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GUYTON, 13ª EDIÇÃO RESUMO CAPÍTULO 38 SISTEMA RESPIRATÓRIO: Ventilação Pulmonar. 1. GENERALIDADES: a. Função do Aparato Respiratório: i. Ventilação pulmonar. (Entrada e saída de ar.) ii. Difusão de CO2 e O2 entre os alvéolos e o sangue. iii. Transporte de CO2 e O2 no sangue e líquidos corporais. iv. Regulação da ventilação. (Por centros nervosos). b. Conceitos: i. Respiração Celular: intracelular -> O2 , CO2, H2O. ii. Respiração Externa: normal -> entrada de ar. c. Anatomia do Aparato Respiratório: i. Zona de Condução: nariz, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos musculares e bronquíolos terminais. Função: calientar, umedecer, impedir a entrada de partículas grandes. ii. Zona Respiratória: bronquíolos respiratórios, condutos alveolares e sacos alveolares. Função: realizar as trocas gasosas (O2/CO2). d. Alveolos: - Invaginações em forma de saco das paredes dos bronquíolos respiratórios, condutos alveolares e sacos. - Contem fibras elásticas e macrófagos alveolares. - Realizam trocas gasosas. e. MUSCULOS QUE CAUSAM A EXPANSÃO E CONTRAÇÃO PULMONAR: a. Diafragma: i. Principal musculo da respiração. ii. Realiza movimento para cima e para baixo. iii. Alarga e acorta a cavidade torácica. Respiração Normal: iv. Inspiração: o diafragma se horizontaliza → volume torácico aumenta. v. Expiração: o diafragma volta com sua própria força → volume torácico diminui. Respiração Forçada: vi. Expiração: ocorre mediante a contração dos músculos abdominais e intercostais. vii. Aumento Anteroposterior: mediante elevação e descenso das costelas. Aumenta em 20% o volume do tórax. b. Músculos Inspiratórios: elevam. (PROCESSO ATIVO → COM gasto de ATP) i. M. Intercostal Externo. ii. ECMT. iii. M. Serrato Anterior. iv. M. Escaleno. c. Músculos Expiratórios: descende. (PROCESSO PASSIVO → SEM gasto de ATP) i. M. Reto do Abdomen. ii. M. Intercostais Internos. 2. MOVIMENTO DE ENTRADA E SAÍDA DE AR: É o movimento realizado pelo ar que entra nos alvéolos. a. Presión Pleural (PP): i. Deve ser menor que a pressão do pulmão. ii. É a pressão do líquido que está na cavidade pleural. b. Presión Alveolar (PA): i. É a pressão do ar no interior dos alvéolos. ii. GLOTIS ABERTA: não flui ar. 0cmH2O. 3. DISTENSIBILIDADE DO PULMÃO: Formado por 2 forças: a. Força Elástica do Tecido Pulmonar. b. Força de Tensão Superficial: i. Realizada pelo agente tensioactivo. ii. Quando o ar forma uma superfície com o surfactante. iii. O surfactante proporciona distensibilidade ao alvéolo. 4. VOLUME E CAPACIDADE DOS PULMÕES: É medido por espirometria. Espirometria: mede a capacidade que tem os pulmões registrando o movimento e volume do ar que entra e sai. Consiste em inspiração e expiração forçada. - Volumes: a. Volume Corrente (VC): 500ml Ar que se inspira e expira durante cada respiração. b. Volume de Reserva Inspiratório (VRI): 3000ml Volume adicional que se pode inspirar durante inspiração forçada. c. Volume de Reserva Expiratória (VRE): 1100ml Volume adicional que se pode expirar durante expiração forçada. d. Volume Residual (VR): 1200ml Volume que fica após respiração forçada. e. Volume Respiratório Minuto: VC x FR = 6l/minuto É a quantidade de ar novo que passa para as vias aéreas em cada minuto. FREQUENCIA: 12 Valor Mínimo Aceitável: 1,5l/min Valor Máximo Aceitável: >200l/min - Capacidade: combinação de 2 ou mais volumes. f. Capacidade Inspiratória (CI): VC + VRI = 3500ml Capacidade de ar que se pode inspirar. g. Capacidade Residual Funcional (CRF): VRE + VR = 2300ml Capacidade de ar que fica ao final das expirações. h. Capacidade Vital (CV): VRI + VC + VRE = 4600ml Capacidade máxima de ar que se pode expulsar depois de uma inspiração máxima. i. Capacidade Pulmonar Total (CPT): CV + VR = 5800ml Capacidade máxima de expansão dos pulmões com o máximo de esforço. Resumo: 5. VENTILAÇÃO ALVEOLAR: Velocidade com que o ar chega nas zonas de trocas gasosas. - Função: Renovar continuamente o ar das zonas de trocas gasosas dos pulmões. 6. ESPAÇO MORTO: Local onde estão armazenados o ar que não chega às zonas onde ocorre a troca gasosa. - Durante a expiração são os primeiros a serem expulsos. - Ar do espaço morto: 150ml. a. Espaço Morto Alveolar (EMA): espaço composto pelos alvéolos que não realizam trocas gasosas, pois os capilares que o rodeiam tem fluxo sanguíneo baixo ou nulo. b. Espaço Morto Anatómico: espaço composto por traqueia, faringe e nariz. Não inclui Espaço Morto Alveolar. c. Espaço Morto Funcional: EMAlveolar + EMAnatómico. GUYTON, 13ª EDIÇÃO RESUMO CAPÍTULO 39 SISTEMA RESPIRATÓRIO: Circulação Pulmonar. 1. Circulações dos pulmões: a. Circulação Nutricia: i. ↓ Fluxo ii. ↑ Pressão iii. Arterias e Venas Bronquiales. b. Circulação Sistemica (Troca de Gases): i. ↑ Fluxo ii. ↓ Pressão iii. Arteria Tronco Pulmonar (CO2) e Venas Pulmonares (O2). 2. VASOS PULMONARES: i. Arteria Pulmonar: i. Se divide em 2: direita e esquerda. ii. Espessura da parede é 1/3 menor que Arteria Aorta. iii. Tem grande distensibilidade. 3. VASOS BRONQUIALES: i. Transportam em 1 – 2% do gasto cardíaco. ii. Vascularizam os tecidos de suporte dos pulmões: TC, Tabiques e Bronquios. 4. VASOS LINFÁTICOS: i. Eliminam proteínas plasmáticas que escapam dos capilares. ii. Eliminam substancias que entram nos alvéolos. iii. Drenam líquidos para o Conducto Torácico. 5. PRESSÕES NO SISTEMA PULMONAR: # Pressão Sistólica Pressão Diastólica Pressão Média Ventrículo Direito 25mmHg 0 a 1mmHg - Artéria Pulmonar 25mmHg 8mmHg - Capilar Pulmonar - - 7mmHg Aurícula Esquerda - - 2mmHg (1 a 5) Venas Pulmonares - - 2mmHg 6. VOLUME SANGUÍNEO DOS PULMOES: Volume total = 450ml = 9% do sangue total do corpo. ↓ 70ml estão nos capilares. i. O pulmão funciona como reservatório de sangue. ii. A quantidade de sangue pode variar entre metade ou o dobro do valor (450ml). - Se uma pessoa sopra um instrumento, ela pode expulsar até 250ml de sangue para a circulação; ou, se ocorre uma hemorragia, o pulmão pode liberar sangue automaticamente para os vasos. iii. Pode aumentar em até 100% caso a válvula mitral não funcione. 7. FLUXO SANGUÍNEO DOS PULMOES: Fluxo sanguíneo = Gasto Cardíaco (5l/min) i. Vasos Pulmonares: i. ↓ O2 + ↑ Pressão = vaso dilata ii. ↓ Pressão + ↑ O2 = vaso estreita - A hipoxia (baixa quantidade de O2) estimula a liberação de substancias vasoconstrictoras. - Como age as substancias vasoconstrictoras? Inibe os canais iônicos de potássio sensíveis a 02 nas membranas do musculo liso do pulmão conduzindo a despolarização e ativa a abertura dos canais de Ca+, provocando a constricção dos vasos. - Para que serve a hipóxia? Faz com o que o sangue não passe pelos alvéolos que não tenham O2, levando-os a áreas mais oxigenadas. 8. EFECTOS DOS GRADIENTES DE PRESION HIDROSTÁTICA: # Sístole Diastole Resumo Flujo Superior 25 – 15 = 10mmHg -15 + 8 = 0 Não há fluxo na diástole. Flujo Inferior 25 + 8 = 33mmHg 8 + 8 = 16mmHg Há fluxo no ciclo cardíaco. ↑ fluxo que a porção superior. a. Regra Geral: 25mmHg -> sístole 8mmHg -> diástole b. Os capilares são distendidos pela pressão de sangue que passam por ele e são comprimidos pela pressãodo alvéolo (ar). c. ↑ pressão do ar alveolar + ↓ pressão capilar = capilar se fecha. - Para ajudar a compreender as pressões dos pulmões se divide em 3 zonas: a. ZONA 1: i. Sem fluxo sanguíneo em todas as porções do ciclo cardíaco. ii. A pressão alveolar é sempre maior que a pressão capilar. b. ZONA 2: i. Fluxo sanguíneo intermitente. ii. Sístole: pressão arterial é maior que a pressão alveolar. iii. Diástole: pressão arterial é menor que a pressão alveolar. iv. Corresponde a PORÇÃO SUPERIOR do pulmão em uma pessoa parada. v. Inicia 10cm acima do nível do coração e vai até o vértice do pulmão. c. ZONA 3: i. Fluxo contínuo, pois a pressão capilar sempre é maior que a pressão alveolar durante o ciclo cardíaco. ii. Inicia 10cm acima do coração e vai até a base do pulmão. iii. Corresponde a PORÇÃO INFERIOR do pulmão em uma pessoa parada. Em uma pessoa deitada ou em movimento: - Somente encontra ZONA 3, pois o pulmão está ao mesmo nível do coração ou maior fluxo sanguíneo. 9. DINAMICA CAPILAR PULMONAR: a. Lamina Propria: lamina de vários capilares que envolvem o alvéolo. b. Pressão Capilar Pulmonar: 7mmHg, é medido por isogravimetrico. c. Tempo que o sangue permanece nos capilares pulmonares: i. GC Normal = 0,8seg ii. GC Maior = 0,3seg e também se abre os capilares fechados. 10. INTERCAMBIO CAPILAR DE LIQUIDO NOS PULMOES E LIQUIDO INTERSTICIAL: a. Forças que produzem saída de liquido dos capilares para o pulmão: i. Pressão Capilar: 7mmHg ii. Pressão Coloidosmoica do Liquido Intersticial: 14mmHg iii. Pressão Negativa do Liquido Intersticial: 8mmHg b. Forças que produzem absorção do Liquido nos Capilares: i. Pressão Coloidosmoica do Plasma: 28mmHg # A pressão das forças de saída são maiores que que a pressão da força de absorção. Isto gera um fluxo contínuo de liquido desde o capilar para o espaço intersticial. ## O que impede os alvéolos de encher de liquido? A pressão do liquido intersticial é negativa e as células epiteliais dos alvéolos não são justapostas. O liquido do interior dos alvéolos é atraído para o espaço intersticial em virtude da diferença das pressões. 11. LIQUIDO NAS CAVIDADES: - A membrana pleural é porosa, isto permite a passagem de proteínas tissulares de fora para dentro da cavidade pleural. - As proteínas fazem o liquido pleural ser mucoide. - Se a quantidade de liquido for superior ao necessário, os vasos linfáticos se abrem para drenar. a. Edema Pulmonar: i. Acumulo de liquido dentro do álveolo. ii. Causas: Lesão na membrana do capilar; insuficiência cardíaca. b. Derrame: i. Acumulo de liquido dentro da cavidade pleural. ii. Causas: Bloqueio da drenagem linfática; insuficiência cardíaca; redução da pressão coloidosmótica do plasma. GUYTON, 13ª EDIÇÃO RESUMO CAPÍTULO 40 SISTEMA RESPIRATÓRIO: FISICA DE INTERCAMBIO GASOSO E DIFUSÃO DE O2 E CO2. 1. Fase de Difusão de O2 e CO2: a. O2: i. Dos alvéolos para o sangue. b. CO2: i. Do sangue para o alvéolos. 2. O QUE É O PROCESSO DE DIFUSÃO? i. Movimento aleatório de moléculas em todas as direções através da membrana respiratória e líquidos. 3. FISICA DA DIFUSÃO: a. Base Molecular: i. Todos os gases são moléculas soltas nos líquidos e tecidos do organismo que se movem de maneira aleatória e rápida. b. Difusão Neta: i. Difusao de um extremo com maior concentração para outro extremo de menor concentração. Movimento cinético. c. Difusão Gas em Gás: Pressao gasosa em uma mescla de gas / Pressao Parcial Individual: i. É proporcional a concentração de moléculas do gás. ii. Mescla de Gases: O2, CO2 e N2. iii. Velocidade da difusão = Pressão Parcial de cada gás. d. Difusão de Gás em Líquido: Pressão Parcial de Gás em Meio Liquido. i. A Pp é determinada através de: i. Concentração; ii. Coeficiente de solubilidade. ii. Ley de Henry: i. PP = Concentração / Coeficiente de Solubilidade. iii. Cada gás tem seu coeficiente de solubilidade definido: i. O2: 0,024 ii. CO2: 0,57 iii. CO: 0,018 iv. Nitrogenio: 0,12 v. Helio: 0,008 iv. A PCO2 é 1/20 menor que a PO2. v. CO2 tem maior coeficiente de solubilidade. vi. O2 tem menor coeficiente de solubilidade. e. Difusão Gás através do Tecido: i. É similar a difusão em agua. ii. Os gases são muito solúveis em lipidos, assim como na membrana plasmática. 4. DIFUSÃO DE GASES ENTRE FASE GASOSA DOS ALVEOLOS Y FASE DISSUELTA DE SANGUE PULMONAR: i. A PP de cada gás na mescla pulmonar tende a fazer com que cada gas se dissolva no sangue do capilar alveolar. ii. Algumas moléculas de gases retornam aos alvéolos. iii. A velocidade com que escapam é proporcional a PP do gás no sangue. iv. A difusão neta está determinada pela diferença de PP dos gases. - Os alvéolos contem maior PO2 que no capilar, então o O2 tende a difundir do alvéolo para o capilar. O contrário ocorre com o CO2. a. PRESSÃO DO VAPOR DE ÁGUA: i. É a pressão parcial que exerce as moléculas de água para escapar através da superfície gasosa com o objetivo de umedecer o ar. ii. PH20: 47mmHg em temperatura corporal (37ºC). b. DIFERENÇA DE PRESSÃO PROVOCADA POR DIFUSÃO NETA: i. As moléculas de uma zona de alta PP tendem a difundir para uma zona de baixa PP. ii. Alem disso as moléculas movendo de forma aleatória tendem a rebotar da zona de baixa PP para a zona de alta PP. b. Difusão Neta: (Numero de moléculas que rebotam na direção anterógrada) – (Numero de moléculas que rebotam na direção retrógrada). i. É proporcional a diferença de PP de gases capaz de produzir difusão. c. FACTORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA DIFUSÃO: i. Pressão Parcial. ii. Solubilidade (↑ solubilidade ↑ no de moléculas). iii. Area Transversal (↑ area ↑ no de moléculas). iv. Distancia que se deve difundir. v. Peso Molecular do Gás. vi. Temperatura do Líquido. d. COEFICIENTE DE DIFUSÃO DE GASES: i. O2: 1 ii. CO2: 20,3 iii. CO: 0,81 iv. N2: 0,53 v. Helio: 0,95 5. COMPOSIÇÃO DO AR ALVEOLAR: i. Não é igual ao ar atmosférico. ii. É parcialmente substituído por ar atmosférico em cada respiração. iii. O oxigênio é absorvido constantemente pelo sangue. iv. O CO2 é difundido constantemente para os alvéolos. v. O ar atmosférico é umidificado antes de chegar aos alvéolos. a. Umidificação do ar nas vias aéreas: i. O vapor parcial da agua dilui todos os gases inspirados durante a respiração: - 02: 149,3mmHg - CO2: 0,3mmHg - N2: 563,4mmHg - H2O: 47mmHG b. Renovação do ar alveolar por ar atmosférico: i. A capacidade residual funcional é de 2300ml. ii. 350ml de ar entra nos alvéolos em cada inspiração. iii. 1/7 do ar alveolar é substituído por ar atmosférico em cada respiração. iv. São necessárias 16 respirações para substituir o ar alveolar. - Por que a renovação do ar é lenta? Para prevenir as mudanças súbitas de gases no sangue, evitando que haja aumento ou diminuição de um gás específico no tecido, mantendo controle da oxigenação, CO2 e pH. - Pressão dos gases atmosféricos nos alvéolos: GAS AR ATMOSFÉRICO AR ALVEOLAR N2 597mmHg 569mmHg O2 159mmHg 104mmHg CO2 0,3mmHg 40mmHg H2O 3,7mmHg 47mmHg 6. DIFUSAO DE GASES ATRAVES DA MEMBRANA: a. Unidade Respiratória: lobulillo respiratório. i. Formado por bronquilos respiratórios, conductos alveolares, átrios y alvéolos. ii. Contem cerca de 300milhoes nos 2 pulmoes. b. Membrana Respiratória ou MembranaPulmonar: i. Local onde ocorre o intercambio gasoso. ii. Mede de 0,2mm a 0,6mm. iii. Ocupa área total de 70m2. iv. Diametro do capilar: 5micras. v. Diametro do eritrócito: 6 a 8 micras. vi. Composto por: i. Liquido surfactante. ii. Epitelio Alveolar. iii. Membrana Basal Alveolar. iv. Espaço Intersticial. v. Membrana Basal do Capilar vi. Endotélio capilar. 7. FATORES QUE INFLUENCIAM NA VELOCIDADE DA DIFUSÃO ATRAVES DA MEMBRANA: i. Espessura da Membrana (edemas podem aumentar o tamanho). ii. Area Superficial da Membrana (enfisema pode alterar). iii. Coeficiente de Difusão de Gás (solubilidade). iv. Diferença de PP entre os dois lados da membrana. a. Capacidade de difusão da Membrana Respiratória: Corresponde ao volume de um gas que se difunde através da membrana em cada minuto para uma diferença de pressão de 1mmHg. a. Capacidade de Difusão de O2: i. Em repouso: 1. 21ml/min/mmHg. 2. 230ml a cada minuto. ii. Em movimento: 1. 65ml/min/mmHg. 2. Abre os capilares. 3. Dilata os capilares. 4. Melhora o equilíbrio entre ventilação dos alvéolos e perfusão de capilares. 5. Aumenta ventilação alveolar. 6. Aumenta a capacidade de difusão da MR para transportar O2 para o sangue. b. Capacidade de Difusão de CO2: - Difunde muito rápido. - A PCO2 do sangue e a PCO2 do alvéolo tem diferença de 1mmHg. i. Em repouso: 1. 400 a 450ml/min/mmHg. ii. Em movimento: 1. 1200 a 1300ml/min/mmHg. c. Capacidade de Difusão de CO: i. 17ml/min/mmHg. ii. É utilizado para medir a capacidade de difusão de O2, pois se combina com hemoglobina. GUYTON, 13ª EDIÇÃO RESUMO CAPÍTULO 41 SISTEMA RESPIRATÓRIO: TRANSPORTE DE O2 E CO2 NO SANGUE. i. A hemoglobina aumenta de 30 a 100 vezes a quantidade de O2 que o sangue é capaz de transportar. ii. O2 é carregado pelo plasma (O2 dissuelto) e junto a cadeia heme da Hb (oxihemoglobina). iii. O CO2 é carregado do tecido para o pulmão. iv. O CO2 se combina com outras substancias na Hb. v. O transporte de O2 e CO2 depende de: a. Fluxo sanguíneo. b. Difusão dos gases. 1. TRANSPORTE DE O2 – Generalidades: 1)↑PO2 no alvéolo. (104mmHg) 2)↓PO2 no capilar pulmonar. (40mmHg) 3)↑ PO2 no capilar tissular. (40mmHg) 4)↓PO2 intracelular. (23mmHg) a. O2: Alveolos → Capilar pulmonar. i. Captação de O2 durante exercício: a. O corpo necessita 20x mais O2. b. Aumenta GC. c. Tempo de O2 no capilar pulmonar pode reduzir para menos da metade (Normal: 0,8s → 0,3s). d. O sangue do capilar pulmonar arterial sai com PO2 = 104mmHg. e. O sangue é quase todo saturado em O2 no 1/3, depois quase não entra mais O2 nos outros 2/3. b. O2: Sangue Arterial. i. A PO2 que sai pelo capilar pulmonar arterial é 104mmHg. ii. Na Aurícula Esquerda encontra sangue Arterial e sangue venoso (Vena Bronquial), reduzindo a PO2 para 95mmHg. iii. 98% do sangue sai dos pulmões pelas Venas Pulmonares em direção a Auricula Esquerda. (PO2 = 104mmHg) iv. 2% do sangue sai pelos vasos bronquiales. (PO2 = 40mmHg) v. Flujo de Derivación: é o fluxo sanguíneo que passa da Arteria Aorta para os vasos bronquiales para vascularizar os tecidos dos pulmões, não participando de intercambio gasoso no pulmão. vi. Mezcla Venosa de Sangue ou Mezcla com Sangue da Derivação Pulmonar: sangue da derivação pulmonar combinado com o sangue das venas pulmonares. Ocorre na aurícula esquerda. Reduz a PO2 para 95mmHg. c. O2: Capilar Periférico → Liquido Tisular (Liq. Intersticial) i. PO2 da Arteria Aorta é de 95mmHg. ii. PO2 do Liquido Tisular é de 40mmHg. iii. PO2 do Liq. Tisular é determinada pelo equilíbrio entre: 1. Velocidade de transporte de O2 do sangue para o tecido. 2. Velocidade com a qual os tecidos utilizam o O2. iv. Efeito do Fluxo Sanguineo na PO2 do Liq. Tisular: 1. ↑ Fluxo Sanguineo que atravessa o tecido = ↑ PO2 do Liq. Tisular. 2. O aumento da PO2 do Liq. Tisular pode chegar até 95mmHg (igual ao do Capilar Tisular Arterial). 3. ↓ Fluxo Sanguineo que atravessa o tecido = ↓ PO2 do Liq. Tisular. v. Efeito do Metabolismo Tisular na PO2 do Liq. Tisular: 1. ↑ metabolismo de O2 nas celulas = ↓ PO2 do Liq. Tisular. d. O2: Liquido Tisular → Células: i. PO2 intracelular é de 23mmHg. ii. PO2 do Liquido Tisular é de 40mmHg. iii. PO2 intracelular pode variar de uma mínima de 5mmHg a 40mmHg. iv. As células utilizam de 1 a 3mmHg de O2 nos processos metabólicos. 2. TRANSPORTE DE CO2 – Generalidades: i. ↑PCO2 intracelular. (46mmHg) ii. ↓PCO2 no liquido tisular. (45mmHg) iii. = PCO2 no capilar venoso tissular. (45mmHg) iv. = PCO2 no capilar venoso pulmonar. (45mmHg) v. ↓PCO2 no alvéolo. (40mmHg) a. CO2: Células → Liq Tisular: i. A célula converte o O2 em CO2. ii. PCO2 intracelular = 46mmHg. iii. PCO2 no liquido tissular = 45mmHg. iv. Diferença de 1mmHg. v. Efeitos do metabolismo na PCO2 do Liq. Tisular: 1. ↑ metabolismo celular = ↑ PCO2 do Liq. Tisular. 2. ↓ metabolismo celular em 1/4 = ↓ PCO2 do Liq. Tisular para 41mmHg. vi. Efeito do Fluxo Sanguineo na PCO2 do Liq. Tisular: 1. ↓ fluxo sanguíneo = ↑ PCO2 do Liq. Tisular (de 45mmHg para 60mmHg). 2. ↑ fluxo sanguíneo = ↓ PCO2 do Liq. Tisular (de 45mmHg para 41mmHg). b. CO2: Liq. Tisular → Capilar Venoso Tisular: i. PCO2 no liquido tissular = 45mmHg. ii. PCO2 no Capilar Venoso Tisular = 45mmHg. iii. Gera a difusão porque o valor é quase equilibrado. c. CO2: Capilar Arterial Pulmonar → Alveolos: i. PCO2 nos alveolos = 40mmHg. ii. PCO2 no Capilar Arterial Pulmonar = 45mmHg. iii. Gera a difusão até que a PCO2 estabilize em 40mmHg. 3. HEMOGLOBINA NO TRANSPORTE DE O2: i. 97% do O2 do corpo é transportado combinado com Hb. ii. 3% do O2 do corpo é transportado dissuelto no plasma. a. Combinação: i. ↑Po2 – O2 se une a Hb. (Ex: Capilar Venoso Pulmonar) ii. ↓Po2 – O2 se libera da Hb. (Ex: Capilar Arterial Tisular) iii. O2 se combina de maneira laxa e reversível com a porção heme da Hb. b. Curva de Disociacion O2 – Hb: i. Saturacion Porcentual de Hb: corresponde ao máximo de O2 que se pode saturar na Hb. Se há uma maior PO2 haverá também maior saturação. ii. Nos pulmões (sangue arterial): tem 97% saturação. iii. Nos tecidos (sangue venoso): tem 75% saturação. c. Quantidade Máxima de O2 que se pode combinar com Hb: 20ml/100ml de sangue Pessoa Normal: 15g de Hb em cada 100ml de sangue. 1g de Hb transporta 1,34ml de O2. 15 x 1,34 = 20,1 ml de O2 em cada 100ml de sangue. Ou seja, as 15g de Hb (100% saturadas) contidas em 100ml de sangue podem transportar 20ml de O2. d. Quantidade de O2 que a Hb libera nos tecidos: 5ml/100ml de sangue Saturação Tipo de Sangue Quantidade 97% Sangue Arterial 19,4ml/100ml de sangue. 75% Capilar Venoso 14,4ml/100ml de sangue. Diferença: 5ml/100ml de sangue. e. Transporte de O2 durante exercício: 15ml/100ml de sangue. i. As células musculares podem gastar muito O2, diminuindo a PO2 do liquido tissular de 40mmHg para 15mmHg. ii. A quantidade de O2 no sangue arterial que chega a célula muscular é 19,4ml/100ml de sangue. No entanto, a quantidade de O2 que sai pelo sangue venoso é 4,4ml/100ml de sangue. Ou seja, as células musculares em exercício gastam 15ml de O2 em cada 100ml de sangue. (3x mais que o valor normal). 4. TRANSPORTE DE CO2 NO SANGUE: i. Depende do equilíbrio acido básico dos líquidoscorporais. ii. 4ml de CO2 em cada 100ml de sangue. (desde as células para os pulmões) a. Formas Químicas de Transporte: i. CO2 dissuelto no plasma: 7% - Corresponde a 0,3ml/100ml de sangue. ii. Hb + CO2 no plasma: 23% - Corresponde a 1,5ml/100ml de sangue. - O CO2 reacciona com o grupo amino da Hb. - Hb + CO2 = Carbaminohemoglobina (HbCO2). - É uma reação laxa e reversível. iii. CO2 em forma de HCO3 (bicarbonato): 70% - CO2 entra no eritrócito e reacciona com a água do eritrócito por meio da enzima anhidrasa carbônica. - A reação CO2 + Agua de Eritrocito e enzima formam o Acido Carbonico (H2CO3). - O Ac. Carbonico se dissocia em: H+ e HCO3- - O Hidrogenio se combina com a Hb. - O HCO3 sai do eritrócito e vai para o plasma sanguíneo, por meio de uma proteína transportadora de bicarbonato-clorulo, ou seja, sai HCO3 e entra Cl. 5. EFEITO DE BOHR: O aumento de CO2 no sangue faz com que o O2 se desplaze da Hb para o tecido, aumentando a oxigenação das células. 5. EFEITO DE HALDENE: A união de O2 com a Hb faz com que o CO2 se desplaze desde o sangue.
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