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Exercício de Revisão de Teoria da Norma - N2

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Exercício de Revisão: Teoria da Norma - N2 - Professora Ieda Duarte Ferreira 
 
1- Observe a seguinte máxima: “regra é a norma de dimensão imediatamente 
comportamental”. Explique o alcance de tal assertiva abordando, pelo menos, 
quatro características identificadoras das regras. 
R: Trata-se de norma de dimensão imediatamente comportamental. Segundo Humberto 
Ávila, estabelece obrigações, permissões e proibições, mediante a descrição da conduta 
a ser cumprida. 
 Expressa preceitos, proibições ou permissões para a concretização dos princípios; 
 Descreve comportamento a ser seguido; 
 Só pode deixar de ser aplicada se for inválida ou se outra regra a excepcionar; 
 Tudo ou nada. 
 
2- Em termos de princípios, explique a importância e forma de aplicação dos 
princípios no ordenamento jurídico diante da existência de colisão. 
R: O papel dos princípios é dar a identidade ideológica e ética ao sistema buscando 
sempre otimizar o processo. Quando ocorrer colisão entre princípios deve-se 
ponderar no caso concreto, qual princípio deve prevalece para fazer justiça. 
 
3- Explique o caráter finalístico dos princípios abordando as características mais 
marcantes dos princípios. 
R: Papel dos Princípios: Dar identidade ideológica e ética ao sistema jurídico e apontar 
caminhos. Valor dos Princípios: Justiça 
Conteúdo dos Princípios: Aberto, proporciona maior possibilidade hermenêutica. 
 
 
4- Explique, trazendo a colação pelo menos dois exemplos diferenciais, o 
pensamento de Miguel Reale e de Hans Kelsen sobre a dimensão e o alcance 
filosófico da norma. (Diferença entre juízo hipotético e juízo categórico). Aborde 
também: porque a norma é uma proporcional enunciativa. 
R: Para Hans Kelsen e seus seguidores, a norma corresponde a um juízo ou proposição 
hipotética. Segundo Kelsen, prevê um fato (F) ao qual se liga uma consequência (C). 
 
Esta consequência corresponde sempre a uma sanção, entendida como pena. Este é o 
modelo estrutural de todas as normas jurídicas: a norma expressa um juízo hipotético. 
 
Miguel Reale entende, por sua vez, que essa estrutura lógica corresponde apenas às 
normas destinadas a disciplinar os comportamentos sociais (normas de conduta). O juízo 
hipotético “se F, deve ser C” não se ajusta às normas de organização, que expressam o 
juízo categórico, “A deve ser B”. 
Proposicional enunciativa: Enuncia uma proposição, um dever ser. 
Ex.: O Brasil é uma República Federativa. 
Esta norma enuncia que o Brasil deve ser organizado e compreendido como uma 
República Federativa. 
Objetiva e obrigatória: enuncia um dever ser de forma objetiva e obrigatória, pois a 
norma contém as características do direito, incluindo a heteronomia. 
 
5- Estabeleça as diferenças conceituais entre: vigência e eficácias da norma 
jurídica. 
R: Vigência e eficácia não se confundem: é possível que uma norma seja vigente sem ser 
eficaz, ou que seja eficaz sem estar vigorando. 
Se F, deve ser C. 
 
Vigência trata da validade técnico formal da norma. Miguel Reale ensina que vigência é a 
executoriedade compulsória de uma norma jurídica, por haver preenchido os requisitos 
essenciais à sua feitura ou elaboração. 
Eficácia é o reconhecimento e vivência do Direito pela sociedade. A eficácia da Lei no 
tempo diz respeito ao tempo de atuação desta lei até que desapareça do cenário jurídico. 
 
6- Explique o alcance das competências dos entes formadores da República 
Federativa do Brasil. 
R: Órgãos competentes - Pessoa Jurídica de Direito Público. 
União, Estados-membros, Municípios. Cada uma dessas pessoas tem o seu órgão ao 
qual compete legislar. 
União - Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado) e Presidente da 
República. 
Estados-membros - Assembléia Legislativa e Governador do Estado. 
Municípios - Câmara de Vereadores e Prefeito Municipal. 
 
7- Explique o alcance da validade ética ou o fundamento da norma jurídica. Qual a 
importância do valor ético da norma? 
R: 
 Fundamento é o valor ou fim visado pela norma; 
 Toda norma visa realizar um valor ou afastar um desvalor; 
 O valor dá legitimidade à norma; 
 Norma legal tem validade formal; norma legítima, tem validade ética. 
 
 
8- Elabore um estudo que explique e exemplifique os critérios de correção das 
antinomias jurídicas. 
R: Uma antinomia (ou paradoxo) é a afirmação simultânea de duas proposições. 
A antinomia no campo do Direito recebe o nome de antinomia jurídica. 
Antinomia jurídica é uma contradição real ou aparente entre normas dentro de um 
sistema jurídico, dificultando-se assim sua interpretação e reduzindo a segurança 
jurídica no território. 
A antinomia pode ocorrer entre duas normas, dois princípios jurídicos ou entre uma norma 
e um princípio aplicado a um caso particular. 
Há incoerência, portanto, quando no ordenamento houver mais normas do que deveria 
haver. 
Vício da exuberância Resolvido pela purgação 
A purgação permite que se eliminem as antinomias, mantendo-se a coerência do 
ordenamento, segundo os princípios: 
 As normas antinômicas não podem ser ambas válidas; 
 Para ser válida, a norma deve ser compatível com seu ordenamento, isto é, com 
todas as outras normas.

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