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Farmacologia Geral
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Bibliografia Sugerida
CRAIG C, ROBERT E, STITZEL, RE. Farmacologia moderna com aplicações cínicas. 6ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005.
KATZUNG, BG. Farmacologia básica e clínica. 8 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2003.
DALE, MM., RITTER, JM., RANG, HP., FLOWER, RJ., farmacologia. 4 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2007.
GRAHAME, SDG., ARONSON, JK. Tratado de farmácia clínica e farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2004.
FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MB. Farcologia clínica. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
ALMEIDA, RN. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro. Guanabarra Koogan, 2005.
FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MBC. Farmacologia clínica, fundamentos de terapêutica nacional. 4 ed. Rio de Janeiro. Gunabara Koogan, 2004.
ELOIR, P., COLAB. Cuidados com os medicamentos. 4 ed. Porto Alegre. UFRGS, 2004.
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Histórico
Farmacologia  Pharmakon - droga, fármaco ou medicamento; logos - estudo.
 Estudo da interação dos compostos químicos com os organismos vivos
 Ciência experimental que lida com as propriedades das drogas e seus efeitos nos sistemas vivos
 Ciência que estuda as alterações provocadas no organismo pelas drogas ou medicamentos 
 Estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos
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Histórico
Farmacologia  ciência jovem que passou a ser reconhecida no final do século XIX 
Aspirina® (1899)
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Farmacologia Atual
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As diferentes áreas da farmacologia
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As diferentes áreas da farmacologia
É o caminho que o medicamento faz no organismo. 
Não estuda o mecanismo de ação, mas sim as etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção: absorção, distribuição, biotransformação e excreção. 
 etapas simultâneas, divisão apenas didática.
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As diferentes áreas da farmacologia
Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos
Mecanismos de ação 
Relação entre concentração do fármaco e efeito 
O efeito da droga nos tecidos
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As diferentes áreas da farmacologia
Estuda o preparo, a manipulação e a conservação dos medicamentos
O desenvolvimento de novos produtos, relação com o meio biológico, técnicas de manipulação, doses, formas farmacêuticas, interações físicas e químicas entre os princípios ativos
Visando conseguir melhor aproveitamento dos seus efeitos benéficos no organismo
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As diferentes áreas da farmacologia
Cuida da obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos a partir de produtos naturais de origem animal, vegetal ou mineral, passiveis de uso terapêutico
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As diferentes áreas da farmacologia
Refere-se ao uso de medicamentos para o tratamento das enfermidades (Farmacologia Clínica)
Terapêutica  Envolve não só o uso de medicamentos, como também outros meios para a prevenção, diagnóstico e tratamento das enfermidades. 
Esses meios envolvem cirurgia, radiação e outros.
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As diferentes áreas da farmacologia
Área nova que tem se desenvolvido muito graças à possibilidade de se interferir, através do uso de drogas, na realização dos transplantes e de se utilizar com fins terapêuticos substâncias normalmente participantes da resposta imunológica
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Conceitos básicos em farmacologia
Droga: qualquer substância química, exceto alimentos, capaz de produzir efeitos farmacológicos, ou seja, provocar alterações em um sistema biológico
Fármaco: sinônimo de droga
Forma Farmacêutica: forma de apresentação do medicamento
  comprimido, drágea, pílula, xarope, colírio, entre outros
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Conceitos básicos em farmacologia
Medicamento: droga ou preparação com drogas usadas terapeuticamente
Remédio: palavra usada pelo leigo como sinônimo de medicamento e especialidade farmacêutica
Nome químico: diz respeito à constituição da droga
Farmacopéia: livro que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagrada como eficazes
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Conceitos básicos em farmacologia
Dose: quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos terapêuticos
Dose letal: leva o organismo a falência (morte) generalizada
Dose máxima: maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos
Dose mínima: menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos (eficácia)
Dose tóxica: maior quantidade de uma droga que causa efeitos adversos
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Conceitos básicos em farmacologia
Posologia: é o estudo das doses
Pró-droga: substância química que precisa transformar-se no organismo afim de tornar-se uma droga ativa
Placebo: “Vou agradar” , (latim)
  Em farmacologia significa uma substância inativa administrada para satisfazer a necessidade psicológica do paciente
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Conceitos básicos em farmacologia
Reações Adversas  qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou modificação de funções fisiológicas
Efeito Colateral  efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, pois um fármaco pode causar outros efeitos benéficos além do principal
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Tipos de medicamentos
Lei nº 9.787/99 – Lei dos Genéricos 
 Medicamento de referência
 Genérico  contém o mesmo princípio ativo - na mesma dose e forma farmacêutica - de um medicamento de referência. É administrado pela mesma via e tem indicação idêntica. E o mais importante: é tão seguro e eficaz quanto o medicamento de marca, mas em geral custa menos
 Similares  vendidos sobre o nome de uma marca comercial. As embalagens não têm nem terão a frase "medicamento genérico”
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Natural  extraídos de órgãos ou glândulas (extrato de fígado); extraídos de fonte de minério e princípios ativos de diversas plantas 
Sintética  substâncias preparadas em laboratórios por processos químicos Têm composição e ação idênticas aos produtos naturais
Tipos de medicamentos
Quanto à origem
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Tipos de medicamentos
Quanto à forma farmacêutica
Líquidos  soluções, emulsões, xaropes, elixires e loções
Sólidos  em pó ou em formatos sob a compressão – comprimido, drágea, pílula, cápsula e supositório 
Pastosos  normalmente de uso tópico – geléias, cremes, pomadas etc
Gasosos  recipientes cilíndricos especiais: balas e em geral são administrados por inalação
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Vias de administração
Paraenteral
Enteral
Tópica
Vias de administração
Caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o organismo 
A biodisponibilidade interfere nas propriedades farmacocinéticas de uma droga 
Vai depender das circunstâncias 
Condições do paciente, aceitabilidade, necessidade, doença etc
Dependendo da VA uma mesma droga pode produzir diferentes resultados
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Vias de administração
Paraenteral
Enteral
Tópica
 Epidérmica  plicação sobre a pele
 Colírios  sobre a conjuntiva
 Gotas otológicas  antibióticos e corticóides para otite externa
 Intranasal  spray descongestionante nasal
efeito local – aplicação diretamente onde deseja-se sua ação
Vias de administração
Caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o organismo 
A biodisponibilidade interfere nas propriedades farmacocinéticas de uma droga 
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Vias de administração
Paraenteral
Enteral
Tópica
Pela boca  drogas na forma de tabletes, cápsulas ou gotas
Por tubo gástrico  gastrostomia, diversas drogas e nutrição enteral
Pelo reto  em forma de supositório
efeito sistêmico (não-local) – via trato digestivo
Vias de administração
Caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o organismo 
A biodisponibilidade interfere nas propriedades farmacocinéticas de uma droga 
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Vias de administração
Paraenteral
Enteral
Tópica
Injeção  intravenosa, intra-arterial, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica e intraperitoneal
efeito sistêmico – por outra forma que não pelo trato digestivo
Vias de administração
Caminho
pelo qual uma droga é colocada em contato com o organismo 
A biodisponibilidade interfere nas propriedades farmacocinéticas de uma droga 
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absorção, distribuição, biotransformação e excreção
Dose do fármaco
administrada
Concentração do fármaco 
na circulação sistêmica
Concentração da fármaco
no local de ação
Absorção
Fármaco nos tecidos
de distribuição
Distribuição
Biotransformação e Excreção
Fármaco metabolizado
ou excretado
Efeito farmacológico
Resposta clínica
Toxicidade
Eficácia
FARMACOCINÉTICA
FARMACODINÂMICA
FARMACOCINÉTICA
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 Absorção
Quando o medicamento atravessa barreiras até atingir a circulação sanguínea.
As barreiras são basicamente constituídas pelas membranas celulares. 
Diretamente relacionada com a capacidade das drogas de atravessar as membranas.
Administração intravenosa e intra-arterial pulam essa etapa.
FARMACOCINÉTICA
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Características das membranas
As membranas compostas por proteínas (45%), fosfolipídios (27%), colesterol (25%) e uma pequena porção de carboidrato, em alguns tipos de membrana, associados à superfície externa.
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
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Formas de atravessar as membranas
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
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Formas de atravessar as membranas
Difusão simples  Através da bicamada lipídica
Depende da capacidade da droga de atravessar a camada lipoprotéica. 
Coeficiente de Difusão = 1 / √ Peso Molecular
Difusão facilitada  Combinação com proteína transportadora
Várias drogas são transportadas desta forma. 
Ex: Penicilinas, fluorouracil (antineoplásico semelhante a um metabólito normal). 
Normalmente ocorre no trato gastrointestinal, mas também nos túbulos renais e barreira hematoencefálica.
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
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Formas de atravessar as membranas
Pinocitose
É o caso de moléculas grandes que são englobadas e internalizadas
Ex.: Insulina
Passagem através de canais ou poros aquosos  filtração
Ocorre principalmente devido à presença de capilares fenestrados.
Comum para medicamentos hidrossolúveis e de peso molecular relativamente elevado. Influenciado pelo diâmetro das frenetras.
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
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Influenciam na absorção
Tamanho da molécula do fármaco e Ionização
• Molécula grande e hidrossolúvel (Polar / ionizado) → Difícil absorção
• Molécula pequena e hidrossolúvel (Polar / ionizado) → Fácil absorção
• Molécula grande e lipossolúvel (Apolar / não-ionizado) → Fácil absorção
• Molécula pequena e lipossolúvel (Apolar / não-ionizado) → Fácil absorção
“A polaridade/ionização da molécula e a lipossolubidade estão mais correlacionadas com a capacidade de atravessar as barreiras do que o tamanho ou a massa molecular”
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
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Influenciam na absorção
Formulações
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Solução > Suspensão > Cápsulas > Comprimido
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Vias de Administração
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Sublingual e Oral
Os medicamentos administrados sublingual possuem absorção mais rápida
Os níveis séricos são mais altos
Não há metabolismo de 1ª passagem
Não passa pelo suco gástrico
Não influencia de outros medicamentos ou alimentos (aumento, redução ou retardo)
Segue para a circulação sistêmica
Influenciam na absorção
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Sublingual e Oral
Alterações gastrointestinais por via oral: 
	 - pH  antiácidos, bloqueadores de H2, inibidores da bomba de prótons 
	 - motilidade  anticolinéricos e laxantes 
	 - perfusão  vasodilatadores
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Quando a administração de fármacos por via oral deve ser evitada?
	 Se o fármaco:
		- causar vômitos ou diarréia
		- for destruído por enzimas digestivas (insulina)
		- não é absorvido pela mucosa gástrica (aminoglicosídeos)
		- for rapidamente degradado (lidocaína)
	 Se o paciente:
		- está vomitando com frequência
		- incapaz de engolir (crianças, pessoas com retardo mental ou inconsciente)
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Sublingual e Oral
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Absorção imprevisível – no reto não há microvilosidades
Útil em pacientes que estão inconscientes, vomitando ou com infecção intestinal inflamatória
Evita a o efeito de primeira passagem pelo fígado (circulação portal)
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Retal
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Intravenosa  via mais rápida (importante em emergências)
	 imediato na circulação  rápida distribuição aos tecidos  ação rápida
	 evita ação gástrica ou efeito de primeira passagem 	
	 permite maior precisão na dosagem
	 viável em pacientes inconscientes
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Parenteral
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
Intramuscular e subcutânea 
	 afetadas pelo fluxo sanguíneo local
	 evita ação gástrica ou efeito de primeira passagem
	 auto administração (insulina)
	 superdosagem  gelo, vasoconstritor ou torniquete
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Parenteral
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
	 superfície de absorção  brônquios e alvéolos inflamados
	 pouco efeito sistêmico
	 quanto menores as partículas dos fármacos – mais eficientes
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Inalação
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FARMACOCINÉTICA
 Absorção
	 pouco efeito sistêmico (corticosteróides e β-bloqueadores)
	 alguns têm efeito sistêmico
Influenciam na absorção
Vias de Administração
Mucosa
Tópico
	 absorção lenta
	 veiculação lipossolúvel aumenta a eficiência
	 influenciados pelo fluxo sanguíneo, temperatura e área
	 efeito local (cortizol) e efeito sistêmico (estrogênio e nicotina)
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Fatores determinantes da velocidade e absorção
 Fluxo sanguíneo na área de absorção  Quanto maior, maior e mais rápida será a absorção
 Área de superfície absorvente  Quanto maior, maior será a sua capacidade de absorção
 Número de barreiras a serem transpostas  É inversamente proporcional à quantidade absorvida e à velocidade de absorção
FARMACOCINÉTICA
 Absorção
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 Distribuição
Processo no qual a substância reversivelmente abandona a corrente sanguínea e passa para o interstício e/ou células ou tecidos
FARMACOCINÉTICA
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 Distribuição
Volume aparente de distribuição
FARMACOCINÉTICA
Vd = Dose (mg) / Concentração Plasmática (mg/L)
 Permite estimar a quantidade do fármaco disponível no sangue
 Permite estimar a concentração ideal
	Fatores q interferem no Vd: 
	1) Quanto  o Vd, significa que  a dose para atingir a concentração ideal
	2) Fármacos lipossolúveis têm Vd do que os hidrossolúveis
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 Os medicamentos atingem os diferentes tecidos com velocidades diferentes, dependendo de sua capacidade de atravessar membranas
 Medicamentos lipossolúveis atravessam as Memb. Cel. com mais rapidez que os hidrossolúveis
 Os hidrossolúveis tendem a ficar no sangue (aquoso)
 
 Outras se concentram em tecidos específicos: glândula tireóide, fígado, SNC e rins
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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 Alguns tecidos funcionam como reservatórios do medicamento, prolongando a distribuição.
Ex.: medicamentos que se acumulam no tecido adiposo, deixam esses tecidos lentamente e, em consequência, circulam pela corrente sanguínea durante vários dias após a administração.
 
 Alguns ligam-se firmemente a proteínas do sangue
 abandonam a corrente sanguínea de forma muito lenta
 atingem rapidamente outros tecidos
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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Interferem na distribuição das drogas
Irrigação dos tecidos
Maior vascularização ↔ maior distribuição. 
Tecidos que recebem uma porcentagem maior do débito cardíaco tendem a receber concentrações maiores de um fármaco que se encontra dissolvido no sangue.
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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Interferem na distribuição das drogas
Lipossolubilidade
A lipossolubilidade quando excessiva pode prejudicar a distribuição fazendo com que a droga se restrinja a determinados locais como o tecido adiposo.
Ex.: Anestésicos gerais barbitúricos. O Tiopental - apresenta muito lipossolúvel, de ação ultracurta que tende a se acumular no tecido adiposo.
Grau de ionização
Se a droga permanece em uma grande proporção de formas ionizadas ela pode se confinar a locais como o plasma ou líquido intersticial
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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Interferem na distribuição das drogas
Presença de barreiras  entre sangue e tecidos
• Barreira hematoencefálica: Presença de capilares não fenestrados
• Barreira placentária: Por ela passam somente drogas lipossolúveis
• Barreira hematotesticular: Por ela só passam substâncias pouco polares
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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Proteínas Plasmáticas
A capacidade das drogas em se associar às proteínas plasmáticas
 influi nas características farmacocinéticas
• Alta ligação a proteínas → Baixa eliminação → Maior duração do efeito
• Baixa ligação a proteínas → Alta eliminação → Menor duração do efeito
• Principais proteínas transportadoras de drogas: 
	- albumina  drogas de ácidas
	- β-globulina  drogas básicas
	- glicoproteína ácida  drogas básicas
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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Interferem na ligação fármaco-proteína plasmáticas
• Concentração do fármaco livre no plasma
• Concentração de proteínas no plasma
• Afinidade pelos locais de ligação nas proteínas
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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Reservatórios e Volume de Distribuição
As drogas podem ficar temporariamente armazenadas em alguns compartimentos
À medida que vão sendo liberadas vão se distribuindo para os demais tecidos
• Proteínas plasmáticas: Drogas que interagem com as proteínas plasmáticas
• Tecido adiposo: Medicamentos de alta lipossolubilidade.
• Ossos: Drogas que apresentam alta afinidade pelo cálcio.
 Ex: Tetraciclinas
• Núcleo dos hepatócitos: Drogas que tem afinidade pelos ácidos nucléicos.
 Ex: Mepacrina (droga antimalárica).
FARMACOCINÉTICA
 Distribuição
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
 Muitas drogas dão origem a metabólitos farmacologicamente ativos
 De modo geral a atividade farmacológica é perdida ou reduzida
 mais polar
 mais hidrofílico 
 mais hidrossolúvel
Conjunto de transformações químicas que os fármacos após a absorção
Substâncias mais fáceis de serem excretadas
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Velocidades do Metabolismo
 Cinética de ordem-zero
 VM é constante  não varia com a Qtd da droga
 Quantidade Fixa  é metabolizada a qualquer tempo
 Enzimas  saturáveis 
 Ex.: Álcool
 A enzima álcool desidrogenase é saturável a uma concentração de álcool de 10g/h
 Se 100g de álcool são ingeridas  10h para a metabolização completa
 Se uma dose maior que 10g é ingerida aparecem os efeitos adversos
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Velocidades do Metabolismo
 Cinética de primeira ordem
 VM é proporcional à Qtd da droga
 O metabolismo aumenta com a quantidade da droga 
 Enzimas  não saturáveis
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Velocidades do Metabolismo
 Cinética de primeira ordem
 Fração constante de metabolização por unidade de tempo
 o tempo para eliminar 50% do fármaco é constante (tempo de meia vida = t1/2)
t1/2 é constante independente da dosagem administrada
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Reações do Metabolismo dos fármacos
 Isoenzimas microssomais P-450 (CYP)
 têm pouca especificidade
 catalizam o metabolismo da maioria dos fármacos (CYP 1, 2 e 3)
 Reações de Fase I e Fase II
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Reações do Metabolismo dos fármacos
 Reações de Fase I  Reações não sintéticas
 Reações de oxidação, redução e hidrólise
 Introduzem um grupo funcional mais reativo na molécula
 Produtos mais reativos e mais tóxicos que as moléculas originais
 Preparam para as reações de Fase II
 Reações de Fase II  Reações sintéticas
 Reações de conjugação com acido glicurônico, sulfato ou acetato
 Produzem metabólitos menos reativos e menos tóxicos
 Aumentam a polaridade, hidrofília e hidrossolubilidade
“Ocorrem no plasma, pulmão, intestino e principalmente no fígado”
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Indução Enzimática
 Algumas drogas, quando administradas repetidamente estimulam a atividade do sistema microssomal hepático
 Afeta o metabolismo de fármacos metabolizados pelas P-450
 Principal mecanismo de interação medicamentosa
Ex.: Fenitoína (antiepilético) e Haloperidol (antipsicótico)
- Fenitoína  induz a isoenzima P-450 (CYP1A2)
- Haloperidol  metabolizado pela P-450 (CYP1A2)
- Se administrados juntos  Haloperidol será metabolizado mais rápido – menos eficaz 
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Indução Enzimática
Ex.: Rifampina (antibiótico) e Contraceptivos orais
- Fenitoína  induz a isoenzima P-450
- Contraceptivos orais  metabolizado pela P-450
- Contraceptivo orail será metabolizado mais rápido – menos eficaz 
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
Inibição Enzimática
 Algumas drogas bloqueiam as P-450
 O fármaco metabolizado por uma P-450 e co-administrado com um bloqueador:
 Aumenta o t1/2
 Vai se acumular nos tecidos 
 Será menos excretado
 Pode expressar: reações adversas, colaterais e tóxicos
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FARMACOCINÉTICA
 Biotransformação - Metabolismo
 O nível sérico da droga:
  Qdo co-administrado com um inibidor P-450
  Qdo co-administrado com um indutor P-450
 Produtos naturais e fitoterápicos também podem alterar a atividade das isoenzimas microssomais P-450
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FARMACOCINÉTICA
 Eliminação - Excreção
 Fármaco e metabólitos
 Excreção renal
 Substâncias com menos de 60 Da 
 não ligadas a proteínas
 Hidrossolúveis (polares, ionizadas)
 Substâncias lipossolúveis são reabsorvidas
 Secreção ativa
 Bomba catiônica e aniônica
 Competição por sítio de ligação
 Gera interações competitivas
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FARMACOCINÉTICA
 Eliminação - Excreção
 Excreção renal
 Substâncias ionizadas tendem a ser eliminadas juntamente com a urina 
 Substâncias não-ionizadas tendem a serem reabsorvidas
 Substâncias ácidas (pH ) tendem a ser eliminadas com maior facilidade
 Substâncias alcalinas (pH ) tendem a ser eliminadas com menor facilidade
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FARMACOCINÉTICA
 Eliminação - Excreção
 Excreção pela bile e circulação enterohepática
 Na formação da bile, o sistema hepatobiliar transfere para a bile uma série de substâncias que se encontram no plasma, dentre elas, as drogas
 Sistema semelhante e tão importante quanto a secreção renal
 Fármacos não reabsorvidos (polares) são eliminados nas fezes
 Fármacos reabsorvidos desta forma têm seu t1/2 aumentado
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FARMACOCINÉTICA
 Eliminação - Excreção
 Excreção pulmonar
 Álcool e anestésicos voláteis
 Excreção cutânea e glândulas lacrimal  menor importância
 Excreção mamária  fármacos que formam base fraca
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Qual o nível ideal do fármaco?
 Para atingir o nível ideal de um fármaco é preciso haver um equilíbrio entre a taxa de absorção e eliminação a cada t1/2 do fármaco
 Os níveis séricos sejam relativamente constantes quando a Qtd administrada a cada t1/2 for igual à quantidade metabolizada e elimina no mesmo intervalo de tempo
Concentração plasmática estável (Cpss)
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Conceitue, com suas próprias palavras, o significado de FARMACOLOGIA.
Conceitue, com suas próprias palavras, o significado de FARMACOCINÉTICA e FARMACODINÂMICA.
Estabeleça as diferenças entre FARMACOCINÉTICA e FARMACODINÂMICA.
Conceitue, com suas próprias palavras, o significado de FÁRMACO e MEDICAMENTO.
Estabeleça as diferenças entre REAÇÕES ADVERSAS e EFEITO COLATERAL.
O que são vias de administração?
Quais as principais vias de administração? Conceitua cada uma delas.
O que acontece com os farmacos na biotransformação?
Dê um exemplo de indução enzimática que causa interação medicamentosa?
Quais características uma substância precisa ter para
ser excretada com facilidade nos rins? 
EXERCÍCIO
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farmacologia etnologicamente se origina da palavra Pharmakon, do grego
que quer dizer droga, fármaco ou medicamento, mais logos que significa estudo. De uma
maneira genérica e bastante simplificada poderíamos conceituar farmacologia de diversas
formas, como se segue:

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