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RESUMO DOS TÓPICOS DE
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
Prof. Marcelo Amaral da Silva
“DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO NO CPC)
PROCEDIMENTO SUMÁRIO (art. 275 e segs. CPC)
Inicialmente se faz necessário a advertência de que com a reforma do 
CPC houve alteração terminológica, sendo que anteriormente a reforma tal 
procedimento era designado de “Procedimento sumaríssimo”, atualmente 
desde a lei 9.245/95 a terminologia correta é Procedimento sumário 
(Procedimento Sumaríssimo seria o procedimento dos JEC e um dos 
procedimentos da Justiça do Trabalho).
Salutar também, relembrarmos de que dentro do processo de 
conhecimento, o CPC regula o procedimento comum e os procedimentos 
especiais. O procedimento comum se desdobra em procedimento ordinário e 
procedimento sumário.
É importante constatar-se que o procedimento sumário embora seja 
mais concentrado não é de cognição sumária, ou seja, de cognição 
superficial. No nosso procedimento sumário temos a produção de uma 
sentença com a mesma força e estabilidade de uma sentença oriunda do 
procedimento ordinário. A diferença básica entre o ordinário e o sumário está 
apenas na concentração e na maior ou menor variedade de atos 
procedimentais. Destarte, o procedimento sumário tem um modo de 
proceder próprio, mas nele não há alteração das qualidades de conteúdo 
do provimento jurisdicional dele emanado.
5.1) Características:
Na condição de representar um procedimento mais concentrado, 
“rápido”, o procedimento sumário exterioriza características de vulto. Todavia, 
toma por base o procedimento ordinário, pois que este aplica-se 
subsidiariamente a todos os demais procedimentos, mas não pode lhes apagar 
as suas especialidades.
Dentre as principais características do procedimento sumário e que o 
diferenciam do procedimento ordinário podemos citar:
1) na inicial o autor deverá desde logo requerer a prova testemunhal 
apresentando o respectivo rol de testemunhas, e quando necessária a prova 
pericial, formulando quesitos e apresentando assistente técnico; (essa 
exigência também vale para o réu na sua contestação)
2) há uma audiência preliminar, na qual as partes comparecerão, via de regra, 
pessoalmente, visando o quádruplo escopo: primeiro, a conciliação; segundo 
frustrada a solução consensual, desde logo o réu apresentará resposta, 
concentrando todos os meios de defesa; terceiro, a conversão imediata do 
procedimento para o ordinário, não se adequando ao sumário o valor ou a 
natureza da causa, e a complexidade da prova pericial; quarto o saneamento 
do processo ou, alternativamente julgando o processo conforme o seu estado;
3) a designação das audiências em pauta preferencial (arts. 277, caput, e 278, 
§ 2º - no prazo de 30 dias);
4) o cabimento de contra-pedido, formulado pelo réu, no mesmo processo (art. 
278, § 1º);
5) a proibição das modalidades tradicionais de intervenção de terceiros, salvo a 
assistência e o recurso do terceiro prejudicado (art. 499, § 1º) e a intervenção 
fundada em contrato de seguro (art. 280 do CPC), e descabe também a 
declaração incidental do art. 325;
6) a previsão do uso de novas tecnologias quanto a documentação dos atos 
realizados em audiência, tendentes a simplificar a coleta da prova oral e os 
debates dos advogados (art. 281), e a redução do prazo para o perito 
apresentar seu laudo;
7) a obrigatoriedade do emprego do agravo retido (art. 523) contra decisões 
proferidas em audiência ou sobre matéria probatória, revitalizando, 
parcialmente a irrecorribilidade das interlocutória em separado;
8) a necessidade de os advogados debaterem, oralmente, a causa, proibida a 
substituição por memoriais (art. 281);
9) as causas sujeitas ao procedimento sumário se processam durante as férias 
forenses e não se suspendem pela superveniência delas (art. 174, II);
 Critérios para sua adoção:
O art. 275 do CPC adscreve as causas ao procedimento sumário por 
dois critérios: a) quantitativo, em razão do valor; b) qualitativo, em razão da 
matéria.
A) Sumário em razão do valor:
Segundo estipula o art. 275, I do CPC, observar-se-á o procedimento 
sumário nas causas cujo valor não exceda a 60 salários mínimos. Sendo que, 
o valor a ser considerado é o do momento da propositura da demanda, sendo 
irrelevantes alterações posteriores.
 No caso de haver cumulação de pedidos, considerar-se-á a soma de 
todos, salvo se forem alternativos ou subsidiários, caso em que se levará em 
conta o de maior valor.
OBS: - qualquer que seja o seu valor, porém, causa sujeita a procedimento 
especial, a exemplo da reintegração de posse, não se processará pelo 
sumário.
- a manutenção do critério do valor em 60 salários mínimos, tornou-se 
incongruente em face do Juizado Especial Cível, no qual o valor a ser 
considerado é de 40 vezes o salário mínimo, além do que abrangeu também 
todos os casos do art. 275, II. Destarte, poderíamos pensar que o Juizado 
Especial Cível teria exaurido com o procedimento sumário, no entanto, isso não 
ocorre, pois que o JEC é de escolha facultativa do autor, e, também pelo fato 
de haver proibições que impedem a utilização daquele juízo, como por 
exemplo, se o autor for pessoa jurídica (art. 8º. lei 9.099/95).
B) Sumário em razão da matéria:
O inciso II do art. 275 estabelece o segundo critério para a adoção do 
procedimento sumário que é exatamente o da natureza da relação jurídica de 
direito material envolvida. A idéia do legislador é de que as causas originadas 
das relações jurídicas indicadas serão melhor resolvidas em procedimento 
concentrado porque não demandam, em princípio, maior complexidade 
probatória. (vide elenco de relações abrangidas pelo artigo).
Além das relações descritas pelo artigo, outras estão previstas em leis 
extravagantes, devendo as mesmas adotarem o procedimento sumário, tais 
como: ações de adjudicação compulsória de imóveis (Dec. lei n. 58/37, art. 16), 
acidente do trabalho (lei n. 6.883/76, art. 20); retificação de erros de grafia no 
registro civil (lei n. 6.015/73, art. 110, § 4º), usucapião especial de imóvel rural 
(lei n. 6.969/81, art. 5º)...
Exclusão absoluta do sumário:
Há exclusão absoluta do procedimento sumário nas causas relativas ao 
estado e a capacidade das pessoas. 
Causas de estado se ostentam aquelas relativas ao status político 
(nacionalidade, cidadania) e civil da pessoa (divórcio). Nesta última classe, 
aparecem as hipóteses mais corriqueiras de causas excluídas do sumário: 
investigação ou denegação de paternidade ou da maternidade, de divórcio, de 
nulidade de casamento e assim por diante.
E causas relativas à capacidade correspondem àquelas em que é objeto 
de controvérsia a aptidão de certa pessoa para adquirir ou exercer certos 
direitos (tutela, curatela, interdição)
OBS: é preciso que tal capacidade, ou seu contrário, incapacidade, sejam o 
objeto principal do litígio, a exemplo da ação de interdição. Quando, porém, a 
questão da capacidade se relaciona, concretamente, a algum negócio jurídico, 
e este, não aquela, é o objeto da lide (p. Ex: a ação do credor contra o obrigado 
para este substituir o fiador que, supervenientemente, se tornou incapaz, art. 
826 do CC) nada impedirá a escolha do procedimento sumário.
5.4) Indisponibilidade do procedimento sumário:
O procedimento sumário é cogente, ou seja, não se encontra no âmbito 
da disponibilidade das partes, de modo que deve o juiz determinar a adaptação 
ao procedimento legal, se for o caso, mediante ordem de emenda da inicial, 
sob pena de seu indeferimento.
Segundo entendimento doutrinário, no procedimento sumário avulta o 
interesse da própriajurisdição, buscando maior e melhor rendimento dos seus 
órgãos jurisdicionais. Por tal motivo, inadmissível se afigura a troca do sumário 
pelo ordinário, seja por opção livre do autor, infensa às reclamações do réu, 
seja pela anuência tácita deste ao procedimento impróprio.
Todavia, quando utilizado o procedimento ordinário ao invés do 
sumário, não teremos caso de nulidade absoluta, pois que incidirá no caso 
o art. 250 CPC, segundo o qual “o erro de forma do processo acarreta 
unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo 
praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quando 
possível, as prescrições legais.”
Nesse sentido também o posicionamento do STJ, para o qual “não 
constitui causa de nulidade do processo preferir a parte o procedimento 
ordinário ao sumário se dela não advém ao adverso nenhum prejuízo. 
Mormente quando ainda lhe favorece, propiciando tempo maior para 
proceder à sua defesa”. Veja a respeito o REsp. 737260/MG, Relª Min. 
Nancy Andrigui, DJ 01/07/2005 p. 533.
Além do que, certo entendimento de disponibilidade é um imperativo do 
mundo real, pois que como ensinava Adolpho Cirne (apud. Araken de Assis. 
Proced. Sumário. Ed. RT) “é lícito a qualquer um renunciar o favor da lei, e o 
autor, assim procedendo, em nada prejudica o réu, dando-lhe ao contrário um 
campo mais vasto para desenvolver sua defesa, é ampliado, e não 
restringindo, a ordem do processo”.
No entanto, mercê das reformas, o procedimento sumário se tornou mais 
atraente, talvez assim empolgando mais as partes e o próprio juiz com relação 
a sua adoção, conquanto mantendo viva a possibilidade de opção consensual 
pelo rito ordinário.
5.5) Requisitos da petição inicial:
Inaugura-se o procedimento sumário através de demanda da parte, 
mediante a apresentação de petição inicial que constitui a peça “tronco da 
árvore processual”.
E o artigo 276 menciona, expressamente, a inicial, motivo porque, no 
sumário, o autor deverá observar os requisitos estabelecidos nos arts. 282 e 
283 do CPC além é claro dos requisitos específicos do procedimento sumário 
tais como rol de testemunhas, quesitos para perícia...
OBS:
A) causa de pedir: nada há de particular, no sumário, relativamente a tal 
requisito. convém recordar que o nomen iuris, que o autor por ventura dê a 
demanda (v.g “reparação” em lugar de “ressarcimento”, na hipótese do art. 275, 
II, “d”), e o equívoco de fundamento legal ( v.g art. 1056 do CC em vez de 159 
do CC) nenhuma influência exercem na identificação da causa de pedir, nem 
ensejam indeferimento da inicial em virtude do conhecido adágio iura novit 
curia (ao juiz cabe conhecer o direito).
B) Pedido e sua cumulação: com vistas a matéria do art. 275, II, em geral o 
pedido, no sumário, assumirá caráter condenatório. Impõe-se o atendimento ao 
disposto nos arts. 286 a 291, e 293 e 294 do CPC.
Admitir-se-á, outrossim, a cumulação de vários pedidos, no sumário, 
uma vez todos eles situados no campo de atuação do procedimento. Caso 
algum dos pedidos não se adscreva ao procedimento sumário, caberá então a 
conversão para o ordinário, no qual é admissível tal cumulação (art. 292, § 1º, 
III). E, se for o caso o autor também poderá requerer antecipadamente os 
efeitos da tutela pretendida ex vi do art. 273, caput que também se aplica ao 
sumário.
C) Requerimento de citação do réu: no sumário a citação se fará por um dos 
meios admissíveis (art. 221). Em princípio, ela se efetivará pelo correio, exceto 
quando for ré pessoa jurídica de direito público (art. 222, “d”). De particular há o 
prazo mínimo de 10 dias que antecederá a citação relativamente à audiência 
preliminar. A inobservância de tal prazo de espera, imprescindível para o réu 
contratar advogado e preparar a sua defesa, implicará nulidade do processo. 
Impõe-se ressalvar que a norma tutela interesse do réu, portanto a decretação 
da nulidade se vincula a sua iniciativa, na primeira oportunidade, e a verificação 
de efetivo prejuízo. E decretada a nulidade, não se renovará a citação, 
bastando intimar o réu da nova designação da data de audiência.
Seja qual for o modo da citação, o réu deve ser advertido de que a sua 
falta de comparecimento à audiência provocará o efeito material da revelia, ou 
seja, presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor. A omissão desta 
advertência não provocará nulidade do ato, mas apenas impedirá que o efeito 
matéria da revelia venha a se consumar.
5.6) Revelia (art. 277, § 2º):
Não comparecendo o próprio réu, injustificadamente, ou seu preposto, 
seja ele representado ou não por advogado neste ato, restará prejudicada a 
tentativa de conciliação (salvo se o advogado dispõe de poderes para transigir) 
e, feita a citação com a advertência do art. 277, § 2º, via de regra, operará o 
efeito material da revelia.
Destarte, o § 2º do art. 277 prevê a confissão ficta em virtude do não 
comparecimento do réu e duas hipóteses da não ocorrência da presunção de 
veracidade dos fatos: a justificativa para o não comparecimento (v.g. doença 
comprovada por documento idôneo) e a contrariedade às demais provas dos 
autos (v. g. constatando o juiz diferenças entre a narrativa da inicial e a 
constante do boletim de ocorrência no caso de acidente de trânsito, assinado 
este pelos litigantes, e que tem eficácia probatória de documento público).
Também fica afastado o efeito da revelia nas hipóteses do art. 320, ou 
seja, se havendo pluralidade de réus (litisconsórcio) algum deles contestar a 
demanda impugnando os fatos em que ela se funda; e ainda quando a 
demanda versar sobre direitos indisponíveis; ou se a petição inicial não estiver 
acompanhada do documento público que a lei considere indispensável à prova 
do ato. Também, não se poderá decretar o efeito da revelia se o réu, não 
comparecendo pessoalmente, se fizer representar por advogado que traga sua 
manifestação de vontade de não se conciliar (aliás este é um truísmo que tem 
sido as vezes esquecido: ninguém pode ser compelido a conciliar-se) e 
apresente contestação.
OBS: a parte poderá fazer-se representar através da figura do preposto, o qual 
é figura bastante comum quando é parte ré na relação processual pessoa 
jurídica. O ato de preposição não se limita ao comparecimento à primeira 
audiência, mas sim abrange todos os demais atos pessoais da parte, de modo 
que o depoimento pessoal será prestado pelo preposto na segunda audiência.
Se o réu comparecer a audiência, desacompanhado de advogado, sem 
este apresentar motivo justo (art. 453, II, e § 1º) ele é havido como não 
presente no processo, pois não usufrui de capacidade postulatória. Assim, 
ocorrerá revelia. todavia, o juiz poderá solicitar a presença de defensor público, 
o qual, aceitando a representação elidirá a revelia. Se a ausência for da parte 
do advogado do autor a única sanção discernível consiste na eventual 
dispensa da prova requerida na inicial (art. 453, § 2º).
Assim, ocorrendo o efeito material da revelia, o juiz poderá proferir 
julgamento antecipado da lide, ou seja, com conhecimento imediato do pedido, 
nos termos do art. 331, II, e 277, § 2º, in fine.
5.7) Incidentes de impugnação ao valor da causa e exceções 
(incompetência relativa, suspeição...):
Os incidentes de impugnação ao valor da causa, inadequação do 
procedimento, exceções de incompetência relativa (acarreta a suspensão do 
feito, devendo o juiz assinar ao excepto o prazo de 10 dias para impugná-la art. 
308), suspeição e impedimento devem ser apresentados pelo réu, no momento 
de sua resposta, oralmente ou por petição escrita autônoma antes mesmo da 
conciliação,pois se o réu pretende apresentá-los é porque não aceita o 
procedimento e consequentemente a conciliação preliminar. Da decisão de 
qualquer um desses incidentes o recurso cabível é o de agravo, 
obrigatoriamente na sua modalidade retida (art. 522).
5.8) Contra-pedido (art. 278, § 1º):
Admitiu o art. 278, §1º, a formulação pelo réu de pedido contrário ao 
autor, internamente à relação processual pendente, e, deste modo, no âmbito 
da contestação (formulado no próprio corpo da contestação). Tal contra-pedido 
será simultaneamente julgado no mesmo processo.
O contra-pedido é similar à reconvenção. Também constitui uma 
pretensão contrária e autônoma do réu perante o autor. Mas distingue-se da 
reconvenção, porque não ostenta autonomia procedimental e seu campo de 
atuação é reduzido.
O dispositivo legal exige que para a formulação do contra-pedido haja 
identidade absoluta entre o episódio da vida que constitui a causa de pedir da 
demanda e a do contra-pedido. Aplica-se a regra admiravelmente aquele caso 
de conexão das ações contrapostas do autor e do réu em virtude do mesmo 
acidente de trânsito: o autor alega que o réu desrespeitou o semáforo e o réu 
alega que o culpado foi o autor por ter este sido quem desrespeitou o sinal, e 
cada qual pleiteia o ressarcimento de seus danos.
Havendo contra-pedido deve ser dado a oportunidade, de no prazo 
mínimo de 10 dias, ao autor para responder, pois que ele passou a ser réu e 
deve ter a devida oportunidade de adequadamente formular a sua contestação 
em relação a pretensão do réu (princípios do contraditório e ampla defesa). 
Aliás, a pretensão do réu pode ser até mais complexa e de difícil defesa do que 
a pretensão do autor da demanda principal. Lembrando ainda que se a questão 
(demanda) se tornar de alta complexidade poderá o juiz determinar a 
conversão do procedimento sumário para o procedimento ordinário.
Portanto, o contra-pedido formulado pelo réu amplia o objeto litigioso e a 
sentença há de julgá-lo de forma explícita, pois caso contrário, nulo se 
mostrará o pronunciamento judicial porque infra petita.

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