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Antracnose, Cercosporiose e Verrugose Cícera manuele de Souza mesquita - 319765 Najla de Sousa falcão - 343086 1 ANTRACNOSE Doença parasitária causada por diversas espécies de fungos e caracterizada por manchas escuras (amarelas ou castanhas) nas folhas, frutos e tronco de certas espécies vegetais. 2 ANTRACNOSE ANONÁCEAS Etiologia: Fungo Collettotrichum gloeosporides 3 Sintoma: Manchas de coloração pardo-escura ou preta com centro mais claro; Contorno irregular distribuída pelo limbo foliar; Folhas deformadas; Desfolham; Nas flores aparecem manchas circulares, de coloração castanho escura; Nos frutos escurecimento de toda superfície, queda e mumificação. ANTRACNOSE ANONÁCEAS 4 Controle: Eliminar galhos secos e frutos mumificados; Fazer podas periódicas; Pulverizações preventivas (oxicloreto de cobre, mancozeb, benomil). ANTRACNOSE ANONÁCEAS 5 ANTRACNOSE BANANEIRA Etiologia: Colletotrichum musae 6 Sintoma: Lesões escuras e deprimidas; Alta umidade, aparecem frutificações rosadas do fungo; Coalescer (juntar lesões); ANTRACNOSE BANANEIRA 7 Controle: Embalagem e transporte em condições refrigeradas; Eliminação de folhas velhas; brácteas e restos florais; Cobertura do cacho com saco de polietileno perfurado; Limpeza e desinfestação dos tanques de despencamento; Renovação periódica da água dos tanques; Imersão ou pulverização dos frutos com fungicidas a base de tiabendazol. ANTRACNOSE BANANEIRA 8 ANTRACNOSE CAJUEIRO Etiologia: Fungo Colletotrichum gloeosporioides 9 Sintomas: Aparece nos tecidos jovens; Nas folhas: manchas necróticas, coloração pardo-avermelhada, formato irregular e tamanho variável; Na inflorescência: Queima e queda de flores, lesões necróticas escuras na arte floral de formato alongado; Nos ramos: Lesões necróticas, deprimidas, escuras; Frutos novos: Escuros, deformados e atrofiados; Frutos maduros: Lesões necróticas, escuras, deprimidas. ANTRACNOSE CAJUEIRO 10 Controle: Tratamento químico: Oxicloreto de cobre, Hidróxido de cobre e Mancozeb; Uso de variedades resistentes; Medidas de sanidade. ANTRACNOSE CAJUEIRO 11 ANTRACNOSE MANGUEIRA Etiologia: Fungo Colletotrichum gloeosporioides 12 Sintomas: Folhas novas: Manchas salientes, arredondadas ou irregulares, tamanho variável e coloração marrom; Inflorescência: Manchas de coloração marrom escura, profundas e secas; Ramos: Manchas necróticas escuras, seca da ponta para a base e desfolha; Frutos: No inicio resulta sua queda e em frutos maiores patógeno latente ANTRACNOSE MANGUEIRA 13 Controle: Associação entre medidas culturais e químicos; Medidas Culturais: Maior espaçamento, podas leves e podas de limpeza; Controle químico: Fungicidas orgânicos (zineb e maneb) e fungicidas não orgânicos (cúpricos). ANTRACNOSE MANGUEIRA 14 ANTRACNOSE DO FEIJÃO CAUPI E FEIJÃO COMUM Etiologia: Fungo Colletotrichum lindemuthianum Fase perfeita: Glomerela cingulata f. sp. 15 Sintomas: Lesões de coloração marrom ou preta nos cotilédones; Hipocótilo: Lesões alongadas, superficiais e deprimidas; ANTRACNOSE DO FEIJÃO CAUPI E FEIJÃO COMUM 16 Controle: Sementes sadias; Controle químico (Benomyl thiram, captam e tiofanato metílico ); Rotação de cultura; Restos de culturas infectadas devem ser eliminados; Uso de cultivares resistentes. ANTRACNOSE DO FEIJÃO CAUPI E FEIJÃO COMUM 17 CERCOSPORIOSE Doença de planta causada por fungos do gênero Cercospora, Pseudocercospora, Passalora, Stenella ou gêneros afins. 18 CERCOSPORIOSES DA BANANEIRA SIGATOKA-AMARELA Etiologia: Fungo Pseudocercospora musae 19 SIGATOKA-AMARELA Sintoma: Folhas jovens: infecção com o mal-de-Sigatoka (agente causal) Leve descoloração entre as nervuras secundárias da segunda até a quarta folha a partir da vela. CERCOSPORIOSES DA BANANEIRA 20 SIGATOKA-AMARELA Controle Controle cultural: Drenagem, combate as plantas daninhas, desfolha, nutrição, sombra; Controle químico: Horário da aplicação, condições climáticas, direcionamento do produto, monitoramento do controle, produtos utilizados no controle (fungicidas de contato e sistêmicos), intervalos e época de aplicação e sistema de precisão; Controle genético. CERCOSPORIOSES DA BANANEIRA 21 SIGATOKA-NEGRA Etiologia: Fungo Paracercospora fijiensis CERCOSPORIOSES DA BANANEIRA 22 SIGATOKA-NEGRA Sintomas: Infecção nas folhas mais novas da planta; Primeiros sintomas aparecem na face inferior da folha como estrias de cor marrom, evoluem para estrias negras, formando halo amarelo. CERCOSPORIOSES DA BANANEIRA 23 SIGATOKA-NEGRA Controle Mesmas recomendações da sigatoka-amarela. Com alguns ajustes, pois ela é mais agressiva, requer maior atenção em relação as práticas culturais e maior número de aplicação de defensivos. O controle genético é a opção ideal. CERCOSPORIOSES DA BANANEIRA 24 CERCOSPORIOSE FEIJÃO CAUPI Etiologia: Fungos Pseudocercospora cruenta e Cercospora canescens 25 Sintomas: Manchas nos folíolos; Lesões irregulares, geralmente angulosas, no início cloróticas, posteriormente marrons ou avermelhadas; Lesões induzidas por C. canescences por sua vez, são alaranjadas ou marrom-clara, geralmente arredondadas. CERCOSPORIOSE FEIJÃO CAUPI 26 Controle: Utilização de cultivares resistentes; Sementes sadias; Eliminação de restos de culturas; Rotação de culturas; Aplicação de fungicidas; Escolha do local. CERCOSPORIOSE FEIJÃO CAUPI 27 CERCOSPORIOSES FEIJÃO-COMUM Etiologia: Fungo Phaeoisariopsis griseola 28 Sintomas Manifestam-se no caule, folhas e vagens; Folhas trifoliadas: lesões necróticas de coloração acinzentada e formato irregular; Posteriormente, adquirem coloração marrom-escura e formato angular. CERCOSPORIOSE FEIJÃO CAUPI 29 29 Controle: Sementes sadias; Restos culturais devem ser eliminados; Rotação de cultura; Controle químico (trifenil acetato de estanho, trifenil hidróxido de estanho, tebuconazole e chlorothalonil); Resistencia varietal. 30 CERCOSPORIOSE FEIJÃO CAUPI CERCOSPORIOSES MANDIOCA Etiologia: Fungo Cercosporidium henningsii e Cercospora Viçosae 31 Sintomas Nas folhas: manchas necróticas; Colocação cinza-oliváceo, com presença de frutificação do fungo no centro; Cercospora henningsii produz manchas com bordos bem definidos e escuros; Cercospora viçosae: produz manchas maiores e irregulares; Com o progresso da doença, as folhas tornam-se amareladas, secam e caem. 32 CERCOSPORIOSES MANDIOCA Controle Variedades resistentes; Aumento no espaçamento; Eliminação de espécies nativas de mandioca. 33 CERCOSPORIOSES MANDIOCA CERCOSPORIOSES MAMÃO Etiologia: Fungo Asperisporium caricae 34 Sintomas Nos frutos: áreas circulares encharcadas, que evoluem para pústulas marrons e salientes. Endurecimento da casca na parte afetada; Nas folhas: aparecimento de manchas marrom. 35 CERCOSPORIOSES MAMÃO Controle Medidas recomendadas para o controle de podridões pós-colheitas. Etiologia: Patógeno Cercospora zeae-maydis 36 CERCOSPORIOSES MILHO Sintomas Lesões com formato retangular e são delimitadas, na largura, pelas nervuras principais da folha; Coloração marrom, sob alta umidade relativa, há a formação de densa esporulação, que dá as lesões coloração acinzentada; Lesões mais jovens apresentam um halo amarelo, formando estrias dentro de duas horas. 37 CERCOSPORIOSES MILHO Controle Resistência genética; Rotação de culturas; Uso de híbridos resistentes; Aplicação de fungicida; Diversificação (quanto a espaço e tempo). 38 CERCOSPORIOSES MILHO CERCOSPORIOSES SOJA Etiologia: Cercospora kikuchii 39 Sintomas Folhas: pontuações escuras, castanho-avermelhadas, as quais crescem e formam grandes manchas que resultam em severo crestamento e desfolha prematura; Vagens: pontuações vermelhas que evoluem para manchas castanho-avermelhadas; Semente: mancha purpura no tegumento Haste: manchas vermelhas; O fungo pode penetrar na haste e causar necrose com coloração avermelhada da medula. 40 CERCOSPORIOSES SOJA Controle Fungicidas: Azoxystrobin, carbendazim, difenoconazole, pyraclostrobin+epoxiconazole, tebuconazole e tiofanato metílico; Tratamentos de sementes com fungicidas é recomentado. 41 CERCOSPORIOSES SOJA Verrugose É o crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais, geralmente modificados pela ruptura e suberificação das paredes celulares. Caracteriza-se por lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e folhas. 42 VERRUGOSE ABACATEIRO Etiologia: Fungo Sphaceloma perseae 43 Sintomas Pequenas pontuações eruptivas, coloração marrom, aumentam rapidamente e coalescem; Folhas: Pequenas pontuações de cor chocolate, arredondadas, localizadas no limbo foliar e alongadas quando nas nervuras; 44 VERRUGOSE ABACATEIRO Controle Variedades resistentes; Aplicação de alguns fungicidas cúpricos ou ditiocarbamatoas; Poda de limpeza; Eliminação de frutos caídos e remanescentes no pomar; Plantio de quebra ventos nos pomares. 45 VERRUGOSE ABACATEIRO Etiologia: Elsinoe fawcetti e Elsinoe australis 46 VERRUGOSE CITROS Sintomas Folhas e ramos novos: pequenas manchas deprimidas de aspecto encharcado. Com a hiperplasia do tecido na área afetada, as lesões se tornam salientes, corticosas, irregulares, cor de mel ou canela; Frutos: lesões podem coalescer e tomar grandes áreas da casca. 47 VERRUGOSE CITROS Controle Pulverização com fungicidas: a eficácia do tratamento depende da dose utilizada, da época e número de aplicações; Produtos cúpricos (oxicloreto de cobre, óxido cuproso e hidróxidos de cobre), benzimidazóis (benomyl, carbendazim e tiofanato metílico) e ditiocarbonetos (ziram). 48 VERRUGOSE CITROS Etiologia: Fungo Phyllachora torrendiella 49 VERRUGOSE COQUEIRO Sintomas Lesões: pequenos pontos negros, carbonáceos, ásperos e visíveis a olho nu, sempre dispostos no sentido do comprimento dos folíolos; A medida que a doença progride, as folhas inferiores amarelecem e secam; Fruto: retarda seu amadurecimento, caem prematuramente. 50 VERRUGOSE COQUEIRO Controle Realizar poda de limpeza das plantas; Tratamento químico com fungicida cúpricos, a base de oxido de cobre; Controle biológico: uso de microrganismos como os fungos – Septobasidium elegantulum, Acremonium elternatum. 51 VERRUGOSE COQUEIRO Etiologia: Fungo Cladosporium herbarum 52 VERRUGOSE MARACUJAZEIRO Sintomas Folhas: manchas circulares, inicialmente translucidas e posteriormente necróticas; Ramos e ponteiros: lesões se transformam em cancros de aspecto alongado, deprimido, onde ocorre a frutificação do patógeno; Coloração cinza-oliva; Frutos: lesões circulares, deprimidas, crescem se tornando corticosas, salientes, coloração pardacenta na casca do fruto. 53 VERRUGOSE MARACUJAZEIRO Controle Utilizar mudas sadias; Bom arejamento da parte aérea do da planta; Poda de limpeza e queimar os materiais; Aplicações de fungicidas (tebuconazole, óxidos de cobre, mancozeb, captan e chlorothalonil+oxicloreto de cobre). 54 VERRUGOSE MARACUJAZEIRO Bibliografia Manual de fitopatologia. Doenças de plantas cultivadas/ editada por Hiroshi Kimari, vol.2. São Paulo; Agronômica ceres, 2005. Imagens captadas do Google. 55 OBRIGADA! 56
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