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Atividade - Do DNA à Proteína - RESPOSTAS

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Duplicação, transcrição e tradução gênica
A genética molecular procura explicar como a informação hereditária se organiza e se manifesta nos organismos vivos. Hoje sabemos que
os genes são feitos de DNA e que a sua expressão fenotípica ocorre na forma de moléculas de RNA, bem como de peptídeos. Assim,
quando nos referimos ao gene A, B, ou C, normalmente queremos dizer que esses segmentos codificam um peptídeo A, B ou C que irá
exercer alguma função dentro da célula ou no organismo. Por outro lado, quando falamos em alelo A¹, A² ou a, isto significa que o gene A é
capaz de – por meio de seus diferentes alelos – codificar um mesmo peptídeo com pequenas diferenças em sua composição de
aminoácidos.Essas diferenças podem resultar em alterações no funcionamento ou na expressão desses peptídeos, o que pode acabar
modificando o fenótipo dos indivíduos. Sendo assim, esse capítulo tem por função mostrar como a informação contida na molécula de
DNA é transformada em ação (o fenótipo) dentro e fora das células.
Exercício 1 - a duplicação do DNA:
A duplicação dos cromossomos dos eucariotos começa em vários pontos da molécula de DNA, com a ação de enzimas helicase e
girase separando a dupla fita e levando a formação de várias "bolhas de replicação", conforme exemplificado abaixo:
Como pode ser observado, cada bolha tem duas forquilhas de replicação, uma que segue para a esquerda e a outra para a
direita. Sendo assim, determine como a replicação do DNA se dá em cada forquilha de replicação, tendo em vista as diferentes
situações apontadas abaixo:
 O por quê da necessidade de primers ou iniciadores para o início da duplicação do DNA: as enzimas de síntese de DNA,
chamadas DNA polimerases, não conseguem iniciar produção de uma nova fita dessa molécula usando apenas o molde
monofilamentar de DNA (uma das fitas abertas). Nesse caso, também é necessário que, aderido a esse molde, exista um pequeno
segmento de RNA chamado primer ou iniciador - sintetizado por uma RNA polimerase (ou, nesse caso, por uma primase) - e que
oferece uma extremidade 3´-OH livre para que a DNA polimerase continue o processo de duplicação dessa nova fita.
Posteriormente, esse primer é retirado e substituído por DNA:
(A) Abertura da forquilha de replicação, (B) Síntese do primer pela primase e (C) Extensão da síntese de cada fita pela DNA polimerase.
A direção de síntese da nova fita de DNA e o fato das duas fitas moldes correrem em sentido antiparalelo: além de
necessitar de uma fita molde e de um primer, a DNA polimerase somente consegue sintetizar uma nova molécula de DNA
acrescentando novos nucleotídeos ao carbono 3´do açúcar (o carbono 5´ fica localizado na parte oposta a esse açúcar). Por isso se
diz que a síntese dos ácidos nucléicos ocorre no sentido 5´ → 3´. Como cada fita da molécula de DNA corre em sentido inverso, a
sua duplicação ocorre em direções opostas. O esquema abaixo mostra o sentido da duplicação em apenas uma das fitas da
molécula de DNA:
O por quê de uma das fitas ser chamada de lagging (lenta) e a outra de leading (rápida): pelo fato da molécula de DNA ser
formada por duas fitas que correm em sentido antiparalelo, durante a abertura da forquilha de replicação, um dos filamentos vai
sendo aberto no sentido 5' → 3' e o outro no sentido 3' → 5'. Assim, embora a progressão da síntese dessas duas fitas aconteça
simultaneamente, a medida em que essa forquilha é extendida, em uma delas a DNA polimerase sempre terá uma extremidade 3´-
OH livre para colocar o próximo nucleotídeo (a fita leading). Na outra, de tempos em tempos, será necessária a síntese de um novo
primer, para que ela possa continuar esse processo (a fita lagging), conforme pode ser observado no esquema abaixo:
Considerando o modelo de replicação nas bactérias, no modelo acima, a sequência amarela representa o primer (RNA) sintetizado pela
enzima primase e a sequência em azul representa a nova fita de DNA produzida pela DNA polimerase III à medida em que a molécula
molde de DNA vai sendo aberta. Observe que a direção de síntese da nova molécula de DNA se dá no sentido 5´ → 3´. Assim, na fita de
cima a duplicação continuará acontecendo de maneira contínua (a fita leading). Por outro lado, na fita de baixo (a fita lagging), um novo
primer deverá ser sintetizado mais à frente.
O significado da existência dos fragmentos de Okazaki: como vimos, um dos novos filamentos de DNA é sintetizado
continuamente pela DNA polimerase III; o outro, precisa ser sintetizado em partes. Fragmentos de Okazaki são justamente os
trechos curtos de primer + DNA (com cerca de 100 a 200 nucleotídeos, nos eucariotos) produzidos temporariamente na fita de
replicação descontínua.
Logo em seguida, os primers são removidos de ambas as fitas pela DNA polimerase I (a seta em vermelho do esquema abaixo)
que, ao mesmo tempo, vai completando a síntese da fita de DNA no trecho liberado. Por fim, os filamentos adjacentes de DNA são
unidos via ligação covalente pela DNA ligase (o triângulo amarelo que aparece no esquema abaixo).
Exercício 2 - a transcrição do DNA em RNA:
O mecanismo de transcrição do DNA em RNA:
As moléculas de ácidos nucleicos (DNA e RNA) somente conseguem se parear se estiverem em sentidos opostos. Esse sentido é dado
pela posição dos carbonos 5' e 3' da pentose (desoxiribose no DNA e ribose no RNA) presente nessas moléculas, como pode ser
observado no esquema apresentado abaixo:
Isso vale para as duas fitas de uma molécula de DNA (por isso se diz que as duas fitas dessa molécula correm em sentido antiparalelo),
para as associações DNA-RNA, que ocorrem, por exemplo, durante a transcrição, ou RNA-RNA, que ocorrem, por exemplo, durante a
tradução, entre moléculas de RNAs mensageiros e RNA transportadores.
Além disso, a síntese de novas fitas de ácidos nucleicos, quer seja DNA ou RNA, somente ocorrem no sentido 5´ → 3´. Portanto, a fita que
lhe serve de molde deve correr em sentido oposto (3´ ← 5´). Assim, se formos considerar o processo de duplicação do trecho de DNA
abaixo, este se dará da seguinte forma:
Exercício 3 - A transcrição e a tradução:
A figura abaixo mostra um mesmo trecho de DNA, só que em cada uma das situações o sítio de início e de término da transcrição se
encontram em posições distintas:
O que significam os termos promotor e finalizador desse esquema? Quais seriam as funções dessas sequências que estão
presentes nas moléculas de DNA?
O sítio promotor é a região da molécula de DNA que informa o local em que um determinado gene se origina. O sítio promotor é
composto por sequências específicas de nucleotídeos que são reconhecidas pelas enzimas responsáveis pela síntese de RNA. É
depois dessa sequência que uma molécula de RNA começa a ser sintetizada. Por outro lado, a região finalizadora contém uma
sequência nucleotídica também específica, que indica onde a transcrição da molécula de RNA deverá ser encerrada.
Determine quais serão as sequências transcritas das moléculas de RNA mensageiros (RNAm) para essas duas sequências.
Não se esqueça de marcar as suas respectivas extremidades 5' e 3'. 
Na situação hipotética A, a transcrição se dará da seguinte forma:
Esta resultará na seguinte molécula de RNA mensageiro (ou RNAm):
5´ - AUGGCCGGAUCGGUGGGGCAU - 3'
Na situação hipotética B, a transcrição se dará da seguinte forma:
Esta resultará na seguinte molécula de RNA mensageiro (ou RNAm):
3´ - UACCGGCCUAGCCACCCCGUA - 5'
Utilizando a tabela do código genético disponível abaixo, determine como seria a sequência peptídica codificada por cada um
dos dois RNAm produzidos nessas duas situações.
Devemos prestar atenção ao fato que toda molécula de RNAm que chega em um ribossomo para a tradução gênica sempre
começará a ser lida pela sua extremidade 5´. Portanto, a fita de cima deverá ser lida da esquerda para a direita e, a fita de baixo, da
direita para a esquerda.
A sequência de uma molécula de mRNA é lida de 3 em 3 nucleotídeos,de uma maneira não sobreposta. Ou seja, cada trinca de
nucleotídeos, também chamada de códon, é lida uma única vez. E existe ao menos um códon específico para cada um dos 20
aminoácidos comumente encontrados nos peptídeos.
Usando a tabela do código genético para traduzirmos esses trechos, descobrimos que esses dois RNAs nos fornecerão as
seguintes sequências peptídicas:
TABELA DO CÓDIGO GENÉTICO:
Por que as sequências peptídicas não são idênticas se o trecho de DNA transcrito foi o mesmo?
Isso acontece porque as duas fitas da molécula de DNA não são iguais, mas sim complementares. Ou seja, se em uma das fitas
temos uma adenina, na região correspondente da outra fita teremos que ter uma timina, e assim por diante. Por esse motivo é que
as regiões promotoras dos genes são importantes. Elas informam para as enzimas envolvidas no processo de transcrição não
apenas o ponto exato em que a síntese da molécula de RNA deverá ser iniciada, mas também qual das duas fitas do DNA deverá
servir de molde para isso. Por sua vez, essa fita de RNA irá codificar um peptídeo específico, que pode ser uma enzima, um
hormônio, uma proteína de membrana, uma proteína de defesa, e assim por diante.
Exercício 4 - A transcrição e a tradução:
Considerando os diferentes códons dos mRNA dados a seguir, indique como seria a sequência da molécula de DNA que lhe deu
origem, quais seriam os respectivos anticódons do tRNA que se ligariam a esses códons, bem como o aminoácido a ser
incorporado no peptídeo:
Como temos apenas a sequência do RNA mensageiro, podemos começar determinando a sequência da fita de DNA que lhe serviu de
molde (A). Tendo em vista que o mRNA desse exemplo corre no sentido 5´→3´, a fita de DNA que lhe serviu de molde tem que ser aquela
que corre no sentido 3´→5´. Também devemos nos lembrar sobre a necessidade de complementariedade entre as bases do DNA/RNA.
Ou seja, para termos uma adenina no mRNA, o DNA precisa ter uma timina, e assim por diante. Lembrando que nos RNAs a timina é
substituída pela uracila. Nesse último caso, se no mRNA foi incorporada uma uracila, é por que no DNA molde havia uma adenina.
Nesse exemplo também já podemos determinar a sequência de aminoacidos do peptídeo (B). Lembrando que a sequência de
nucleotídeos do mRNA (os códons deste) é quem determina a sequência peptídica. Feito isso, podemos determinar a sequência da fita
complementar da molécula de DNA (C) e da sequência do anticódon do tRNA (D), que é a região do tRNA que permite o seu pareamento
com o códon do mRNA. Novamente, sempre pensando no fato que essas bases precisam ser complementares (G=C e A=T se for DNA,
ou G=C e A=U se for entre RNAs, conforme é mostrado pelas setas verdes):
Num organismo, um loco hipotético apresenta a sequência nucleotídica abaixo:
Diante dessas informações, responda:
Com relação especificamente a esse trecho, como será a sequência de bases na molécula de pré RNA mensageiro (hnRNA)?
O hnRNA ou pré-RNA mensageiro é encontrado em eucariotos. Nesses organismos, os genes são normalmente compostos por dois
tipos de sequências nucleotídicas. Uma delas, chamadas de íntrons, serão retiradas logo após a transcrição; as outras, chamadas
de éxons, normalmente permanecerão no RNA mensageiro maduro, e servirão de molde para codificar a sequência peptídica nos
ribossomos.
Considerando que nesse esquema, o sítio promotor se encontra à esquerda, o hnRNA deverá ter a seguinte sequência:
Observação: os nucleotídeos na área em vermelho representam os trechos lidos dos éxons e os na área em azul,
os dos íntrons.
Depois que o hnRNA mensageiro for processado, qual será a sequência resultante do RNA mensageiro (mRNA)?
Depois de sintetizado esse hnRNA normalmente sofre uma série de modificações. Uma delas envolve a retirada dos íntrons (os
trechos em azul), resultando na seguinte sequência codificadora no mRNA maduro:
Qual será a sequência de aminoácidos codificada por esse RNA mensageiro processado?
Depois de pronto, o mRNA segue para o citoplasma, onde será traduzido nos ribossomos, a partir da sua porção 5', na seguinte
sequência peptídica:
A figura animada abaixo representa o processo de tradução de um RNA mensageiro:
Legenda:

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