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Direito Constitucional 1 (Dalton)

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Direito Constitucional.
	
AULA 01
Teoria da Constituição
 -- É o estudo do que vem a ser a constituição. 
-- Cronograma do semestre.
	
AULA 02
 A constituição brasileira, é pautada no positivismo jurídico, trazendo uma ordem jurídica com conceitos exatos, ou seja, com conceitos científicos. 
Onde o positivismo trás uma falsa percepção, que um corpo de leis é necessário para regulamentação das mesmas. Pois, o positivismo trabalha com regras de conduta. E dependendo da conduta da pessoa existe uma “exceção” na norma.
 -
O que revoga uma lei : A entrada de outra Lei. Medida provisória,não revoga lei.
�
Lei Ordinária/Complementar, o que são?
R: Lei ordinária NUNCA revoga lei complementar.
Lei delegada -> 
Medida Provisória -> Afasta a eficácia da lei, mas não revoga. Só revoga,quando ela for remetida à lei. A m.provisória tem validade de 60dias. E quando aprovada em lei, ela vira uma lei ordinária.
 Existem 3 critérios para revogação da lei. 
1- Temporal – Lei mais nova, revoga lei mais antiga.(em tese)
2- Especialidade – A Lei especializada, revoga a lei geral. 
3- Hierarquia -- Lei superior, revoga lei inferior. Pois a superior, contou com um cólom maior para sua aprovação.
Uma norma inconstitucional, é aquela norma incompatível com a constituição. 
Uma norma que é revogada, perde a vigência. Mas tem efeitos validos, do período que ela estava em vigor.
A que é inconstitucional, não tem vigência, por conta dela “bater de frente” com a constituição. Sendo assim, os atos derivados dela não tem vigor. 
As normas jurídicas, são divididas em regras e em princípios. 
 
TRAZER PARA PRÓXIMA AULA,CÓPIA DA LEI DE INTRODUÇÃO 
Direito adquirido ( É uma prerrogativa que se incorpora a esfera do direito, por uma previsão legal. 
Direito Constitucional, é a matéria que estuda a C.F e toda a norma que deriva da mesma. 
-
A lei passa a ter existência, a partir do momento em que ela for promulgada. Esgotado o tempo da vacacio legilis (45dias) a Lei entra em vigor, isso, caso ela já não venha com o tempo promulgado em edital. 
 -
Revogação da lei: 
Revogou parcialmente:
Revogou plenamente:
Revogação expressa: Quando o legislador expressa claramente qual lei está sendo revogada.
Revogação tácita : Quando o legislador não diz claramente, qual lei está sendo revogada. Sendo assim, tendo que deduzir qual Lei está sendo revogada.
 (artgo 2° da lei de introdução)
-
Art. 3° da Lei de introdução.
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Art. 4° da Lei de introdução.
-
 Art. 5° da Lei de introdução.
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Art 6°Lei de Introdução ( ‘A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.’
Coisa julgada: Decisão judicial que se torna definitiva. 
Direito adquirido ( É uma prerrogativa que se incorpora a esfera do direito, por uma previsão legal.
Ato jurídico perfeito ( 
-
Justiças especializadas: Justiça Militar / Justiça do Trabalho / Justiça Eleitoral / O que não for especializado é a justiça comum, a j.c é sub-dividida em estadual e a federal.
-
AULA 06
 
 Começou dizendo que o projeto de lei que atribui um “auxilio moradia” para juízes é ilegal e inconstitucional.
O que é o sistema jurídico ? É um sistema de normas, onde o sistema de normas, é um conjunto de posturas que visa atribuir ao cidadão ao mínimo de garantias. 
A história do Direito constitucional se divide em:
Absoluto ( A idéia de direito surge como aquele conjunto de normas que serve como uma norma jurídica, para organizar o seu estado. Para o soberano, o estado é ele mesmo. Sendo assim, ele legitima o poder para que ele possa ter mais e mandar mais sempre. Usava o discurso da FÉ, para que obtivesse os mais controle sobre a sociedade. 
Liberal ( Criação dos 3 poderes. (Executivo,Legislativo,Judiciário) dizendo que quem manda agora no estado é a Lei, originando assim o Estado de Direito. Na ruptura do absolutismo com o liberalismo, surge a constituição. Porém a sociedade liberal, só nos da os bens básicos para nos desenvolver (educação,segurança,saúde) e nós temos que nos “virar” para continuar a vida. Onde a revolução francesa é o principal marco da separação do absolutismo para o liberalismo. Onde a característica da constituição feita a partir desse rompimento é uma resposta ao governo absoluto, divórcio entre o estado e a sociedade, ou seja, o estado para de mandar que nem o rei fazia nos seus cidadãos. O liberalismo trás uma constituição baseada em direitos fundamentais de primeira dimensão. 
Social ( Estado intervencionista, onde a ordem constitucional é a busca da felicidade, do bem estar social através do estado. Surgindo, os direitos fundamentais de segunda dimensão, ou seja, os direitos de deveres sociais. Onde o estado tem que fornecer emprego e o estado intervir na economia, de modo a começa a regular a mesma. Em prol da coletividade. Os direitos fundamentais de terceira dimensão, são de interesses meta individuais, são aqueles como por exemplo a proteção ambiental. 
Neo Liberal ( A constituição de 1988, está bem entre o marco de separação do Estado Social x Estado Neo Liberal. Os direitos fundamentais impostos em 1988, nos impõem uma democracia semi direta, e a constituição exige que o governo tenha um mecanismo de transparência dos seus atos. 
Aula 07 
Poder Constituinte
Poder Constituinte Originário ( É chamado de Poder Constituinte Originário  pelos estudioso do Direito aquele poder atribuído a um número determinado de seres humanos, que irão exercer um poder soberano em nome de todos os demais integrados numa sociedade política, estável, de âmbito geral e de base territorial tendo por fim governar pessoas e administrar os meios segundo os fins dessa associação, a qual conhecemos como Estado. Será este poder, então, capaz de estabelecer uma nova ordem constitucional, sendo assim responsável pelas leis fundamentais de sua respectiva nação. É dotado deste poder todo o indivíduo a quem se atribui a tarefa de criar as leis fundamentais do Estado, que servirão de orientadoras para todas as leis infraconstitucionais, ou seja, aquelas subordinadas e convalidadas pela Constituição
As Características desse poder são:
Inicial , porque de fato, inicia um novo estado a partir dele. E é inicial por não existir nenhum outro antes ou acima dele; Ou seja, a nova constituição tem que respeitar o império da antiga.
 Ilimitação, por caber apenas ao titular a escolha do conteúdo a ser consagrado na Constituição; 
 Incondicionado , por não estar submetido a nenhuma regra de forma ou de conteúdo.
Poder Constituinte Derivado ( Poder Constituinte Derivado, pois deriva da Constituição.Esse é o nome dado ao poder que é legado pelos cidadãos de determinada coletividade a um representante que terá a tarefa de atualizar ou então inovar a Ordem Jurídica Constitucional. Tal poder toma forma através da elaboração de nova constituição que substitui uma outra prévia e soberana, ou então modifica a atual por meio da Emenda Constitucional, mudando assim aquilo que, de acordo com a percepção da coletividade, não se encaixa na atual ordem social, jurídica e política daquele meio. É através deste poder que se elaboram ainda as constituições dos estados pertencentes à federação brasileira. O Poder Constituinte Derivado recebe ainda o nome de poder instituído, constituído, secundário ou poder de 2º grau.
Poder Constituinte Derivado Reformador: é o criado pelo Poder Constituinte Originário  para modificar as normas constitucionais já estabelecidas. Tal modificação é operada através das Emendas Constitucionais. Ao mesmo tempo, ao se elaborar uma nova ordem jurídica, o constituinte imediatamente elabora um Poder Derivado Reformador de modo a garantir a reforma da Carta após um determinado período onde haja tal necessidade.
Poder Constituinte Derivado Decorrente:  também obra do Poder Constituinte Originário. É o poder investidos aos Estados Membros para elaborar sua própriaconstituição, sendo assim possível a estes estabelecer sua auto-organização.
Poder Constituinte Derivado Revisor:  conhecido também como poder anômalo de revisão ou revisão constitucional anômala ou ainda competência de revisão. Destina-se a adaptar a Constituição à realidade que a sociedade aponta como necessária. Exemplo desta variedade de Poder Derivado é o artigo 3º dos ADCT (Atos das Disposições Constitucionais Transitórias), estabelecendo uma revisão à Constituição de 1988 a ser realizada após 5 anos de promulgação da mesma, por voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em sessão unicameral.
*Córun da emenda equivale a 3/5. 
* Represdinação quando a se cria a Lei 1, se torna inválida por conta da Lei 2, ai surge a Lei 3 que volta a validar a Lei 1,
Correntes doutrinárias, atribuem o poder constituinte ao um poder de fato, poder de direito e um poder político.
O que é poder de Fato? É algo que vem da pessoa. Ex: A menina sabe dirigir, mas não tem carteira. Por ela saber dirigir bem, ela tem o poder de fato de saber dirigir. O poder de fato, está dentro do ser humano, é um poder imanente do cidadão. 
-
Limites Subjetivos ( É quando se faz uma análise do sujeito, e não do que é visto. Ex: Bater na mulher, você irá pensar que é covardia. Mas quando analisado, e sabendo o real motivo dele bater nela (seqüestro) você faz uma análise subjetiva. 
Limites Circunstanciais ( Está previsto no Art. 60,CF, no parágrafo primeiro. Os limites circunstanciais existem, para garantir 
Classificação das Constituições.
1ª Quanto a forma. É dividida em consituições escritas e não escritas.
Na constituição escrita, é aquela onde encontramos uma copilação de normas constitucionais. Já as não escritas, tem como exemplo a constituição da Inglaterra. A principal diferença entre uma norma escrita e a não escrita, é necessário de uma emenda para alterar a constituição escrita, ou seja ela tem um processo legislativo diferenciado. Já a não escrita não precisa desse processo diferenciado.
2ª Quanto a origem. Onde ela pode ser outorgada ou promulgada
A Outorgada é aquela constituição que é imposta, pelo estado perante seus cidadãos. É aquela que não tem uma consulta popular. 
Promulgada é aquela que tem ampla participação social. Um exemplo é a Const. Brasileira de 1988 é um exemplo disso. 
3ª Quanto a extensão. Classifica-se em constituições sintéticas e analíticas. 
Sendo as Constituições sintéticas, são aquelas constituições mais curtas sobre o ponto de vista formal. A constituição norte americana é considerada uma constituição curta. São aquelas que tem uma interpretação mais ampla. 
Já as constituições analíticas(pontuais), são constituições mais detalhistas em relação ao seu texto. A constituição brasileira é um exemplo dessa. A constituição de 1988 pode ser usada como exemplo, em vista que ela tem 250 artigos.
4ª Quanto ao conteúdo. Constituições formais e materiais.
Formais ( São aquelas que consideram suas normas constitucionais, pelo simples fato de estarem alocadas no texto constitucional.
Materiais ( Contemplam normas constitucionais, pelo seu conteúdo. Onde o conteúdo trata-se de uma norma constitucional que vislumbra direitos fundamentais, limitação do serviço do poder. E estrutura econômica tributaria e social do estado. (C.F 1988)
5ª Elaboração.
Dogmática ( São as constituições que onde os dogmas fazem parte da preponderância da sociedade. 
Histórica ( É uma constituição que guarda respeito a sua cultura e tradição histórica. É a constituição que preserva o estado e sua sociedade através da sua cultura e tradição histórica.
6ª Mutabilidade. O que muda é o processo de elaboração de uma respectiva reforma.
Rígidas ( É o fato de comportar, um processo legislativo diferenciado, de todo processo legislativo conhecido no meio jurídico.
Semi- rígidas ( São aquelas que contemplam um mecanismo difere7nciado de alteração, em PARTE do seu texto. E em outra parte ela autoriza a reforma constituição em forma de um processo legislativo comum ou ordinário.
Flexíveis ( São aquelas que podem ser alteradas, pelo processo legislativo comum. Permite que se altere uma constituição, com o mesmo córum de uma lei ordinária 
-
2° Bimestre
Norma Constitucional
(Conrrad Hess, A força normativa da constituição)
A norma constitucional, é uma norma jurídica. Ela é uma norma diferenciada, pois ela é a norma “mãe”, é com ela que se baseia todas as normas infraconstitucionais.
A norma constitucional, tem caráter principiológico. 
Classificação da Norma Constitucional.
Quanto a Eficácia: É o atributo da norma ser aplicável. No Brasil é adotada a teoria tripartide. Ou seja, são as noras auto aplicáveis e normas não auto aplicáveis. 
Onde as Normas auto aplicáveis, se dividem em normas de eficácia plena e de eficácia contida.
Já as não auto aplicáveis, é somente de eficácia limitada.
Teoria de José Afonso da Silva. 
As auto aplicáveis, NÃO dependem de outra norma, pois produzem normatividade sozinhas. 
As de eficácia plena, não podem ser restringida, ou seja, não pode ser limitada no seu âmbito de aplicação. 
As normas de eficácia contida, embora sejam auto aplicáveis, elas podem ter sua aplicabilidade restringida. Exemplo: Inciso 13,do Art. 5º CF. 
Normas de eficácia limitada: As normas de eficácia limitada, elas precisam de uma norma infraconstitucional para restringir-lá. 
Classificação quanto ao conteúdo, as normas constitucionais se dividem em regras e princípios.
Regras são modelos descritivos, de determinada relação jurídica. O juízo de subsunção é um juízo de adequação do fato a norma, e é através dele que analisamos a regra.
Quando se fala em juízo de subsunção, se exerce a análise do caso concreto e aplicar a norma. 
Juizo de subsunção – é um juízo prévio diante do caso concreto, para saber se esse c.c está inserido no amplo rol de casos sociais que está incluído na criação de determinado legislativo.
Princípios básicos.
1º principio democrático, onde há de se preservar o estado democrático de direito, é o principio que atribui toda a função do estado, a um critério da participação popular. Havendo um compromisso com a sociedade. 
2º republicano – é o principio que estabelece a forma de governo. Sua maior característica é sua maior representação no poder e da alternância da representação. 
3º federativo – todos os estados devem estar representados igualmente no governo central.
Princípios gerais
1° principio da legalidade, estabelece que todos nos juridicionados, governantes nos impomos ao “império da lei”, submetendo -- se a qualquer força de lei. O princípio da legalidade, determina que só devemos nos submeter ao que diz a constituição ou lei derivada dela.
2° isonomia – todos são iguais perante a lei
3° da tutela jurisdicional perante ao estado ( inciso 35, Art 5, C.F. Tem que ser tutelada tempestivamente. 
4° do devido processo legal ( se aplica também ao processo administrativo, é o respeito por TODOS os atos, ou seja, respeito ao andamento processual. 
Princípios Setoriais ( porque são princípios atentos a várias partes do direito. (vinculação a lei)
 Estão alocados, dentro da parte da administração publica. Onde, temos como princípios base: o princípio da legalidade, moralidade, eficiência, impessoalidade, publicidade.
Podemos então dizer que o administrador(estado), pode tudo, até o momento em que o principio da legalidade intervém,dizendo aquilo que ele pode fazer ou não pode.
No direito civil e direito privado, temos os direitos dos principio da autonomia da vontade, obviamente, dentro dos limites da lei.
Pacta sunt Servanda, PACTA SUNT SERVANDA é o Princípio da Força Obrigatória, segundo o qual o contrato obriga as partes nos limites da lei. É uma regra que versa sobre a vinculação das partes ao contrato, como se norma legal fosse, tangenciando a imutabilidade. A expressão significa “os pactos devem ser cumpridos”.
No direito penal, temcomo principio base o principio da estrita legalidade, princípio da presunção de inocência.
Na parte do processo, o principio que constitui o processo, é o principio do processo legal. 
Princípios de hermenêutica constitucional
1° Princípio da supremacia da constituição ( é o principio que legitima, o chamado controle de constitucionalidade, onde não se pode restar vulnerável aos ataques das leis. 
2° Princípio da presunção de constitucionalidade das leis, e dos ator normativos do estado ( todas as leis, se presumem validas, a partir desse princípio. Art 103,CF. diz quem pode propor uma ação de inconstitucionalidade.
3° Principio da interpretação conforme ( Quando uma lei, tem duas formas de ser entendida. Onde uma dessas formas é constitucional e a outra é inconstitucional. Ex: Crime Ediondo. 
4° Principio da Unidade das Constituição, é o principio segundo qual devemos interpretar a constituição, de modo a conformar suas regras, sem transformar em ato de conflito.(Parecido com o método sistemático)
Métodos de interpretação ( BUSCAR CONTEÚDO
 MÉTODOS CLASSICOS DE INTERPRETAÇÃO
A interpretação da hermenêutica, pode-se dizer seguramente, que é você interpretar o direito. É extrair da norma aquilo que não podemos ver. 
1° Interpretação gramatical(literal) – que é da onde surgiu a ciência do direito, onde surgiu de um pensamento positivista. Com uma base cartesiana. Onde essa interpretação gramatical, é dividida em duas sub espécies. Sendo essas espécies de forma extensiva e restritiva. É aquela que retiramos diretamente do texto. 
RESTRITIVA Aquelas normas que limitam os direitos fundamentais, são normas restritivas.
2° Interpretação sistemática – portanto é aquela que interpretação que leva em conta o sistema,a como fonte subsidiária de interpretação. Ou seja, que segundo esse critério para analisar uma norma, se leva em conta todo o sistema que nos leva até essa norma. 
Ex: licitações do estado, devemos analisar o sistema que o envolve o sistema de licitação do estado, ou da união. 
3° Interpretação lógica/ racional ( É aquela que busca, interpretar a norma segundo os motivos que iniciaram a criação da norma. Ou seja, quando vai se analisar uma norma tem que analisar os motivos da criação dela para que ela seja valida. É aquela que se presta, a retirar a eficácia de uma norma quando não se vale mais dos motivos que iniciaram a criação da norma.
4° Interpretação teleológica ( É aquela interpretação que se faz, onde tentamos achar o (melhor) sentido da norma. Visualizando a finalidade que o legislador pretende alcançar. 
Ex: Pedágio, pode parecer ilegítimo (direito de ir e vir), mas tem uma finalidade maior que é a prestação de um serviço rodoviário de excelência. 
5° Interpretação Histórica ( É aquela interpretação que se faz, trazendo no processo hermenêutico a evolução histórica da norma e do contexto social. 
Métodos avançados de interpretação
1° Método tópico-problemático (Theodor Viehweg): 
. trata-se de um método indutivo e advém da tópica aristotélica. Parte do particular para o geral, indicando que a partir do objeto cria-se uma teoria para ele, ou seja, a teoria geral tem origem num particular. Busca resolver o problema a partir do próprio problema, dando preferência à discussão deste. Parte do problema concreto para a norma, conferindo à interpretação uma conotação eminentemente prática. Corre-se o risco de deixar de considerar elementos particulares de cada caso concreto, que se diferenciam de um inicial que servia como ponto de partida.
2° Conrrad Hess, Método hermenêutico concretizador (.A norma somente será interpretada quando houver aplicação no caso concreto. Busca concretizar a norma, porém sem observar, por vezes, uma pré-compreensão do caso concreto, o que pode fazer com que haja uma contingência da norma.
3° Método científico-espiritual ( Rudolf Smend): a sociedade e a Constituição são organismos vivos. Busca-se a captação do espírito da sociedade e o melhor sentido da norma para esta.
4° Método normativo-estruturante (Friedrich Müller): é um método dedutivo em que há que se interpretar a estrutura normativa do direito, que vai além de seu enunciado. Refere-se à capacidade do juiz de interpretar todo alcance da norma em sua aplicação.
--
3 TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Direitos Fundamentais são prerrogativas dos cidadãos e surgiram
conforme a evolução dos paradigmas.
3.1 Características dos Direitos Fundamentais
1) Irrenunciáveis: os titulares de direitos fundamentais não podem abrir mão destes, vez que são indisponíveis.
2) Inalienáveis: também não são passíveis de venda, troca, ou qualquer relação jurídica em que saem da esfera do titular.
3) Imprescritíveis: quando um direito fundamental é ferido, não há prazo máximo para que o titular busque judicialmente a reparação ou peça que cesse a violação.
4) Erga omnes: podem e devem ser defendidos em face de todos, ao contrário dos direitos, por exemplo, decorrentes de contrato, em que somente as partes estão vinculadas e devem respeitar os direitos uma das outras.
3.2 Gerações de Direitos Fundamentais
As dimensões de direitos fundamentais se agregam, mas nunca se superam. Isso se deve à cláusula de proibição do retrocesso, segundo a qual o rol de direitos fundamentais não pode diminuir. Desta forma, os tratados e convenções internacionais que o Brasil adere são ratificados com reservas caso restrinjam direitos.
1) Primeira Geração: são inerentes aos indivíduos e surgiram após a Revolução Francesa, no intuito de proteger o cidadão do Estado opressor. Exemplos: vida, igualdade, dignidade da pessoa humana
e integridade física (o direito de propriedade também
está inserido aqui, embora de cunho patromonial).
2) Segunda Geração: surgiram devido a insuficiência dos direitos fundamentais de primeira geração e com a emergência do Estado Social. Exemplos: saúde, educação e emprego.
3) Terceira Geração: metaindividuais, difusos. Exemplos: meio-ambiente, patrimônio histórico-cultural e
relações de consumo.
4) Quarta Geração: ligados à democracia e à participação no governo. Exemplos: informação, gestão popular e pluralismo. (Norberto Bobbio também insere aqui os direitos
decorrentes da engenharia genética).
Garantias x Direito
Direitos são conquistas, que obtivemos historicamente. São prerrogativas. Ex: a vida, ir e vir ext.
Garantia, são as garantias de eu exercer essas prerrogativas. São instrumentos que farão eu exercer essas prerrogativas. 
Direitos e garantias fundamentais não são expressões sinônimas.
Direito é uma norma de conteúdo declaratório, portanto, são normas que declaram a existência de um interesse, de uma vantagem. Ex: direito à vida, à propriedade etc. Por outro lado, a garantia é uma norma de conteúdo assecuratório, que serve para assegurar o direito declarado. Ex: Habeas Corpus que serve para tutelar o direito de liberdade.
Cumpre esclarecer que apesar de todo remédio constitucional ser uma garantia, nem toda garantia é um remédio constitucional. Pois, este é um instrumento processual que tem por objetivo assegurar o exercício de um direito.
Por fim, os direitos e garantias são fundamentais, porque são imprescindíveis.
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (AÇÕES CONSTITUCIONAIS)
Ação civil pública: não é exclusiva, mas em tese é titularidade do Ministério Publico, seja o MP Federal ou o MP Estadual. Uma ação civil publica, não impede o particular de correr atrás do seu pedido. Ela é eminentemente coletiva, mas pode ser ajuizada em interesses individuais homogêneos. 
Ação Popular : Qualquer um pode propor, basta ser cidadão eleitor. Tem alcance de proteção de patrimônio publico. Art.5°,Inciso LXXII,CF. 
Mandado de injunção, art 5°, inciso 71. Visa preencher uma lacuna da constituição; É uma medida constitucional, que é proposta para queo judiciário crie uma solução, quando o sujeito não possa cumprir um direito constatado na constituição, mas quando falta uma norma regulamentadora.Assim, o judiciário irá “criar” uma lei para o caso concreto. 
Habeas Data: É uma ação, para que tenhamos acesso a informações. Impetramos, quando temos nosso pedido negado, em uma ação de caráter publico. Há de se provar que ouve um pedido, e há de se provar que ouve a negação desse pedido. Serve para retificar coisas a seu respeito, saber de informações sobre coisas a seu respeito. Tem que ser direito próprio e provar que a Negativa.
Habeas Corpus, se presta a atender a liberdade e “ir,vir e permanecer”. Não precisa ser impetrado por advogado, pode ser manuscrito, não necessita de formalidade. A única obrigatoriedade, tem que ser impetrado em língua portuguesa. Não tem honorários de sucumbência. Cabe o habeas corpus , sempre que alguém sofrer ou se ameaçar alguém de sofrer, violência ou ilegalidade ou abuso de poder, infringindo o seu direito a liberdade. 
Mandado de segurança, quando já tiver sofrido um dano, ou na eminência de sofrer um dando, se impetra o mandado de segurança. É prazo decadencial de 120 dias. Precisando preencher 2 requisitos fun bom iuris, perico-lo in mora. Tem custas, precisa da representação de advogado, e tem que ser impetrado dentro das formalidades da lei. 
Limitações
1) Casos de concorrência com outros direitos fundamentais, em quesua força pode ser diminuída, havendo uma flexibilização.
2) Se decorrentes de norma de eficácia contida, que restringe a regulasua aplicabilidade.
3) Para justificar atos ilícitos.
Conflitos entre Direitos Fundamentais
Os conflitos entre direitos fundamentais devem ser resolvidos por meiode cedência recíproca, desde que legítimos. Usa-se a ponderação de valoresem consonância ao princípio da razoabilidade, com o menor prejuízo possível aos direitos envolvidos.
Teorias – vertical e horizontal – dos Direitos Fundamentais
Primeiramente, os Direitos Fundamentais eram exercidos apenas em relação verticalizada, em face da opressão estatal. Porém, atualmente, essa relação também ocorre de forma horizontal, ou seja, entre os cidadãos. Essa mudança de padrão consolidou o Estado Democrático de Direito.
CONST. FEDERAL
LEI COMPLEMENTAR // LEI ORDINÁRIA
DEMAIS LEIS.

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