Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM DESENHOS DE ARQUITETURAREPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM DESENHOS DE ARQUITETURAREPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM DESENHOS DE ARQUITETURAREPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM DESENHOS DE ARQUITETURA Este trabalho contém algumas normas e sugestões de padronização gráfica em desenhos de arquitetura. Para que o desenho funcione como um elemento de comunicação eficaz entre a "prancheta" e as equipes de execução, é muito importante que as idéias estejam expressas de maneira clara e obedecendo sempre a um mesmo padrão. Desta forma, reduz-se as possibilidades de diferentes interpretações e conseqüentes erros de execução do projeto. Muitas das sugestões aqui apresentadas podem apresentar pequenas variações em trabalhos elaborados por diferentes profissionais. Porém, esses pequenos detalhes não serão relevantes, caso sejam mantidos em todos os desenhos componentes do projeto. 1.LINHAS E SUPREFÍCIES DE REPRESENTA1.LINHAS E SUPREFÍCIES DE REPRESENTA1.LINHAS E SUPREFÍCIES DE REPRESENTA1.LINHAS E SUPREFÍCIES DE REPRESENTAÇÃO ÇÃO ÇÃO ÇÃO 1.1 LINHAS CHEIAS 1.1 LINHAS CHEIAS 1.1 LINHAS CHEIAS 1.1 LINHAS CHEIAS Caracterizam: � Contornos visíveis; � Linhas auxiliares; � Linhas de cota; � Linhas de chamada; � Hachuras. Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 2 A espessura dessas linhas costuma variar conforme o elemento representado. Assim, superfícies que estejam sendo cortadas serão representadas por linhas grossas, as superfícies em vista por linhas médias e finas, conforme a sua distância ao plano do observador (quanto mais longe, mais fina). As linhas utilizadas como linhas auxiliares, de cota, de chamada e para hachuras devem ser finas. 1.2 LINHAS TRACEJADAS 1.2 LINHAS TRACEJADAS 1.2 LINHAS TRACEJADAS 1.2 LINHAS TRACEJADAS Caracterizam: � Projeções, ou seja, contornos acima ou à frente do plano de desenho – Geralmente, em plantas baixas, considera-se a altura de 1,20m acima do nível do piso; � Indicação de elementos a demolir em plantas de reforma. Neste caso elas serão amarelas. As linhas tracejadas costumam ser finas. 1.3 LINHAS TRACEJADAS MISTAS 1.3 LINHAS TRACEJADAS MISTAS 1.3 LINHAS TRACEJADAS MISTAS 1.3 LINHAS TRACEJADAS MISTAS Caracterizam: � Contornos abaixo do plano de desenho, quando não visíveis. As linhas tracejadas mistas costumam ser finas. Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 3 1.4 LINHAS “TRAÇO PONTO” 1.4 LINHAS “TRAÇO PONTO” 1.4 LINHAS “TRAÇO PONTO” 1.4 LINHAS “TRAÇO PONTO” Caracterizam: � Guias de cortes; � Linhas indicativas de eixos. No caso de linhas guias de cortes, pode-se adotar qualquer espessura, desde que a indicação de corte fique claramente visível no desenho. Para eixos, usar linhas finas. 1.5 LINHAS DE INTERRUPÇÃO 1.5 LINHAS DE INTERRUPÇÃO 1.5 LINHAS DE INTERRUPÇÃO 1.5 LINHAS DE INTERRUPÇÃO SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES Caracterizam: � Linhas que limitam o objeto representado. As linhas de interrupção simples costumam ser finas. 1.6 LINHAS DE INTERRUPÇÃO DUPLAS1.6 LINHAS DE INTERRUPÇÃO DUPLAS1.6 LINHAS DE INTERRUPÇÃO DUPLAS1.6 LINHAS DE INTERRUPÇÃO DUPLAS Caracterizam: � Linhas que secionam internamente o objeto representado. As linhas de interrupção duplas costumam ser finas. Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 4 2. LINHAS DE COTA2. LINHAS DE COTA2. LINHAS DE COTA2. LINHAS DE COTA As linhas de cota são linhas auxiliares que têm como função indicar as dimensões dos objetos desenhados. Plantas baixas, cortes e vistas devem ser cotados. Fachadas não costumam ser. A quantidade de cotas indicadas é função da escala utilizada (quanto maior a escala, mais cotas), do "elemento" que se deseja definir e da etapa do projeto a que corresponde o desenho - estudos preliminares, quando cotados, possuem poucas cotas, anteprojetos, cotas básicas, e projetos de execução e detalhes devem apresentar todas as cotas necessárias para que o projeto possa ser executado. É importante lembrar que: � Todas as cotas necessárias à caracterização da forma e grandeza do objeto devem ser indicadas diretamente sobre o desenho de modo a não exigir, posteriormente, o cálculo ou a estimativa de medidas. � Além das cotas, deve ser indicado no desenho, qualquer dado necessário à completa elucidação de todos os detalhes do objeto representado. � Quando as cotas do desenho forem expressas na mesma unidade, não haverá necessidade de escrever junto ao valor numérico da cota o símbolo dessa unidade, por ser esta última indicada no espaço da prancha destinado a notas notas notas notas ou observaçõesobservaçõesobservaçõesobservações. Caso contrário, escrever-se-á junto ao valor de cada cota, o símbolo da unidade em que ela for expressa. Quando, entretanto, houver um número limitado de cotas expressas em determinada unidade, somente nessas deve-se indicar a unidade. No espaço destinado a notas notas notas notas ou observações observações observações observações, devem se apontadas todas as unidades adotadas. � Nunca se deve usar como linha de cota: Eixos, linhas de centro, arestas e contornos do objeto. Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 5 � Deve-se evitar, na medida do possível, que linhas de cota se cruzem entre si ou com linhas de desenho. � Em caso de desenhos esquemáticos, é permitido colocar as cotas diretamente sobre os elementos representados. � As linhas de cota, em arquiteturaarquiteturaarquiteturaarquitetura, são representadas por linhas cheias, delimitadas por traços. Na interseção desses dois elementos, são colocados pontos ou pequenos traços a 45o, conforme os esquemas abaixo: � As cotas de diâmetro tem seu valor precedido do símbolo φ e as de raio ,da letra R. � As cotas maiores são colocadas por fora das menores, visando a se evitar o cruzamento de linhas. � Quando o espaço for insuficiente, as cotas são dadas conforme o esquema abaixo: 1.20 1.20 1.20.15 .15 Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 6 3333. INDICAÇÃO DE NÍVEIS . INDICAÇÃO DE NÍVEIS . INDICAÇÃO DE NÍVEIS . INDICAÇÃO DE NÍVEIS Os níveis deverão ser indicados, obedecendo aos padrões abaixo: � Em planta: � Em corte: 4444. INDICAÇÃO DE ELEVAÇÕES . INDICAÇÃO DE ELEVAÇÕES . INDICAÇÃO DE ELEVAÇÕES . INDICAÇÃO DE ELEVAÇÕES As vistas costumam ser indicadas por números, devendo: � Caracterizar o sentido de observação da elevação; � Indicar o "nome" da vista e o número da prancha onde se encontra o desenho. 5555. INDICAÇÃO DE CORTES . INDICAÇÃO DE CORTES . INDICAÇÃO DE CORTES . INDICAÇÃO DE CORTES Os cortes costumam ser indicados por pares de letras - AA, BB', CD - e as suas indicações: � Devem caracterizar a direção e o sentido em que foi feito o corte; � Devem indicar o "nome" do corte e o número da prancha onde se encontra o desenho; +.075 2 PE04 "nome" da vista número da prancha onde a vista se encontra +.075 Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 7 � Devem ser seccionadas, não atravessando todo o desenhonão atravessando todo o desenhonão atravessando todo o desenhonão atravessando todo o desenho. 6666. INDICAÇÃO DE DETALHES . INDICAÇÃO DE DETALHES. INDICAÇÃO DE DETALHES . INDICAÇÃO DE DETALHES A PE02 A PE02 sentido do corte desvio da linha de corte (se necessário) "nome" do corte número da prancha onde se encontra o corte Os detalhes podem ser indicados por letras ou números, mantendo-se sempre o mesmo critério para todo o projeto. A indicação de detalhe deve caracterizar: � "Nome" do desenho e o número da prancha onde se encontra o desenho. Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 8 7777. LEGENDAS . LEGENDAS . LEGENDAS . LEGENDAS 7777.1. TITULOS .1. TITULOS .1. TITULOS .1. TITULOS Devem ser escritos abaixo do desenho, contendo as seguintes informações; � Título – caracterização do desenho em questão; � Escala – indicação da escala do desenho em questão. 7777.2. SENTIDO DE LANÇAMENTO DE LEGENDAS.2. SENTIDO DE LANÇAMENTO DE LEGENDAS.2. SENTIDO DE LANÇAMENTO DE LEGENDAS.2. SENTIDO DE LANÇAMENTO DE LEGENDAS Segundo a ABNT, o sentido de lançamento das legendas deve obedecer ao padrão indicado abaixo; (ABNT/SH-56) Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 9 8888. PRANCHAS DE DESENHO. PRANCHAS DE DESENHO. PRANCHAS DE DESENHO. PRANCHAS DE DESENHO O formato adotado para apresentação do projeto deve, sempre que possível, ser mantido em todas as pranchas de desenho. As normas estabelecidas pela NB-8, determinam os seguintes padrões para o dimensionamento das pranchas de desenho: Formato Formato Formato Formato ---- Série A Série A Série A Série A Dimensões (mm)Dimensões (mm)Dimensões (mm)Dimensões (mm) Margem Esquerda Margem Esquerda Margem Esquerda Margem Esquerda (mm)(mm)(mm)(mm) Demais Margens Demais Margens Demais Margens Demais Margens (mm)(mm)(mm)(mm) 4 A0 1.682 x 2.378 25 20 2 A0 1.189 x 1.682 25 15 A0 841 x 1.189 25 10 A1A1A1A1 594 x 841594 x 841594 x 841594 x 841 25252525 10101010 A2A2A2A2 420 x 594420 x 594420 x 594420 x 594 25252525 10101010 A3A3A3A3 297 x 420297 x 420297 x 420297 x 420 22225555 10101010 A4A4A4A4 210 x 297210 x 297210 x 297210 x 297 25252525 5555 A5 148 x 210 25 5 A6 105 x 148 25 5 9999. CARIMBOS. CARIMBOS. CARIMBOS. CARIMBOS Os carimbos devem ser localizados no canto inferior direito dos desenhos e devem conter as informações necessárias para a exata identificação do projeto e do desenho contido naquela prancha. As dimensões do carimbo podem variar, porém a sua largura não deve ser maior que 175 mm. Arquitetura 1 – prof. Maria Cristina Sampaio representação gráfica 10 Devem constar as seguintes indicações nos carimbos: � Nome do profissional ou empresa responsável pelo projeto; � Nome do cliente; � Local do projeto; � Título do desenho; � Número do desenho, acrescido de outras indicações para classificação e arquivamento – sigla da etapa de projeto, número da prancha, etc; � Indicação do responsável pelo desenho e pela revisão daquela prancha; � Data; � Escala. Quando existirem desenhos com escalas diferentes na mesma prancha, este campo no carimbo será preenchido com o termo "indicada"; � Em projetos e legalização e aprovação, deve ser previsto local para assinaturas e carimbos do proprietário, do responsável pela execução do projeto e do autor do projeto; É importante que exista no carimbo, ou em um quadro anexo, local para indicação de revisões de desenho, com as respectivas datas, assim como local para indicação de ”SUBSTITUI A” ou ”SUBSTITUIDO POR”, quando necessário. Deve, também, ser prevista a colocação de um campo para observações relativas aos desenhos contidos na prancha. Nos casos onde for necessário a colocação de legendas, essas devem ser colocadas, preferencialmente, no canto superior direito da prancha, indicando-se o desenho a que se relacionam.
Compartilhar