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faad - SISTEMA ENDOCRINO (PARTE ESCRITA)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
 
 
 
 
ADSON PEREIRA DOS SANTOS 
BRUNO CESAR CARDOSO E SILVA 
EDUARDO JOSÉ MYAKI SILVA 
JOÃO MARCOS BATISTA CORDEIRO 
GABRIEL DAVID MENDES QUEIROZ 
 
 
 
 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS, MG 
24 DE NOVEMBRO DE 2014 
 
 
ADSON PEREIRA DOS SANTOS 
BRUNO CESAR CARDOSO E SILVA 
EDUARDO JOSÉ MYAKI SILVA 
JOÃO MARCOS BATISTA CORDEIRO 
GABRIEL DAVID MENDES QUEIROZ 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
Trabalho apresentado ao professor 
Wedson Carlos Lima Nogueira, como 
critério de avaliação parcial da disciplina 
Fisiologia e Anatomia de Animais 
Domésticos (ICA-323). 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS, MG 
24 DE NOVEMBRO DE 2014 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Sistema de comunicação do organismo animal e os hormônios que auxiliam na transmissão de 
mensagens de células. Usa os fluidos corpóreos (humores) com meio de transmitir mensagens 
em contrapartida o sistema nervoso que usa uma rede de nervos para conduzir a mensagem. 
Esses dois sistemas tem a principal função de regulação as diversas funções orgânicas como 
exemplo o hormônio da tireóide é liberado dos folículos da glândula tireóide e circulam no 
sangue e líquidos intersticiais para as células do corpo para regular o sistema metabólico. 
 
2. HORMONIOS 
Os hormônios são definidos como substancia química produzida por glândulas especializadas 
destituída de dutos são liberadas para a corrente circulatória e carreadas a outras partes do 
corpo. Para a bioquímica os hormônios são caracterizados como amina, peptídeos e esteróides. 
Os hormônios da amida que vem da tirosina incluem hormônios da tiróide 
catecolaminas da adrenal, epinefrina e norepinefrina. Os hormônios peptídeos incluem insulina 
e glucagon e hormônios da hipófise e hipotálamo. O hormônio da esteróide incluem 
adrenocorticais e das glândulas reprodutivas além dos metabólicos ativos da vitamina D. 
2.1. Métodos de transmissão 
O conceito de transmissão exclusiva dos hormônios a circulação sanguínea deve ser em segundo 
plano levando em conta aos outros meios de transmissão como: 
 Transmissão epicrina: Os hormônios passam através da função “gap” de células 
adjacentes sem passar pelo fluido extracelular. Uma célula passa substância para a 
outra através das junções comunicantes. 
 Transmissão neurócrina: O hormônio pode ser sintetizado no corpo celular do neurônio, 
armazenado nos axônios (como neurotransmissores) mas secretado no sangue. 
 Transmissão paracrina: Os hormônios são transportados através do liquido intersticial, 
como as prostaglandinas. 
 Transmissão endócrina: Os hormônios são transportados pela circulação sanguínea. 
 Transmissão exócrina: O hormônio é secretado para o exterior do corpo. 
 
O feedback negativo é a reação pela qual o sistema responde de modo a reverter a direção da 
mudança. Dado tender a manter estáveis as variáveis, permite a manutenção da homeostase. 
Por exemplo, quando a concentração corporal de dióxido de carbono aumenta, os pulmões são 
estimulados a aumentar a sua atividade e expelir mais dióxido de carbono. A termo regulação é 
outro exemplo de feedback negativo. Quando a temperatura corporal sobre, ou desce, 
receptores na pele e no hipotálamo sentem a alteração, despoletando uma ordem no cérebro 
que dá início a uma reação no sentido de gerar ou libertar calor, conforme seja o caso. 
No feedback positivo, a resposta amplifica a mudança da variável. Isto tem um efeito 
desestabilizador, pelo que não contribui para a homeostase. O feedback positivo é menos 
comum nos sistemas naturais do que o feedback negativo, mas tem as suas aplicações. Por 
exemplo, nos nervos, um potencial eléctrico limite despoleta a geração dum potencial de ação 
muito mais elevado. (Ver também ponto de equilíbrio.) Outros eventos de feedback positivo são 
a coagulação do sangue e vários eventos na gestação. 
 
 
3. HIPÓFISE 
A hipófise apresenta duas porções distintas a adreno-hipofise e a neuro-hipófise. Ela está 
localizada em recesso ósseo (célula túrcica) na base do cérebro. Sua localização diretamente 
abaixo do hipotálamo colabora para a penetração direta de neurônios secretores do hipotálamo 
para a neuro –hipófise 
3.1. Neuro-hipófise 
A Neuro-hipófise é uma invaginação do hipotálamo e contém os axônios terminais de dois pares 
de núcleos (supra ótico e núcleo paraventricular) localizados no hipotálamo. Esses dois núcleos 
sintetizam hormônios antidiurético e oxitocina que são transportados aos axônios terminais 
onde são estocados até a liberação. Um potencial de ação, gerado pela necessidade de cada um 
desse hormônios armazenados, causa sua liberação e subsequente absorção para a circulação 
sanguínea, onde é distribuído para as células receptoras. 
Os hormônios da neuro-hipófise são peptídeos de nove aminoácidos, que são formados pelos 
corpos celulares de neurônios e depois transportados por axônios para porções terminais na 
neuro-hipófise, onde ficam estocados. 
 Hormônio antidiurético (ADH): A principal função do ADH é controlar a osmolalidade e 
o volume dos líquidos corporais. Os neurônios secretores são ativados em consequência 
do aumento na pressão osmótica ou redução da pressão hidrostática sanguínea. A 
liberação desse hormônio suscita um potente efeito vasoconstritor, fazendo com que a 
retenção de água aumente, atuando como hormônio antidiurético. O aumento da 
permeabilidade dos túbulos coletores e dos ramos espesso ascendente da alça de Henle, 
resultante da exposição das aquaporinas na membrana apical, possibilita a difusão da 
água encontradas nas células dos túbulos para a região medular do rim. É ativado pela 
desidratação (excesso de Na+ e outros eletrólitos) 
 Oxitocina: está relacionada ao processo reprodutivo, incluindo lactação. O ato de sugar 
ou uma estimulação semelhante na teta causa liberação de oxitocina e subsequente 
descida do leite. Da mesma forma o miométrio sob ação de estrógeno, tal como se 
encontra no momento da ovulação ou parturição, é mais responsivo a oxitocina e 
resulta numa maior contração uterina. A oxitocina, liberada nesses momentos está 
associada a estímulos apropriados e a subsequente contração miometrial, auxilia no 
transporte do esperma para o oviduto no momento da cópula e na expulsão do feto no 
momento do parto. 
 
3.2. Adeno hipófise ou pituitária anterior 
Localiza se, repousando cranialmente a neuro-hipófise, formado o lobo anterior. Ás vezes é 
denominada glândula mestre devido a grande quantidade de hormônios secretados. 
Companhias farmacêuticas adquirem essa glândula para extração de diversos hormônios para 
uso comercial. 
Os hormônios da adeno-hipófise pertencem à classe dos peptídeos, variando de polipeptídios a 
até grandes proteínas. 
 
 
 Hormônio de crescimento (STH ou GH): apresenta diversas funções, sendo fundamental 
para o crescimento, até que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos 
ossos (epífise). Além disso, apresenta as seguintes funções: 
 Aumento da síntese proteica (especialmente nos músculos e ossos): ocorre 
porque o GH aumenta o transporte de aminoácidos através da membrana 
celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os ribossomos intracelulares. 
Consequentemente, haverá melhores condições para que as células 
sintetizem mais proteínas. 
 Aumento da utilização de gordura por parte das células para gerarem energia, 
além de uma maior demanda de ácidos graxos dos tecidos adiposos para que 
estes sejam utilizados pelas células; 
 Reduz o consumode glicose hepática (efeito oposto da insulina); 
 Retenção de sódio e eletrólitos; 
 Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio. 
 Hormônio adrenocorticotrófico: o ACTH provoca aumento da atividade do córtex da 
adrenal. Aparentemente apresenta efeitos metabólicos, semelhantes aos do STH, no 
qual a síntese proteica e o consumo de ácidos graxos são elevados e o consumo de 
glicose é reduzido. 
 Hormônio estimulador da tireóide (TSH): estimula a síntese de coloide pelas células da 
glândula tireóide e a liberação de hormônios da tireóide. 
 Hormônios gonadotróficos e prolactina: Hormônio folículo estimulante (FSH) e 
hormônio luteizante (LH), têm papéis específicos na reprodução masculina e feminina. 
O FSH estimula a ovogênese e a espermatogênese nas fêmeas e machos 
respectivamente. Nas fêmeas, o LH estimula a ovulação e o desenvolvimento de um 
corpo lúteo funcionante, e nos machos estimula a secreção de testosterona. A 
prolactina participa iniciando e mantendo a lactação após a prenhez da fêmea. 
 
Figura 1: Representação esquemática das variações, na concentração 
 
 
 
 
4. GLÂNDULA TIREÓIDE: 
Na maioria dos mamíferos a glândula tireóide está localizada sobre a traqueia, imediatamente 
caudal a laringe. Em bovinos ela consiste de dois lobos um pouco achatados colocados 
lateralmente e unidos por um istmo. A glândula tireóide é composta de numerosos folículos 
delimitados por uma camada única de células epiteliais e preenchidos por um fluido conhecido 
como colóide. A área superficial do revestimento epitelial é aumentada por vilos que se 
projetam para o interior do folículo. 
Os Hormônios da tireóide pertencem à classificação de hormônios do tipo amina. Eles são 
derivados do aminoácido tirosina. Uma característica dos hormônios da tireóide é que eles 
contem iodo. 
A função melhor conhecida dos hormônios da tireóide é sua habilidade em elevar a temperatura 
interna e assim aumentar a taxa de consumo de oxigênio. Os hormônios da tireoide estimulam 
as atividades metabólicas da maioria dos tecidos do corpo. Para o fornecimento de quantidades 
consistentes de hormônios da tireóide, há mecanismos de controle do tipo retroalimentação, 
conhecido como (feed back). O mecanismo de feed back propicia um nível constante e uniforme 
com o metabolismo normal. 
A forma típica de deficiência hormonal tireóidea resulta de uma deficiência de iodo, 
consequentemente a impossibilidade de produzir t₃ e t₄. A Glândula tireóide aumenta de volume 
em decorrência do acumulo coloidal, resultando numa condição conhecida como bócio; que 
pode ser causado pelo hipotireoidismo (deficiência de Iodo) ou hipertireoidismo (aumento da 
demanda de tiroxina, tumor). Devido à inibição das funções da tireóide, a tiroxina não é 
produzida em quantidade suficiente e o TSH continua a ser secretado, resultando no acúmulo 
de tiroglobulina. 
4.1. Calcitocina 
É um hormônio da glândula tireóide secretado pelas células parafoliculares, que também estão 
presentes nas paredes dos folículos tireóideos. A calcitonina inibe a reabsorção osteoclástica 
óssea e assim tentar baixar a concentração plasmática de Ca²⁺. A calcitonina também inibe a 
reabsorção de fosfato e eleva a perda de cálcio nos rins. A calcitonina é antagonista da ação de 
outro hormônio associado à homeostasia de cálcio, o hormônio da paratireóide. 
 
5. GLÂNDULA PARATIREÓIDE 
As Glândulas paratireóides estão localizadas próximas ou incrustadas à glândula tireóide. Nos 
animais domésticos ela consiste de um (suíno) ou dois (cão, gato, ruminantes e equinos) pares 
de órgãos em forma de feijão. 
5.1. Hormônio da Paratireóide e a Regulação do Íon de Cálcio 
O hormônio da paratireóide (PTH) é Um polipeptídeo com um peso molecular de 9.500, com 
uma cadeia de 84 aminoácidos. 
 
 
Uma baixa concentração plasmática de Ca2+ estimular na secreção de PTH, ao passo que a 
hipercalcemia inibe a secreção de PTH. O cálcio e fósforo são absorvidos dos ossos sobre a 
influência do PTH. 
 
Figura 2: Resumo de ação da calcitonina e do paratormônio. 
5.2. PTH e Formação de 1,25-Diidroxicolecalciferol 
 O hormônio da paratireóide intensifica em grandes proporções a absorção de cálcio e 
fosfato dos intestinos pelo aumento na taxa de formação de 1,25-diidroxicolecalciferol, 1,25-
(OH)2D3, a forma ativa da vitamina D. 
 
6. GLÂNDULAS ADRENAIS 
 As glândulas adrenais são pequenas estruturas pares que se posicionam imediatamente 
craniais aos rins e estão próximas à junção da veia renal com a veia cava posterior. O córtex 
adrenal apresenta três tipos celulares distintos, arranjados em zonas do lado externo para o 
interno – a zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticulada. A medula adrenal é 
homogênea em estrutura e contém grânulos secretores. Seu suprimento nervoso é feito pela 
via dos neurônios pré-ganglionares simpáticos. As células da medula parecem ser corpos 
celulares nervosos pós-ganglionares simpáticos modificados. 
6.1. Hormônios do Córtex Adrenal 
Os hormônios do córtex da adrenal são esteróides formados principalmente do colesterol. A 
membrana do córtex adrenal possui receptores para lipoproteínas de baixa densidade (ricas em 
colesterol) e, após sua ligação, essas são absorvidas por endocitose. Sete hormônios 
adrenocorticóides (corticosteróides) são reconhecidos como secreção do córtex adrenal. Quatro 
desses – corticosterona, cortisol, cortisona e 11-desidrocorticosterona – são chamados 
glicocorticóides. Os outros três – são chamados mineralocorticóides. 
 
 
A principal função dos mineralocorticóides pode ser ilustrada pela aldesterona e sua ação sobre 
os rins na intensificação da reabsorção do sódio e excreção de potássio. Os mineralocorticoides 
são também efetivos em promover o transporte pelas membranas nas glândulas sudoríparas, 
glândulas salivares, mucosas intestinais e entre os compartimentos intracelular e extracelular. 
Regulação da secreção de mineralocorticoides: Três processos são normalmente considerados 
os meios pelos quais a secreção de aldesterona pela zona glomerulosa aumenta: 
1. Sistema renina-angiotensina; 
2. Diminuição da concentração plasmática de potássio (hipocalemia). 
3. Estimulação do ACTH. 
No sistema renina-angiotensina, a renina é secretada pelas células justaglomerulares no rim em 
resposta a diminuição de sua perfusão sanguínea. A renina atua sobre alguma globulina 
sanguínea circulante, o angiotensinogênio, para formar a angiotensina l. A angiotesina l é 
convertida pelo pulmão em angiotesina ll, que é o estímulo para secreção de aldosterona pela 
zona glomerulosa. O resultado desse estímulo é a promoção da reabsorção de Na+ e 
consequentemente a retenção de água, que expande o volume sanguíneo e assim restabelece 
a pressão sanguínea normal (baixa pressão sanguínea foi a causa da secreção de renina). 
A secreção de aldosterona em resposta a hipocalcemia fornece um meio para controle da crítica 
concentração plasmática de potássio. A secreção de aldosterona promove a reabsorção de Na+ 
com simultânea excreção de K+ . Essa ação da aldosterona ocorre no túbulo distal do duto 
coletor. 
O papel do ACTH em promover a secreção de aldosterona é de menor significância. O aumento 
de ACTH associado ao estresse causa alguns aumentos na produção de aldosterona e pode 
somar-se ao produzido por outros meios, tais como a angiotensina ll. 
6.2. Hormônios da medula adrenal: 
Os hormônios da medula adrenal pertencem à classe química das aminas e são conhecidos como 
epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina). Eles são classificados como 
catecolaminas e são derivados do aminoácido tirosina. A medula adrenal secreta mais epinefrina 
que norepinefrina. 
Ao que parece, a secreção medularadrenal é um processo contínuo e ela aumenta 
acentuadamente durante uma emergência. A secreção contínua permite a manutenção do 
estado de prontidão ou tono e a efusão adicional colabora para uma resposta imediata nas 
emergências. 
Além das reações de “luta-medo-fuga” associadas às catecolaminas, elas apresentam um 
pronunciado efeito metabólico. Esses estão associados ao aumento da atividade provocada 
pelas catecolaminas e incluem hiperglicemia, elevação da calorigênese, lipólise e uma elevada 
concentração de lactato no sangue. 
 
 
 
7. GLÂNDULA PANCREÁTICA 
O pâncreas apresenta funções exócrinas e endócrinas. As exócrinas são aquelas associadas a 
digestão, e incluem a secreção de enzimas digestivas e bicarbonato. 
7.1. Hormônios do pâncreas 
Os hormônios do pâncreas são a insulina, glucagon, a somatostanina e o polipeptídio 
pancreático. Eles são secretados por celular especificas localizadas em ilhotas espalhadas ao 
longo do pâncreas. 
Insulina: Os tecidos se diferem em relação a sua sensibilidade a insulina. Ao passo que o fígado, 
musculatura, tecido adiposo e leucócitos respondem prontamente a insulina, o cérebro, rins, 
intestinos e eritrócitos apresentam pequenas respostas. 
Glucagon: O resultado da atividade do glucagon e a elevação da concentração de glicose no 
sangue. Isto e conseguido pela adenilciclase nas células do fígado, que por sua vez estimular a 
fosforilase e resulta na quebra do glicogênio. 
Somatostatina: usualmente parece atuar como agente inibidor para retardar a liberação de 
nutrientes, para a circulação e moderar o efeito metabólico da insulina, glucagon e hormônio 
de crescimento. Nesse aspecto a somatostatina inibe a secreção de insulina e glucagon. 
Polipeptideo pancreático: A secreção de polipeptideo pancreático e estimulada pela ingestão de 
proteína, pelo exercício, pelo jejum. Nenhuma função definida tem sido estabelecida para o 
polipeptideo pancreático. 
7.2. Controle da secreção de insulina e glucagon 
A secreção de insulina e glucagon são controladas diretamente pela concentração de glicose no 
sangue. Devido esse duplo controle (insulina diminui, glucagon aumenta) da concentração de 
glicose, seus níveis sanguíneos apresentam pequena variação. 
Importantes efeitos estimuladores sobre a secreção de insulina são causados pelos hormônios 
gastrointestinais, gastrina, secretina, colescistocinina e outros. Os hormônios gastrointestinais 
são secretados em resposta a ingestão de alimentos e realmente fazem com que secreção de 
insulinas ocorra antes da absorção de glicose. 
A secreção de glucagon e estimulada pela hipoglicemia, gastrina, colecistocinina, estresse e e 
inibida pela glicose, secretina, insulina e somatostatina. 
8. PROSTALGRANDINAS E SUAS FUNÇÕES 
As prostaglandinas foram inicialmente isoladas dos fluidos das glândulas sexuais acessórias e 
receberam essa denominação devido a sua associação a glândula próstata. Reconheceu-se agora 
que elas são secretadas por quase todos os tecidos corpóreos e, na verdade a associação a 
próstata e apenas uma definição. 
 
 
As prostaglandinas são normalmente de ação curta. Algumas formas nunca aparecem no sangue 
(De forma que não foram classificadas como hormônios) e outras são degradadas após 
circularem através do fígado ou dos pulmões. 
As prostaglandinas promovem inflamação. Acredita-se que a atividade anti-inflamatória da 
aspirina (e talvez de outras drogas) sejam resultado de sua capacidade em inibir a síntese da 
prostaglandina G2 (PGG2) a partir do ácido araquidônico. Outras funções de algumas 
prostaglandinas incluem inibição da secreção gástrica e o relaxamento da musculatura lisa 
bronquial. 
 
 
 
 
 
9. CONCLUSÃO 
Conclui se que o conhecimento adquirido com esse trabalho é de suma importância para a 
produção animal, uma vez que vários fatores podem afetar o equilíbrio do sistema endócrino, 
acarretando alterações que podem trazer avarias ao animal e consequente perda produtiva e 
econômica. 
 
 
 
10. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS 
 
 RECCE, WILLIAM O. Fisiologia de Animais Domésticos [Tradução: Nelson Penteado 
Júnior]. -- São Paulo : Roca, 1996. (pág. 327 – pág 343). 
 
 Só Biologia. Adrenais. Disponível em: 
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/hormonio5.php>. Acesso em: 
22/11/2014. 
 
 SOGAB. SISTEMA ENDÓCRINO. Disponível em 
<http://www.sogab.com.br/sistemaendocrino.htm>. Acesso em: 22/11/2014. 
 
 Figura 1: Disponível em 
<http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc48/03cicloestral.html>. Acesso 
em: 18/11/2014. 
 
 Figura 2: Disponível em <https://corticoides.wordpress.com/2012/05/15/115/>. 
Acesso em: 18/11/2014.

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