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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS CURSO: LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTÍFICA UM ESTUDO DA MATEMÁTICA DE FEIRA NO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA-PB ANTONIO CARLOS BELARMINO SEGUNDO PATOS/PB 2013.1 ANTONIO CARLOS BELARMINO SEGUNDO UM ESTUDO DA MATEMÁTICA DE FEIRA NO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA-PB Pré-projeto de pesquisa apresentado na Universidade Estadual da Paraíba, Campus VII, Centro de Ciências Exatas e Aplicadas em Patos, como requisito de conclusão de período em Metodologia Cientifica. Orientação: Prof. Irenaldo Pereira de Araújo. PATOS/PB 2013.1 SUMÁRIO 1 Justificativa 2 Problematização 3 Objetivos 3.1 Objetivo Geral 3.2 Objetivos Específicos 4 Revisão de Literatura 5 Metodologia 6 Cronograma Referências 1 Justificativa Este trabalho consiste em apresentar a pesquisa que busca tratar sobre as relações entre feira livre e matemática na cidade de Santa Luzia-PB. Para tanto, tem como propósito a compreensão dos distintos contextos vividos pelos sujeitos que é fundamental para verificar a relação/aproximação existente entre a feira livre e a matemática. A proposta de levantar situações decorrentes do cotidiano do feirante situa nas relações comerciais presentes na venda e compra de carnes, frutas e verduras em uma feira livre. A investigação poderá oportunizar a reflexão sobre meios facilitadores da aprendizagem matemática de uma forma mais significativa para a formação do indivíduo, buscando distanciar da concepção de um ensino escolar simplesmente voltado para os livros didáticos, estabelecidos dentro de matrizes curriculares que não levam em consideração os conhecimentos prévios e os adquiridos no seu cotidiano. Propõe-se nessa pesquisa compreender a relação/aproximação entre a matemática e a feira livre. Para tanto, cabe investigar as mais variadas formas do uso de conhecimentos, identificados como matemática, no cotidiano dos feirantes da cidade de Santa Luzia-PB. Sobre os fazeres e saberes matemáticos desenvolvidos e consolidados na feira livre percebeu a utilização eficiente de cálculos diferente do que aprendemos na escola, o mesmo é negado pelos espaços de educação formal como escolas e a própria Universidade. 2 Problematização Existem várias formas de matemática diferente da usada na sala de aula, uma delas é a matemática de feira uma etnomatemática que estamos abordando, que é utilizada através de cálculos mentais para saber o preço e peso de seus produtos. A feira livre em Santa Luzia-PB vem de muitos anos, com uma cultura de acordar cedo para vender e comprar vários tipos de produtos. Podemos percebe que os feirantes têm um habito muito comum de fazer cálculos mentais rápidos e práticos para conseguir os resultados sobre os preços e pesos de seus produtos. Deste modo, ao pensar sobre a realidade no cotidiano dos feirantes na cidade de Santa Luzia-PB, podemos questionar: Há possibilidade de uma aproximação da matemática de feira com a matemática escolar? Os fazeres e saberes ligados ao dizer, ao nutrir e à etnomatemática (D’AMBROSIO, 1990), tendo em vista a multiplicidade de encontros, de trajetórias diversas e de práticas constituintes desse espaço que é tecido tanto por feirantes quanto por fregueses na feira livre.[1: Etnomátematica- Programa de pesquisa que se apoia em amplo estudos etnográficos dos saberes e fazeres matemático de distintas culturas (D’AMBROSIO, 1990).] 3 Objetivos 3.1 Objetivo geral: Analisar as formas matemáticas da Feira Livre de Santa Luzia-PB, através das suas formas de usar a matemática, e fazer etnomatemática enquanto práticas cotidianas. 3.2 Objetivos específicos: Verificar a forma de como usar a matemática na feira livre. Criar formas de analisar o espaço onde é efetivada a feira livre. Compreender a relação/aproximação entre a matemática e a feira livre. 4 Revisão de Literatura Nesse sentido, sugerimos mostrar o modo distintivo da matemática expressada na feira, as várias formas de calcular os preços e pesos dos produtos. D’Ambrosio (2005) refere-se a esses “saber e fazer” de maneira ampla como “a arte ou técnica de explicar, de conhecer, de entender nos contextos culturais”, concepção que está, segundo o autor, próxima de uma teoria da cognição. Etnomatemática seria uma maneira pela qual, culturas específicas (etnos) desenvolveram ao longo da história, as técnicas, as ideias (ticas) para aprender a trabalhar com medidas, cálculos, inferências, comparações, classificações e modos diferentes de modelar o ambiente social e natural no qual estão inseridos para explicar e compreender fenômenos que neles ocorrem (matema). (D´Ambrósio, 1990). 5 Metodologia A pesquisa situa em uma abordagem qualitativa que busca investigar os conhecimentos acerca das necessidades e dificuldades de interação entre a matemática e a feira livre. Esse pré-projeto permite, através de levantamento de dados conhecer algumas características da matemática na feira livre. 6 Cronograma Atividades desenvolvidas Ago Set Out 1S 2S 3S 4S 1S 2S 3S 4S 1S 2S 3S 4S Elaboração do Projeto x x x Coleta de dados x x x x Análise e interpretação dos dados x x x Redação do texto x x Depósito e defesa x x Referências D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. ______. Etnomatemática – arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Editora Ática, 1990.
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