” atividade perigosa/penosa – adicional de insalubridade
XXIV – “aposentadoria;” direito a aposentadoria
XXVI – “reconhecimentos das convenções e acordos coletivos de trabalho;” reconhecimento como validas as convenções e acordos coletivos de trabalho. As convenções coletivas são firmadas entre os sindicatos dos empregados e o sindicato dos empregadores. O acordo coletivo ocorre entre os sindicatos dos empregados e uma empresa específica
XXVII – “proteção em face da automação, na forma da lei;” proteção face a automação – substituição da mão-de-obra humana por máquinas – na forma da lei... não existe, não é auto aplicável.
XXVIII – “seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;” seguro por acidentes de trabalho sem prejuízo de indenização, o empregados contrata um seguro, e alem disso, se acidentou-se por culpa do empregador, há o direito de receber uma indenização.
XXIX – “ação, quanto aos créditosresultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;” direito de ação quanto aos créditos trabalhistas decorrentes da relação de trabalho. – com prazo prescricional – BIENAL E QUINQUENAL. Bienal a contar da EXTINÇÃO do contrato de trabalho (do momento que foi mandado embora). Ajuizada a ação trabalhista ele só pode reclamar os direitos dos últimos 5 anos. (5 anos retroativo da data do ajuizamento da ação).
	- 2 regras – ver quanto tempo tem pra ajuizar – intervalo de 2 anos – retroage 5 da data do ajuizamento. Empregado trabalhando pode ajuizar AÇÃO trabalhista mesmo trabalhando, conta o prazo de cinco (retroativo)
XXX – “proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão do trabalhador portador de deficiência;” PRINCIPIO DA IGUALDADE – descriminação não pode existir durante a contratação e nem na relação de trabalho.
XXXI – “proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;”
XXXII – “proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;” proibição de descriminação 
XXXIII – “proibição do trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos;” proibição de trabalho noturno perigoso e insalubre A MENORES DE 18 ANOS e proibição de qualquer tipo de trabalho a MENORES DE 16 ANOS. SALVO NA CONDICAO DE APRENDIZ (que não é empregado, e não é nem estagiário). Aprendiz não é empregado ele auxilia nas atividades da empresa com um curso profissionalizante junto. – paga pro mês para estudar e para acompanhar as atividades, ou seja, não é empregado.
XXXIV – “igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;” igualdade de direitos entre o trabalhador permanente e o avulso. Avulso é o trabalhador portuário (porque cada dia que ele vai trabalhar é um contrato diferente) – trabalho é avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social. art., 7º - o empregado doméstico não tem os mesmos direitos dos demais trabalhadores – trabalhador doméstico possui: salário mínimo, irredutibilidade do salário, 13º, descanso semanal, férias, licença gestante (ou paternidade) e aviso prévio. (não tem direito a FGTS, nem horas extras...)
FEDERALISMO – BRASIL adotou federalismo como forma de ESTADO
Estado unitário ≠ estado federal (aquele dividido política administrativamente em seu âmbito interno – tem unidades administrativas internas dentro do estado – essas unidades político administrativo se reúnem para criar o estado federal)
No Brasil essas unidades político administrativa são:
UNIAO
ESTADOS
DF
MUNICÍPIO
No Brasil são chamados de ENTES DA FEDERAÇÃO ou ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
Os entes da federação se reúnem fazem um pacto federativo e desse pacto resulta o ESTADO FEDERAL ou FEDERAÇÃO. Brasil é república federativa – resultante das unidades administrativas. Estado unitário não tem fragmentação interna – é unidade única 
Os ENTES FEDERATIVOS, as unidades da federação possuem AUTONOMIA mas não possuem SOBERANIA
≠ soberania x autonomia
SOBERANIA ( É característica governamental externa – diz respeito a personalidade internacional do ente. – É a capacidade que o ente da federação tem de ser reconhecido em âmbito internacional. – É a prerrogativa que o estado federal possui de não sofrer ingerências externas.
AUTONOMIA ( É uma característica governamental interna – diz respeito a capacidade de se auto governar, de se auto regulamentar. 
Só o estado federal possui soberania.
CARACTERÍSTICA DO FEDERALISMO
Os entes da federação não possuem soberania, porém a UNIÃO exerce a soberania do ESTADO FEDERAL – a união não tem soberania, ela sozinha não tem, mas quem representa o Brasil em âmbito internacional é a UNIAO. União é quem exerce a soberania do estado federal, quem comparece.
A República federativa do Brasil é representada pela união – união exerce soberania – possui tanto personalidade jurídica interna (porque todos os entes são pessoas jurídicas de direito público).
UNIÃO TEM DUPLA PERSONALIDADE – personalidade jurídica interna e exerce personalidade jurídica externa (representa o Brasil em âmbito nacional). União tem autonomia. – todos os entes se reúnem (quem exerce soberania é a união, porque união comparece em âmbito nacional em nome do Brasil).
INDISOLUBILIDADE – República Federativa do Brasil, estado federal é indissolúvel (insubstituível), não pode substituir o federalismo por outra forma de estado – não pode substituir por um estado unitário.
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA – A administração do estado brasileiro ocorre de forma descentralizada, decisões tomadas por todos, texto constitucional atribui competências específicas para cada ente da federação. Não centraliza em um só, cada um com prerrogativas específicas.
INEXISTENCIA DO DIREITO DE SECESSÃO – os estados não podem se separar para constituir novos estados soberano. Uma das hipóteses de intervenção que justifica que a união faz intervenção é quando um estado quer se separar.
REPARTIÇÃO DE RECEITAS – repartir receitas públicas entre os entes da federação – cada ente da federação tem competência para fazer o recolhimento de um tributo específico. (união tem tributo que é IR);
POSSIBILIDADE DA CRIAÇÃO DE TERRITÓRIOS – (Brasil hoje não tem territórios) é possível a CF autoriza que UNIÃO crie territórios dela, o território não é ente da federação só a união pode criar, a união vai administrar aquela parte do território. Não existem mais, mas é possível a criação. 
A IMPOSSIBILIDADE DE SECESSÃO NÃO IMPEDE FUSÃO, DIVISAO, INCORPORAÇÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS – impede que um estado saia do estado federal (deixe de fazer parte do Brasil) para criar um a parte. A CF admite criação de estados novos seja por fusão ou por desmembramentos.
REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS: para criar novo estado precisa:
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL – congresso nacional tem que aprovar lei complementar autorizando a criação de um novo estado (seja por fusão ou desmembramento...)
APROVAÇÃO POR MEIO DE PLEBISCITO COM A POPULAÇÃO ENVOLVIDA – plebiscito é a consulta prévia. 
Art. 18 CF.
REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS – 
LEI ESTADUAL AUTORIZANDO – não complementar, lei estadual normal, ordinária.
 Municípios, emenda 57 de 2008, diz que os municípios tem que ser criados dentro de um prazo estabelecido por lei complementar federal. Os municípios que foram criados acabou. Ate agora não veio lei complementar federal por isso não foi criado novo município após emenda 57. 
FAZER PLEBISCITO COM A POPULACAO ENVOLVIDA 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS – entes da federação possuem competências MATERIAIS e competências FORMAIS.
COMPETENCIA MATERIAL – É a competência para ditar políticas públicas, competência administrativa. A CF diz o que compete a cada ente da federação (ex. competência da união decidir a emissão de papel moeda) de políticas públicas.
COMPETENCIA FORMAL – são as competências legislativas. A CF diz sobre o que cada ente da federação pode legisla
	Síntese
	COMPETÊNCIA MATERIAL
	COMPETENCIA FORMAL (LEGISLATIVA|)
	 
	EXCLUSIVA (art. 21,25,
	COMUM (art. 23)
	PRIVATIVA
	CONCORRENTE
	SUPLEMENTAR
	 
	. Art. 30, IV a IX)
	 
	(art. 22, 25, p.3º, art. 30, I)
	(art. 22, p. ú)
	(art. 24)
	(art. 24, p. 2º, art. 30, II)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	UNIAO
	( RELAÇOES EXTERNAS
	 
	( Dto. Civil, Comercial,
	( lei compl. Pode 
	( Dto. Tributário, finan. 
	 
	 
	( GUERRA/PAZ
	( Conservar Patrimônio
	Penal,Processual Eleitoral,
	autorizar os Estados
	penitenciário, econom. 
	 
	 
	( INTERVIR ESTADOS
	público
	Marítimo, Trabalho e 
	 
	urbanístico.
	 
	 
	( MOEDA/CÂMBIO
	( Políticas de Saúde
	Aerespacial.
	 
	( Custas forenses
	 
	 
	( MANTER CORREIOS
	( Proteger Documentos
	( Desapr. E Licitação
	 
	( Meio Ambiente
	 
	 
	( SERV TELECOM. 
	monumentos e bens
	( Agua, Energia, Informática,
	 
	( Saúde, Educação 
	 
	 
	SERV. TRANSPORTE/ENERG.
	histórico-culturais
	telecom
	 
	e Cultura
	 
	 
	 
	 
	( Serv. Postal, Sist. 
	 
	( Produção, Consumo
	 
	 
	 
	 
	monetário e câmbio.
	 
	( Assistência Judic
	 
	 
	 
	 
	( Transito, Transpor
	 
	Gratuita
	 
	 
	 
	 
	( LDB Ed N, Militar
	 
	( Proteção à Infancia
	 
	 
	 
	 
	( Seguridade Social
	 
	( Prot. Consumidor
	 
	 
	 
	 
	( Registros Públicos
	 
	( Prot. Deficiente
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	ESTADOS
	( Serv. Locais de gás Canalizado
	( Proteger Meio Ambiente
	( Legislar sobre tributos
	 
	 
	( uma vez editadas norma
	 
	 
	( Politicas Habitacionais
	estaduais
	 
	 
	geral pela Uniao, a norma 
	 
	 
	( Combater Pobreza
	 
	 
	 
	estadual deverá ser
	 
	 
	( Fiscalizar recursos 
	 
	 
	 
	particularizazante, ou seja,
	 
	 
	hídricos (serviços)
	 
	 
	 
	de adaptação às partícula-
	 
	 
	( Políticas educação em
	 
	 
	 
	ridas estaduais.
	 
	 
	segurança no trânsito
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	MUNICÍPIOS
	 
	( Proporcionar acesso 
	( legislar sobre os tributos
	 
	 
	> Adaptção às particulari-
	 
	 
	à educação e cultura
	municipais
	 
	 
	dades locais.
	 
	 
	 
	( legislar sobre assuntos locais
	 
	 
	 
- As competências da UNIÃO e dos MUNICÍPIOS é TAXATIVA, ou seja, é EXPRESSA.
A COMPETENCIA DOS ESTADOS é, em regra, residual. Ou seja, se não for competência da união e nem dos municípios é dos estados. 
Competência comum entre eles, entre todos os entes da federação,
O que é competência comum: SAUDE, EDUCAÇÃO E CULTURA – os três entes tem competência comum dos três, que tem que agir para esse desenvolvimento. 
Competência formal – legislativa – para fazer leis
Privativa – quem tem que legislar é aquele ente da federação. (exclusiva não pode delegar...) quando é privativa pode delegar para os estados, lei complementar pode delegar. (saber quando é privativa da união: direito civi, código penal, um só código penal, união legisla sobre ele) só união pode legislar sobre essas matérias. Só que no caso do CDC, existe um só CDC, porem produção consumo, é competência concorrente. (proteção ao consumidor).
Concorrente – constituição admite união e estados legislarem sobre a mesma coisa – QUANDO A competência é concorrente a união tem que legislar sobre normas gerais e os estados sobre normas específicas daquela matéria aplicadas aquele estado. Se a união já fez lei os estados vão particularizar a lei. 
Na competência concorrente se não existe normas gerais editadas pela união os estados podem legislar sobre as normas gerais, podem editar sobre normas gerais sobre aquela matéria a norma do estado fica com eficácia suspensa. 
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Os entes da federação fazem fusão e surge estado federal. Outorgam soberania (quem detém é o BR) os entes da federação tem autonomia (capacidade de auto administração – cada um tem suas leis próprias) – a regra é a NÃO INTERVENÇÃO – a união não pode se meter em questões dos estados, regra é não intervenção, em virtude da autonomia cada um gera suas próprias (técnica, administrativa, financeira)
CF traz hipóteses constitucionais (exceções interpretadas restritivamente) prevê hipóteses quando a união pode intervir nos estados (em exceção a autonomia que este estado possui).
INTERVENÇÃO FEDERAL (Art. 34 a 36, CF) – hipótese excepcional ao federalismo (que pressupõe que cada um tenha autonomia).
Não é possível união intervir em município.
Quando a união pode intervir nos estados
UNIÃO ( ESTADOS art. 34
PELO PRESIDENTE (DECRETO ESPONTÂNEO)
I – MANTER INTEGRIDADE NACIONAL (ex. república dos pampas – estados querem criar estado independente, soberano);
II – REPELIR INVASÃO – (repelir invasão estrangeira, isso porque o presidente da república é comandante das forças armadas, do exercito) – o presidente pode decretar intervenção para repelir invasão;
III – RESTAURAR ORDEM PÚBLICA – (ex. hipótese de guerra civil, guerra interna) guerra civil interna o presidente pode decretar intervenção para restaurar ordem pública;
V – REORGANIZAR AS FINANÇAS – presidente pode decretar intervenção para reorganizar as finanças públicas. (interventor reorganiza) idéia de intervenção é reorganizar, porque é hipótese excepcional.
São chamadas hipóteses de intervenção espontânea – PORQUE ELE TEM INICIATIVA DE DECRETAR A ITERVENÇAO. 
ANTES: CONSULTA AOS CONSELHOS
Antes da decretação o presidente tem que consulta o CONSELHO DA REPUBLICA, e CONSELHO DE DEFESA NACIONAL (QUALQUER UMA DAS HIPÓTESES) – art. 89 e 91 da CF. – ÓRGÃOS COMPOSTOS POR REPRESENTANTES E SÃO ÓRGÃOS Políticos, por questões políticas. 
Conselho não precisa concordar – só opina. 
 
Nas hipóteses de I, II, III, IV e V: 
DEPOIS: APROVAÇÃO PELO CONGRESSO – congresso nacional tem que aprovar (por maioria simples), mas tem que aprovar.
Congresso aprova ou não aprova o DECRETO (em 24h)
PROVOCADA – Presidente decreta intervenção a pedido de alguém – DEPENDE DE REQUERIMENTO. 
IV – GARANTIR SEPARAÇÃO PODERES (presidente pode intervir naquele estado para GARANTIR o princípio da separação de poderes)
( SOLICITAÇÃO DO COACTO – ou do poder coagido pede para o presidente da república que faca a intervenção no estado para garantir o princípio da separação de poderes. 
VI 1ª PARTE – GARANTIR CUMPRIMENTO DA LEI - 
VII – GARANTIR PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - 
(VI E VII) REPRESENTAÇÃO PGR – ou pra garantir o cumprimento da lei ou para garantir os princípios constitucionais republicano (democracia, sistema eletivo, votação direta) nessas duas hipóteses o Procurador Geral da Republica é quem tem legitimidade. Representação é uma AÇÃO JUDICIAL QUE PROTOCOLA JUNTO AO SUPREMO O Procurador Geral da República é o chefe do MP FEDERAL. Tem legitimidade para protocolar ação junto ao supremo para o STF determine ao presidente que faça a intervenção naquele estado. Esse tipo de intervenção depende de decisão do STF. 
VI 2ª PARTE – CUMPRIMENTO ORDEM JUDICIAL – (presidente intervir no estado para garantir o cumprimento de ordem judicial)
REQUISITOS STF, STJ, TSE (ex. juiz que solicitou o supremo para o supremo requisitar a intervenção). Por requisição desses também é possível intervenção por descumprimento de ordem judicial. Ou outros tribunais supremos não podem requisitar. 
ANTES: CONSELHOS 
NESSAS HIPÓTESES DO VI E DO VII
NÃO PRESA APROVAÇÃO CONGRESSO – isso porque a idéia é FREIOS E CONTRAPESOS (um poder controlando o outro, um poder fiscalizando o outro) – nessas hipóteses o judiciário fiscaliza – já contou com a anuência do judiciário um poder já fiscalizou. 
INTERVENÇÃO FEDERAL
ESTADOS ( MUNICÍPIOS – ART. 35 - estado vai intervir em município do próprio território.
PELO GOVERNADOR (DECRETO ESPONTÂNEO)
I – NÃO PAGAMENTO DE DÍVIDAS – pode tirar prefeito, nomear interventor...
II – NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS – caso do município do PR que não presta contas e nesse caso pedido de intervenção nesse município. (finanças uma bagunça)
III – NÃO DESTINAÇÃO $$ PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO – (não destinação do MÍNIMO DE RECURSOS PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO – mínimo varia de acordo com cada ente da federação)
Nessas hipóteses:Governador decreta espontaneamente nesse caso depende de aprovação da assembléia legislativa
PRECISA DE APROVAÇÃO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
PROVOCADA
IV:
DESCUMPRIMENTO DA LEI (prefeito nãoquer cumprir lei)
DESCUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL
Nesses DOIS casos– REPRESENTAÇÃO JULGADA PELO TJ (do estado)
NÃO PRECISA APROVAÇÃO ASSEMBLÉIA – isso porque o judiciário esta fazendo o controle.
 
Nessa hipótese não pode ele decretar intervenção só pode decretar se for por TJ do estado. Já tem decisão do TJ não precisa intervir a assembléia.
Administração pública:
ADM DIRETA
UNIÃO
ESTADOS
DF
MUNICÍPIOS
PJ DA ADM PÚBLICA – esses entes da federação podem eventualmente criar autarquias, fundações públicas, sociedade de economia mista e empresa publica para ele. Autarquias estaduais. 
ADM INDIRETA
AUTARQUIA
FUNDAÇOES PÚBLICAS
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
EMPRESAS PÚBLICAS
ADM PÚBLICA – ART. 37 CF – PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
ART. 37 CF – PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS:
LEGALIDADE – 
Aplicada ao particular (se a lei não proíbe pode fazer, não precisa de autorização legal para agir)
Aplicada ao administrador público – essa é a legalidade do art. 37 o administrador público só pode fazer aquilo que a lei lhe autorizar.
 
IMPESSOALIDADE – 3 aspectos:
Do administrador em relação aos administrados – essa relação tem que ser impessoal não posso favorecer ninguém
MORALIDADE – é o senso comum – aquilo que a sociedade tem para si como sendo certo, logo, o administrador público tem que administrar a coisa pública, os recursos públicos, os bens públicos de acordo com o senso comum, de acordo com o que o senso coletivo entende como sendo certo. 
-- consegue anular só com a moralidade:? SIM – SUMULA VINCULANTE 13 – sumula do nepotismo (nomear parente – isso fere o princípio da moralidade em contrapartida tem livre nomeação – CF deu liberdade – sociedade acha reprovável nomear parente)
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EFICIENCIA 
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24/04/2012
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES –
( surgiu na obra política de Platão, na verdade Montesquieu é funções estatais. Montesquieu organiza as idéias e identifica 3 funções estatais principais, mas ele mesmo admitia que estado possui outras funções que não consegue enquadra
As principais funções estatais – LEGISLATIVA, EXECUTIVO e JURISDICIONAL.
Surgiu no século XVII para atender os anseios da burguesia. 
Tenta evitar que uma pessoa só centralize os poderes. 
Os poderes executivo, legislativo e judiciário não tem só função principal, típica, tem funções atípicas deles.
Cada um dos 3 poderes tem função típica e atipíca
TÍPICO:
Poder executivo – administrar
Poder legislativo – legislar
Poder judiciário – julgar
ATÍPICO: 
Poder executivo – LEGISLAR/JULGAR
Poder legislativo – ADMINISTRAR/JULGAR
Poder judiciário – LEGISLAR/ADMINISTRAR
EX:
Poder executivo – administrar os serviços públicos prestados pelo estado (resolve construir escola, por exemplo), mas exerce função em caráter atípico de legislar e julgar, se servidor publico comete infração, ato de improbidade administrativa, ele pode ser exonerado é julgado num processo administrativo disciplinar. O poder executivo também julga administrativamente, ele também legisla (decreto baixado por governador...) ato normativo secundário...
Poder legislativo – legislar
Poder judiciário – julgar – exemplo de função administrativa exercida pelo poder judiciário – para construir o anexo precisa fazer licitação para contratar empresa, quando judiciário abre concurso publico para contratar juiz, ele não exerce função jurisdicional e sim administrativa.
Todos eles tem função típica específica daquele poder e exerce outras funções em caráter atípico.
SEPARAÇÃO DE PODERES – art. 2º da CF. 
SÃO CARACTERÍSTICAS DAS FUNÇOES DOS TRÊS PODERES ESTATAIS:
1ª característica – INDEPENDENCIA DE CADA UM DOS PODERES (poderes são independentes) pressupõe que quem exerce é o poder judiciário, quem edita é o legislativo, não pode sofrer pressões dos outros poderes.
2ª característica – HARMONIA – em que pese independentes os poderes são harmônicos entre si, convivem harmonicamente, um controlando o outro, um fiscalizando o outro. (princípio de freios e contrapesos). Exemplo de controle e de fiscalização de um poder no outro – legislativo edita lei inconstitucional, judiciário declara lei inconstitucional (controle de constitucionalidade), exemplo de aplicação do freios e contrapesos é o controle de constitucionalidade. Exemplo de controle do executivo sobre o judiciário – o chefe do executivo nomeia chefes dos tribunais superiores...
3ª característica – SIMETRIA – princípio da simetria – a separação de poderes tem que observar o princípio da simetria, ou paralelismo. Significa que determinados princípios sensíveis da constituição são consideradas normas de repetição obrigatória, ou seja, devem ser obrigatoriamente repetidos e respeitados pelas constituições dos estados, e, se for o caso, na lei orgânica dos municípios, lei orgânica do município. É norma de repetição obrigatória porque não pode aqui no Paraná dizer que 2 poderes só, tem que observar a simetria, no Paraná tem que ter 3 poderes na organização do estado do Paraná.
1. PODER LEGISLATIVO 
( BICAMERALISMO – em âmbito federal é bicameral, significa que ele é exercido por duas casas legislativas (que compõe o congresso nacional – o SENADO e a CAMARA) – exercido por duas câmaras (o senado e a câmara dos deputados)
SENADO: é composto por 3 senadores representantes de cada estado da federação. 
- São 26 estados mais o DF o total de 81 senadores. 
- Numero de DEPUTADOS varia de acordo com o numero de população do estado no mínimo de 8 por estado e no máximo 70 – 513 deputados.
 
- O mandato de deputado tem duração de 4 anos e o mandato de senador tem duração de 8 anos.
- eleição para o senado em uma elejo um e em outra 2. São três vagas por estado. 2010 elegeram 2 senadores porque abriu duas vagas que se iniciaram 2, em 2006 teve uma vaga só e em 2014 só uma vaga. 
SESSÃO LEGISLATIVA – 4 SESSOES LEGISLATIVAS POR LEGISLATURA: legislatura corresponde a um período de 4 anos, todos os mandatos de parlamentares corresponde a uma legislatura com exceção ao senador que se elege para 2 legislatura, cada legislatura tem 4 sessões legislativas: tem 2 períodos:
1º: Se inicia no dia 02/02 até 17/07 (recesso)
2º: 31/07 até 22/12 
Uma legislatura tem 4 sessões legislativas, cada sessão legislativa tem 2 períodos legislativo, ou seja uma legislatura tem 8 períodos legislativo. 
A primeira sessão no congresso é no dia 2/2 entram em recesso em 17/7, voltam 31/7 e avo até 22/12. 
Emenda 50 de 2006 acabou com as indenizações por convocação extraordinária. 
Antigamente encerrava o segundo período que se encerrava no início de dezembro, só que os parlamentares não tinham votado um monte de lei, recebiam remuneração normal e entrava em recesso e convocavam sessão extraordinária e daí eles recebiam metade do salário mensal por convocação extraordinária. Presidente do congresso nacional é o presidente do senado. 
FUNÇOES DO PODER LEGISLATIVO
LEGISLA – elabora leis (função típica dele)
Tem por obrigação constitucional FISCALIZAR O PODER EXECUTIVO
EXERCER O PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR – de alteração da constituição, de fazer emendas a constituição, ou seja, prerrogativa de alterar a constituição por meio de emendas. 
ORGÃOS
MESA DIRETIVA – é a responsável por dirigir os trabalhos legislativos, por organizar os trabalhos legislativos. Essa eleição é para presidente da mesa diretiva do senado, não elejo só o presidente (o presidente do senado, o vice-presidente e o secretario) – elege a mesa que vai dirigir os trabalhos. O mandato da mesa diretiva é de 2 ANOS (elege o presidente da câmara por 2 anos, e do senado por 2 anos) a CF veda a recondução para o mesmo cargo, ou seja, quem ocupou a mesa do senado por 2 anos não pode concorrer para os próximos 2, mas pode concorrer a vice presidente. 
- Pessoaque ocupou determinada função nos 2 anos não pode se reeleger para a mesma nos dois anos seguintes. (câmara e senado compõe o congresso nacional) precisa de um presidindo a mesa é o PRESIDENTE DO SENADO vai ser PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL – ART. 57 5º DA CF. 
-essa proibição para reeleger para o biênio seguinte não aplica a essa proibição o princípio da simetria. Não ta sujeita ao princípio da simetria (ou paralelismo). O lapso temporal de exercício da função da simetria. (o lapso temporal é sensível o que proíbe não) – princípio sensível (norma de repetição obrigatória – tem que repetir na constituição do estado). O que diz respeito ao tempo de exercício das funções na mesa diretiva (o congresso nacional vai ter mesa, presidente da câmara vai se eleger por 2 anos e não pode se reeleger) CF diz que o mandato é de 2 anos e que não pode. 
COMISSÕES – 2 tipos:
PERMANENTES: são aquelas que existem em todas as legislaturas. (comissão de constituição e justiça é comissão parlamentar que troca mandato, sai senador, toda legislatura tem que existir, atua num processo de elaboração das leis, comissão permanente, existe permanentemente ela não se dissolve);
A comissão permanente orçamentária é outra comissão permanente que serve para verificar se o orçamento esta sendo cumprido para fiscalizar aplicação dos recursos públicos. 
Existe permanentemente
PROVISÓRIAS: existe provisoriamente existe por determinado lapso temporal. Ex disso é a CPI são as comissões provisórias mais importantes (art. 58 parágrafo 3º da CF) Comissão Parlamentar de Inquérito. 
CPI – requisitos para instauração de uma CPI:
REQUISITO FORMAL – precisa do requerimento de pelo menos 1/3 dos parlamentares da casa legislativa em que ela vai ser instaurada. (se for CPI instaurada na câmara dos deputados – assinatura de 1/3 dos deputados...) – direito publico subjetivo das minorias;
REQUISITO TEMPORAL – instaurada por lapso temporal determinada. Tempo determinado – tem data de inicio e data de fim. 
REQUISITO SUBSTANCIAL - É instaurada para investigar um fato determinado, ESPECÍFICO que vai ser investigado.
Tem poderes investigativos típicos das autoridades judiciais, ou seja, tem poderes de investigar que um juiz ou polícia do judiciário possui (policia civil) policia investigativa. Poderes que possui CPI: 
1º poder – pode colher depoimentos (convocar testemunhas, ouvir indiciados, investigados, ouvir pessoas que CPI esteja investigando) – poder de determinar condução coercitiva da testemunha – condição coercitiva CPI determina que policia busque testemunha.
2º poder – CPI pode requisitar documentos, por exemplo, CPI investiga desvio de recursos por empresa laranja, determina que exibe livros contábeis se não exibir a CPI faz busca e apreensão de documentos, de computadores. (pode CPI determinar que polícia invada casa do investigado para pegar documentos? NÃO PODE não pode desrespeitar a inviolabilidade domiciliar) (só que CPI pode determinar quebra de sigilo bancário, fiscal e de dados do investigado, só da pessoa que esta sendo investigada, possui poderes investigativos). 
CPI investiga, mas CPI não julga ninguém, não exerce função jurisdicional – FAZ relatório e encaminha para o MP que querendo acusa o investigado, propõe ação criminal com base no relatório da CPI que não tem como base julgar ninguém.
Exerce poderes investigativos que um juiz tem, mas não tem poderes jurisdicionais e nem poderes cautelares que as autoridades judiciais possui.
CPI não pode decretar prisão de ninguém. (pode ser preso em flagrante por desacato – não é prerrogativa da CPI).
CPI não pode determinar bloqueio de bens. (investigou e verificou que cofres públicos, CPI não pode, mas juiz poderia determinar bloqueio de bens).
CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito- composta por integrantes das 2 casas – 1/3 dos deputados mais 1/3 dos senadores. 
TRIBUNAL DE CONTAS:
Faz parte do poder judiciário? É ORGAO AUXILIAR DO PODER LEGISLATIVO.
NÃO FAZ PARTE DE NENHUM DOS 3 PODERES – é órgão auxiliar do poder legislativo.
É possível que exista um órgão que não esteja nos 3 poderes? 
A FUNÇÃO exercida pelo tribunal de contas – função de julgar as contas dos agentes públicos, da administração pública, para verificar como estão sendo gastos os recursos públicos. Ele auxilia o poder legislativo porque o poder legislativo tem por função fiscalizar – com o auxílio do tribunal de contas
Isso porque os agentes públicos são OBRIGADOS a prestar contas ao tribunal de contas da forma como estão sendo gastos os recursos públicos. 
- existe tribunal de contas em âmbito federal – para julgar as contas federal TCU – da união julgas contas da administração publica federal
- existe 1 tribunal de contras em cada estado – TSE cada estado possui seu tribunal de contas.
- MUNICÍPIO – art. 31 da CF §S 1º E 4º. – CONTAS DOS municípios vão ser fiscalizados onde houver (ate 88 quem tinha tribunal de contas continuam tendo, porque a partir de 88 não pode mais criar.). Município de SÃO PAULO e do RIO DE JANEIRO tem tribunal de contas municipal, já tinham antes de 88. A ADM publica municipal recebe recursos públicos e presta contas para o tribunal de contas do respectivo estado onde se localiza o município. 
( OBSERVAÇOES QUANTO AO TRIBUNAL DE CONTAS:
* 1ª – O TCU (tribunal de contas da união) é composto por 9 ministros – o integrante é ministro, composto por 9 ministros, possuem mesma prerrogativas de ministro do STJ. (foro privilegiado, é equiparado a ministro do STJ, 1/3 dos integrantes, ou seja, 3 integrantes, vai ser indicado pelo presidente da república) 3 ministros são indicados, e 2/3 – 6 ministros são indicados pelo congresso nacional.
FREIOS E CONTRA PESSOS – justifica nomeação. Nos tribunais de contas dos estados os integrantes são chamados de conselheiros dos tribunais de contas;
No estado do PR são 7 conselheiros – quem define é a CF do estado. 3 indicados pelo poder executivo e 4 pela assembléia legislativa. 
Tribunal de contas julga as contas de toda a administração pública MENOS as contas do CHEFE DO EXECUTIVO. 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO NÃO JULGA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA – quem julga as contas do chefe do EXECUTIVO? A CASA LEGISLATIVA A QUAL ELE ESTA VINCULADO (do prefeito – a câmara de vereadores) – JULGAMENTO POR QUORUM QUALIFICADO DE 2/3 significa que 2/3 dos integrantes tem que votar pela desaprovação das contas para ter suas contas desaprovadas (se a câmara quiser fechar os olhos fingir que não viram podem aprovar) 
Sumula vinculante nº 3 – é obrigatório contraditório e ampla defesa nos processos de contas julgados pelos tribunais de contas. Nos julgamentos proferidos pelo tribunal de contas – ou seja, não pode desaprovar EXCEÇÃO – O tribunal de contas não precisa dar contraditório e ampla defesa na homologação de aposentadorias. 
MP não faz parte de nenhum dos 3 poderes!
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ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS – prerrogativas, direitos que os parlamentares possuem outorgados pela CF. para que eles consigam exercer a função parlamentar o legislador deu alguns direitos a eles.
IMUNIDADE – se dividem:
MATERIAL – é a isenção de responsabilidade quanto as opiniões, palavras e votos dos parlamentares, eles são invioláveis quanto a sua opinião palavras e votos. (deputados, senadores não respondem civil e criminalmente pelas suas opinião, palavra ou voto. Não podem ser processados, responsabilizados por danos morais em virtude de um pronunciamento deles). Essa imunidade tem 2 requisitos para valer:
1º requisito: eles tem que estar no exercício do mandato. (ou seja, tem que ser parlamentar, estar parlamentar para poder não ser responsabilizado e usufruir da imunidade – até o término do mandato – mas não precisa estar dentro do congresso nacional – pode ser que tenha dado entrevista para a imprensa em qualquer outro lugar)
2º requisito: nexo de pertinência temática. (significa que tem que existir relação entre o tema do pronunciamentoe a função parlamentar – tem que guardar relação com o exercício da função pública para ter essa imunidade), por exemplo – um parlamentar se envolve em acidente de trânsito e desce do carro ofendendo o motorista que foi ofendido, nesse caso não tem nexo a ofensa por ele proferida não são relacionadas ao exercício então pode ser processado).
*** DEPUTADO ESTADUAL – também possui imunidade material !!! Não possui limitação territorial***
*** VEREADOR – possui imunidade material também !!! Só que a imunidade material do vereador tem limitação territorial art. 29 inciso VIII, É LIMITADA A circunscrição do município ***
FORMAL
EM RELAÇÃO A PRISÃO – o parlamentar não pode ser preso. (deputado federal, senado não podem ser preso) – essa imunidade vale a partir da diplomação, do momento que eles são diplomados. 
Diplomação – cerimônia que ocorre junto a justiça eleitoral em que dou ao candidato eleito um diploma, certificado que foi eleito naquelas eleições.
Via de regra essa cerimônia ocorre entre o primeiro dia de dezembro e o natal, justiça eleitoral da um diploma, diplomado ainda não tomou posse, a posse ocorre no dia 1 de janeiro e ainda não iniciou o exercício da função, ele inicia o exercício da função legislativa no dia 2 de fevereiro. – parlamentar, deputado federal e senador não podem ser presos, SALVO SE for prisão em flagrante, e assim mesmo no caso de prisão em flagrante art. 53 §2º da CF, quando deputado federal ou senador é tem que encaminhar o auto de prisão em flagrante para a casa legislativa a qual ele pertence comunicando a prisão que deputado ou senador estão preso em flagrante, nesse casso qualquer partido político pode pedir a colocação em liberdade do parlamentar (pode pedir para o congresso nacional a qual pertence o parlamentar para que esse parlamentar seja colocado em liberdade) (ex. deputado preso em flagrante, chega na câmara dos deputados, propõe para que coloque em votação a liberdade, e eles decidem se vão colocar em liberdade ou colocar preso tem que decidir por MAIORIA ABSOLUTA e não por maioria simples)
Na maioria simples leva em consideração as pessoas presentes, na maioria absoluta leva em consideração o total de integrantes da casa. (se fosse maioria simples – senado tem 81 parlamentares, a maioria simples é 26 porque tinha 50 presentes – É O PRIMEIRO NUMERO INTEIRO DEPOIS DA METADE dos presentes)
Na maioria absoluta primeiro numero interiro depois da metade do total de integrantes da casa. 
EM RELAÇÃO AO PROCESSO – o deputado federal e senador (parlamentar) por crimes cometidos após a diplomação, tem o direito a critério da casa legislativa a qual pertence de suspender a ação penal existente contra si – tem o direito de obter a suspensão de processo criminal contra si. 
- o que tem direito a obter de suspensão é de processo. (tem inquérito que antecede ação penal que é promovida pela polícia ele não tem direito de conseguir suspensão do inquérito – depois que conclui inquérito manda para MP no caso de deputado e senador para o MP federal – o procurador geral da república, chefe do MP federal, o PGR oferece denuncia contra deputado e senador no STF, isso porque tem prerrogativa de foro.)
- tem que votar se vai suspender ou não, se não votar tramita a ação. 
- suspenso o processo suspende o prazo prescricional. 
**** DEPUTADO ESTADUAL: POSSUI IMUNIDADE FORMAL QUANTO AO PROCESSO E QUANTO A PRISAO – também não pode ser preso, salvo em flagrante, também tem prerrogativa de ter ação penal suspensa. ***
***VEREADOR NÃO POSSUI IMUNIDADE FORMAL – nem quanto ao processo e nem quanto a prisão ***
 
PRERROGATIVAS
DE FORO – também chamada de foro privilegiado – o STF é o foro privilegiado – é, em regra para ações criminais!
*** DEPUTADO ESTADUAL – POSSUI FORO PRIVILEGIADO é o tribunal de 2º grau, se for crime federal (TRF), se for crime comum (TJ) se for crime eleitoral (TRE). ***
*** VEREADOR – NO PARANA NÃO POSSUI FORO PRIVILEGIADO, a CF prevê que na CF de cada estado pode ter foro privilegiado – julgado pelo JUIZ DE PRIMEIRO GRAU. ***
Foro privilegiado dura enquanto durar o mandato – só após a diplomação. 
OUTRAS –
- ISENÇÃO DO DEVER DE TESTEMUNHAR – deputado federal e senador não precisam comparecer para prestar depoimento como testemunha (juiz intima e conduz sob vara se a testemunha não for) nesse caso juiz não intima e sim CONVIDA porque ele tem o direito de não servir como testemunha. 
- ISENÇÃO DO SERVIÇO MILITAR – ta isento de ser convocados pelas forças armadas 
***essas duas isenções (isenção do dever de testemunhar e isenção do serviço militar) se estende ao DEPUTADO ESTADUAL ***
É um direito deles só que ele querendo pode fazer isso (deputado federal, estadual ou senador) se quiser se engajar as forças armadas em caso de guerra a caso de guerra.
*** VEREADOR não tem essas isenções ***
PROIBIÇOES (coisas que os parlamentares não podem fazer) – art. 54 – 
DEPUTADO FEDERAL E SENADOR NÃO PODE EXERCER 2 CARGOS ELETIVOS
NÃO PODE OCUPAR CUMULATIVAMENTE UM CARGO DE COMISSÃO (pode se afastar para ser ministro de estado, mas não pode ocupar os dois cumulativamente)
NÃO PODE TER CONTRATOS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ART. 55 – PERDE O CARGO dentre outras hipóteses. PERDE O CARGO por quebra de decoro parlamentar. (exercer atividade ou ato incompatível com a nobreza da função parlamentar) – quem julga o parlamentar são os outros parlamentares.
REMUNERAÇÃO E TETO REMUNERATÓRIO DOS PARLAMENTARES
	REMUNERAÇÃO (3 tipos)
	BENEFICIADO
	INICIATIVA DO PROJ DE LEI
	SUBSÍDIO – constitui-se de uma única parcela remuneratória (não tem hora extra...) foi criado para evitar penduricalhos (não tem adicionais)
	( AGENTES PÓLÍTICOS – é o ocupante de mais alto cargo de cada um dos três poderes em cada ente da federação e no judiciário são agentes políticos todos os juízes, todos os magistrados, e por equiparação todos os promotores de justiça (integrantes do MP).
( Advocacia Geral da União /DEF. PÚBLICA/ PROCURADORIA.
	( STF: para seus ministros
como fixa subsídio do ministro do supremo – fixa por lei – iniciativa, quem apresenta o projeto de lei e manda para o congresso nacional aprovar? Os próprios ministros do supremo. 
( CONGRESSOS: (ele faz o projeto e vota)
- P/ Pres. República. – a iniciativa para apresentar projeto de lei é o congresso e o próprio congresso vota. 
- P/ Parlamentar 
- P/ Ministro. Estado – dos esportes, da fazenda, do trabalho, chefe da casa civil...
	VENCIMENTOS – constitui-se do vencimento básico do cargo + acréscimos. (ganha hora extra, ad. Noturno, ad de insalubridade) 
	( SERVIÇO PÚBLICO - a iniciativa de projeto de lei para aprovar 
	( Executivo: Chefe executivo 
( Legislativo: Casa Respectiva
( Judiciário: Tribunal Respectivo
	SALÁRIOS – CLT direito do trabalho!
	( Empregados Públicos (trabalha com certeza nas empresas estatais – b.b. Copel, correios)
	( NEGOCIAÇÃO
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3/05/2012
TETO REMUNERATÓRIO ( ABSOLUTO: subsídio de ministro do STF
Maximo que alguém que faça parte possa receber – a quanto equivale o teto remuneratório? Existe o absoluto e os sub-tetos. O absoluto equivale ao subsídio de Ministro do STF.
CF estabeleceu subtetos:
	
	SUBTETOS
	
	MUNICÍPIOS
( Subsídio do Prefeito.
	ESTADOS
Executivo
Legislativo
Judiciário
Subsídio do Governador
Subsídio do Deputado Estadual
( 75% Deputado Federal
Subsídio do Desembarg. TJ ( 90,25% de Min. do STF
	UNIÃO
No âmbito dos ESTADOS, dividido de acordo com 3 poderes:
- Judiciário no âmbito do poder judiciário estadual quem ganha mais na estrutura é desembargador do TJ. Nenhum servidor publico pode ganhar mais do que ganha desembargador do TJ – o máximo que desembargador do TJ ganha é 90,25% que ganha o ministro do supremo (não pode ganhar mais do que esse percentual);
- Legislativo dos estados: tem agente político (deputado estadual)e servidores da assembléia legislativa, os servidores da assembléia legislativa não podem ganhar mais do que ganha deputado estadual. Nenhum servidor do poder legislativo podem ganhar mais do que o deputado estadual, que por sua vez não podem ganhar mais do que 75% do que ganha um deputado federal.
- Executivo nos estados: subsídio de Governador do estado. Nenhum servidor público pode ganhar mais do que ganha o governador do estado. O máximo que pode ganhar o governador do estado – 
(a CF diz que ninguém pode ganhar mais do que ministro do supremo, nos estados da federação no judiciário ninguém ganha mais do que desembargador, no legislativo ninguém ganha mais do que dep., e no Executivo ganha mais do que governador) – 
a lógica nenhum servidor ganha mais do que a maior ordem de poder. A CF diz que esse teto do desembargador do TJ a CF pode prever que esse teto se aplique ao governador do estado, a nossa do PR não prevê, não estende limitação para governador do estado. E quanto é o máximo então? Teto de ministro do STF. (ou seja, aqui não tem limitação para ele)
Subteto do desembargador pode estender para prefeitos dos municípios – para que nenhum ganhe mais, a nossa CF do PR não estende. Ou seja, o máximo que prefeito de Curitiba pode ganhar é ministro do STF, não pode ganhar mais do que isso, pode ganhar até isso. 
No âmbito do MUNICÍPIO – Servidores públicos municipais não podem ganhar mais do que prefeito.
No âmbito da UNIAO – tem judiciário, legislativo, executivo só que na UNIAO não existe subteto no âmbito da união! Significa que os servidores públicos da união e os agentes da união estão limitados ao teto do ministro do STF. 
Tantos agentes políticos quanto servidores públicos estão limitados ao teto do ministro do STF.
- INEXISTENCIA DE SUBTETO DA UNIAO traz a seguinte incoerência – é possível que presidente do executivo da união ganhe mais que presidente.
Máximo que deputado federal? Inexiste teto então é limitado ao de ministro do STF.
SUBTETOS NO AMBITO DO LEGISLATIVO MUNICIPAL:
- o valor máximo que um VEREADOR pode ganhar vai variar de acordo com a população de um município. Art. 27 da CF, 29 e 29-A da CF. 
Esse máximo para: 
MUNICIPIOS DE ATÉ 10 MIL HABITANTES o VEREADOR não pode ganhar mais do que 20% do que ganha deputado estadual.
MUNICIPIOS COM ATÉ 50 MIL HABITANTES não pode ganhar mais do que 30% do que ganha deputado estadual
ATÉ 100 MIL HABITANTES – não pode ganhar mais do que 40%
ATÉ 300 MIL HABITANTES – não pode ganhar mais do que 50%
ATÉ 500 MIL HABITANTES – não pode ganhar mais do que 60%
E com mais de 500 MIL HABITANTES – não pode ganhar mais do que 75%.
PROCESSO LEGISLATIVO
FASES
INICIATIVA
CONSTITUTIVA: DELIBERATIVA
COMPLEMENTAR
CONCORRENTE
PRIVATIVA
POPULAR
( PARLAMENTAR
CASA INICIADORA
COMISSOES ( VOTAÇÃO
CASA REVISORA
COMISSOES ( VOTAÇÃO
(EXTRAPARLAMENTAR
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
SANÇÃO OU 
VETO
PROMULGAÇÃO ( PUBLICAÇÃO DA LEI
PROCESSO LEGISLATIVO
FASES
INICIATIVA – compreende a apresentação do projeto de lei (protocolar no Congresso Nacional um projeto de lei)
CONCORRENTE – é quando existe mais de um legitimado para apresentar o projeto de lei. (distingue de acordo com a matéria que trata o projeto de lei) (ex. matéria ambiental: iniciativa concorrente, tanto Presidente da República, quanto Deputado Federal, quanto Senador) concorrente porque mais de uma pessoa pode apresentar projeto de lei sobre aquela matéria. 
PRIVATIVA – uma única pessoa vai poder apresentar o projeto de lei sobre aquela matéria. (por exemplo: projeto de lei sobre organização das forças armadas – iniciativa privativa do presidente da república) (só presidente da república pode iniciar projeto sobre essa matéria de forças armadas) (outro exemplo – subsídio dos ministros do supremo – próprio supremo apresenta) única pessoa pode apresentar projeto de lei sobre aquela matéria (outro exemplo é organização da administração pública – privativa do presidente da república) (leis orçamentárias – só o presidente da republica, ou seja, iniciativa privativa dele)
POPULAR – a população é que tem legitimidade para iniciar o processo legislativo (não importa a matéria – o poder emana do povo) é uma das únicas hipóteses que o povo exerce o poder, só que tem requisitos:
PROJETO DE LEI FEDERAL – aquele que vai tramita no Congresso Nacional tem que ter requisitos: estar subscrito (assinado) por 1% do eleitorado nacional – no mínimo – dividido em pelo menos 5 estados da federação com 0,3% de eleitores de cada um desses estados, no mínimo 0,3 % é 3/10 por cento. (ex. lei da ficha limpa).
PROJETO DE LEI POPULAR ESTADUAL (população do estado que quer fazer projeto de lei) – tem que ter no mínimo 1% dos eleitores do estado divido em pelo menos 50 municípios com no mínimo 1% dos eleitores de cada um desses municípios (art. 77 da CF do estado do PR) (ESTA NA CF DO ESTADO)
PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR MUNICIPAL – para fazer tem que ter no mínimo 5% do eleitorado do município. (TA NA CF DA REPÚBLICA – ART. 29 INCISO XIII, 61 §2º). 
Se uma pessoa que não é legitimada a apresentar projeto de lei na hipótese de iniciativa privativa essa lei vai ter um vício de INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL por usurpação de iniciativa. Ou seja, a lei não é inconstitucional no conteúdo, e sim no modo pelo qual ela foi criada, incorretamente pelo vicio da iniciativa. 
CONSTITUTIVA: DELIBERATIVA depois de apresentada começa a tramitar no Congresso Nacional passa pelas duas casas, tem a casa iniciadora: em regra a câmara dos deputados vai ser a iniciadora.
( PARLAMENTAR
CASA INICIADORA – câmara dos deputados (EM REGRA) – SENADO funciona como casa iniciadora quando for de iniciativa de um SENADOR. Em regra é câmara dos deputados. – o trâmite dentro vai primeiro para as comissões:
COMISSOES parlamentares (comissão de constituição e justiça da CASA iniciadora– projeto de lei passa por aqui SEMPRE – comissão de constituição e justiça emite parecer quanto a CONSTITUCIONALIDADE dele, verificar se esse projeto de lei não ofende a CF seja no conteúdo ou na forma) e depois o projeto de lei vai para as comissões TEMÁTICAS (comissões que existem para matérias específicas. Então comissões fizeram emendar, palpites)( VOTAÇÃO (quem vota é o PLENÁRIO, os deputados vão votar o projeto de lei, ou seja, projeto de lei é encaminhado para votação – QUORUM DE INSTAÇÃO dos trabalhos é Maioria Absoluta ou seja mais da metade dos deputados) 
- quorum de aprovação vai variar de acordo com o tipo da lei:
	LEI ORDINÁRIA – MAIORIA SIMPLES (se tem 513 no todo, tem 400 presente precisa para aprovar 201, no mínimo).
	LEI COMPLEMENTAR – quorum de aprovação é MAIORIA ABSOLUTA. 
Na VOTACAO – podem EMENDAR o projeto / APROVAR ou REJEITAR.
Se EMENDAREM o projeto (querem mudar algo) volta o projeto para comissões. (ou emendam ou não emenda, volta para plenário para discussão, ou aprovam ou rejeitam – se câmara rejeitou é ARQUIVADO) 
- PROJETO de lei REJEITADO só pode ser reapresentado na próxima seção legislativa (art. 65 e 67 da CF) salvo se (pode apresentar na mesma seção legislativa) se esse projeto for subscrito, assinado por maioria absoluta de qualquer uma das casas do congresso.
Se APROVADO vai paras para a casa revisora. (EC quorum qualificado de 3/5 para aprovar)
CASA REVISORA – que é em regra o SENADO 
COMISSÕES (Comissão de constituição e justiça do senado discute)( VOTAÇÃO – observa o mesmo quorum da câmara.
Se SENADO REJEITAR ARQUIVA, mesma regra do 65 e 67 SALVO se subscrito por maioria absoluta por qualquer uma das casa.
SE for EMENDADO – se o SENADO emendou (acrescentou mais um art. Por exemplo) sofreu emenda no SENADO – VOLTA PARA A CASA INICIADORA. Projeto de lei se sofrer emenda tem que voltar para casa iniciadora
Senado vota só a emenda. Casa iniciadora coloca em votação só aquela emenda. Se o projeto for emendadona casa revisora tem que retornar a casa iniciadora para votação apenas da emenda. (casa iniciadora aprova ou rejeita a emenda)
Câmara aprovou – senado emendou – câmara aprovou – vai para PRESIDENTE para sanção ou veto
Vai para presidente da republica para 
(EXTRAPARLAMENTAR
PRESIDENTE DA REPÚBLICA – tem 15 dias para sancionar ou vetar. – se ele não se pronunciar em 15 dias SANÇAO TÁCITA é a revelia do presidente.
SANÇÃO (anuência/concordância) (pode ser tácita) OU 
VETO (discordância) (é sempre expresso) – CARACTERÍSTICAS DO VETO:
COMPLEMENTAR
PROMULGAÇÃO ( PUBLICAÇÃO DA LEI
--- 
 
PROCESSO LEGISLATIVO
Concorrente – mais de um legitimado 
Privativa – única pessoa que apresenta projeto de lei
Apresentado o projeto de lei começa a tramitar no congresso de lei.
Em regra câmara é casa iniciadora, lembrando que senado será casa iniciadora quando for de iniciativa de senador.
Presidente pode sancionar ou vetar o projeto de lei
( Sanção – aprova o projeto de lei – a sanção ao projeto de lei pode ser: EXPRESSA ou TÁCITA (tem 15 dias, se ficar quieto o decurso de tempo presume que ele concordou).
( VETO – discordância tem que ser manifestada por EXPRESSO – veto sempre expresso, CARCTERÍSTICAS DO VETO:
	- 1ª tem que ser EXPRESSO – fazer por escrito;
	- 2ª tem que ser FUNDAMENTADO – tem que explicar porque que ta vetando o projeto de lei, expor as razoes de veto, essas razões de veto se insere em 2 grupos: ou diz que veta por MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO, presidente também é representante do povo, pode dizer então que não atende os interesses publico (incompatibilidade da lei com os interesses) ou ele veta por entender que o PROJETO DE LEI É INCONSTITUCIONAL, veta por inconstitucionalidade do projeto de lei.
	
- 3ª característica do veto – veto tem que ser SUPRESSIVO – presidente da república veta para cortar a lei, para não deixar que a lei entre no mundo jurídico, não pode incluir nada no projeto de lei, veta para retirar. Veta para retirar e não para acrescentar nada, sempre supressivo, e por conseqüência:
	- veto pode ser PARCIAL ou TOTAL – veto total ou concorda com a lei toda e veta o inciso I, por exemplo, entretanto total ou parcial o veto tem que abranger artigo, parágrafo, inciso ou alínea. Quando presidente veta parcialmente ele veta artigo, inciso, parágrafo, alínea, não é possível veto de palavras ou expressões. 
Qual princípio justifica a atuação do presidente da republica no processo legislativo – princípio do FREIOS e CONTRAPESOS
	- veto é SUPERÁVEL – porque ainda que o presidente vete o projeto de lei total ou parcialmente, o Congresso Nacional vai poder derrubar o veto, consegue superar o veto do presidente da república. – no caso de VETO devolve para o CN o projeto de lei para o CN querendo derrubar o veto do presidente da república. Retorna ao CN e daí o CN em sessão conjunta (as duas casas do CN se reúnem) o CN vai poder derrubar o veto por voto da MAIORIA ABSOLUTA dos integrantes da casa. Sessão conjunta é simultânea das duas casas – CN pode por maioria absoluta derrubar o veto (se não obtiver Maioria Absoluta vale o veto da maioria absoluta) – CN tem 30 dias para apreciar o veto do presidente da república, depois de 30 dias, ao final de 30 dias tranca-se a pauta do CN (tranca a pauta – se o CN não colocou em votação não discute mais nada e tranca os trabalhos até votar o veto)-.
Ex. lei de iniciativa privativa do PRES da Republica – senador apresenta projeto de lei, vai para casa iniciadora (senado) vai para casa revisora,... o presidente tem motivo para vetar, mas ele sanciona, a sanção do presidente da república em projeto de lei que contem vicio de iniciativa sana o vício de iniciativa? O fato do presidente quem detinha iniciativa para... – a INCONSTITUCIONALIDADE é nulidade absoluta e nulidades absolutas são insanáveis, não consegue corrigir a nulidade. (não supre vicio originário dele)
Se o presidente sancionou o projeto de lei ele manda promulgar e publicar o projeto de lei – depois da vacatio legis entra em vigor
- PROMULGAR – conferencia que aquele é o projeto de lei.
- PUBLICAÇÃO
Se o presidente da república veta PARCIALEMTNE – manda projeto de lei parcialmente aprovado 
Ex. Presidente veta parcialmente e entra vigor a lei sem inciso I, CN coloca em votação o VETO, nisso a lei entra em vigor (já foi publicada...) se o CN concorda com o presidente fica do jeito que ta, se o CN não concorda a lei toda entrou em vigor em uma data e o inciso I entrou depois.
PROCESSO LEGISLATIVO SUMÁRIO
Projeto de lei fica em tramite no CN por anos e anos... só que existe projeto de lei que o presidente tem iniciativa e que pode pedir URGENCIA.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA pede URGENCIA na apreciação do projeto – só vale para os projetos de lei apresentados por ele. 
Presidente faz e apresenta – pede urgente – o projeto legislativo passa a tramitar de forma célere (sumário)
A CF art. 64, §1º e 2º, o CN vai ter prazos para apreciar:
	A casa iniciadora (CAMARA) – TEM 45 dias para apreciar o projeto de lei, e o SENADO mais 45 dias.
Prazo Maximo – 45 dias em cada. 	
Se o senado emendar o projeto de lei a câmara tem que apreciar a emenda do senado em 10 dias.
Isso faz com que a doutrina diga que o processo legislativo sumário tem prazo máximo de 100 dias de tramitação dentro do CN (45+45+10).
SE CN NÃO apreciar nesse prazo – TRANCA A PAUTA DO CN!
Se prazo descumprido tranca a pauta do CN.
Ex. se a pauta trancada porque tem veto do presidente e processo legislativo sumário – a preferência é do VETO e depois dos processos legislativo sumário.
ESPÉCIES LEGISLATIVAS – atos normativos. 
- EMENDA A CONSTITUIÇÃO (EC)- art. 60 da CF. fruto do poder constituinte derivado reformador. Por meio da emenda vou alterar o texto constitucional, os artigos os textos da constituição. Uma emenda a constituição tem mesma hierarquia de uma norma constitucional. Não existe hierarquia entre emenda constitucional e norma originária, entretanto existe limitações, o texto constitucional impede algumas emenda: 
		1ª limitação – LIMITAÇÃO MATERIAL (determinadas matérias constitucionais, constantes do texto constitucional não podem ser alteradas por meio de emenda) – cláusulas pétreas não pode fazer emenda – art. 60 §4º da CF tem cláusulas pétreas (direitos e garantias fundamentais...) – não pode emendar para restringir, (separação de poderes...).
		LIMITAÇÃO CIRCUNSTANCIAL – em determinados momentos não vou poder emendar, quando país estiver passando por determinadas situações não pode emendar. – quando país estiver vivenciado determinados momentos, situações vividas pelo país impede alteração do texto constitucional – estado de sítio, estado de defesa ou intervenção federal. 
Estado de sitio e estado de defesa pode restringir direitos e garantias fundamentais (quando país passa por guerra por exemplo) na vigência não pode alterar o texto constitucional (evitar que num momento de instabilidade social a pessoa que é chefe que não altere em favor dele mesmo) em momentos de cries não pode. Intervenção federal também (hipóteses também não pode alterar o texto da constituição)
		LIMITAÇÃO FORMAL – diz respeito ao processo legislativo da emenda constitucional – processo de discussão do congresso da emenda a constituição, processo legislativo da emenda; 
 (também tem as 3 fases – na iniciativa PEC: Projeto de Emenda a Constituição). A iniciativa para apresentar PEC é concorrente, porem restritiva, em que pese tenha mais de 1 legitimado essa é restrita, a CF restringe, limita, o número de legitimados – art. 60 caput da CF – quem tem legitimidade para apresentar emenda: PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no mínimo 1/3 dos integrantes de qualquer uma das casas do CONGRESSO NACIONAL, ou MAIS DA METADE DAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS DOS ESTADOS todos os estados da federação, mais da metade, as assembleias legislativas de cada estado se reúnem votam proposta de ECtem que aprovar por maioria relativa ou simples, mais da metade dos presentes, 14 estados no mínimo.)
Na fase constitutiva a deliberação: cada uma das casas do CN vai votar o projeto de emenda e aprovar um quorum de 3/5 dos seus integrantes, quorum qualificado para aprovação da PEC quorum de 3/5 – obter voto de 3/5 de cada uma das casas em dois turnos de votação cada uma das casas. Dois turnos – cada uma das casas tem que aprovar 2 vezes.
V ou F – no Projeto legislativo de emenda a CF a câmara dos deputados sempre casa iniciadora – (FALSO) – R: exceção quando iniciativa do SENADO
Outra peculiaridade no processo legislativo da PEC NÃO EXISTE DELIBERAÇÃO EXTRAPARLAMENTEAR – Não manda para presidente da república para sanção ou veto. O próprio CN ele mesmo manda para promulgação e publicação do projeto de emenda a constituição. 
- LEI ORDINÁRIA
- LEI COMPLEMENTAR
≠
Maioria dos atos legislativo praticados são leis, maior parte dos trabalhos do Congresso Nacional constituem por leis – LEGISLADOR optou por fazer distinção entre leis: leis ordinárias e leis complementares. Porque legislador optou por 2 tipos de lei? Entendeu que determinadas matérias por serem mais importantes deveriam ser mais discutidas pelo Congresso Nacional, que são aprovadas por meio de lei complementar. Legislador elencou certas matérias como sendo mais importantes e que exigem maior debate do CN, essas matérias por serem pouco mais importantes são aprovadas por meio de lei complementar. Quando uma matéria vai ser objeto de uma ou de outra?
O critério utilizado para definir é o critério TAXATIVO para lei complementar – expressamente diz. Quando não especifica essa lei é ordinária.
 - LEI ORDINÁRIA – RESIDUAL (“nos termos de lei...)
- LEI COMPLEMENTAR – TAXATIVO 
2ª distinção é de maioria para aprovação
- LEI COMPLEMENTAR – MAIORIA ABSOLUTA (mais da metade do total de integrantes da casa)
- LEI ORDINÁRIA – MAIORIA SIMPLES (mais da metade dos presentes)
Existe hierarquia entre elas? As leis são infra constitucionais, estão abaixo da CF, entre elas, se tiver conflito entre lei complementar e lei ordinária – não existe hierarquia ENTRE lei ordinária e lei complementar. Se não existe como soluciona conflito entre as duas? Soluciona conflito com base no critério da reserva de matéria. (a CF diz expressamente diz que vai ser por lei complementar ou por lei ordinária). Lei que trata do que não é pra tratar é inconstitucional. Ser tem que ser objeto de lei complementar não por aprovar por lei ordinária porque vai estar inconstitucional.
Se aprovou quorum de maioria absoluta não impede, ainda que não precisasse ser objeto de lei complementar, lei ordinária pode revogar.
- LEI COMPLEMENTAR –
- LEI ORDINÁRIA –
- LEI DELEGADA
- MEDIDA PROVISÓRIA
--- 
15/05/2012
Espécies Legislativas
(...)
- LEI DELEGADA
	- CONCEITO: Lei delegada constitui-se na delegação da função legiferante (ou função legislativa) ao Presidente da República. 
O CN delega a função de elaborar leis ao Presidente da Republica, Congresso Nacional coloca em votação e coloca o poder do presidente para elaborar lei.
Lei Delegada tem alguns pressupostos:
	
- Tem que existir requisição do Presidente da Republica – tem que requisitar ao CN que tenha função legiferante. CN decide por maioria simples (pode votar em seção conjunta das duas casas, que colocam em pauta ao mesmo tempo, ou não, pode ser separadas)
- Maioria simples para aprovar – se o CN aprovar a delegação o CN vai baixar resolução estabelecendo nessa resolução a matéria delegada do Presidente da Republica qual a matéria delegada e qual o tempo de delegação, por quanto tempo vai perdurar a delegação. A delegação não pode ocorrer por tempo superior a uma legislatura. (legislatura corresponde a 4 sessões legislativa...). 
Só que não pode ser objeto de lei delegada a edição de leis sobre determinadas matérias – art. 68 §1º da CF – o que não pode delegar: aquilo que é objeto de Lei Complementar; não pode alegar inelegibilidade porque só pode ser objeto de lei complementar. NÃO pode delegar para o presidente da república – organização do poder judiciário do Ministério Público. E também não pode delegar ao presidente da republica a edição de lei sobre os direitos fundamentais individuais, políticos e da nacionalidade. 
(Direitos sociais pode delegar ao Presidente da República) – a edição de norma sobre direitos sociais pode delegar ao Presidente da República.
A doutrina entende que pode voltar para o CN aprovar.
CN aprova – vai para Presidente da República e publica...
Ex. O CN se delegou ao Presidente da Republica fazer lei sobre usucapião SIM é possível que o CN faça lei sobre esse tema. 
Se o CN delegou ao presidente da republica fazer uma lei sobre uma matéria em regra só faz UMA lei sobre aquela matéria, SALVO se a resolução disser que ele pode fazer mais de uma.
Pode revogar a lei antes de – juízo de oportunidade e conveniência – pode revogar antes do prazo a resolução.
- MEDIDA PROVISÓRIA – surgiu na década de 40 no direito italiano 
Medida Provisória é a antecipação dos efeitos de uma lei, não é lei, mas tem força de lei. 
Baixa MP para antecipar os efeitos da lei, só que no parlamentarismo faz sentido (da para chefe de governo que é o 1º ministro) então pegaram e importaram para o presidencialismo (que o chefe de governo é o Presidente da República) – então no BR o Presidente da Republica baixa MP.
	- Requisitos: RELEVÂNCIA (matéria tem que ser algo importante para o país que precise ser regulamentado com urgência) e URGÊNCIA (pressa, necessidade urgente de se regulamentar determinada matéria).
	- Efeitos: 
		1º - tem EFICÁCIA TEMPORÁRIA – produz efeitos por 60 dias, prorrogável uma única vez por mais 60 (impossibilidade de inúmeras prorrogações da MP veio com a EC nº 32 limitou a edição de MP, isso porque o governo FHC editou muita MP, chegou a ter mais MP do que leis). Nesse prazo o congresso nacional vai ter que aprovar a MP.
MP não revoga anterior porque não é lei, MP posterior suspende os efeitos de Lei anterior com ela conflitante. 
	- 2º suspensa
	- Limitações Materiais: Não se pode ter MP sobre determinadas matérias. 
SE aplicam as MP as limitações matérias das leis delegadas, ou seja, não se pode ter MP sobre direitos fundamentais individuais, direitos políticos... 
Só que existem outras Limitações materiais para MP: a CF diz que não pode ter MP sobre matéria Penal, principio sobre estrita legalidade em matéria penal.
Não pode ter MP sobre matéria relativa a Processo Civil e Processo Penal – PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL – a lei vai dizer qual procedimento tem que observar em determinado processo.
Não pode ter MP versando sobre sequestro de bens e de valores em poupança bancária. Isso porque Fernando Collor congelou poupança dos BR. 
 
	- Processo Legislativo: Presidente da Republica baixa MP que é publicada no diário oficial e começa a produzir efeitos, tem que ser cumprida como se fosse uma lei. 
Baixada é encaminhada para o Congresso Nacional e vai para uma COMISSÃO MISTA (porque composta por integrantes das duas casas) para acelerar o processo dela (passa por uma comissão que é a mista que tem 12 integrantes.)
Comissão mista tem 12 integrantes, vai para casa iniciadora CAMARA, depois vai para casa revisora SENADO.
Quorum de aprovação é MAIORIA SIMPLES
MP ( Comissão mista (que da um parecer) ( Casa iniciadora
 (Casa revisora
( Pode ser APROVADA INTEGRALMENTE – se for aprovada integralmente na aprovação é convertida em lei o presidente do SENADO promulga e publica a MP e entra em vigor como lei. Quando for publicada depois da aprovação do SENADO virou lei, as leis anteriores com ela conflitantes estão revogadas – não precisa de sanção ou veto do Presidente da Republica porque foi ele que fez. 
( Pode ser expressamente REJEITADA pelo CN- SE DESAPROVAR ela

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