Grátis
65 pág.

Capítulo 3 Diagramas de Processos Químicos
Denunciar
Pré-visualização | Página 6 de 7
em normas regionais e nacionais. Uma lista completa das distâncias mínimas recomendadas entre equipamentos de processos é dada em Bausbacher e Hunt (1998) . Os valores para alguns equipamentos de processo básicos estão listados na Tabela a seguir. Espaçamento Mínimo Recomendado (em Pés) entre Equipamentos de Processo para Refinaria, Química e Instalações Petroquímicas. 49 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.9 Exemplo Faça um esboço dimensional do trocador E-202 do processo DME usando um trocador de passo duplo no casco e 4 passos nos tubos com tubos de 12 ft de comprimento e 1” de diâmetro. Solução: Da Tabela B.1.3 temos as seguintes informações: • Trocador de Calor Casco-e-Tubo Cabeçote Flutuante • Área = 171 m2 • Temperaturas Lado Quente: 364°C e 281°C • Temperaturas Lado Frio: 154°C e 250°C Logo: Área por casco = 171/2 = 85,5 m2 293 tubo/m 2919,0 m 5,85 TubosN 2 2 Assumindo que os tubos são dispostos em um passo quadrado de 1¼“: Diâmetro do casco = 27” Processos de Transferência de Calor Donald Q. Kern 50 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.9 Exemplo Admitindo cabeçotes na frente a atrás (onde o fluido do tubo gira na extremidade do trocador) são de 30” de diâmetro e exigem 2 ft cada (incluindo flanges) de comprimento e que as duas conchas são empilhadas em cima uma da outra. O esboço dimensional do trocador E-202 do processo DME fica: Vista LateralVista Frontal Vista Superior 51 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.10 Localização de Equipamentos para Fácil Acesso, Manutenção e Instalação A próxima etapa a é a colocação de equipamentos no Layout da planta. Este posicionamento deve ser feito considerando o acesso necessário para instalação e manutenção dos equipamentos. A colocação incorreta dos equipamentos leva a custos adicionais e grandes problemas tanto durante a construção da planta como durante a operação de manutenção. Considere o exemplo mostrado na Figura ao lado onde dois vasos, uma torre e um trocador de calor são mostrados no Layout da planta. Claramente, o V-1 bloqueia o acesso ao feixe de tubos do trocador, que muitas vezes requer remoção para manutenção nos tubos. Com esta disposição, o trocador teria de ser levantado verticalmente e colocado em algum lugar onde houvesse folga suficiente para que o feixe de tubos pudesse ser removido. No entanto, o segundo vaso (V-2) e a torre (T-1) estão localizados de modo que o acesso da grua é severamente limitado e um guindaste muito alto (e caro) seria necessário. 52 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.10 Localização de Equipamentos para Fácil Acesso, Manutenção e Instalação O deslocamento desses mesmos equipamentos, como mostrado na Figura ao lado resolve ambos os problemas. Há muitas considerações deste tipo para se cobrir em detalhes neste curso. Sugere-se a leitura do texto de Bausbacher e Hunt (1998) para uma cobertura mais aprofundada desses tipos de problemas. Bausbacher, E. and R. Hunt (1998). Process Plant Layout and Piping Design. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall PTR. 53 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.11 Efeito da Elevação de Equipamentos • Equipamentos localizados no solo são mais fácil de acessar, fazer manutenção e é mais barato para instalar. Em alguns casos o equipamento precisa ser elevado para proporcionar uma operação aceitável. • Exemplo: produto de fundo de uma coluna de destilação é um líquido no seu ponto de bolha. Se este líquido é alimentado a uma bomba, então, à medida que a pressão cai na linha de sucção devido ao atrito, o líquido ferve e provoca a cavitação da bomba. • Para evitar este problema eleva-se o fundo da coluna em relação à entrada da bomba, de forma a aumentar o NPSH disponível. Isto pode ser instalando a bomba em fosso ou elevando a torre. • Fosso de bomba tende a acumular gases mais densos do que o ar e manutenção de equipamentos nesse fosso leva a ambiente confinado (possibilidade de asfixia e envenenamento se o gás for venenoso). • Assim, as torres são geralmente elevadas entre 3 a 5 m (10 e 15 pés) acima do nível do solo usando uma "saia". Isso é ilustrado na Figura do slide seguinte. 54 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.11 Efeito da Elevação de Equipamentos 55 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.11 Efeito da Elevação de Equipamentos • Outra razão para elevar uma coluna de destilação é também ilustrada na Figura a seguir . Muitas vezes um reboiler “termosifonado” é usado. • Estes reboilers usam a diferença na densidade entre o líquido alimentado ao reboiler e a mistura de duas fases (líquido-vapor saturado) que sai do reboiler para "dirigir" a circulação do líquido do fundo através do reboiler. • De modo a obter uma força motriz aceitável para esta circulação ( ), um diferencial de 3 a 5 m de altura entre o nível de líquido na coluna e a entrada de líquido no reboiler é tipicamente suficiente. • Exemplos mostrando quando a elevação do equipamento é necessária são dados na Tabela a seguir. 56 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.11 Efeito da Elevação de Equipamentos 57 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de Processos Químicos 3.11 Efeito da Elevação de Equipamentos 58 P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) D ia g ra m a s d e P ro c e s s o s Q u ím ic o s Capítulo 3: Diagramas de