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Infecções continuação Escherichia coli Infecção: Quadro clínico decorrente da ingestão de M.O patogênicos que se multiplicam no trato gastrointestinal, produzindo toxinas ou agressão ao epitélio; ( Silva Junior, 1995) E. coli categorias Escherichia coli Microbiota intestinal Infecção intestinal Infecção extraintestinal E. coli diarreiogênica EPEC ETEC EIEC STEC EAEC DAEC EHEC Escherichia coli Características: Gram-negativa; Forma de um bastonete; Familía das Enterobacteriaceae; Flagelos; Fímbrias ou adesinas (fixação); Escherichia coli Patogenecidade: Capacidade de aderir e mudar a fisiologia das células hospedeiras; Invadir tecidos; Resistência a antibióticos; Produção de toxinas; Escherichia coli diarreiogênicas EPEC Aderência íntima da bactéria à membrana da célula epitelial; Destruição das microvilosidades; Mudanças no citoesqueleto celular; Acúmulo de actina; Formação de estrutura tipo pedestal; Infecção em recém-nascidos e lactentes jovens; Sintomas: diarréia, dores abdominais, vômitos e febre Período de incubação de 17 a 72 horas; ETEC Adesão (fatores de ligação - pili e fímbrias) e colonização do intestino delgado; Liberação de enterotoxinas termolábeis (LT) ou termoestáveis (ST) ETEC Doença - gastroenterite conhecida como diarreia dos viajantes - diarreia líquida, dor abdominal, náusea e mal-estar, podendo ocorrer febre baixa. É usualmente auto-limitada, durando não mais que 5 dias. Em crianças e idosos debilitados - reposição hidro- eletrolítica. Período de incubação: 10 a 12 horas. EIEC Invasão; Multiplicação intracelular; Destruição das células adjacentes, causando inflamação e ulceração do epitélio (cólon) STEC/EHEC Adesão á mucosa do intestino grosso; Destruição dos microvilosidades, lembra a categoria EPEC; Duas citotoxinas (Stx 1 e Stx 2), responsáveis pelas sequelas da doença, como Síndrome hemolítica-urêmica (SHU); Sintomas: diarreia branda nos primeiros dias, podendo evoluir para cólicas estomacais severas, vômitos, diarreia sanguinolenta, febre, SHU, falência renal e morte; STEC/EHEC STEC EHEC O157:NM O26:H11 O111:NM O157:H7 Reservatório: gado bovino Fontes de contaminação: leite não pasteurizado; contaminação de carcaças bovinas no processo de abate com fezes; alimentos de origem bovina crus ou mal cozidos; Vegetais e frutas, por contaminação com fezes bovina STEC/EHEC STEC/EHEC https://sites.google.com/site/ecolio157toxins/prevenção Medidas de controle: Processamento de alimentos cozidos a 72°C (centro do alimento); Ingestão de água tratada/filtrada; Higiene adequada das mãos; Evitar a contaminação cruzada na área de produção(mãos, tábuas de corte, utensílios→ carne crua); STEC/EHEC https://sites.google.com/site/ecolio157toxins/prevenção Higienização adequada de frutas e hortaliças (solução clorada 100 - 200ppm/15 min); Consumo de leite, produtos lácteos e sucos pasteurizados STEC/EHEC EAEC •Padrão de adesão agregativa; •Arranjo semelhante a “tijolos empilhados”; •Fimbrias AAF mediam a aderência inicial; •Aumento da produção de muco; •Produção de EAST1(citotoxina) •Diarreia persistente: Iniciado com quadro agudo de diarreia, que se mantém por 14 dias ou mais; DAEC • Aderência difusa na membrana epitelial; • Elongação das microvilosidades; • Associada em alguns estudos, de forma não consistente, com diarréia Escherichia coli diarreiogênicas Transmissão: Vibrio sp Mais de 20 espécies. Destaque para: V.cholerae V.parahaemolyticus V.vulnificus V. mimicus, V. fluvialis, V. furnissii, V. hollisae e V. alginolyticus : infecções menos graves e menos comuns Vibrio sp Vibrio cholerae Cólera epidêmica ou asiática (Índia); bactéria Gram-negativa, anaeróbios facultativos; Bastonete reto móvel ou curvo, flagelado; Sorotipos: O 1 (clássico) O 139 não O1, não O139 Toxina = CT (“cholera toxin”) sorotipo O1 Vibrio cholerae Características: - sobrevive a congelamento (multiplicação mais lenta); - inativado por calor, baixo pH, desidratação e radiação; (Vibrio não é removido no processo de ‘depuração’); Depuração limpeza de pescados: transferência para água limpa; Vibrio cholerae Doença: • incubação – 6h a 5 dias; • repentino desejo de vômito e diarréia intensa; • fezes “água de arroz”; • desidratação grave– morte; • todos indivíduos são susceptíveis; • rehidrataçã e reposição eletrolítica Vibrio cholerae Patogenicidade: Toxina colérica (CT) – receptor na vilosidade do I. delgado)→Bombas de transportes de íons (Na+, Cl-,HCO3-,K+) Vibrio cholerae Fontes: Água não tratada; Alimentos contaminados; Pessoa↔pessoa Peixes e moluscos(água contaminada); Vibrio cholerae Medidas de controle: Não consumir peixes e moluscos bivalves crús; Tratamento térmico (70°C / 2 minutos); Ingestão de água tratada/filtrada; Higienização adequada de frutas e hortaliças (sol. clorada 100-200ppm/15min); Higiene pessoal; Saneamento básico Vibrio cholerae Ciclo de vida do V. cholerae Vibrio parahaemolyticus Bastonetes retos ou curvos Gram-negativos Flagelos Bactéria anaeróbia facultativa Halofílico exige 3% NaCl (ótimo desenvolvimento) Vibrio parahaemolyticus Patogenicidade: Fatores hemolíticos: - Hemolisina Kanagawa (TDH) = enterotoxina citotóxica→ induz secreção intestinal de Cl-; Processo de aderência: desconhecido - apesar da presença de flagelo, pili, membrana externa Vibrio parahaemolyticus Doença gastrointestinal ou infecções feridas (lesões na pele); Sintomas DTA: Diarreia aquosa, dores abdominais frequentes, náuseas, vômitos, cefaleia, febre baixa e calafrios; Incubação: 24 horas Doeça autolimitante (duração 3 dias); Vibrio parahaemolyticus Fontes de contaminação: Moluscos bivalves (ostras), peixes, crustáceos contaminados, crus ou mal cozidos; Contaminação cruzada Vibrio parahaemolyticus Medidas de controle: Cozinhar (70°C/2 min.); Comprar em fontes seguras; Consumir logo após manipulação; Impedir contaminação cruzada (armazenamento refrigerador, tábuas de corte, utensílios, mãos, cozido-cru) Vibrio vulnificus Forma de bastonete ou vírgula; Gram-negativo; Halofílico (1 a 3% NaCl) Mecanismo de patogenicidade: Cápsula Fatores de aderência Vibrio vulnificus Doença alimentar ou infecções feridas (lesões na pele): Diarréia, vômito, ausência de febre, calafrios, náuseas, hipotensão Alta mortalidade =43%, homens de 50 anos Incubação: 16 a 38 horas Vibrio vulnificus Fontes de contaminação: Moluscos bivalves: ostras,mariscos e mexilhões crus ou mal cozidos Vibrio vulnificus Medidas de controle: Ferver até as conchas abrirem, continuar a cocção por mais 5 min; Impedir contaminação cruzada (armazenamento refrigerador, tábuas de corte, utensílios,mãos, cozido-cru) Vibrio vulnificus Comprar em fontes seguras; Consumir logo após manipulação; Refrigeração em temperaturas até 4°C até serem consumidos Bibliografia: Franco.Bernadette Dora Gombossy de Melo. Microbiologia dos Alimentos/ Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, Marisa Landgraf/colaboradora Maria Teresa Destro/ - São Paulo: Editora Atheneu, 2005. Franco, Robson Maia. Agentes etiológicos de doenças alimentares./ Robson Maia Franco. Niterói: Editora UFF, 2012. 120p. Silva Junior, Êneo Alves da. Manual de Controle Higiênico- Sanitário em Serviços de Alimentação. São Paulo: Livraria Varela, 1995.
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