002 MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS (UFBA MEV 142 2ª AULA)

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MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA 
 
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
PREVENTIVA E PRODUÇÃO ANIMAL 
 
 
 MANEJO SANITÁRIO DE 
CAPRINOS E OVINOS 
12ª AULA 
MEV-142 
Profº Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DE 
CAPRINOS E OVINOS PNSCO- MAPA 
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 15 DE AGOSTO 
2005 (Aprova os Procedimentos para 
Operacionalização do Cadastro Sanitário de 
Estabelecimentos de Criação de Caprinos e Ovinos) 
 
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87, DE 10 DE 
DEZEMBRO DE 2004 (Aprova o Regulamento Técnico 
do Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e 
Ovinos) 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE DE 
CAPRINOS E OVINOS – PESCO - ADAB 
• O programa Estadual de sanidade dos caprinos e 
ovinos – PESCO, foi criado com o objetivo de 
padronizar as ações de vigilância epidemiológica e 
sanitária para as doenças que acometem estes 
animais no estado da Bahia. 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE DE 
CAPRINOS E OVINOS – PESCO - ADAB 
• 1- Legislações Vigentes relativos ao PESCO – BASE LEGAL 
 
• Instrução Normativa Nº 87, de 10 de dezembro de 2004 (Aprova o 
Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade dos 
Caprinos e Ovinos – PNSCO); 
 
• Instrução Normativa Nº 20, de 15 de agosto de 2005 (Aprova os 
procedimentos para operacionalização do cadastro sanitário de 
estabelecimentos de criação de caprinos e ovinos); 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE DE 
CAPRINOS E OVINOS – PESCO - ADAB 
• Portaria Ministerial N° 516, de 09 de dezembro de 1997 (Inclui a 
Paraplexia Enzoótica dos Ovinos (Scrapie) no sistema de 
vigilância da raiva animal; torna obrigatória a notificação de 
suspeita ou ocorrência de Scrapie; inclui a Scrapie na relação de 
doenças passíveis de aplicação de medidas de defesa sanitária 
animal); 
• Portaria estadual ADAB nº 207 de 09 de Agosto de 2012 
que cria o as diretrizes do programa estadual de 
sanidade dos caprinos e ovinos – PESCO 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PRINCIPAIS DOENÇAS DOS CAPRINOS E OVINOS 
• DOENÇAS BACTERIANAS 
• DOENÇAS FÚNGICAS 
• DOENÇAS VIRAIS 
• DOENÇAS METABÓLICAS 
• DOENÇAS PARASITÁRIAS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DOENÇAS BACTERIANAS 
• PODODERMATITE 
• MASTITE 
• CLOSTRIDIOSES 
• BRUCELOSE 
• LINFADENITE CASEOSA 
• CERATOCONJUTIVITE 
• INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 
• INFECÇÕES INTESTINAIS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DRENAGEM DE ABSCESSO LINFADENITE 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
APLICAÇÃO DE IODO 10% (LINFADENITE) 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DOENÇAS FÚNGICAS 
• INFECÇÕES MICÓTICAS 
– SUPERFICIAIS (NA EPIDERME) 
• HIPERQUERATOSE 
• PARAQUERATOSE NA EPIDERME 
– PROFUNDAS (NA DERME) 
• LESÕES 
– GRANULOMATOSAS 
– NODULARES 
– ULCERATIVAS PROFUNDAS 
 
Fonte: ROSA, 1996 (ENFERMIDADES DOS CAPRINOS) 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DOENÇAS VIRAIS 
• AFTOSA 
• CAPRINO ARTRITE ENCEFALITE / MAEDI-VISNA 
• RAIVA 
• ECTIMA CONTAGIOSO 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
ECTIMA CONTAGIOSO 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DOENÇAS METABÓLICAS 
• ACIDOSE METABÓLICA 
• ALCALOSE METABÓLICA 
• TOXEMIA DA GESTAÇÃO 
• INTOXICAÇÕES 
– MEDICAMENTOS 
– VENENOS (INSETICIDAS, HERBICIDAS E COMBUSTÍVEIS) 
– PLANTAS TÓXICAS 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DOENÇAS PARASITÁRIAS 
• ENDOPARASITAS 
– HELMINTOS 
• CESTÓDEOS, NEMATÓDEOS E TREMATÓDEOS 
– PROTOZOÁRIOS 
– RICKETTSIAS 
• ECTOPARASITAS 
– CARRAPATOS 
– PIOLHOS 
– MOSCAS 
– SARNAS 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
Haemonchus contortus 
Fonte:www.sheep101.info/201/parasite.html 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
$ SÃO RESPONSÁVEIS POR: 
$ ELEVADAS PERDAS ECONÔMICAS 
$ CRESCIMENTO RETARDADO 
$ PERDA DE PESO 
$ REDUÇÃO NO CONSUMO DE ALIMENTOS 
$ QUEDA NA PRODUÇÃO DE LEITE 
$ BAIXA FERTILIDADE 
$ ALTAS TAXAS DE MORTALIDADE EM JOVENS 
 
DOENÇAS PARASITÁRIAS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS Fonte:www.ncat.org 
CATEGORIAS SENSÍVEIS A VERMINOSES 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
• APRESENTAM: 
• ELEVADA PROLIFICIDADE 
• ADAPTABILIDADE 
• RESISTÊNCIA AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS 
• AMPLA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
• ALTA PREVALÊNCIA EM CLIMAS TEMPERADOS 
E TROPICAIS 
CARACTERÍSTICAS DOS PARASITÁRIAS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
1. TEMPERATURA 
2. PRECIPITAÇÃO 
PLUVIOMÉTRICA 
3. SOLO 
4. TIPO E MANEJO DA 
PASTAGEM 
5. ESPÉCIE 
 
 
FATORES QUE CONTRIBUEM COM A 
VERMINOSE NOS ANIMAIS 
6. RAÇA 
7. IDADE 
8. ESTADO FISIOLÓGICO 
E NUTRICIONAL 
9. MANEJO DOS ANIMAIS 
10.QUEIMA DE 
PASTAGENS? 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PASTAGENS 
(AMBIENTES DE VIDA LIVRE DE ALGUNS PARASITAS) 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
Fonte:cal.vet.upenn.edu 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
• EMAGRECIMENTO 
• PELAGEM SEM BRILHO 
• MUCOSA DO OLHO DESCORADA 
• FEZES AMOLECIDAS 
• EDEMA SUB-MANDIBULAR 
• FALTA DE APETITE 
• DILATAÇÃO DO ABDOMEM 
• TRISTEZA 
• ISOLAMENTO DO REBALHO 
CARACTERÍSTICAS DA VERMINOSE EM 
CAPRINOS E OVINOS 
EDEMA SUBMANDIBULAR 
Fonte:www.flickr.com 
Fonte:mdsheepgoat.blogspot.com 
COLORAÇÃO DE MUCOSAS 
ANEMIA 
Fonte:www.idiaf.gov.do Fonte:www.flickriver.com 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CATEGORIAS SENSÍVEIS A VERMINOSES 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CABRITO (A) / CORDEIRO (A) 
• ANIMAIS SUJEITOS A VERMINOSE E MORTE 
• BAIXA RESISTÊNCIA AOS ENDOPARASITAS 
• BAIXO PESO CORPORAL 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
ANIMAIS COM BAIXO PESO CORPORAL 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
BODE E CARNEIRO 
– ANIMAIS MAIS RESISTENTES A VERMINOSES 
 
– ELEVADO PESO CORPORAL EM RELAÇÃO AS 
CATEGORIAS 
 
– SISTEMA ORGÂNICO SEM ALTERAÇÕES 
HORMONAIS 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CABRA E OVELHA 
– SENSÍVEIS A VERMINOSES DEVIDO A GESTAÇÃO 
E LACTAÇÃO 
 
– DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA ORGÂNICA DEVIDO 
A INFLUÊNCIA DE HORMÔNIOS 
 
– DEBILITAÇÃO NO PERÍODO DE LACTAÇÃO 
– PARTOS DUPLOS OU TRIPLOS 
 
– ESTADO CORPORAL E DESNUTRIÇÃO 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CLIMA X VERMINOSES 
1. ESTAÇÕES CHUVOSAS 
– UMIDADE ALTA E CRESCIMENTO DAS PASTAGENS 
– ECLOSÃO DOS OVOS DE PARASITAS 
– FORMAÇÃO DE LARVAS INFECTANTES 
 
2. ESTAÇÕES SECAS 
– UMIDADE BAIXA E AUSÊNCIA OU POUCO 
CRESCIMENTO DE PASTAGENS 
– GERALMENTE OS OVOS DOS PARASITAS NÃO 
ECLODEM 
– PRESENÇA DE POUCAS LARVAS INFECTANTES NOS 
PASTOS 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
Fonte:pt.up-wallpaper.com 
GOTAS DE ORVALHO INÍCIO DA MANHÃ 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
ESTAÇÃO CHUVOSA 
1. GRANDE OFERTA DE LARVAS INFECTANTES 
NAS PASTAGENS 
2. VERMES ADULTOS NOS ANIMAIS PASSAM A 
ELEVAR A PRODUÇÃO DE OVOS 
3. AUMENTO SIGNIFICATIVO DA CONTAMINAÇÃO 
DAS ÁREAS DE PASTEJO 
4. ELEVAÇÃO DENTRO DE 21 DIAS DA CARGA 
PARASITÁRIA DOS ANIMAIS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOSFonte:www.studyblue.com 
LARVAS INFECTANTES DE NEMATÓDEOS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
ESTAÇÃO SECA 
1. BAIXA OFERTA DE LARVAS INFECTANTES NAS 
PASTAGENS 
 
2. VERMES ADULTOS NOS ANIMAIS DIMINUEM A 
PRODUÇÃO DIÁRIA DE OVOS 
 
3. POUCA CONTAMINAÇÃO DAS ÁREAS DE PASTEJO 
 
4. ANIMAIS GERALMENTE MANTÉM A CARGA 
PARASITÁRIA COM BAIXA ELEVAÇÃO 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
DINÂMICA DO PARASITA NA PASTAGEM 
1. CHEGA AO PASTO GERALMENTE EM FORMA DE OVO 
2. ECLOSÃO OCORRE QUANDO AS CONDIÇÕES DE 
TEMPERATURA E UMIDADE SÃO FAVORÁVEIS 
3. APÓS ECLOSÃO => FASES EVOLUTIVAS DE LARVAS 
4. LARVA L3 INFECTANTE LOCALIZA-SE NA PARTE 
SUPERIOR DAS FOLHAS NOS HORÁRIOS MAIS FRESCOS 
DO DIA 
5. POUCA RESISTÊNCIA AO CALOR E BAIXA UMIDADE 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
MANEJO DAS PASTAGENS 
1. ALTERNAR ENTRE EQUINOS, BOVINOS, OVINOS E 
CAPRINOS 
2. CONTROLAR A ALTURA DOS PASTOS 
3. SEPARAR OS ANIMAIS NOS PASTOS POR 
CATEGORIA 
4. DESCANSAR O PASTO DURANTE OS PERÍODOS 
SECOS 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
ANIMAIS EM PASTEJO SUJEITOS A VERMINOSE 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
GRUPOS DE PARASITAS 
– NEMATÓDEOS 
• PARASITAS DE CORPO CILÍNDRICO 
– CESTÓDEOS 
• PARASITAS DE CORPO CHATO EM FORMA 
DE FITA 
– TREMATÓDEOS 
• PARASITAS DE CORPO ACHATADO NÃO 
SEGMENTADO 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
DAS VERMINOSES 
• UTILIZAÇÃO DO FAMACHA NA ROTINA 
 
• SE POSSÍVEL REALIZAR OPG POR AMOSTRAGEM 
 
• DEFINIÇÃO DAS ÉPOCAS ADEQUADAS PARA 
APLICAÇÃO 
 
• NÃO UTILIZAR VERMÍFUGOS VENCIDOS, OU SUB 
DOSES 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
NEMATÓIDES NO ABOMASO 
Fonte:prezi.com 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
COMO AGEM OS VERMÍFUGOS? 
– VIA SANGUÍNEA 
 
– PARALISIA DOS VERMES ADULTOS 
 
– PERDA DA CAPACIDADE DE FIXAÇÃO 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS DE VERMÍFUGOS 
AVERMECTINAS 
IVERMECTINA, DORAMECTINA, 
MOXIDECTINA, ABAMECTINA 
BENZIMIDAZÓIS 
 
ALBENDAZOL, FENBENDAZOL, 
OXFENDAZOL,TRICLABENDAZOL 
DERIVADOS DO AMINO-
ACETONITRILO 
MONEPANTEL 
LANÇADO EM 2009 NA NOVA ZELÂNDIA 
IMIDOTIAZÓIS 
CLORIDRATO DE TETRAMISOL, 
FOSFATO DE LEVAMISOL 
ORGANOFOSFORADOS 
TRICLORFON 
ALGUNS TEM ATROPINA ASSOCIADA 
SALICILANILIDAS E 
SUBSTITUTOS FENÓLICOS 
 
CLOSANTEL, DISOFENOL, NITROXINIL 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
EIMERIOSE / COCCIDIOSE 
– PRINCIPAL PROBLEMA DOS CORDEIROS E 
CABRITOS 
 
– CABRITOS COSTUMAM APRESENTAR MAIOR 
SENSIBILIDADE 
 
– AMBIENTE DE MANEJO E CRIAÇÃO SÃO 
DETERMINANTES 
 
– USO DE SULFAS NO TRATAMENTO? 
 
– USO DE TOLTRAZURIL (ATUALMENTE) 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
VIAS DE APLICAÇÃO DOS VERMÍFUGOS 
1. VIA ORAL 
– É A VIA MAIS INDICADA PARA CAPRINOS E 
OVINOS 
 
2. VIA SUB CUTÂNEA 
– É UMA VIA APROPRIADA PARA USO DE 
MEDIAÇÕES INJETÁVEIS 
 
3. VIA INTRAMUSCULAR? 
– ESTA VIA NÃO COSTUMA TER INDICAÇÃO DE 
APLICAÇÃO 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
VERMIFUGAÇÃO ORAL COM PISTOLA 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
VERMIFUGAÇÃO INJETÁVEL SUB CUTÂNEA 
Fonte: Prof Fábio Nicory Souza 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CATEGORIAS QUE APRESENTAM MAIOR 
SUSCEPTIBILIDADE A VERMINOSES: 
– 1º => OVELHAS NO FINAL DE GESTAÇÃO 
– 2º => OVELHAS NO INÍCIO DA LACTAÇÃO 
– 3º => CORDEIROS A PARTIR DO DESMAME 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
USO DO FAMACHA NO CONTROLE 
DE VERMINOSE 
Fonte:www.youtube.com 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS Fonte:www.merck-animal-health-usa.com 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CONDIÇÕES QUE FAVORECEM A VERMINOSE 
EM OVINOS E CAPRINOS 
– IDADE E ESTADO FISIOLÓGICO DOS ANIMAIS 
– CONDIÇÕES CLIMÁTICAS 
– TAXA DE LOTAÇÃO 
– NÍVEL NUTRICIONAL 
– TIPO DE EXPLORAÇÃO 
• ULTRA EXTENSIVA 
• EXTENSIVA 
• SEMI INTENSIVA 
• CONFINAMENTO / INTENSIVA 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CONTROLES PARASITÁRIOS 
– CURATIVO => SINTOMAS CLÍNICOS 
– ESTRATÉGICO => ÉPOCAS DO ANO 
– TÁTICO => SURTOS OU AQUISIÇÕES 
– SUPRESSIVO => PEQUENOS INTERVALOS 
– EXAME DE FEZES: (OPG) => OVOS POR GRAMA DE FEZES 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
COLETA DE FEZES PARA EXAMES 
– AMOSTRAGEM 3% DE CADA CATEGORIA 
• CARNEIROS OU BODES 
• OVELHAS OU CABRAS 
• BORREGOS OU CABRITOS 
• BORREGAS OU CABRITAS 
• CORDEIROS 
• CORDEIRAS 
EQUIPAMENTOS USADOS 
DURANTE A VERMIFUGAÇÃO 
Fonte:www.hoppner.com.br/home.php 
Fonte:www.hoppner.com.br/home.php 
Fonte:www.hoppner.com.br/home.php 
TIPOS DE AGULHAS MAIS USADAS 
BICO DOSADOR ORAL 
Fonte:www.hoppner.com.br/home.php 
PISTOLA E BICO DOSADOR ORAL 
CONTROLE DE VERMINOSE EM OVINOS Fábio Nicory Costa Souza
 
 
ANIMAIS JOVENS SAUDÁVEIS (CORDEIROS) 
Fonte:www.arcoovinos.com.br 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PRINCIPAIS VACINAS UTILIZADAS PARA 
CAPRINOS E OVINOS 
• RAIVA 
• CLOSTRIDIOSES 
• LINFADENITE CASEOSA 
• PODRIDÃO DOS CASCOS 
• ECTIMA CONTAGIOSO (AUTO VACINA)???? 
• VACINAS CONJUGADAS 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
VACINAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE RAIVA 
• VACINA 
– AQUOSA 
– ACONDICIONADA EM FRASCOS A PARTIR DE 50ml 
– CONSERVADA EM TEMPERATURAS DE 2 – 8ºC 
– DOSE DE (2ml) PARA CAPRINOS E OVINOS (TODAS AS 
CATEGORIAS) 
– VIA DE ADMINISTRAÇÃO (SUB CUTÂNEA OU INTRAMUSCULAR) 
– AGULHA RECOMENDADA (10 X 12) 
– IDADE PARA 1ª DOSE: 4 MESES 
– REVACINAÇÃO ANUAL 
– ANIMAIS PRIMOVACINADOS, APLICAR UMA 2ª DOSE DE 21 - 30 DIAS 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
VACINAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE 
CLOSTRIDIOSES 
• VACINA 
– AQUOSA 
– ACONDICIONADA EM FRASCOS A PARTIR DE 50ml 
– CONSERVADA EM TEMPERATURAS DE 2 – 8ºC 
– DOSE DE (2ml) PARA CAPRINOS E OVINOS (TODAS AS 
CATEGORIAS) 
– VIA DE ADMINISTRAÇÃO (SUB CUTÂNEA OU INTRAMUSCULAR) 
– AGULHA RECOMENDADA (10 X 12) 
– IDADE PARA 1ª DOSE: 4 MESES 
– REVACINAÇÃO ANUAL 
– ANIMAIS PRIMOVACINADOS, APLICAR UMA 2ª DOSE DE 21 - 30 DIAS 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
VACINAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE 
LINFADENITE CASEOSA 
• VACINA 
– AQUOSA 
– ACONDICIONADA EM FRASCOS A PARTIR DE 50ml 
– CONSERVADA EM TEMPERATURAS DE 2 – 8ºC 
– DOSE DE (1ml) PARA CAPRINOS E OVINOS (TODAS AS 
CATEGORIAS) 
– VIA DE ADMINISTRAÇÃO (SUB CUTÂNEA OU INTRAMUSCULAR) 
– AGULHA RECOMENDADA (10 X 12) 
– IDADE PARA 1ª DOSE: 4 MESES 
– REVACINAÇÃO ANUAL 
– ANIMAIS PRIMOVACINADOS, APLICAR UMA 2ª DOSE DE 21 - 30 DIAS 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
UTILIZAÇÃO DE VACINAS CONJUGADAS 
• VACINA CONJUGADA (CLOSTRIDIOSES X LINFADENITE) 
– AQUOSA 
– ACONDICIONADA EM FRASCOS A PARTIR DE 100ml 
– CONSERVADA EM TEMPERATURAS DE 2 – 8ºC 
– DOSE DE (1ml) PARA CAPRINOS E OVINOS (TODAS AS 
CATEGORIAS) 
– VIA DE ADMINISTRAÇÃO (SUB CUTÂNEA) 
– AGULHA RECOMENDADA (10 X 12) 
– IDADE PARA 1ª DOSE: 2 - 4 MESES 
– REVACINAÇÃO ANUAL 
– ANIMAIS PRIMOVACINADOS, APLICAR UMA 2ª DOSE APÓS 28 DIAS 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADAS PARA 
CAPRINOS E OVINOS 
• COLÍRIOS SPRAY 
• PÓ INSETICIDA 
• ANTIBIÓTICOS 
• MATA BICHEIRA 
• UNGUENTOS 
• IODO / ÁLCOOL 70º 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
SELEÇÃO DE ANIMAIS 
• RESISTENTES 
– À VERMINOSE 
– À DOENÇAS INFECCIOSAS• LIVRES DE DOENÇAS CONGÊNITAS 
• MENOR PREDISPOSIÇÃO A PROBLEMAS DE: 
– PELE 
– CASCO 
– PARTO 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
UTILIZAÇÃO DE EXAMES DE OPG 
• EXAMES POR AMOSTRAGEM NOS REBANHOS 
 
 
 
• REALIZAR O FAMACHA A CADA 45 – 60 EM TODO O 
REBANHHO 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DO MÉTODO FAMACHA 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
INSPEÇÃO SANITÁRIA DO REBANHO 
• 1ª OPÇÃO: DIÁRIA 
• 2ª OPÇÃO: A CADA DOIS DIAS 
• 3ª OPÇÃO: A CADA SEMANA 
• 4ª OPÇÃO A CADA 15 DIAS 
 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
INSPEÇÃO SANITÁRIA DO REBANHO 
• ACONDICIONAR OS ANIMAIS EM INSTALAÇÕES DE 
MANEJO 
 
• VISTORIAR UM POR UM 
 
• PRIORIZAR CORDEIROS E CABRITOS RECÉM 
NASCIDOS 
 
• ACOMPANHAR O COMPORTAMENTO DAS MATRIZES 
EM GESTAÇÃO E EM LACTAÇÃO 
 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
INSPEÇÃO SANITÁRIA DAS MATRIZES 
• VERIFICAR A ANTECIPAÇÃO DO PARTO 
 
• AUXILIAR DURANTE O PARTO CASO NECESSÁRIO 
 
• ACOMPANHAR A LIBERAÇÃO DA PLACENTA 
 
• VERIFICAR A INTEGRIDADE E FUNCIONALIDADE DA 
GLÂNDULA MAMÁRIA 
 
• ACOMPANHAR O ESTADO GERAL, E PARASITÁRIO 
DA MATRIZ 
 
 
MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS 
CARRÉ DE CORDEIRO ASSADO 
Fonte:www.angeloni.com.br