Buscar

Capítulo 5 Estimativa de Custos de Capital de Investimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
O objetivo deste capítulo é entender o conceito de custos de capital e estudar metodologias para estimar os custos
de capital. O custo de capital refere-se aos custos associados à construção de uma nova fábrica ou modificações em
uma fábrica de produtos químicos existente.
Uma vez que se tem informações obtidas de um PFD, incluindo o sumário das correntes e equipamentos pode-se:
• Determinar quanto custa construir a planta (Custo de Capital);
• Determinar quanto custa operar a planta (Custo Operacional);
• Determinar qual o melhor processo dentre as alternativas competitivas;
• Conduzir uma análise de rentabilidade da planta.
Bibliografia
• Turton, R., Bailie, R. C., Whiting, W. B. & Shaeiwitz, J. A. (2009). Analysis, Synthesis and Design of Chemical
Processes (3rd Edition). Massachusetts: Prentice Hall. (Capítulo 7).
• Peters, M. S. & Timmerhaus, K. D. (1991). Plant Design and Economics for Chemical Engineers (4th Edition).
McGraw-Hill, Inc., Singapore.
2
Existem 5 classes de estimativas de custo de capital amplamente aceitos e utilizados pela indústria de processos:
• Estimativa Detalhada - (Classe 1)
• Estimativa Definitiva - (Classe 2)
• Estimativa Preliminar - (Classe 3)
• Estudo de Estimativa - (Classe 4)
• Estimativa da Ordem de Grandeza - (Classe 5)
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.1 Classificação das Estimativas de Custo de Capital
Baseia-se na informação do custo do processo completo de plantas já construídas no passado. O custo é ajustado
de acordo com um fator de escala adequado da capacidade e corrigido com a inflação para refletir o custo de
capital.
Diagrama: Diagrama de Blocos
5.2 Estimativa da Ordem de Grandeza
Peters & Timmerhaus, 1991
Precisão: ± 30%
Definição do Projeto: 0-2 %
Precisão e Custo
da Estimativa
3
Usa uma lista dos principais equipamentos do processo, tais como, bombas, compressores e turbinas, colunas e
vasos, fornos e trocadores de calor. Os equipamentos são dimensionados grosseiramente e o custo aproximado é
estimado. O custo de capital é estimado pela soma do custo de todos os equipamentos estimados. Os custos são
obtidos de gráficos generalizados de custos.
Diagrama: PFD
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.3 Estudo de Estimativa
Peters & Timmerhaus, 1991
Precisão: ± 30%
Definição do Projeto: 1-15%
Requer um dimensionamento mais preciso dos equipamentos. Inclui também um estudo de layout dos
equipamentos e tubulações, instrumentação e necessidades elétricas. O uso de utilidades também é estimado.
necessita de uma grande equipe.
Diagrama: PFD, P&ID preliminares, esquemas de equipamentos, planta baixa e diagramas de elevação.
5.4 Estimativa Preliminar
Peters & Timmerhaus, 1991
Precisão: ± 20%
Definição do Projeto: 30-70%
4
Requer a especificação de todos os equipamentos, utilidades, instrumentação, parte elétrica e outras facilidades.
Diagrama: PFD final e P&IDs preliminares, esquemas de equipamentos, planta baixa, diagramas de elevação e
balanço de utilidades.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.5 Estimativa Definitiva
Peters & Timmerhaus, 1991
Precisão: ± 10%
Definição do Projeto: 50-100%
Requer engenharia completa do processo e utilidades. Deve-se obter a cotação dos equipamentos mais caros
diretamente dos fornecedores. Ao final desta etapa do projeto há informações suficientes para iniciar a
construção da planta.
Diagrama: PFD e P&IDs finais, esquemas de equipamentos, planta baixa, diagramas de elevação, balanço de
utilidades e diagrama isométrico de tubulação e diagramas complementares necessários para a construção da
planta.
5.6 Estimativa Detalhada
Peters & Timmerhaus, 1991Precisão: ± 5%
5
As cinco classificações dadas anteriormente correspondem aproximadamente às cinco classes de estimativas
conforme definidas abaixo. O intervalo de precisão e o custo aproximado para a realização de cada classe de
estimativas são apresentados na Tabela a seguir.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.7 Classificação das Estimativas de Custo de Capital - Sumário
Classe de 
Estimativa
Nível de Defini-
ção do Projeto
Propósito da Estimativa Precisão Esperada
Esforço de 
Preparação
Classe 5 0% a 2% Rastreio ou viabilidade 4 a 20 1
Classe 4 1% a 15% Estudo conceitual ou viabilidade 3 a 12 2 a 4
Classe 3 10% a 40% Orçamento, autorização 2 a 6 3 a 10
Classe2 30% a 70% Licitação 1 a 3 5 a 20
Classe 1 50% a 100% Check ou licitação 1 10 a 100
• A escala de precisão associada a cada classe de estimativa e os custos associados à realização da estimativa
são classificados em relação à classe de estimativa mais precisa (Classe 1).
• Para usar as informações desta Tabela é necessário conhecer a precisão de uma estimativa da Classe 1. Para a
estimativa de custos de uma fábrica de produtos químicos, uma estimativa de Classe 1 (estimativa detalhada)
é tipicamente precisa entre de -4% a +6%. Isso significa que, ao fazer tal estimativa, o custo real da construção
da fábrica provavelmente seria na faixa de 6% maior e 4% menor do que o preço estimado.
• Da mesma forma, o esforço (custo) para se preparar uma estimativa de Classe 5 para um processo químico é
tipicamente na faixa de 0,015% a 0,30% do custo total instalado da planta.
6
O custo de capital estimado para uma planta química usando o método de estimativa do estudo (Classe 4) foi
calculado em US $ 2 milhões. Se a planta fosse construída, em que escala você esperaria que a estimativa de capital
real variasse?
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.8 Exemplo 1
Intervalo mais baixo de custo esperado:
Maior valor do custo real da planta ➔ (Us$2,0.106) [1 + (0,06).(3)] = Us$2,36.106
Menor valor do custo real da planta ➔ (Us$2,0.106) [1 - (0,04).(3)] = Us$1,76.106
Solução:
Para uma estimativa de Classe 4 a Tabela do slide anterior revela quea faixa de precisão esperada é entre 3 e 12
vezes a de uma estimativa de Classe 1. Conforme observado no texto, espera-se que uma estimativa de Classe 1
varie de + 6% a -4%. Podemos avaliar os intervalos de custo de capital esperado mais estreitos e mais amplos da
seguinte forma.
O intervalo real esperado dependeria do nível de definição e esforço do projeto. Se o esforço e a definição estiverem
avançados, então a escala de custo esperada estaria entre Us$1,76 e Us$2,36 milhões. Se o esforço e a definição
estiverem num patamar inicial, então a escala de custo esperada estaria entre Us$1,04 e Us$3,44 milhões.
Intervalo mais alto de custo esperado:
Maior valor do custo real da planta ➔ (Us$ 2,0.106) [1 + (0,06) (12)] = Us$3,44.106
Menor valor do custo real da planta ➔ (Us$ 2,0.106) [1 - (0,04) (12)] = Us$1,04.106
7
Compare os custos para realizar uma estimativa de ordem de grandeza e uma estimativa detalhada para uma planta
que custou Us$5,0.106 para construir.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.8 Exemplo 2
Solução:
Para a estimativa da ordem de grandeza, o custo da estimativa está na faixa de 0,015% a 0,3% do custo final da
planta. Logo:
Maior Valor Esperado➔ (Us$5,0.106).(0,003) = Us$15.000
Menor Valor Esperado➔ (Us$5,0.106).(0,00015) = Us$750
Para a estimativa detalhada, o custo da estimativa está na faixa de 10 a 100 vezes a estimativa de ordem de
grandeza. Logo:
Intervalo mais baixo de custo esperado:
Maior Valor Esperado➔(Us$5,0.106).10.(0,003) = Us$ 150.000
Menor Valor Esperado➔ (Us$5,0.106).10.(0,00015) = Us$7.500
Intervalo mais alto de custo esperado:
Maior Valor Esperado➔(Us$5,0.106).100. (0,003) = Us$1.500.000
Menor Valor Esperado➔ (Us$5,0.106).100.(0.00015) = $ 75.000
8
• O custo de se fazer uma estimativa está associado ao número necessário de horas de pessoal para completar a
estimativa. A partir da Tabela e os exemplos anteriores a tendência entre a precisão de uma estimativa e o custo
da estimativa é clara. Se for necessária maior precisão na estimativa de custo de capital, então mais tempo e
dinheiro devem ser gastos na condução da estimativa. Este é o resultado direto do maior detalhe necessário para
as técnicas de estimativa mais precisas.
• Muitos processos ou rotas inicialmente considerados são eliminados antes de quaisquer estimativas detalhadas
de custos serem executadas. Duas grandes áreas dominam este processo de triagem. Para continuar o
desenvolvimento do processo, o mesmo deve ser tecnicamente sólido e economicamente atraente.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
As séries típicas de estimativas de custos que são comumente realizadas são:
• Estimativas preliminares de viabilidade (ordem de magnitude ou estimativas de estudo) são feitas para comparar
muitas alternativas de processo.
• Estimativas mais precisas (estimativas preliminares ou definitivas) são feitas para os processos mais lucrativos
identificados no estudo de viabilidade.
• Em seguida, são feitas estimativas detalhadas para as alternativas mais promissoras que permanecem após as
estimativas preliminares.
• Com base nos resultados da estimativa detalhada, toma-se a decisão final de ir adiante com a construção de
uma fábrica.
Este capítulo foca nas técnicas “Estimativa Preliminar” e “Estudo da Estimativa” baseadas num PFD. Estas
abordagens fornecerão estimativas na faixa de +40% a -25%. Assume-se aqui que todos os processos considerados
são tecnicamente sólidos e a atenção é focada na estimação econômica dos custos de capital.
9
Assume-se neste capítulo que temos disponível o PFD incluindo as seguintes informações:
• Balanço material e de energia;
• Os principais equipamentos que compõem o processo;
• Materiais de construção (MOC) de cada equipamento;
• Tamanho e capacidade dos equipamentos de acordo com as condições de operação expressas no PFD.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
As três formas mais precisas de se estimar o custo de equipamentos são:
❑ Obter a cotação diretamente dos fornecedores do(s) equipamento(s) desejado(s);
❑ Basear o custo em aquisições de mesmo equipamento em ocasiões passadas;
❑ Utilizar gráficos que relacionam o custo com alguma propriedade do equipamento (Summary Graphs).
10
Ca
Cb
=
Aa
Ab




n
Em que:
A : atributo de custo do equipamento (Normalmente a capacidade)
C : custo de aquisição do equipamento
N : expoente de custo
Índices:
a : refere-se ao equipamento com o atributo desejado
b : refere-se ao equipamento tomado como base (referência)
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.1 Efeito da capacidade no custo de aquisição do equipamento
Tipo de Equipamento Capacidade Unidade Expoente de Custo
Compressor recíproco com motor 0,75 – 1.490 kW 0,84
Trocador de calor casco e tubo (aço carbono) 1,9 – 1.860 m2 0,59
Tanque vertical de aço carbono 0,4 – 76 m3 0,30
Soprador centrífugo 0,24 – 71 m3/s 0,60
Caldeira com jaqueta e com tubulação de vidro 0,2 – 3,8 m3 0,48
Média 0,56
Regra do Seis – Décimos (Six-Tenth Rule) ➔ n = 0,6
11
Ca = KAa
nn
Em que ➔
K =
Cb
Ab
n
logCa = n logAa + logK
Reta log(Ca) versus log(Aa) 
cuja inclinação é o expoente 
de custo “n”.
Ca
Cb
=
Aa
Ab




n
Determinação do expoente de custo “n”:
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.1 Efeito da capacidade no custo de aquisição do equipamento
Custo de um Soprador Centrífugo x Capacidade
12
Estimar o aumento percentual do custo de aquisição de um equipamento utilizando a “Regra dos Seis-Décimos” 
quando sua capacidade é dobrada.
(Economia de escala)
Quanto maior o equipamento menor o custo por unidade de
capacidade.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição deEquipamento
5.9.1 Efeito da capacidade no custo de aquisição do equipamento - Exemplo
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
%100
C
CC52,1
%100
C
CC
(%) Aumento
b
bb
b
ba 
−
=
−
=
%52(%) Aumento =
n
b
a
b
a
A
A
C
C






= 52,1
A
A2
C
C
6,0
b
b
b
a =





=
Uma outra maneira de pensar na economia de escala é considerando a compra do equipamento por unidade de
capacidade.
n
aa KAC =
(n – 1) < 0, visto que n < 1
a
1n
aa AKAC
−=
1n
a
a
a KA
A
C −= a
a
a A)1n()Klog(
A
C
log −+=





O custo por unidade de capacidade diminui com o aumento da capacidade!!!
(Economia de escala)
13
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.1 Efeito da capacidade no custo de aquisição do equipamento - Economia de Escala
14
Exemplo: Compare o erro cometido no custo de aquisição de um compressor recíproco em que o fator de 
capacidade amentou 5 vezes, utilizando a Regra dos Seis-Décimos e o expoente de custo real (n = 0,84).
Ca
Cb
=
Aa
Ab




n
Ca
Cb
=
5Ab
Ab




0,6
= 2,63
Regra dos Seis Décimos
Ca
Cb
=
5Ab
Ab




0,84
= 3,86
Real
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento %32%100
86,3
63,286,3
(%) Erro =
−
=5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.1 Efeito da capacidade no custo de aquisição do equipamento - Cautela ao Usar a Regra dos Seis Décimos
15
___________________________________________________________________________________________________________
[1]. R-Books Software, Richardson Engineering Services, Inc., 2001.
[2]. Guthrie, K. M., Data and Techniques for Preliminary Capital Cost Estimating, Chem. Eng., March 24, 1969, 114–142.
[3]. Guthrie, K. M., Process Plant Estimating Evaluation and Control (Solana Beach, CA: Craftsman Book Co., 1974).
[4]. Ulrich, G. D., A Guide to Chemical Engineering Process Design and Economics (New York: Wiley, 1984).
Dados de custo de equipamentos estão disponibilizados para uma variedade de equipamentos comuns de
processamento de gás/líquido no Apêndice A. Esses dados foram compilados em 2001 a partir de informações
obtidas dos fabricantes e também do software R-Books comercializado pela Richardson Engineering Services[1].
O objetivo deste apêndice é apresentar as equações e os números que descrevem as relações utilizadas no
programa CAPCOST que estima custo de capital de equipamentos. O programa é baseado na abordagem do fator
de módulo para cálculo de custos que foi originalmente introduzido por Guthrie[2,3] e modificado por Ulrich[4] (será
visto nas próximas seções).
Os custos dos equipamentos foram compilados na chamada “condição base” onde os equipametos são construídos
em aço carbono e para operar na pressão ambiente.
O método pelo qual os impactos dos fatores “material” e “pressão” são contabilizados dependerá do tipo de
equipamento e estes serão abordados nas seções posteriores.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
Este procedimento para estimar o custo total de cada equipamento já foi realizado para um grande número de
equipamentos e os resultados estão no Apêndice A do nosso livro texto. (Favor estudar este apêndice).
16
log10 Cp
0 = K1 + K2 log10 A( )+ K3 log10 A( ) 
2
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
17
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Todos os dados referentes ao custo de aquisição de equipamento das referências citadas no slide anterior foram
obtidos a partir de um levantamento de fabricantes de equipamentos durante o período de maio a setembro de
2001, portanto, um valor médio do CEPCI de 397 durante este período deve ser usado para contabilizar a inflação.
Equipamentos de processo adicionais foram incluídos:
• Transportadores • Cristalizadores • Secadores • Coletores de poeira
• Filtros • Misturadores • Reatores • Telas
Os custos de aquisição destes tipos de equipamento foram obtidos em 2003, mas os custos aqui apresentados foram
normalizados em 2001. Para estes novos equipamentos, não foram disponibilizados fatores de módulo, nem fatores
de pressão ou de materiais de construção. Essas unidades são geralmente compradas num “Pacote” e a instalação na
planta não é cara. Os fatores de módulo para essas unidades são considerados os fatores de instalação de campo
dados por Guthrie[2,3]. Os dados para o custo de aquisição de equipamentos, à pressão de operação ambiente e
usando construção de aço carbono, foram ajustados à seguinte equação:
2
1031021
0
p10 )]A([logK)A(logKK)C(log ++=
Em que “A” é o parâmetro de capacidade ou tamanho do equipamento. Os dados para K1, K2 e K3, juntamente com os
valores máximo e mínimo utilizados na correlação, são dados nas Tabelas a seguir. Estes dados também são
apresentados na forma de gráficos nas Figuras subsequentes. Deve notar-se que nestas Figuras os dados são traçados
como uma função do atributo de tamanho (“A”). Esta forma do gráfico ilustra claramente a diminuição do custo do
equipamento por unidade de capacidade à medida que o tamanho do equipamento aumenta (economia de escala).
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
18
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – ApêndiceA do Livro Texto
19
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
20
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
21
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
22
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
23
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
24
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
25
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
26
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
27
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
28
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
29
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
30
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
31
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
32
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
33
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de InvestimentoCondições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
34
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
35
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
36
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
37
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
38
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
39
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
40
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
41
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
42
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
43
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
44
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
45
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
46
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
47
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Condições Base
5.9 Estimativa de Custos de Aquisição de Equipamento
5.9.2 Custo de Compra à partir de Tabelas/Gráficos – Apêndice A do Livro Texto
48
C2 = C1
I2
I1




Em que:
C : Custo de compra.
I1 : Índice de custo no tempo em
que o custo é conhecido.
I2 : Índice de custo no tempo em
que o custo é desejado.
Para se usar os dados de custo coletados no passado para prever ocusto de um equipamento no presente é preciso 
atualizar o preço levando em consideração a inflação.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.10 Efeito do Tempo
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Variação de Alguns Índices ao longo de 15 Anos
Existem vários índices de custo utilizados
pela indústria química para ajustar os
efeitos da inflação. Estes índices de custo
são mostrados na Figura 7 ao lado.
49
Ano Marshall e Swift CEPCI
1991 931 361
1992 943 358
1993 964 359
1994 993 368
1995 1028 381
1996 1039 382
1997 1057 387
1998 1062 390
1999 1068 391
2000 1089 394
2001 1094 394
2002 1104 396
2003 1124 402
2004 1179 444
2005 1245 468
2006 1302 500
Todos os índices da Figura anterior mostram tendências inflacionárias
semelhantes com o tempo.
Os índices mais geralmente aceitos na indústria química e relatados na
última página de cada edição da Chemical Engineering (Essentials for the
CPI Professionals - http://www.chemengonline.com/) são o Marshall e
Swift Equipment Cost Index eo Chemical Engineering Plant Cost Index.
A Tabela ao lado fornece valores tanto para o Marshall and Swift
Equipment Cost Index e para o Chemical Engineering Plant Cost Index
(CEPCI) de 1991 a 2006.
Salvo indicação em contrário, o Índice de Custo da Fábrica de Engenharia
Química (CEPCI) será utilizado neste texto para contabilizar a inflação.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.10 Efeito do Tempo
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
50
Componentes do Índice Peso dos componentes (%)
Equipamentos, Maquinário e Suportes:
a) Equipamentos fabricados;
b) Maquinários de processo;
c) Tubulação, válvulas e conexões;
d) Instrumentação e controle;
e) Bombas e compressores;
f) Equipamentos elétricos e materiais;
g) Estruturas de suporte, isolamento e pintura.
37
14
20
7
7
5
10
100 61
Mão de obra de construção e instalação
Prédios, materiais e mão de obra
Engenharia e supervisão
22
7
10
Total 100%
Índice de Custo da Fábrica de Engenharia Química (CEPCI) é um índice composto e os itens que estão incluídos no 
índice estão listados na Tabela abaixo. Uma comparação entre estes dois índices será dada no Exemplo a seguir.
Componentes da Cesta do Índice CEPCI
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.10 Efeito do Tempo
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
51
Exemplo:
O custo de compra de um trocador de calor de 500 m2 de área em 1992 era de $25.000. Estime o custo do mesmo 
equipamento em 2006 usando os dois índices da tabela anterior.
C2 = C1
I2
I1




Marshal e Swift
C2 = 25.000
1302
943




= 34.518
CEPCI
C2 = 25.000
500
358




= 34.916
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.10 Efeito do Tempo
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento ( )
%1,1%100
34.518)-(34.916
 (%) média à relação em Diferença
2
34.51834.916
==
+
52
O custo de capital para uma fábrica de produtos químicos deve levar em consideração muitos outros custos além
do custo de aquisição do equipamento. Como uma analogia, considere os custos associados com a construção de
uma nova casa.
“O custo de aquisição de todos os materiais que são necessários para construir uma casa não representa o custo da
casa. O custo final reflete o custo de propriedade, o custo de entrega de materiais (frete), o custo de construção
(mão-de-obra), o custo da ligação de água, luz, esgoto e assim por diante.”
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Total de uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Fator associado com a instalação do
equipamento
Símbolo
Comentário
1. Despesas Diretas do Projeto
a. Custo do Equipamento CP
Custo de compra do equipamento no site do
construtor do equipamento (FOB).
b. Materiais necessários para a 
instalação
CM
Inclui toda tubulação, isolamento, equipamento
contra incêndio, fundação e estrutura de suporte,
instrumentação e recursos elétricos, pintura
associada a equipamentos.
c. Mão de obra para instalação de 
equipamentos e materiais
CL
Inclui toda mão de obra associada com a instalação
de equipamento e materiais mencionados nos itens
(a) e (b).
Fatores que afetam os custos associados à avaliação do custo de capital das fábricas de produtos químicos.
53
Fator associado com a instalação do
equipamento
Símbolo
Comentário
2. Despesas Indiretas do Projeto
a. Frete, seguro e impostos CFIT
Inclui todos os custos de transporte com
equipamento e materiais até a planta, seguro dos
itens transportados e impostos aplicáveis.
b. Despesas gerais de construção
CO
Inclui toda despesa com benefícios tais como férias,
licença médica, aposentadoria, etc; seguridade social,
seguro desemprego, etc; salários e despesas gerais
relacionadas a pessoal de supervisão.
c. Despesas com engenharia CE
Inclui salários e despesas de engenharia, projeto e
gerenciamento de pessoal trabalhando no projeto.
Fatores que afetam os custos associados à avaliação do custo de capital das fábricas de produtos químicos.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Total de uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
54
Fator associado com a instalação do
equipamento
Símbolo
Comentário
3. Contingência e Taxas
a. Contingência CCont
Um fator para cobrir circunstâncias não previstas.
Pode incluir atrasos devido a intempéries, pequenas
mudanças de projeto e aumento não previsto de
preços .
b. Taxas de empreiteiro
CFee Varia dependendo do tipo de planta e uma série de
outros fatores.
Fatores que afetam os custos associados à avaliação do custo de capital das fábricas de produtos químicos.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Totalde uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
55
Fator associado com a instalação do
equipamento
Símbolo
Comentário
4. Facilidades auxiliares
a. Área da planta CSite
Inclui a compra da terra, terraplenagem, infra-
estrutura elétrica, água, sistema de esgoto,
construção de ruas internas à planta, calçadas e
estacionamentos.
b. Outras facilidades
CAux
Inclui os escritórios administrativos, oficinas de
manutenção, refeitórios, vestiários, posto médico,
etc.
c. Utilidades COff
Inclui armazenagem de matéria prima e produtos
finais assim como facilidades de carregamento e
descarregamento dos mesmos, todos os
equipamentos necessários para fornecer utilidades
(água de resfriamento, geração de vapor, etc);
facilidade central de controle ambiental (estação de
tratamento de esgoto, incinerador, flare, etc);
sistemas de proteção a incêndio.
Fatores que afetam os custos associados à avaliação do custo de capital das fábricas de produtos químicos.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Total de uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
56
Os procedimentos para estimar o custo total de capital de uma planta química serão descritos nas próximas seções.
Entretanto, quando se tem o custo de uma planta similar a que se pretende construir mas de capacidade diferente,
pode-se utilizar a equação do efeito de capacidade para gerar uma estimativa (scale-up ou scale-down).
A regra de seis décimos é mais precisa nesta aplicação do que é para estimar o custo de uma única peça de
equipamento.
O aumento da precisão resulta do fato de que são necessárias unidades múltiplas em uma planta de
processamento.
Algumas das unidades de processo terão coeficientes de custo (“n”) inferiores a 0,6. Para este equipamento, a regra
dos seis décimos superestima os custos dessas unidades.
De forma semelhante, os custos para unidades de processo com coeficientes superiores a 0,6 são subestimados.
Quando a soma dos custos é determinada, essas diferenças tendem a se cancelar mutuamente.
Ainda, se o valor de referência for no passado, este deve ser corrigido com a inflação pela equação do efeito do
tempo com o uso de algum índice de custo adequado (CEPCI é indicado para a indústria de processo)
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Total de uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
57
Você pode estar familiarizado com o índice de preços ao consumidor divulgado pelo governo. Ele representa um
índice de custo composto que reflete o efeito da inflação sobre o custo de vida. Este índice considera a mudança de
custo de uma "cesta" de mercadorias composta de itens usados por um cidadão típico ("médio“). Por exemplo, o
preço da habitação, o custo dos alimentos básicos, o custo de vestuário e transporte e assim por diante. Esses
preços são incluídos e ponderados adequadamente para dar um único número que reflete o custo médio desses
bens. Ao comparar este número ao longo do tempo é possível obter uma indicação da taxa de inflação, uma vez
que afeta o cidadão típico (pessoa média).
De forma semelhante, o CEPCI representa uma "cesta" de itens diretamente relacionados aos custos associados à
construção de fábricas de produtos químicos. A Tabela “Componentes da Cesta do Índice CEPCI” apresentada
anteriormente mostra uma “dissecação” dos itens incluídos neste índice. O índice está diretamente relacionado ao
efeito da inflação sobre o custo de uma planta química "média", como mostrado no Exemplo a seguir.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Total de uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
58
Exemplo:
O custo de capital de uma planta de isopropanol com capacidade para produzir 30.000 toneladas/ano foi estimado
em $23 milhões em 1992. Estime o custo de capital de uma nova planta com a taxa de produção de 50.000
toneladas/ano em 2006 (use CEPCI).
Custo (2006) = Custo (1992) x (Correção da Capacidade) x (Correção da Inflação)
= 23.000.000
50.000
30.000




0,6
500
358




= 43.644.000
Custo (2006) 
= 23.000.000
Aa
Ab




0,6
I2006
I1992




Custo (2006) 
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.11 Estimativa do Custo de Capital Total de uma Planta
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
59
É uma técnica simples para estimar o custo de capital de uma fábrica química devido a Lang (1947). O custo
determinado a partir do Factor de Lang representa o custo para construir uma expansão de uma planta química
existente. O custo total é determinado pela multiplicação do custo total de aquisição dos principais equipamentos
por uma constante. Os principais itens de equipamento são os mostrados no diagrama de fluxo do processo (PFD).
O multiplicador constante é chamado de Fator de Lang. Os valores para os fatores de Lang (FLang) são dados na
Tabela a seguir.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.12 A Técnica do Fator de Lang
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Tipo de planta química Fator de Lang (FLang)
Planta de processamento de Fluidos 4,74
Planta de processamento Sólido-Fluido 3,63
Planta de processamento de Sólidos 3,10

=
=
n
1i
i,pLangTM CFC
Em que:
CTM : é o custo de capital da planta.
Cp,i : é o custo dos principais equipamentos.
N : é o número total de unidades individuais.
FLang : é o Factor de Lang (da Tabela ao lado).
Plantas que processam apenas fluidos têm o maior Fator de Lang (4,74) e as plantas que processam apenas
sólidos têm o menor Fator de Lang (3,10). Combinação de sistemas fluidos e sólidos tem FLang entre estes dois
valores. Quanto maior o Fator de Lang menos os custos de aquisição contribuem para os custos da planta. Em
todos os casos, o custo de aquisição do equipamento é inferior a um terço do custo de capital da planta. A
utilização do Factor de Lang é ilustrado seguir.
60
Exemplo:
Determine o custo de capital para uma expansão de uma usina de processamento de fluidos que teve um custo
total de aquisição de equipamentos $6.800.000.P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
ita
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.12 A Técnica do Fator de Lang
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Tipo de planta química Fator de Lang (FLang)
Planta de processamento de Fluidos 4,74
Planta de processamento Sólido-Fluido 3,63
Planta de processamento de Sólidos 3,10

=
=
n
1i
i,pLangTM CFC
Esta técnica de estimativa é insensível às mudanças na configuração do processo, especialmente entre processos
nas mesmas categorias amplas mostradas na Tabela abaixo. Não pode explicar com precisão os problemas comuns
de materiais especiais de construção e altas pressões de operação. Estão disponíveis várias técnicas alternativas.
Todos requerem cálculos mais detalhados usando informações de preço específicas para cada unidade ou
equipamento.
CTM = ($6.800.000) (4,74) = $32.232.000
61
A técnica de cálculo de custos do módulo de equipamentos é uma técnica comum para estimar o custo de uma
planta química nova. É geralmente aceita como o melhor método para fazer estimativas preliminares de custos.
Esta abordagem, introduzida por Guthrie (1969) no final dos anos 60 e início dos anos 70, constitui a base de
muitas das técnicas de custo de módulo de equipamento em uso hoje. Esta técnica de cálculo de custos relaciona
todos os custos com o custo de aquisição do equipamento avaliado para algumas condições de base ou referência.
Os desvios dessas condições de base são manipulados usando fatores de multiplicação que dependem:
1. Do tipo específico de equipamento
2. Da pressão específica do sistema
3. Dos materiais específicos de construção
A equação abaixo é usada para calcular o custo do módulo sem acessórios para cada equipamento. O custo do
módulo é a soma dos custos diretos e indiretos mostrados na Tabela de fatores que afetam os custos associados à
avaliação do custo de capital das fábricas de produtos químicos, mostrada anteriormente.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13 Técnica de Cálculo do Custo do Módulo de Equipamentos
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
BM
0
pBM FCC =
CBM : custo do módulo (custos diretos e indiretos para cada unidade)
FBM : fator de custo do módulo (fator de multiplicação para considerar os itens na Tabela de
fatores que afetam os custos associados à avaliação do custo de capital mais os materiais
específicos de construção e de pressão de operação).
Cp
0 : custo de aquisição nas condições de base (equipamento fabricado com o material mais
comum, geralmente aço carbono e operando a pressões próximas da atmosférica).
62
CBM
0 = Cp
0FBM
0
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Base
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
O custo do módulo de equipamentos representa a soma das despesas diretas e indiretas do projeto, contingência e
taxas e as facilidades auxiliares, conforme mostrado nas tabelas dos slides 52 ao 56. As condições especificadas para
o caso base são:
1. Unidade fabricada a partir do material mais comum, geralmente aço carbono (CS).
2. Unidade operada a uma pressão próxima da ambiente.
A equação acima é usada para obter o custo do módulo para as condições de base. Para essas condições base, o
índice zero (0) é adicionado ao fator de custo do módulo e ao custo do equipamento do módulo. Assim e referem-
se às condições de base.
A Tabela a seguir complementa as Tabelas dos slides 52 ao 56 e fornece as relações e equações para os custos
diretos, indiretos, de contingência e de comissões com base no custo de aquisição do equipamento. Estas equações
são usadas para avaliar o fator de módulo. As entradas desta Tabela estão descritas na página 202 do nosso livro
texto.
1. Despesas Diretas do Projeto
Custo do Equipamento, materiais 
necessários para a instalação, mão de 
obra para instalação de equipamentos 
e materiais.
2. Despesas Indiretas do Projeto
Frete, seguro e impostos, despesas 
gerais de construção, despesas com 
engenharia.
3. Contingência e Taxas
Contingência, taxas de empreiteiro.
4. Facilidades auxiliares
Área da planta, outras facilidades, 
utilidades.
63
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.1 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Base
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Fator Equação Básica Fator Multiplicador de Cp
0
1. Direto
a. Equipamento Cp
0 = Cp
0 1
b. Materiais CM = αMCp
0 αM
c. Mão de obra CL = αL(Cp
0 + CM) (1 + αM)αL
Total Direto CDE = Cp
0 + CM + CL (1 + αM)(1 + αL)
2. Indireto
a. Frete, etc. CFIT = αFIT(Cp
0 + CM) (1 + αM)αFIT
b. Despesas gerais CO = αOCL (1 + αM)αLαO
c. Engenharia CE = αE(Cp
0 + CM) (1 + αM)αE
Total Indireto CIDE = CFIT + CO + CE (1 + αM)(αFIT + αLαO + αE) 
Custo do Módulo CBM
0 = CDE + CIDE (1 + αM)(1 + αL + αFIT + αLαO + αE) 
3. Contingência e Taxas
a. Contingência CCont = αContCBM
0 (1 + αM)(1 + αL + αFIT + αLαO + αE)αCont
b. Empreiteiro CFee = αFeeCBM
0 (1 + αM)(1 + αL + αFIT + αLαO + αE)αFee
Custo Total do Módulo CTM = CBM
0 + CCont + CFee (1 + αM)(1 + αL + αFIT + αLαO + αE)(1 + αCont + αFee) 
Lista os fatores dados 
na Tabela dos slides 
21 ao 24. Equações usadas para avaliar
cada um dos custos. Estas
equações introduzem fatores de
custo de multiplicação, αi. Cada
item de custo, além do custo de
aquisição do equipamento,
introduz um fator separado.
Para cada fator o custo está
relacionado ao custo de
aquisição por uma equação do
forma: CXX = Cp
0 f(ai,j,k...)
64
Exemplo:
O preço de compra de um trocador de calor de tubos múltiplos, feito de aço carbono e operando nas condições
ambientais é de $10.000. Determine os multiplicadores da tabela anterior, o fator do custo do módulo e o custo do
módulo. Para um trocador de calor, Guthrie fornece a seguinte informação de custo:
Item % do custo de compra
Equipamento 100,0
Materiais 71,4
Mão de obra 63,0
Frete 8,0
Despesas gerais 63,4
Engenharia 23,3
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.1 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Base
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
A partir da Tabela e Equações anteriores, pode-se observar que o fator de módulo é dado por:
Os valores para os fatores de multiplicação do custo do módulo variam entre os módulos de equipamento. Os
cálculos para o fator de módulo e o custo de módulo para um trocador de calor de aço carbono são dados no
Exemplo abaixo.
65
Solução:
Item % custo Multiplicador Valor do Multiplicador
Equipamento 100,0 1
Materiais 71,4 αM 0,714
Mão de obra 63,0 αL 0,63/(1+0,714) = 0,368
Frete 8,0 αFIT 0,08/(1+0,714) = 0,047
Despesas gerais 63,4 αO 0,634/(0,368x(1+0,714)) = 1,005
Engenharia23,3 αE 0,233/(1+0,714)=0,136
FBM
0 = 1+aL +aFIT +aLaO +aE( ) 1+aM( )
FBM
0 = 1+ 0,368 + 0,047 + 1,005( ) 0,368( )+ 0,136( ) 1+ 0,714( )= 3,291
Fator do custo do módulo:
CBM
0 = FBM
0 Cp
0
CBM
0 = 3,291( ) $10.000( )= 32.910
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.1 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Base
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Custo do módulo:
66
Em que:
F0BM : Fator de custo do módulo de equipamento na condição base.
B1 e B2 : Parâmetros ajustados para trocadores de calor, vasos e bombas.
FP : Fator de pressão. Por enquanto FP =1 (condição base).
FM :Fator de material. Por enquanto FM =1 (condição base).
Para os equipamentos Trocador de Calor, Vasos e Bombas, o fator de custo para o módulo é correlacionado com dois 
parâmetros (B1 e B2) ajustados experimentalmente e mostrados na tabela abaixo:
FBM
0 = B1 + FpFMB2
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.2 O Fator de Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Base para Trocadores de Calor, Vasos e Bombas
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
67
Exemplo:
O preço de compra de um trocador de calor de múltiplos tubos feito de aço carbono operando nas condições
ambientais é de $10.000. Determine o custo do módulo para as condições ambientais.
FBM
0 = B1 + FpFMB2 = 1,74 +1,55 = 3,29
Para o trocador de calor múltiplos tubos:
Tabela anterior ➔ B1 = 1,74 e B2 = 1,55 
CBM
0 = FBM
0 Cp
0
Logo, o custo do módulo é:
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.2 O Fator de Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Base para Trocadores de Calor, Vasos e Bombas
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Como: 900.32$000.10$29,3C0BM ==
68
As condições não base são:
• Unidade fabricada de material diferente de aço carbono.
• Unidade operada nas condições diferentes da ambiente.
CBM = Cp
0FBM
FBM = B1 + FpFMB2
Em que:
sendo Fp > 1 e FM >1 os fatores de correção de pressão e material, respectivamente.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
69
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção do Material
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Para trocadores de calor, vasos
e bombas o fator de correção
do material (FM) foi determina-
do experimentalmente e apre-
sentado numa forma gráfica.
70
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção do Material
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
71
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção do Material
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
72
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Os custos de equipamento aumentam com o aumento da pressão de operação. Nesta seção, o método de
contabilização do efeito da pressão de operação dos equipamentos é executada através do uso de “fatores de
pressão”.
Fator de Pressão para Vasos de Pressão
O fator de pressão para vasos de processo horizontal e vertical (pressurizados) de diâmetro “D” metros e que
funcionam a uma pressão de “P” em [barg], baseia-se no código ASME para a concepção de vasos sob pressão. Nas
condições base para o material (aço carbono), pode-se usar a seguinte expressão:
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção da Pressão
=
P +1( )D
2SE −1,2 P +1( )
+CA
tmin
 para t  tmin ,P  −0,5barg
= 1 para t  tmin,P  −0,5barg
= 1,25 para P  −0,5barg
Fp, Vaso
Em que:
D = diâmetro do vaso (m); S = máximo stress (bar);
P = pressão manométrica (barg); E = eficiência de solda
t = espessura da parede do vaso (m). CA = corrosão permitida (m)
tmin = 6,3 mm
73
Fp =
P +1( )D
2 850 − 0,6 P +1( ) 
+ 0,00315
0,0063
 para t  0,0063 m
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Fator de Pressão para Vasos de Pressão
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção da Pressão
Nas condições de material base, aço carbono, utilizando uma tensão máxima admissível para o aço carbono (S) de 944 
bar, uma eficiência de soldagem (E) de 0,9, uma espessura de vaso mínima (t) admissível de 0,0063 m (1/4 de polegada) 
e uma tolerância de corrosão (CA) de 0,00315 m (1/8 de polegada), pode-se usar a seguinte expressão:
Se FP do vaso for menor que 1 (o que correspondente a um tvaso <0,0063 m) então o FP do vaso deve ser
considerado igual a 1 (FP = 1) .
Para pressões inferiores a 0,5 barg, o FP do vaso deve ser considerado igual a 1,25 (FP = 1,25).
Deve-se notar que a Equação acima é estritamente verdadeira para o caso em que a espessura da parede do vaso é
menor que ¼ D, em que “D” é o diâmetro do vaso. Para vasos na faixa de D = 0,3 a 4,0 m, isto ocorre a pressões de
aproximadamente 320 barg.
74
Pro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
O fator de pressão (FP) para os demais equipamento de processo são dados pela seguinte forma geral:
2
1031021p10 )]P([logC)P(logCC)F(log ++=
A unidade de pressão (P) é barg (1 bar = 0,0 barg) a menos que de outra forma indicado.
Os fatores de pressão são sempre maiores que a unidade. Os valores das constantes na Equação acima para
diferentes equipamentos são dados na Tabela a seguir e também são mostrados os intervalos de pressão sobre os
quais as correlações são válidas.
Os valores das constantes constantes dessa Tabela foram regredidos a partir dos dados de Guthrie e Ulrich. A
extrapolação fora deste intervalo de pressão deve ser feita com extrema cautela. Alguns equipamentos não têm
classificações de pressão e, portanto, têm valores de C1 a C3 iguais a zero.
Fatores de Pressão para Outros Equipamentos de Processo
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção da Pressão
75
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Fatores de Pressão para Equipamentos de Processo (Correlacionados a partir de Dados em Guthrie e Ulrich)
Fatores de Pressão para Outros Equipamentos de Processo
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção da Pressão
2
1031021p10 )]P([logC)P(logCC)F(log ++=
76
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Fatores de Pressão para Equipamentos de Processo (Correlacionados a partir de Dados em Guthrie e Ulrich
Fatores de Pressão para Outros Equipamentos de Processo
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção da Pressão
2
1031021p10 )]P([logC)P(logCC)F(log ++=
77
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
Fatores de Pressão para Equipamentos de Processo (Correlacionados a partir de Dados em Guthrie e Ulrich)
Fatores de Pressão para Outros Equipamentos de Processo
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base – Fator de Correção da Pressão
2
1031021p10 )]P([logC)P(logCC)F(log ++=
78
Exemplo:
Determine o custo de um módulo de um trocador de calor de cabeça flutuante com uma área de troca térmica de
100 m2 no fim de 2006. A pressão de operação no casco e nos tubos é de 1 bar e o material de construção é aço
carbono.
Solução:
CBM = Cp
0FBM
FBM = B1 + FpFMB2
Fp e FM os fatores de correção de pressão e material,
respectivamente.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
➔ ➔
FM = 1, visto que o TC é construído de aço carbono
FP = 1, visto que o TC opera a P atmosférica
79
Cp
0 = $250x100
= $25.000
(Condição Base)
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
Cálculo de CP
0:
80
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
Cálculo de CP
0:
2
1031021
0
p10 )]A([logK)A(logKK)C(log ++=
Da Tabela acima ➔ K1 = 4,8306, K2 = -0,8509 e K3 = 0,3187 
2
1010
0
p10 )]100([log3187,0)100(log8509,08306,4)C(log +−=
CP
0 = $25.327,95➔
81
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
Cálculo de FBM:
)FFBB(F PM21BM +=
Da Tabela acima ➔ B1 = 1,63 e B2 = 1,66 
➔
)11BB(F 21BM +=
29,3)1166,163,1(FBM =+=
➔
300.82$29,3000.25$FCC BM
0
PBM ===
➔






=
2001
2006
BMBM
I
I
)2001(C)2006(C
Em 2001!!!
➔






=
394
500
300.82$)2006(CBM
➔
590.103$)2006(CBM =
82
Exemplo:
Determine o custo de um módulo de um trocador de calor de cabeça flutuante com uma área de troca térmica de
100 m2 no fim de 2006. A pressão de operação no casco e nos tubos é de 100 barg e o material de construção é aço
carbono.
Solução:
CBM = Cp
0FBM
FBM = B1 + FpFMB2
Fp e FM os fatores de correção de pressão e material,
respectivamente.
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
➔ ➔
FM = 1, visto que o TC é construído de aço carbono
FP > 1, visto que o TC opera a P > atmosférica
2
1031021p10 )]P([logC)P(logCC)F(log ++=➔
83
P
ro
f.
 H
u
m
b
e
rt
o
 M
o
li
n
a
r 
H
e
n
ri
q
u
e
 
(h
u
m
b
e
rt
o
@
u
fu
.b
r)
 
E
s
ti
m
a
ti
v
a
 d
e
 C
u
s
to
s
 d
e
 
C
a
p
it
a
l 
d
e
 I
n
v
e
s
ti
m
e
n
to
Capítulo 5: Estimativa de Custos de Capital de Investimento
5.13.3 Técnica do Custo do Módulo de Equipamentos nas Condições Não Base
Da Tabela acima ➔ C1 = 0,03881, C2 = -0,11272, C3 = 0,08183 
log10 Fp = 0,03881− 0,11272 log10 100( )+ 0,081183

Outros materiais