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Ambientes de sedimentação carbonáticos

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21/01/2014 
1 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO 
MARINHOS CARBONÁTICOS 
AUGUSTO MINERVINO NETTO 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
▪ Gênese dos sedimentos carbonáticos marinhos 
▪ Controles da sedimentação carbonática 
▪ Mecanismos de calcificação e minerais carbonáticos 
▪ Carbonatos precipitados quimicamente 
▪ Principais organismos produtores de carbonato de cálcio no ambiente 
marinho 
▪ Plataformas continentais carbonáticas 
▪ Ambientes recifais 
▪ Produção de carbonato de cálcio nas bacias oceânicas 
▪ Ambientes marinhos carbonáticos e as variações do nível do mar 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Objetivo 
Mostrar que: 
• A formação do sedimento carbonático 
depende primordialmente de condições 
especiais de luminosidade e de temperatura. 
• A maior parte das partículas carbonáticas é 
formada por organismos. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
NATUREZA DOS SEDIMENTOS 
 TERRÍGENOS 
 BIOGÊNICOS 
 AUTIGÊNICOS 
 COSMOGÊNICOS 
 VULCANOGÊNICOS 
 SEDIMENTOS MARINHOS 
 PELÁGICOS – MAR ABERTO, ÁGUAS PROFUNDAS 
 HEMIPELÁGICOS - TRANSICIONAIS 
 NERÍTICOS - COSTEIROS 
21/01/2014 
2 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
DISTRIBUIÇÃO ESQUEMÁTICA DOS SEDIMENTOS 
NA MARGEM CONTINENTAL 
Sedimentos Alóctones e Autóctones 
Bacia 
Oceânica 
Equador 
Pólo Norte 
Sedimentos Glaciais 
Pólo Sul 
Sedimentos Glaciais 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Produção de sedimento 
• O sedimento carbonático é autóctone: 
– Produzido no ambiente de sedimentação; 
• Está sujeito a fenômenos de transporte 
característicos do ambiente em que são 
formados (marinho). 
• Indicador do tipo de ambiente onde se 
formou. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Controles da sedimentação 
carbonática 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Controles geológicos e climáticos 
Tectônica 
x 
Clima 
 
 
variações relativas no nível do mar 
 
21/01/2014 
3 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Premissas 
• A ppt do CaCO3 em grande quantidade está 
condicionada à disponibilidade do sistema químico 
carbonato, pela disponibilidade de substrato onde 
hajam níveis de luz e temperatura elevadas. 
•A maior parte das partículas 
carbonáticas é produzida por 
organismos. 
Foto: Pedro Meirelles 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Minerais carbonáticos 
Mineral Calcita Aragonita Dolomita 
Composição CaCO3 CaCO3 (CaMg)CO3 
Elementos 
associados 
Mg, Fe, Mn, 
Zn, Cu 
Sr, Ba, Pb, K Fe, Mn, Zn, 
Cu 
estrutura 
cristalina 
romboédrica ortorrômbica romboédrica 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Estromatólitos, Hamlin Pool, oeste da 
Austrália. 
Os Primeiros Depósitos Carbonáticos 
21/01/2014 
4 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Devoniano Médio ( 380 Ma.) 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
• Do ponto de vista quantitativo, os grupos de 
organismos marinhos calcificadores mais 
importantes são organismos pelágicos como 
cocolitoforídeos, foraminíferos plantônicos e 
pterópodos. 
(Westbroeck et al. 1994; Winter et al. 1994; Morse e Mackenzie 1990) 
• Os corais respondem por apenas 10% da produção 
global de CaCO3, apesar de serem os organismos 
secretores de carbonato de cálcio mais conspícuos 
nos oceanos e serem amplamente distribuídos nas 
regiões tropicais, 
Ware et al. 1991 e Milliman e Droxler (1996) 
 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Distribuição Espacial e Diversidade de Corais 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Distribuição dos recifes 
21/01/2014 
5 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Taxa de respiração celular 
Nível de saturação 
Nível de luz 
Fotossíntese 
Ponto de 
Compensação 
Ponto de Compensação da Luz 
Foto: C. Poggio 
Algas Zooxantelas 
 
Foto: Pedro Meirelles 
Foto: Ary Amarante 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Mecanismos de calcificação / fotossíntese 
Ca(HCO3)2 
 
↔ 
 
CaCO3↓ 
 
+ 
 
H2CO3 
 
↔ 
 
H2O 
 
+ 
 
CO2 
 
Bicarbonato 
de cálcio 
 
 
 
carbonato 
de cálcio 
 
 
 
ácido 
carbônico 
 
 
 
água 
 
 
 
dióxido de 
carbono 
 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Componentes de uma rocha sedimentar 
carbonática 
• ALOQUÍMICOS 
– Esqueléticos 
– Não esqueléticos 
• Micrita (matriz – 
lama) 
• Cimento 
21/01/2014 
6 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Carbonatos x Latitude 
Schlager, 1981 
200 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Carbonatos Precipitados 
Quimicamente 
Sedimentos Ortoquímicos 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Oóides/Oncóides 
• Oóides – 
camadas 
regulares 
– Pisóides - >2mm 
 
• Oncóides – 
camadas 
irregulares 
 
1mm 250µm 
250µm 
250µm 
100µm 100µm 
Milliman 1974 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Precipitados Quimicamente - Oóides 
21/01/2014 
7 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Intensa Evaporação 
Precipitados Quimicamente – Oóides e Oólitos 
Águas muito rasas, 
quentes e saturadas em 
CaCo3. 
Planície 
salina 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Variáveis controladoras da 
sedimentação carbonática 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
DESCARGA DE SEDIMENTOS FLUVIAIS 
142
131
444
256
210
232
1438
17
150
18
154
28
30
113
17
110
31
66
133
290
285
3228
62
930
3000
1738
100
25
59
67
150º W 120º 90º 60º 30º W 0º 30º E 60º 90º 150º E
30º S
0º
30º N
60º N
Sediment yield
essentially no discharge
to the ocean
<10
10- 50
50- 100
100- 500
500- 1000
> 1000
Produção de sedimento 
ton km2 /ano 
21/01/2014 
8 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Efeitos Limitantes dos Sistemas Carbonáticos 
Altas taxas de Sedimentação 
Foto: Ruy Kikuchi 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Distribuição da temperatura superficial dos 
oceanos – abril 2001 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataformas Carbonáticas 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Read (1982, 1985), foi o primeiro a apresentar uma síntese compreensiva 
sobre as principais diferenças na arquitetura dos diversos tipos de 
plataforma carbonática, ele utiliza plataforma carbonática como um termo 
informal usado para todas as principais sucessões carbonáticas de água 
rasa: rampas, plataformas escarpadas, plataforma afogada, plataformas 
isoladas e epeiric platform (plataformas epicontinentais). Particularmente 
quando estas não podem ser imediatamente nomeadas em uma das 
categorias acima. 
21/01/2014 
9 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataformas carbonáticas – tipos morfológicos 
Barreira marginal/de bordo 
Largura de 10 – 100 km 
rampa 
Largura de 10 – 100 km 
epicontinental Largura de 100 – 10.000 km 
isolada Largura de 1 – 100 km afogada 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Belize, plataforma com 
barreira marginal. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataformas carbonáticas são sistemas deposicionais dinâmicos devidoas 
flutuações do nível do mar, as taxas de subsidência e estoque de 
sedimentos conferem às plataformas carbonáticas um caráter mutável, se 
ajustando sempre a uma condição variável ambiental. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
RAMPAS 
O termo Rampa tem sido adotado para descrever uma superfície 
deposicional com suave declividade, geralmente menor que 10, desde o 
ambiente de água rasa agitada até águas profundas, sem uma marcante 
quebra em direção ao talude. 
Barreiras recifais estão geralmente ausentes, mas pináculos recifais podem 
ocorrer. Esta pode ser subdividida em dois tipos: homoclinal e rampas 
distalmente escarpadas, diferindo entre si na feição de quebra da 
plataforma continental, mais uniforme no primeiro tipo e no segundo tipo 
marcada pelo aumento do gradiente de declividade na plataforma externa 
em direção ao talude continental. 
21/01/2014 
10 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
RAMPAS 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Devido a seu perfil e ausência de construções proeminentes na borda da 
plataforma os swells podem retrabalhar diretamente o fundo marinho, 
resultando em: 
1) o nível de energia no ambiente de água rasa é alto; 
2) as fácies próximas a praia são complexas, devido aos níveis altos de 
energia que promovem contínuas mudanças na face de praia; 
3) os sedimentos podem ser facilmente transportados para águas mais 
profundas; 
4) devido as rampas estarem adjacentes aos ambientes terrestres, elas 
são fortemente influenciadas por sedimentos siliciclásticos. 
Rampas – Características Morfológicas 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Dando tempo e se as condições ambientais se mantiverem estáveis as 
rampas podem se desenvolver em plataformas escarpadas, como 
resultado da alta produção de carbonato recifal em sua margem externa 
(plataforma externa). Caso haja um rápido aumento do nível do mar ou 
eventos de natureza tectônica ou subsidência, a plataforma escarpada 
pode vir a se desenvolver em uma plataforma afogada ou uma rampa 
distalmente escarpada. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Zonas Hidrodinâmicas da Plataforma Continental 
Antepraia 
21/01/2014 
11 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Morfologia da quebra da rampa distalmente escarpada em direção ao 
talude, no oeste da Flórida. 
RAMPAS 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Reef Reef Reef 
Sea level 
Give up Catch up Keep up 
Estratégia de crescimento dos recifes de 
corais 
Relação dos Recifes com o Nível do Mar 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
RECIFES NA QUEBRA DA PLATAFORMA 
• Recifes Afogados 
• “Give-up reefs” 
Taxa de elevação do nível do mar 
(11 – 7 Ka) foi de 
aproximadamente 1,5 cm/ano. 
 Recifes presentes na borda da 
plataforma cresceram a uma 
taxa de 0,73 cm/ano. 
Kikuchi, (2000). 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Rampas Homoclinal: 
A costa do Golfo Pérsico, Shark Bay no oeste da Austrália e a plataforma do 
Golfo de Gabès no Mediterrâneo. 
Rampas Distalmente Escarpadas: 
Nordeste de Yucatan no México, a plataforma oeste da Florida (Tucker & 
Wright, 1990) e a plataforma continental do Brasil. 
As principais fácies de uma rampa distalmente escarpada incluem: 
 
 Abundantes depósitos por escorregamento; 
 Breccias e areias lamosas no talude continental; 
 Plataforma interna coberta por areias litoclástos e esqueletais; 
 Ocorrência de pequenas estruturas recifais (bioermas). 
21/01/2014 
12 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataformas com Barreiras Marginais 
Plataformas escarpadas ou plataformas de bordo são plataformas rasas a 
qual a parte externa é agitada por ondas, a margem é marcada por um 
pronunciado aumento da profundidade na zona próxima à quebra da 
plataforma continental. A margem externa da plataforma continental pode 
ser constituída de uma barreira de recifes, bancos de areias esqueletais 
ou pequenas ilhas proveniente de uma fase deposicional recente. 
A existência de uma barreira de recifes contínua a semi-contínua ao longo 
da margem da plataforma restringe a circulação logo atrás dessa, 
formando uma laguna entre a barreira recifal e o continente. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataformas com Barreiras Marginais 
Apresenta muralha de recifes ou baixios ao longo das margens da plataforma, os 
quais ao amortecerem a energia das ondas, geram ambientes de baixa energia em 
sua retaguarda (lagunas). 
A Grande Barreira de Recifes, 
Sudeste da Flórida, Belize e 
Queensland são alguns exemplos 
modernos de plataformas 
escarpadas. As duas primeiras 
plataformas são coberta por 
sedimentos carbonáticos, 
enquanto Belize e Queensland são 
cobertos por sedimentos 
siliciclásticos (em uma estreita 
porção) e carbonáticos. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Alga verde (Clorofícea) – Halimeda sp. 
Alga vermelha (Rodofícea) – Lithothamnion 
sp. 
Cnidários - Corais 
Plataformas com Barreiras Marginais 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Ambiente lagunar. 
Florida, EUA 
Recifes em Barreira 
Bancos rasos 
Bancos recifais 
21/01/2014 
13 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Belize, Plataforma 
com Barreira 
Marginal. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Belize, Plataforma 
com Barreira 
Marginal. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
RECIFES DE CORAL NO MUNDO 
 Oceanos Pacífico e Indico ~ 85% 
 
 Oceano Atlântico Norte ~ 14% 
 
 Oceano Atlântico Sul ~ 1% 
 
 Brasil < 1% 
Tinharé 
Belize 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
PRINCIPAIS ORGANISMOS CONSTRUTORES 
DOS RECIFES BRASLEIROS 
 CORAIS : 
 Baixa diversidade 
 Forte endemismo 
 Ausência das formas ramosas 
 Espécies mais comuns – formas relíquias do período Terciário 
 CROSTAS DE ALGAS CORALINAS E 
 GASTRÓPODOS VERMETÍDEOS 
21/01/2014 
14 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataformas isoladas de águas rasas possuem dezenas a centenas de quilômetros 
de extensão localizada costa afora da plataforma continental, sendo rodeada por 
águas profundas, comumente centenas de metros de profundidade. 
1 – 100 km de extensão. 
Mergulho marginal acentuado. 
Plataforma Isolada 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataforma Isolada 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
As margens da plataformas continentais isoladas, são fortemente influenciadas pela 
orientação dos ventos dominantes, ondas e correntes de maré, formando distintas 
distribuição de fáceis nas margens a sotavento e a barlavento. 
Se há uma alta taxa de produção de carbonato ao redor das margens, então uma 
plataforma isolada escarpada pode se desenvolver, com uma profunda laguna no 
centro. Algumas dessas plataformas isoladas têm sido chamadas erroneamente de 
atóis, mas as plataformas isoladas diferem dos atóis oceânicos verdadeiros, os quais 
estes últimos apresentam sua fundação a partir de vulcões extintos na crosta 
oceânica. Quando, no entanto as plataformas continentais isoladas possuem uma 
extensão reduzida é comumente chamado de banco. 
Plataforma Isolada 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Plataforma Afogada 
Taxa de crescimento de corais e 
algas coralináceas. 
21/01/2014 
15 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Sedimentos Carbonáticos Sedimentos Siliciclásticos 
A maioria dos sedimentos ocorrem em 
ambientes rasos e tropicais 
Clima não é um problema, os 
sedimentosocorrem em qualquer local 
e profundidade 
A maioria dos sedimentos formam-se 
em ambientes marinhos 
Os sedimentos formam-se tanto em 
ambientes marinhos como terrestres 
O tamanho dos sedimentos depende do 
esqueleto do organismo e das partes 
duras e calcificadas 
O tamanho dos sedimentos dependem 
da energia hidráulica atuante no 
ambiente de deposição 
Os ambientes sedimentares 
carbonáticos mudam sem uma 
mudança no regime hidráulico 
Mudanças no ambiente sedimentar 
corresponde a mudanças no regime 
hidráulico 
A exposição periódica desses 
sedimentos durante a deposição podem 
causar diagênese 
A exposição periódica dos sedimentos 
durante a deposição não afeta os 
depósitos 
Sinais das fáceis sedimentares são 
destruídas durante metamorfismo de 
baixo grau 
A fácies sedimentares continua 
discernível mesmo após o 
metamorfismo de baixo grau. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Principais organismos produtores 
de carbonato de cálcio 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Algas Coralináceas 
1cm 500µm 
50µm 5µm 
100µm 100µm 
100µm 100µm 
Milliman 1974 
3 cm 
Geniculadas e Não-Geniculadas 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Halimeda 
H. opuntia H. incrassata 
H. tuna 
1mm 
750µm 
300µm 
Milliman 1974 
21/01/2014 
16 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Corais e Hidrocorais 
Mussismilia hartii 
Foto: Pedro Meirelles 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Cocoesferas e cocólitos – Algas Unicelulares 
3µm 
3µm 
2µm 
1µm 
1µm 
Milliman 1974 
Cocolitoforídeos 
Dinoflagelados 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Blooms de Emiliana huxleyi, um cocolitoforídeo fotografado na costa de 
Newfoundland no Atlântico. 
Algas Unicelulares 
Estima-se que cocolitoforídeos 
depositem mais de 1.5 milhões 
de toneladas de calcita por ano, 
tornando-os os lideres de 
produção de carbonato nos 
oceanos. Junto aos 
foraminíferos, eles depositam 
mais carbonato de calcio no 
fundo oceânico do que todas as 
conchas e corais produzem na 
plataforma continental. 
21/01/2014 
17 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Foraminíferos 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Globigerina (planctônico) Globorotalia (planctônico) 
Pneropolis (bentônico) 
Foraminíferos 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Sedimentos Carbonáticos – O Caso Brasileiro 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Produção de carbonato de cálcio 
nas bacias oceânicas 
21/01/2014 
18 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS NAS BACIAS 
OCEÂNICAS 
VAZA BIOGÊNICA - contribuição de esqueletos calcáreos e silicosos > 
30% 
 - Produção de sedimentos enquanto vivos 
 - Taxa de sedimentação = 0,01 a 0,05 mm/ano (1- 5 cm / 1000 anos) 
 - Espessura variando de algumas centenas de metros a dezenas de 
quilômetros 
 - Composição afetada pela profundidade de compensação dos 
minerais 
 - Globigerina (foraminífero) - maior distribuição espacial 
 - Refetem mudanças das condições ambientais. 
 Radiolários - distribuídos mundialmente e em todas as 
profundidades. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Estima-se que cocolitoforídeos depositem mais de 1.5 milhões de 
toneladas de calcita (mineral carbonático) por ano, tornando-os os lideres 
de produção de carbonato nos oceanos. Junto aos foraminíferos, eles 
depositam mais carbonato de calcio no fundo oceânico do que todas as 
conchas e corais produzem na plataforma continental. 
CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS NAS BACIAS 
OCEÂNICAS 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
PROFUNDIDADE DE COMPENSAÇÃO DA CALCITA 
– CCD 
Água fria retém o gás carbônico e aumenta a dissolução do carbonato de 
cálcio 
Também conhecida como linha de carbonato – indica a profundidade onde a 
taxa de suprimento de carbonato de cálcio iguala a taxa de dissolução – não 
ocorre agradação do fundo por material carbonático. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
PROFUNDIDADE DE COMPENSAÇÃO DA CALCITA 
– CCD 
A topografia da CCD varia 
latitudinalmente e entre as bacias 
oceânicas, e refletem a 
concentração de CO2 existentes 
nas massas d’água mais 
profundas. 
Solubilidade maior de CO2 em 
grandes profundidades (água 
fria) 
21/01/2014 
19 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
PROFUNDIDADE DE COMPENSAÇÃO DO 
CARBONATOS 
Fonte: Jay Austin http://www.ccpo.odu.edu/~jay/ 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS SEDIMENTOS 
NAS BACIAS OCEÂNICAS 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
BRAZIL MAJOR 
CORAL REEF 
AREAS 
 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
 
 A REEF ECOSYSTEM ECOLOGICALY UNIQUE 
 Growth form of mushroom-shaped pinnacles 
 Built by very low diversity coral fauna 
 Major builders - relic species from Tertiary time 
 Nearshore reefs are surrounded and filled with 
muddy siliciclastic sediment 
21/01/2014 
20 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
MAJOR REEF FRAMEBUILDERS 
 CORALS : 
 Low diversity 
 Strong endemism 
 Absence of branching forms 
 Most common - relic forms (Tertiary) 
 CORALLINE ALGAE / VERMETID CRUSTS 
 INTERNAL SEDIMENT 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
RECIFES DE CORAL NO MUNDO 
Oceanos Pacífico e Indico ~ 85% 
 
Oceano Atlântico Norte ~ 14% 
 
Oceano Atlântico Sul ~ 1% 
 
Brasil < 1% 
Tinharé 
Belize 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
PRINCIPAIS TIPOS DE RECIFES 
Recifes em franja 
Recifes emersos adjacentes à costa 
Bancos recifais afastados da costa 
Chapeirões de alto mar 
Recifes afogados 
Recifes superficiais 
 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
PRINCIPAIS ESPÉCIES RELÍQUIAS DO 
PERÍODO TERCIÁRIO 
Mussismilia braziliensis 
Mussismilia hispida 
Favia leptophylla 
Mussismilia harttii 
21/01/2014 
21 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
 
 
 
Itacimirim Reef 
 
REGRESSÃO MARINHA 
Após 5000 anos AP 
O mar regressivo aproximou a costa dos recifes expondo-os à 
altas taxas de sedimentação, altos níveis de turbidez e forte 
radiação solar. 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos 
Ambientes de Sedimentação Marinhos Carbonáticos

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