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ETAPA 4: CONCEITOS E ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, foi aprovada em 1º de maio de 1943, pelo Decreto de Lei nº 5.452, e desde então tem sido a referência mais importante para a elaboração da folha. De acordo com a mesma, temos a seguinte definição para empregador e empregado:
Empregador: de acordo com o art.2º da CLT, considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva que assume riscos da atividade econômica.
Empregado: de acordo com o art 3º da CLT considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador.
Alguns dos adicionais que o empregado pode receber são:
Salários
Abonos
Adicional de insalubridade
Adicional de periculosidade
Gorjetas/gratificações
13º salário
Salário habitação/ alimentação
Hora extras
Adicional noturno.
	Além dos adicionais existem também os descontos na folha de pagamento. Os impostos e as contribuições são obrigatórios por lei e podem ser descontados do empregado sem autorização. Os mais recorrentes são INSS, IRRF, contribuição sindical e contribuição assistencial. A empresa também paga o seu INSS patronal cuja alíquota pode chegar a 28%, além do FGTS que é recolhido mensalmente, representando para a empresa uma despesa de 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento.
Ao decorrer desta etapa apresentaremos, conceitos mais específicos a respeito principais adicionais e descontos que formam a folha de pagamento.
INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE, HORAS EXTRAS, ADICIONAL NOTURNO, VALE TRANSPORTE E SALÁRIO-FAMÍLIA.
INSALUBRIDADE:Segundo o Art. 189 da CLT: São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá:
Com a adoção de medidas que conservem o ambiente do trabalho dentro dos limites de tolerância;
Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo aos limites de tolerância; 
O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidas pelo ministério do trabalho, assegura a percepção de adicional de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), sobre o salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo, respectivamente, conforme prevê o art.192 da CLT. A caracterização destes graus é feita através da pericia, a cargo de médico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do MTE.
Então, entendemos que insalubridade segundo a CLT, abrange todos os riscos físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho, e são capazes de causarem doenças graves devido ao tempo de exposição à esses riscos.
PERICULOSIDADE:Segundo Lei nº 12.740, de 8 de dezembro de 2012, regulamentação aprovada pelo ministério do trabalho, que altera o Art. 193 da CLT: São consideradas atividades ou operações perigosas, aqueles que, por sua natureza ou métodos do trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Vale ressaltar que, segundo artigo publicado por Fabiano Cavalcanti (disponível em: http://www.fonosp.org.br/publicar/conteudo.php?id=549), líquido inflamável é todo aquele que possui ponto de fulgor inferior a 70ºc e pressão de vapor que não exceda 2,8kg/cm² absoluta 37,7ºc e explosivos são substancias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzido calor intenso e pressões elevadas.
O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
Deve- se considerar que um trabalhador desenvolve uma atividade perigosa quando esta causa risco a sua vida ou a incolumidade física. Segundo a legislação o adicional de periculosidade, também é um direito constitucional, previsto, atualmente, no art.7º, inciso XXIII de nossa Constituição Federal. Onde temos: 
“Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;Em nossa CLT, o adicional de periculosidade também encontra previsão legal, sobretudo em seu capítulo v (da segurança e medicina do trabalho), que na SEÇÃOXIII, trata das atividades insalubres ou perigosas, artigos 193.Para finalizar como acontece com o adicional de insalubridade, a caracterização da periculosidade deverá ser feita por intermédio de perícia técnica, elaborada por médico ou engenheiro do trabalho, que através de um laudo técnico irá declarar se aquela categoria ou mesmo, aquele determinado empregado que, pleiteia este direito, se enquadra nos requisitos definidos pela a lei para a caracterização da atividade perigosa e por consequência, se tem direito ao recebimento do respectivo adicional.”
(Constituição Federal, Artigo 7º, inciso XXIII)
HORAS EXTRAS: O Art. 59 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) diz que: A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
Já a Constituição Federal estabelece em seu art. 7º, Inciso XVI, que o valor do trabalho em horas extras deve ser acrescido de no mínimo mais 50%. Sendo que é comum os acordos ou convenções coletivas tratarem das horas extras, bem como definirem percentuais superiores ao constante na Constituição Federal.
ADICIONAL NOTURNO: ACLT traz em seu Art. 73 que o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna. O § 2º diz que se considera noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
VALE TRANSPORTE: É fundamentado na LEI Nº 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985 que em seu Art. 1º dispõe: o empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais. (Redação dada pela Lei nº 7.619, de 30.9.1987).
Ou seja, é uma obrigação do empregador a todo empregado que o solicitar, no sentido de prover o seu deslocamento da residência para o trabalho e vice-versa. Para isso o empregado disporá de 6% de seu salário-base.
SALÁRIO-FAMÍLIA: Regulamentado pela LEI Nº 4.266, DE 3 DE OUTUBRO DE 1963. Art. 1º. O salário-familia, instituído por esta lei, será devido, pelas empresas vinculadas à Previdência Social, a todo empregado, como tal definido na Consolidação das Leis do Trabalho, qualquer que seja o valor e a forma de sua remuneração, e na proporção do respectivo número de filhos.
De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013 valor do salário-família será de R$ 33,16, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 646,55. Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 até R$ 971,78, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 23,36.
5.1. Conceitos Previdencia Social, Imposto De Renda, Fgts, Contribuição Confederativa, Contribuição Sindical, Faltas E Pensão Alimentícia
 (A) CONTRIBUIÇÃO PARA PREVIDÊNCIA – INSS: A Previdência Social é um seguro que garante uma aposentadoria ao contribuinte quando ele parar de trabalhar. Para ter direito a esse benefício, o trabalhador deve pagar uma contribuição mensal durante um determinado período ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).O INSS é a contribuição devida a Previdência Social, por todo empregado inclusive o doméstico, os percentuais variam conforme o salário de contribuição, limitado a um teto máximo, podendo ser de 8%, 9% e 11% (em tabela definida pelo o INSS). Observação: Devido a CPMF as alíquotas vigentes (atualmente) são de 7,65%, 8,65%,9% ou 11%. A redução das alíquotas deve ser aplicada para salário-de-contribuição de até03 salários Mínimos.
b) - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF: O IRRF é um imposto administrado pela Receita Federal do Brasil, índice sobre os salários e deve ser retido, ou descontado em folha. 
Para cálculo do Imposto de Renda é importante verificar as verbas que sofrem incidências, que podem ser verificadas na Instrução Normativa SRF nº 15 de 6 de fevereiro de 2001. É importante observar que o cálculo do Imposto de Renda será efetuado sobre o valor recebido pelo funcionário. O cálculo será efetuado sempre pela data de pagamento, ainda que o mês de referência seja outro.
c) - FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – FGTS: O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento à Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados. É regulamentado pela Lei nº 9.491, de 1997.
d) - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: A contribuição confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo - do qual fazem parte os sindicatos, federações e confederações, tanto da categoria profissional como da econômica - é fixada em assembléia geral. Tem como fundamento legal o art. 8º, IV, da Constituição.
A contribuição assistencial é prevista na alínea "e", do art. 513, da CLT. É aprovada pela assembléia geral da categoria e fixada em convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa e é devida quando da vigência de tais normas, porque sua cobrança está relacionada com o exercício do poder de representação da entidade sindical no processo de negociação coletiva.
e) - CONTRBUIÇÃO SINDICAL: Na folha de pagamento do mês de março, a empresa é obrigada a descontar um dia de trabalho de todos os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração. Art.580 e 582(CLT)
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a Contribuição Sindical, nos seguintes termos:
"Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observada o disposto nos art. 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
“Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.”
Os artigos 578 e 579 da CLT prevêem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical".
f) – FALTAS: A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, as dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias uteis para o empregado.
Falta admissível;
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário.
Até 2(dois) dias consecutivos em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
Até 3(três) consecutivos, em virtude de casamento;
Por 5(cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana.
g) - PENSÃO ALIMENTÍCIA: O valor a ser descontadoda pensão alimentícia deverá ser estipulado em percentual da sua renda. Para cálculo da alíquota, influirá o número total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor real. Secundariamente, também afetará se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados e etc...).
5.2. Elaboração Da Folha De Pagamento Da Empresa Aliança Ltda Referente Ao Mês De Março De 2011
Para a elaboração da folha de pagamento temos os seguintes dados:
	funcionário
	Salário-base
	Filhos menores de 14 anos
	Horas Extras
	Adc. De Insalubridade
	Adc. de periculosidade
	Pensão Alimentícia
	Vale Transporte
	Faltas
	1
	 R$ 3.500,00 
	2
	10
	Grau Máximo
	Não
	Não
	Não
	0
	2
	2.850,00
	1
	5
	Não
	Sim
	25%
	Não
	0
	3
	800
	1
	15
	Não
	Não
	Não
	6%
	0
	4
	4.500,00
	2
	10
	Grau Máximo
	Sim
	30%
	Não
	3
	5
	2.350,00
	1
	6
	Não
	Não
	Não
	Não
	1
	6
	5.350,00
	0
	Não
	Não
	Não
	Não
	Não
	0
	7
	510
	1
	15
	Não
	Não
	Não
	6%
	0
De antemão faz-se necessário a ciência da tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2011.
Tabela 09: Índices para cálculo do INSS
	SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) 
	 ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS 
	 Até 1.106,90
	 8,00%
	 De 1.106,91 até 1.844,83
	 9,00%
	 De 1.844,84 até 3.689,66
	 11,00%
Fonte:http://www.previdencia.gov.br/
Tabela 10: Índices para cálculo do Imposto de Renda Retido da fonte para 2011
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.566,61
	-
	-
	De 1.566,62 até 2.347,85
	7,5
	117,49
	De 2.347,86 até 3.130,51
	15
	293,58
	De 3.130,52 até 3.911,63
	22,5
	528,37
	Acima de 3.911,63
	27,5
	723,95
Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm
De posse dessas informações é possível calcular os descontos para cada funcionário, como mostrado a seguir.
FUNCIONÁRIO 1:
Dados para a folha de pagamento do funcionário 1:
	
	Em R$
	Salário Base
	3.500,00
	Adc. De Insalubridade
	218,00
	Salário Mensal
	3.718,00
	Salário Hora
	16,90
	Salário Hora Extra
	253,50
	Salário Bruto
	3.971,50
	INSS
	405,8626
	Base IRRF
	3.565,64
	IRRF
	273,90
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS, o adicional de insalubridade corresponde a 40% do salário mínimo vigente em 2011(R$ 545,00), o salário mensal é resultante da soma do salário base mais o adicional de insalubridade; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o salário bruto é igual ao salário mensal mais o valor das horas extras; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado de acordo com os índices apresentados na tabela 10, nesse caso 22,5% de R$ 3.565,64, de onde será deduzida a parcela de R$ 528,37. Assim chegamos ao salário liquido do funcionário 01 como mostra a tabela abaixo:
Tabela 11: Cálculo da Folha de Pagamento do Funcionário 01:
	Salário base
	3.500,00 
	(+) Ad.In
	+ 218,00
	(+)SHE
	+ 253,00
	= Salário bruto
	= 3971,50
	(-) Dedução do INSS (teto)
	- 405,86
	= Base do IRRF
	= 3565,64
	(-) IRRF
	 - 273,90
	= Salário Liquido
	= 3291,74
Fonte: O autor
Funcionário 02: 
Dados para a folha de pagamento:
	Funcionário 2
	
	
	
	Em R$
	
	Salário Base
	2850,00
	
	Adc. De Periculosidade
	855,00
	
	Salário Mensal
	3705,00
	
	Salário Hora
	16,84091
	
	Salário Mensal 2
	3.831,31
	
	Salário Bruto
	2873,48
	
	INSS
	316,08
	
	Base IRRF
	2557,39
	
	IRRF
	90,03
	
	
	
	
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS, o adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário base;o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o salário mensal é resultante da soma do salário base mais o adicional de periculosidade, mais o valor dashoras extras; o salário bruto é igual ao salário mensal menos o valor da pensão alimentícia; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado de acordo com os índices apresentados na tabela 10, nesse caso 15 % de R$ 2.557,39, de onde será deduzida a parcela de R$ 293,58. Assim chegamos ao salário liquido do funcionário 02, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 12: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 02:
	Salario base
	2.850,00
	(+) Ad.Pe
	+ 855,00
	(+)SHE
	+ 126,30
	(-) Pensão Alimentícia
	- 957,83
	= Salario bruto
	 = 2.873,48
	(-) Dedução do INSS 
	- 316,08
	= Base do IRRF
	= 2.557,39
	(-) IRRF
	- 90,03
	= Salario Liquido
	= 2.467,37
Fonte: O autor
Funcionário 3:
Dados:
	Funcionário 3
	Em R$
	Salário Base
	800,00
	Vale Transporte
	48,00
	Salário Família
	20,73
	Salário Hora
	3,512409
	Salário Hora Extra
	79,0292
	Salário Mensal
	772,73
	Salário Bruto
	851,7592
	INSS
	68,14074
	Base IRRF
	783,6185
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS;o vale transporte corresponde a 6% do salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o salário mensal é resultante da soma do salário base menos o valor do vale transporte; o salário bruto é igual ao salário mensal mais o valor da hora extra; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF neste caso é isento. Assim, chegamos ao salário liquido do funcionário 03, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 13: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 03:
	Salário Base
	800,00
	(-) Vale Transporte
	- 48,00 
	(+) Salário Família
	 + 20,73
	(+) SHE
	+ 79,02
	= Salário Bruto
	= 851,75
	(-) INSS
	- 68,14
	= Base do IRRF
	= 783,61
	 (-) IRRF
	ISENTO
	= Salário Líquido
	= 783,57
Fonte: O autor
Funcionário 04:
Dados:
	Funcionário 4
	Em R$
	Salário Base
	4.500,00
	Adc. De Periculosidade
	1350,00
	Salário Mensal
	5.850,00
	Salário Hora
	26,59091
	Salário Hora Extra
	398,8636
	Salário Mensal +SHE
	6.248,86
	Faltas
	624,89
	Salário Mensal - Faltas
	5.623,98
	Pensão Alimentícia
	1.687,19
	Salário Bruto
	3.936,78
	INSS
	405,8626
	Base IRRF
	3.530,92
	IRRF
	266,0873
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS;o adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o valor descontado das faltas corresponde ao SB+AP+SHE/30*QTDADE DE FALTAS; a pensão alimentícia corresponde a 30% do salário mensal, incluídas horas extras menos o valor das faltas; o salário mensal é resultante da soma do salário base menos o valor do vale transporte; o salário bruto é igual ao salário mensal mais o valor da hora extra; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado de acordo com os índices apresentados na tabela 10; nesse caso 22,5% de R$ 3.530,92, de onde será deduzida a parcela de R$ 528,37. Assim, chegamos ao salário liquido do funcionário 04, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 13: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 04:
	Salario base
	4500,00
	(+) Ad.Pe
	+ 1350,00
	(+) SHE
	+ 398,85
	(-) Valor das faltas
	- 624,90
	(-) P.A
	- 1687,19
	= Salario Bruto
	= 3936,76
	(-) INSS (teto)
	- 405,86
	= Base do IRRF
	= 3530,90
	(-) IRRF
	- 266,08
	Salario Liquido 
	= 3264,82
Fonte: O autor
Funcionário 05:
Dados:
	Funcionário 5
	Em R$
	Salário Base
	2350,00
	Salário Hora
	10,68182
	Salário Hora Extra
	96,13636
	Salário Mensal +SHE
	2446,136
	Faltas
	81,53788
	Salário Bruto
	2364,598
	INSS
	260,1058
	Base IRRF
	2104,493
	IRRF
	157,8369
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS;o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o valor descontado das faltas corresponde ao SB+ SHE/30*QTDADE DE FALTAS; o salário bruto é igual ao salário mensal mais o valor da hora extra menos o valor das faltas; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado de acordo com os índices apresentados na tabela 10; nesse caso 7,5% de R$ 2104,493, de onde será deduzida a parcela de R$ 117,49. Assim, chegamos ao salário liquido do funcionário 05, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 14: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 05:
	Salario base
	2350,00
	(+) SHE
	+ 96,12
	(-) Valor das Faltas
	- 81,54
	= Salario Bruto
	=2446,136
	(-) INSS
	- 260,10
	= Base do IRRF
	= 2104,49
	(-) IRRF 
	- 40,35
	Salario Liquido
	= 2064,11
Fonte: O autor
Funcionário 06:
Dados:
	Funcionário 6
	Em R$
	Salário Base
	5350,00
	INSS
	405,8626
	Base IRRF
	4944,137
	IRRF
	635,6878
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS;não existem adicionais; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado de acordo com os índices apresentados na tabela 10; nesse caso 27,5% de R$ 4944,137, de onde será deduzida a parcela de R$ 723,95. Assim chegamos ao salário liquido do funcionário 04 como mostra a tabela abaixo:
Tabela 15: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 06:
	Salário Base
	5350,00
	(-) INSS (Teto)
	- 405,86 
	= Base do IRRF
	= 4944,14
	(-) IFFR
	- 635,69
	= Salário Líquido
	= 4.305,45
	Fonte: O autor
Funcionário 07:
Dados:
	Funcionário 7
	Em R$
	Salário Base
	510,00
	Vale Transporte
	30,60
	Salário Família
	29,41
	Salário Mensal
	509,10
	Salário Hora
	2,314091
	Salário Hora Extra
	51,98
	Salário Bruto
	560,79
	INSS
	44,89336
	
	
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS;o vale transporte corresponde a 6% do salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é insento.
Tabela 16: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 07:
	Salário Base
	510,00
	(-)Vale Transporte
	- 30,60
	(+) Salário Familia
	+ 29,41
	(+)SHE 
	+ 51,98
	= Salário Bruto
	= 560,79
	(-) INSS
	- 44,86
	=Base do IRRF
	= 515,93
	(-) IRRF
	ISENTO 
	=Salário Liquido
	= 515,93
Fonte: O autor
6. FRAUDE CONTÁBEIS
O Caso Enron 
	Estabelecida em Houston, Texas com aproximadamente 21.000 funcionários a Enron Corporation chegou a ser a sétima maior companhia dos EUA e uma das maiores do mundo em distribuição de energia, gás natural e comunicações, seu faturamento chegou a atingir $101 bilhões de dólares em 2000 pouco antes do escândalo financeiro que culminou com sua falência.
	A empresa utilizava um estratagema contábil para manipular os números das demonstrações contábeis. Após perceber que poderiam contabilizar os ganhos futuros como receita corrente, a administração da Enron manipulava suas demonstrações inserindo nos balanços receitas inexistentes, aumentando a lucratividade e com isso faziam com que o preço das ações disparassem no mercado financeiro.
	A empresa transferia passivos, camuflava despesas, alavancava empréstimos, leasings, securitizações e montava arriscadas operações com derivativos". E era acobertada pela empresa de auditoria que também lhe prestava consultoria.
O Caso Da Xerox
	Assim como a Enron, a empresa XEROX conhecida mundialmente como inventora da “fotocopiadora”, também inflava seus balanços contábeis ocultando uma lacuna de milhões de dólares entre os resultados operacionais reais e aqueles que eram declarados ao público investidor. A empresa contabilizava receitas devendas e locação de equipamentos feitos a prazo como se fossem a vista. Isso permitia que seu resultado fosse muito melhor. E assim, ela faturava muito na venda de suas ações. Com esse método também objetivava conseguir financiamentos, empréstimos, renovação de contratos com grandes empresas e grandes clientes e atrair investidores no mercado de ações.
O Caso Do Pan Americano:
	O Caso do Banco PAN AMERICANO do grupo Sílvio Santos, foi uma das maiores fraudes contábeis do Brasil. Desde 2006 o referido vinha acumulando irregularidades contábeis, inflando seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos que haviam sido vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. As irregularidades foram descobertas pelo Banco Central, em 2010, e já estava em torno de R$ 4,3 bilhoes.
	Vale ressaltar que, a respeito da venda de carteiras de empréstimos entre bancos, as normas determinam que esses financiamentos sejam retirados da lista de ativos e sejam colocados em uma conta a parte de compensação, sendo abatidos a medida em que são pagos. Mas na verdade, eles estavam sendo devolvidos a conta original, o que inflava ativos e receitas e reduzia despesas.
	Além disso, o inquérito feito pela PF inclui acusações de gestão fraudulenta, prestação falsa de informações, inserção de elementos falsos em demonstrativos contábeis, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
	Os três exemplos de fraudes contábeis mostram claramente a inobservância aos princípios Contábeis, em especial ao princípio da Oportunidade (que se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas), ao Princípio da Competência (que determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem) e ao Princípio da Prudência (que determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO).
7CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresentamos em nosso relatório os conhecimentos contábeis adquiridos ao desenvolvermos as atividades propostas da ATPS de Contabilidade Intermediária. De modo que é possível afirmar que nos dias atuais a contabilidade tem se apresentado como um leque de visão analista, na qual podemos intensificar a necessidade de informações precisas, sem desvio do foco que é o patrimônio, apresentadas aos seus usuários, com seriedade e observância aos princípios para atuação contábil.
Concluímos que para termos resultados precisos é necessário atentarmos para os mandamentos contábeis, conhecidos como princípios, enfatizamos na nossa pesquisa o principio da competência, na qual os registros de contabilização devem acontecer como fato gerador, independentes de pagas ou não. O Balancete de verificação que é um demonstrativo que auxilia, pois relaciona o saldo de contas, trazendo também as contas retificadoras, onde o grupo desenvolveu e contabilizou cálculos de exaustão, amortização e depreciação, onde com essas informações conseguimos transmitir aos nossos usuários o resultado real da empresa (ARE). Já o livro Razão é um instrumento necessário para os registros e obrigatório pela Lei 8.218/91, onde as contas são contabilizadas de forma racional. Ao decorrer da ATPS fizemos a contabilização de uma folha de pagamento, para isso consultamos a CLT e assim utilizamos os percentuais indicados pela lei para: Horas extras, adicional noturno, vale transporte, salário família, faltas e pensão alimentícia.
Com as atividades apresentadas concluímos que existem diversos caminhos para identificar fraudes contábeis, além da necessidade de rigor nos cumprimentos dos princípios que regem a contabilidade, por meio dos quais podemos traçar caminhos e tentar corrigir, com cautela e controle todas as contas da empresa. E que com o uso correto das ferramentas contábeis, temos um tesouro precioso para abrir portas no mercado de negócios e alcançar o desenvolvimento satisfatório da empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alíquotas do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - exercício de 2007 até o exercício de 2011. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm. Acesso em: 04 set. 2013.
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em: http://www.sato.adm.br/clt/clt_art_193.htm. Acesso em: 23 agos. 2013.
Constituição Da República Federativa Do Brasil De 1988.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 agos. 2013.
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2 ed. – Valinhos: Anhanguera publicações Ltda, 2013.
MARION; José Carlos. Contabilidade Básica. 10 ed. – São Paulo: Atlas, 2009.
Tabela de contribuição mensal. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=313. Acesso em: 04 set. 2013.

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