143 pág.
Pré-visualização | Página 1 de 35
__Jraç Jlbundante ' ©raça ^ Rbundante I • / / ( \III* >* K Wv'-OfU í (a*í 7> I L ll lV l 7 r '__ J tf w _./ f j C ra ç a A b u n d an te ao P r in c ip a l d o i P e ca d o re i - I Win ftiirohiogrnlin dc Jo h n R unynn Traduado do original eta inglé» Grace Abounding to rh í C h iíf or Sinn<*ra por John Rimvnn © Evullfclicjl Fle*r FuLUljJu uii^iiuiiiuenle CUÍ 1ÕÕÕ. F.*ra wináo foi tradurida a parrir da edição publicada em 2000 pvi Evangelical F ie « - R ivndale N utlli Induitnal Eftatc, Darlington DL3 OPH England Copyright*^ CCò Editor» Piel ^Roolt 1 • F.dicAn m prtrnijfiiA» "’01Í _ a _ EDITORA FIEL Cauu Puslal 1C01 COP; 12230-971 Sào José dos Campos, SP PABX. (12) 3919-9999 www cditorafiel com br lijdoi os < b a » J m Íínfua ponjifiwsa ro tn a á o s por t iá ttm fiel Ja Vijswci Etanfelica Ltoar^i Piß BlO A A ÍÍPÍODUÇÃO MSTS Lfl.*IÖ JO*. OUASCJS*. míos, <ífm /\ rrnurxv) rnrnriA new Formar';, <v\nr> ru BKtVkS U lA y U k S , W M IKUICA ^A U J A K JM lk . Pretidente Jamet Richard Denham 111 Prcuidcntc emerifo Jamr* Richard Dcnham ]r E Jikn : Tidgo J. SauUw Fillio Trtduçlo Lavir» M*c*l Lope: Reviíâor hrandico \X?Uin£top. herreira. Aíia PäuU Sufébiu Feieu<», J<uue* Ricluid Del Jiaui jt. Diagram a ä^o Rub net Duraii 0 .%’ :^ Kubtiel Du: Xe ISBN °?&45m : - o ? i s In t r o d u ç ã o - Jo h n B u n y a n ( 1 6 2 8 1 6 8 8 ) ro R M i c i i a e l H a y k i n ........................................... 7 1 O s PRIMEIROS ANO S..............................................................................17 2 - D e s p e r t a d o o i n t e r e s s e p e l a r e l i c i ã o ...................................23 I - A s p rim e ira s i n q u i e t a ç õ e s d a a l m a ........................................... $1 4 - A t o r m e n t a d o p e l o p e c a d o e p o r Sa t a n á s .............................. 41 5 - I n t e n s i f i c a d o s o s a t a í ^i j f s d k S a i a n á s ......................................... 55 6 - A g r a ç a de D e u s e a f ú r i a de Sa t a n á s ...................................... 67 7 - A AGONIA DO CORAÇÀO E DA MENTE.............................................. 8l 8 - o TRIUNFO DA (ÍRAÇA...................................................................9S 9 A BÊNÇÃO E O DENEríCIO DA ArLIÇÀO...........................................117 10 - U m p r e c a d o r d a Pa l a v r a .........................................................129 II - U m p k i s i o n k i k o p o k a m o r a o f v a n g h h o .................................143 C o n c l u s ã o .................................................................................................. 155 h P I L O C O I S 9 u ■fpqnentemenre me sentia como se estivesse na forca, com uma corda ao redor do pescoço.” Era assim que, mais tarde, John Bunyan recordava a possibilidade de sua morte por enforcamento, enquanto permanecia numa fria cela de prisão durante os anos 1660. Sua recusa em desistir do chamado de Deus, para ser evangelista e pregador, o conduziu ao aprisionamento em 16Ó0, com um subsequente encarceramento por doze longos anos, durante os quais ele poderia enfrentar uma possivel sentença de morte por enforcamento. Quando John Ncwton (1725-1807), o famoso lider evangélico do século seguinte e autor do famoso hino Graça Elenui, refletiu sobre este período extremamente difícil na vida de Bunyan, observou- “O Senhor tem ra:ões, muito além de nossa compreensão, para abrir uma imensa porta, enquanto fecha a boca de um pregador útil. John Bunyan não teria realizado a metade do bem que fez, se tivesse continuado a pregar em Bedford, em ve: de ficar calado na prisão desta cidade".1 O que Newton provavelmente tinha em mente eram os dois clássicos evangélicos escritos por Bunyan, como resultado de seu aprisionamento, de 1660 a 1672 - ou seja, o relato de sua conversão, in titulado Graça Abundnnr? ao /Yinri/jal dos Pecadores (1666), do qual este livro é uma apresentação moderna, e O P<>m>rino (1678 e 1684) Através dos séculos, a visáo contida nesses dois livros tem alimentado crentes e os tem encorajado em sua peregrinação cristã Mas como foi exatamente que Bunyan veio a ser preso? Os P R IM E IR O S A N O S DE 1ÍUNYAN Bunyan nasceu no vilarejo de lilstow, no condado de Bedtord, em 1628, e cresceu nesse ambiente rural. Foi à escola até à idade de nove ou de: anos, e isso toi o suficiente para ele aprender a ler e a escrever. Tirado da escola por seus pais, quando ainda eta menino, seguiu a profissão de seu pai como “la toe iro”, isto é, consertador de vasilhas e panelas velhas Conhido, muito de seu tempo, na* anos de adolescência, foram gastos, como clc mesmo admitiu, cm desordem e rebeldia. Quando tinha dezesseis anos de idade, sua mãe faleceu, e seu pai casou-se novamente no mesmo ano lálvez isto tenha antecipado a sua decisão de abandonar o lar e tomar parte na Guerra Civil que estava transtornando a sociedade britânica. O conllilo entre o rei Charles I e seu Parlamento se originara por motivos religiosos e causou destruição desde 1642 até 1651 Aqueles que se opunham ao rei faziam-no pela causa da liberdade religiosa. A vitória do Parlamento, cm 1651, c o subseqüente decreto de Olivcr Cromwcll (1599-1658) trouxeram á Inglaterra c ao Pais de Gales a maior liberdade religiosa que se conhecia até aquele momento O quanto Bunyan realmente presenciou na guerra é um assunto de debate entre os estudiosos. Nenhuma batalha significativa era travada próximo a Kcwport Pagnell, onde clc eslava posicionado. Bunyan nao se retere a nenhum conflito militar especifico Mas o realismo das cenas de combate em suas alegorias posteriores, como The Hnh War (A Guerra Santa - 1682), levou alguns eruditos a pensar que Bunyan viu, dc fato, alguma batalha. Bunyan menciona cm Gtíiçíi Abundante ao Punapal dos Pecadoies que tinha de ii a um cerco, paia o qual havia sido designado como sentinela. Outro soldado perguntou se poderia ir em seu lugar. Não sabemos por que, mas Bunyan trocou dc lugar com ele. Naquela mesma noile o homem loi baleado na cabeça e morreu. Anos depois, Bunyan recordaria esse livramento providencial como uma das misericórdias de Deus demonstradas a ele, mesmo quando ainda era inimigo de Cristo. Dispensado do exército no fim dos anos 1640, retornou ao lar em Elstow, paia casar-se, estabelecer-se e continuar seu trabalho como latoeiro K G k a i , : a A i u i n o a n i i m í P k i n c i i ‘ a i ik>.s F i < : a i h > k i «. I n i k o i h h ã o J o h n B u n v a n ( 1 6 2 8 1 6 8 8 ) M 9 Bunvan casou-se duas ve:es. Sua primeira esposa, que faleceu em 1658, uma moça pobie como ele, trouxe-lhe um simples dote de dois livros sobre a piedade puritana, popular naqueles dias: l h e Plain M ans Pathway to l l e a t rn (O Caminho de um Homem ao Céu — 1601), de Arthur Dent, e The Practice o f Pien (A Prática da Piedade - 1612), de Le\vis Bayly, A história nao registrou o nome de sua primeira esposa. Quatro tilhos nasceram deste casamento, incluindo uma filha cega, Mary, O dote de sua primeira esposa, os dois livros puritanos, talve: tenham encorajado Bunvan a tentar ser religioso. Entretanto, durante o inicio dos anos 1650, ele toi levado a compreender que toda religião no mundo em nada contribui para estabelecer paz entre o homem e Deus, se Cristo estiver ausente do coração. Bunvan passou por um longo periodo de protundo tormento espiritual, o qual, mais tarde, ele registrou em Graça Akmuimilc no Pnnciptil dos Pecadoies, escrevendo posteriormente: MEu estava sob grande senso de condenação e temia que, em razão de meus pecados, minha alma tosse deixada tora da glória eterna". Por volla de 1653 ou 1654, Bunvan chegou ã