Relatório técnico- DH-nvo

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CÉLIA RODRIGUES PEREIRA
RELATÓRIO TÉCNICO
PALMAS
2014
CÉLIA RODRIGUES PEREIRA
RELATÓRIO TÉCNICO
Trabalho apresentado à disciplina 
‘Direitos Humanos’ do Centro
 Universitário Luterano de 
Palmas, como requisito parcial 
de avaliação para 2014/2,
Prof. Geraldo Cabral.
PALMAS
2014
SUMÁRIO
1 	RESUMO
2 	INTRODUÇÃO
3 	DESENVOLVIMENTO
4 	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	ANEXOS
	ANEXO A – texto elaborado no 1º momento na íntegra
	ANEXO B – texto elaborado no 2º momento na íntegra
RESUMO
Este relatório traz registros das palestras ministras sobre o Centro de Direitos Humanos de Palmas com a função de informação ao acadêmicos da disciplina Direitos Humanos 2014/2. Com a função e representação o CDHP, atua em diferentes contextos. A busca pelo conceito histórico da Guerrilha do Araguaia, caracterizada pela função de resgaste histórico, como eixo central de uma rede de conexões na defesa dos direitos humanos no estado do Tocantins; para a Comissão de Direitos Humanos da OAB/TO o significado predominante é a função real de uma variável associadas as lutas em defesa da dignidade da pessoa humana. Visando ampliar o conhecimento dos acadêmicos, em diversas palestras, que evidenciou a evolução das lutas frente a busca dos direitos humanos, com a função de transformação vista no segundo momento, pela palestra Analise Econômica do Direito.
PALAVRAS-CHAVES: direitos, humanos, analise, econômica, 
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1 INTRODUÇÃO
	O Presente relatório possui a finalidade de registrar as informações coletadas sobre as palestras realizadas, como parte do conteúdo da disciplina de Direitos Humanos, as quais aconteceram em dois momentos distintos.
	No primeiro momento, as palestras foram ministradas em um evento realizado no auditório dessa instituição de ensino, no dia 02 de setembro de 2014, seguindo a seguinte programação:
Abertura: 19h20- Professor. Geraldo Cabral;
Palestra: Finalidade e Competência de Atuação do Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP), ministrada Sílvia Patrícia;
Palestra: A Anistia em Relação a Guerrilha do Araguaia, ministrada pela professora Dra. Aline Salles;
Palestra: Campo de Autuação da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil- OAB/TO, ministrada pela professora Ms. Priscila Madruga; 
Encerramento: 21h55- Professor. Geraldo Cabral. 
	
	O segundo momento aconteceu na sala de aula número 618, no dia 15 de setembro de 2014, com a palestra: Analise Econômica do Direito, ministrada pela professora Ms. Graziele Ribeiro. 
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Evento Direitos Humanos realizado no auditório central do CEULP/ULBRA 
2.1.1 CDHP
O Centro de Direitos Humanos de Palmas, CDHP, é um entidade civil de utilidade pública municipal, sem fins lucrativos, com a finalidade de promover e defender os direitos humanos em Palmas. Sua articulação está baseada nas lideranças das comunidades de igrejas, associações de moradores e militantes de movimentos. A entidade foi fundada em 1995 e hoje conta com sede própria e um total de 50 sócios.
Em 1995, a mais jovem capital do Brasil, mais parecia um canteiro de obras. Casas, pavimentação de ruas, escolas, prédios públicos. Tudo em construção. A cidade, na época com seis anos de fundação, crescia num ritmo impressionante, sua população aumentava a cada dia, assim como, infelizmente os problemas sociais. Entre eles, constantes conflitos pela posse de áreas urbanas e a falta de moradia para atender, em especial, a população de baixa renda. Foi neste cenário que se instalou o Centro de Direitos Humanos de Palmas, em 10 de dezembro de 1995.
Desde que o CDH de Palmas foi criado em 1995, o grupo tinha sempre em mente que a execução das atividades estabelecidas no seu plano de trabalho trienal seria de responsabilidade de todos os associados e não simplesmente dos colaboradores e diretores do Centro, tendo como objetivos atuar nos bairros onde moravam, formando comissões de direitos humanos, que nesta fase inicial as ações eram realizadas na periferia de Palmas em parceria com lideranças das Comunidades de Bases – CEBs, fortalecendo as ações já desenvolvidas em prol da melhoria da qualidade de vida das pessoas no intuito de buscarem e se apropriarem de seus direitos através de formação sobre os direitos básicos e assessoria jurídica aos casos de violação de direitos humanos.
2.2 A Guerrilha do Araguaia
A comissão da verdade analisa os processos de anistia e perdão do Estado, na época da ditadura militar. A anistia política é o perdão do Estado aos que tiveram seus direitos violados a mais de 21 anos na ditadura militar, é o reconhecimento do estado.�
Breve contexto histórico: em 1964 surgiram movimentos contrário ao governo político, movimento de tomada do poder das mãos dos militares, da famosa ditadura. Surge então os revolucionários e provisórios, para tentar tirar o Brasil de 21 anos de ditadura militar.
O estado de ditadura era vista como o inimigo potencial, com estado em total repreensão, casando direitos, dimensões, aposentadorias compulsórias, inquéritos policiais e militares sigilos, provocados por atos imperiais do estado, a prática de torturas, muitas até a morte, com prisões e julgamentos sem previsões legais.
Em 1968 toma força as lutas armadas pelos grupos contrário a situação política existente. No âmbito rural, no meio do país, mais precisamente na cidade de Xambioá-TO, com a ideia de organizar a população camponesa para aderir a causa da liberdade do país. Com um contingente que não ultrapassava cem pessoas, esses mesmos guerrilheiros foram casados por mais de dois mil militares, onde houve o maior saldo de mortes de desaparecidos.
2.3 Comissão de Direitos Humanos Da OAB-TO
A comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados Seccional Tocantins, atua e acompanha casos de violação aos D. H. no estado.
Uma de suas principais atuações é na comissão da verdade, da busca pela verdade sobre a Guerrilha do Araguaia, em Xambioá, Paraíso e Natividade, onde copros foram encontrados e prisões de militantes aconteceram durante a ditadura militar. 
A comissão da verdade é sustentada por quadro grandes pilares da justiça de transição:
Reforma das instituições do Estado;
Reparação moral, simbólica e financeira às vítimas;
Responsabilização, pessoal, penal, civil e administrativa dos verdadeiros 	culpados;
Direito à memoria e verdade, saber o que de fato aconteceu.
Em 1990, foi criada a comissão de mortos e desaparecidos políticos, quem eram, quem são às vítimas, com a finalidade de direito à memoria e verdade às famílias vitimas da ditadura.
A Comissão de Anistia trabalha hoje com o reconhecimento aos perseguidos políticos, vitimas do estado, buscando a reparação e a restituição de seus direitos. 
Na Comissão Nacional da Verdade, o principal objeto e o resgaste aos fatos e a construção da história do Brasil no período da ditadura militar, através da ADPF 153.
3 Analise Econômica do Direito
	
	A analise econômica do direito busca nos princípios da economia a eficiência e eficacia para a devida aplicabilidade do direito. Tendo como base a eficiência com menos gastos.
	O direito econômico busca o bem estar de todos na sociedade, com a maior aplicação do direito e das leis, através dessa quantidade de pessoas devidamente alcançadas nas aplicações das leis, tendo um baixo custo e maior qualidade, princípio base da economia funcional e social.
	Os princípios fundamentais do direito à dignidade da pessoa humana como, moradia, laser, educação, etc, são fundamentos legais e prioritários, mas, custam caro. Para a analise econômica do direito esse preceitos fundamentais deveriam ser criados e 'dados' a populaçãopara serem efetivos, eficientes em amplo sentido custo benefício.
Criar recursos para a verdadeira aplicação dos direitos, leis e decisões já existentes, que não podem ser cumpridas por falta de recursos efetivos, essa é a principal areá de estudo da analise econômica do direito.
Assim, do ponto de visa da analise econômica do direito, não existe direito absoluto, uma vez que, quando um direito individual se opor ao direito coletivo, a eficiência com que o direito coletivo se sobressai em beneficio da sociedade faz com que sua aplicação seja mais viável e muito mais eficiente. 
Portanto, as leis e decisões ao serem criadas e proferidas devem ter como estudo as consequências dos atos futuros, da aplicabilidade das mesmas para a efetivação do direito.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base em toda exposição acima descrita, pode-se concluir que, no primeiro evento sobre a Guerrilha do Araguaia, as comissões criadas para descobrir e analisar fatos narrados, buscam não somente a reparação histórica, mas a verdade e reconhecimento do erro do Estado.
O CDH e a comissão de DH da OAB, é parte fundamental dessa jornada de luta, busca e recuperação dessa fazer histórica em nosso país.
Por fim, a analise econômica do direito, como ciência que busca a efetiva aplicação do direito, é de grande importância nas decisões proferidas pela justiça de transição. Partindo pelo pressuposto, de que deve ser analisado de fato se há reparação, responsabilização da instituição do estado.
ANEXOS
ANEXO A
ANEXO B