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Aula de Execução e Cumprimento de sentença --------------------------------------------------------------------------------------- Dia: 08/05 Continuação de Cumprimento de sentença 7) Multa (art. 537) Meio típico coercitivo 7.1) Ofício: independe das partes 7.2) Fase de conhecimento e fase de execução 7.3) Modificação do valor, excessiva ou insuficiente 7.4) A quem pertence o valor da multa 7.5) Cumprimento provisório O não cumprimento da obrigação é uma ofensa ao juiz, gera um valor que deve ser destinado ao exequente ou ao Estado? Pertence ao exequente, porque gera prejuízo para o exequente, mesmo sendo uma desobediência a decisão do juiz. Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. § 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou insuficiente ou excessiva; II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento. § 2o O valor da multa será devido ao exequente § 3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte. 4o A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver cominado. § 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional. Obrigação de entregar certa ou incerta Meio coercitivo e sub rogatório Atipicidade Não estamos falando de penhora Meio coercitivo Busca e apreensão ou imissão em posse → sub rogatória (força do Estado) Busca e apreensão é mandado para bens móveis Imissão é mandado, autoriza sua entrada no bem e a retirada do “ilegal”, feito para bens imóveis Meio sub rogatório Retenção por benfeitorias Benfeitoria: são melhorias que agregam um bem, que em determinadas situações geram consequências (direitos e deveres) para cada uma das partes; Aquele que está em posse do bem realiza benfeitorias e dependendo da benfeitoria pode ser indenizado Se você fez benfeitorias e não alegou na fase de conhecimento, na fase de cumprimento não pode alegar nem pedir indenização pois já passou o momento, não podendo usar o direito de retenção (em que você não devolve até ter o que quer) Mas o juiz pode levar em consideração se as benfeitorias foram feitas ou contabilizadas depois do trânsito em julgado, mas a regra geral é só na fase de conhecimento Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. § 1o A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificado, do respectivo valor. § 2o O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento. Impugnação Se aplica de forma subsidiária (Sabemos que tem pagar quantia certa, fazer ou não fazer, entregar e agora esse) Alimentos (art. 528 CC) Pagamento de prestações que decorre de relações de parentesco ou ato ilícito Modalidade especial de pagamento de quantia certa Nada mais é do que entregar quantia certa, foi feito uma criação especial por sua importância, segundo ponto é em relação a quem está pagando Nada mais é do que uma modalidade especial de pagamento de quantia certa por sua pecualirialidade Podendo ser utilizado os meios típicos da obrigação de pagar alimento pode também ir pelo normal de entregar quantia certa Aplicabilidade do regime Cabe em sentenças Cabe a decisões interlocutorias Prazo para pagamento Prazo de 3 dias Dentro desse 3 dias você tem que pagar, provar que pagou ou justificar o não pagamento (a justificativa deve ser absoluta, desemprego por exemplo) Mas no momento em que ele consegue pagar ele deve começar a pagar a partir desse momento, não paga o que “estava devendo”, porque não faz mais sentido Ele é intimado pessoalmente Competência Primeira instância Permite que ele pague a prestação alimentícia no juízo de seu domicílio Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. § 9o Além das opções previstas no art. 516, parágrafo único, o exequente pode promover o cumprimento da sentença ou decisão que condena ao pagamento de prestação alimentícia no juízo de seu domicílio. Meios executivos Prisão → se aplica apenas a alimentos decorrentes de relações de parentesco, nao vale pra decorrente de atos ilícitos Prazo: 1 a 3 meses, porque ele tem que sair pra trabalhar e poder pagar Em regime fechado (mas separado dos presos comuns) Sujeito pode optar pelo procedimento comum (se ele optar assim nao pode usar prisão) Multa Não há posição definida Desconto em folha Art. 529. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa ou empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em folha de pagamento da importância da prestação alimentícia. § 3o Sem prejuízo do pagamento dos alimentos vincendos, o débito objeto de execução pode ser descontado dos rendimentos ou rendas do executado, de forma parcelada, nos termos do caput deste artigo, contanto que, somado à parcela devida, não ultrapasse cinquenta por cento de seus ganhos líquidos. Protesto de sentença Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. § 1o Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517. Atipicidade dos meios executivos Art. 139, inciso IV, art. 536 Constituição para pagamento de indenização por ato ilícito Art. 533. Quando a indenização por ato ilícito incluir prestação de alimentos, caberá ao executado, a requerimento do exequente, constituir capital cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da pensão. § 1o O capital a que se refere o caput, representado por imóveis ou por direitos reais sobre imóveis suscetíveis de alienação, títulos da dívida pública ou aplicações financeiras em banco oficial, será inalienável e impenhorável enquanto durar a obrigação do executado, além de constituir-se em patrimônio de afetação. Destinação de determinado patrimônio que tenha valor pecuniário, constitui capital que seja impenhorável e a renda desse capital será destinado ao pagamento da prestação alimentícia Patrimônio de afetação, nada mais é que um Patrimônio que é destinado para pagar a dívida, ou seja, só aquele patrimônio poderá ser afetado Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. § 1o Caso o executado,no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517. § 2o Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento. § 3o Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1o, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. § 4o A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns. § 5o O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas. § 6o Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão. § 7o O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo. § 8o O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação. § 9o Além das opções previstas no art. 516, parágrafo único, o exequente pode promover o cumprimento da sentença ou decisão que condena ao pagamento de prestação alimentícia no juízo de seu domicílio. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dia: 10/05 Cumprimento de sentença contra fazenda pública Prerrogativas da fazenda pública em juízo Supremacia do interesse público sobre o privado O que gera toda preocupação Regime de precatórios/Requisição de pequeno valor (RPV) Remessa necessária A fazenda só pode ser executada depois de confirmada Intimações Somos intimados pessoalmente Regime especial para cumprimento de sentença Prazos diferenciados Cumprimento de sentença contra a fazenda pública O regime de precatórios Regime previsto na CF que tem objetivo de organizar a maneira de que o pagamento será realizado Não há como exigir pagamento da fazenda pública sem trânsito em julgado Saber o processo de como funciona/ordem Existem preferências no recebimento dos precatórios, filas específicas Organiza pagamentos devidos da fazenda pública, previstos em lei orçamentária, previstas na ordem cronológica Marcos temporais começou-se antes de 1 de julho será 31 do ano subsequente, depende da ordem cronológica da inscrição do precatório (princípio da isonomia, impessoalidade), se foi depois de 1 de julho será 2 anos depois Inaplicabilidade dos meios diretos (sub rogatórios) ou indiretos (coercitivos) contra a fazenda pública Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver. § 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. Petição inicial Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: I - o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente; II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; VI - a especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados. § 1o Havendo pluralidade de exequentes, cada um deverá apresentar o seu próprio demonstrativo, aplicando-se à hipótese, se for o caso, o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 113. § 2o A multa prevista no § 1o do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública. Procedimento Intimação para pagar? Prazo Efeito suspensivo da impugnação? Excesso de execução Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: § 2o Quando se alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante do título, cumprirá à executada declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da arguição. Improcedência Precatório § 3o Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada: I - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente, observando-se o disposto na Constituição Federal; RPV § 3o Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada: II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente. Impugnação parcial Valores incontroversos Impugnação ao cumprimento de sentença Objeto Cumprimento provisório ------------------------------------------------------------------------------------------- Dia: 15/05 Impugnações Petição inicial e memorial de cálculo 535 Invertido Pagamento em si Impugnação rejeitada por excesso de 535, $3 Precatório (matéria de precatórios é constituição) Dois meses pra RPV, valor menor que dispensa o precatório Parcelas incontroversas, que são aquelas reconhecidas, podem ser objeto de RPV ou precatório ainda que a parte impugnada não tenha transitado em julgado Quando houver valor incontroversos, aquele reconhecido pela fazenda pública, pode reconhecer o objeto mesmo que ainda haja contradições 3. Pode cumprimento provisório? É possível o cump. provisório da fazenda pública desde que não implique em pagamento do precatório Não está exatamente escrito em lei, mas é assim que funciona -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dia: 17/05 Responsabilidade Patrimonial Schuld → dívida Haftung → responsabilidade Conceito (art. 789) Do ponto de vista do Estado juiz: é o poder/dever de ingressar no patrimônio do devedor para satisfazer o credor Do ponto de vista do exequente: é a garantia da satisfação de seu direito Do ponto de vista do executado: situação de sujeição, situação em que se encontra o devedor de não poder impedir que a sanção seja realizada mediante agressão direta ao seu patrimônio Quando o patrimônio não está sujeito a responsabilidade patrimonial? Quando é impenhorável Modalidades Nem sempre quem assinou o contrato é responsável pela dívida Art. 790, incisos … É possível o devedor pagar, ou terceiros nada haver se proporcionem ou sejam obrigados a pagar Primária → é aquela que recai sobre o devedor, o devedor originário (aquele que consta no título) nada mais é do que um devedor primário, é o próprio devedor Secundária → é aquela que recai sobre uma pessoa que não é devedor, mas por algum motivo se tornou responsável pela dívida (cônjuge, fiador, sócio) ex: se um compra algo que beneficia o casal, aí o cônjuge entra na situação, sócio desconsiderável (cara que não responderia pela dívida, mas pela situação bagunçada - em razãoda base de como funciona a empresa - tem que ser responsabilizado pela dívida) À posição do fiador Responsável pelo pagamento da dívida, com benefício de ordem, desde que não tenha renunciado esse direito no contrato Art. 794 Exerce a posição de responsável e terá o benefício de ordem desde que não tenha renunciado, isso vai acontecer desde que indique bens dentro da mesma comarca, livres e desembaraçados do devedor A responsabilidade do espólio Art. 796 Responde pelas dívidas do falecido, dentro das proporções que lhe couber dependendo da herança também O dever e espólio (figura sem personalidade jurídica, criada para sanar uma dívida de falecido) respondem por tudo, e quando o patrimônio for passado para herdeiros, partilhados cada herdeiro responde por elas dependendo do que recebeu na herança e dentro das suas proporções → Na fraude temos sempre três pessoas: devedor aliena um bem para um terceiro adquirente e ele fica sem ter como sanar a dívida com o credor que gera prejuízo Pode gerar invalidade, nulidade Decretação de ineficácia Fraudes do devedor Boa-fé processual, art. 5 CPC Direito de Propriedade X Direitos do Credor Fraudes: acontecem quando um devedor pratica um ato de disposição de patrimônio com terceiro em prejuízo do credor, negócio que afasta a responsabilidade patrimonial do devedor Fraude contra credores Conceito Pressupostos Meio jurídico para declaração Efeitos Fraude menos gravosa, menis grave, menos ostensiva Requisitos para execução são mais rígidos Fraude contra credores dispensa a litispendência (conceito de litispendência: uma ação pendente), ou seja, na fraude contra credores não há necessidade da existência de processo judicial entre devedor e credor e exige execução um concilium fraudis Pra que eu possa anular tenho que demonstrar que esse ato jurídico foi uma fraude tenho que provar que as duas pessoas agiram juntas para prejudicar Fraude contra credores aceitam o argumento de boa-fé Ação Pauliana: essa ação tem por único objetivo se um negócio jurídico foi praticado em favor de fraude contra credores; ação proposta pelo credor contra o devedor e do terceiro adquirente Concilium fraudis → Requisito Subjetivo Boa-fé terceiro adquirente (ai não é fraude) A fraude contra credores consiste em ato de disposição de bens orientado pela vontade e consciência de prejudicar credores na medida em que provoca a insolvência do disponente (devedor) diminuindo seu patrimônio de forma a impedir a satisfação do crédito Precisa de insolvência, precisa do ato que gera insolvência (necessariamente) → Requisito Objetivo Eventus Damni: É preciso que dessa situação de insolvência tenha potencial de prejudicar o credor, esse ato do devedor pode causar uma situação de insolvência É um contrato que existe surte efeitos logo é inválido levando a nulidade Atinge plano da validade Acontece anteriormente O terceiro adquirente tem o ônus de provar que tomou as precauções Registrável ele (terceiro) apresenta a certidão (comprovando que o bem estava disponível) Não registrável precisa demonstrar que adotou cautelas necessárias para se precaver de prejuízos, podendo assim sair livre, provando que estava de boa-fé (exemplo: um obra de arte) Fraude à execução Conceito Pressupostos Meio jurídico para declaração Efeitos Hipóteses legais Fraude mais gravosa Requisitos são menos rígidos Atinge o plano da eficácia e essa ineficácia aplica-se somente sobre o credor Para configuração de fraude de execução é indispensável o requisito de litispendência (seja na fase de conhecimento ou sentença) entre devedor e credor Não atinge apenas o credor, mas também o poder judiciário, os dois estão sendo fraudados O poder judiciário já está dentro do processo tentando realizar-lo Uma das manifestações da responsabilidade patrimonial Quando o devedor age assim ele prejudica a prerrogativa do poder de pegar o patrimônio Ele é impedido de fazer o trabalho dele, pegar seu patrimônio ou penhora-lo Acontece posteriormente Não preciso comprovar do terceiro ter noção da situação, não é preciso o credor provar o concilium fraudis Por haver uma ação judicial entre os dois presume-se a existência do crédito Ocorre independente do consilium fraudis, e como regra não admite a alegação de boa-fé de terceiro Tem que atingir o plano da eficácia Acao colocada dentro dos autos do processo existente, o terceiro deve ser chamado para que se prove a fraude Aula: 24/05 Revisão aula passada [Ps: parte que não dá pra ler => (“Não registrado → certidões no domínio do devedor ou local do bem”)] Alienação de bem penhorado: Não há oportunidade de manifestação/comprovação de boa-fé do terceiro Pois o bem já está penhorado Gera presunção absoluta de fraude à execução O bem tem que estar penhorável, sob cuidado da Administração Não estar suscetível a penhora -----------------------------------------------//----------------------------------------------- Execução por Título Extrajudicial → relembrar títulos extrajudiciais Noções preliminares Arts. 771 a 796 Modalidades Arts. 797 e 910 e 913 Fazer Não fazer Pagar quantia Estrutura Fase inicial Petição inicial, apresenta pretensão Idêntica a fase de conhecimento Faz com que o juiz possa começar todo o processo da penhora Juiz apresenta possibilidades e cada uma tem seu tempo e praza Fase preparatória (penhora) Execução de atos que satisfarão o credor futuramente Atos de penhora Pegar patrimônio → avalia → alienação Fase final (satisfativa) Juiz aliena, transforma em dinheiro, entrega, acaba a execução Averbação (arts. 799, IV e 828) Pode requerer ao juiz uma certidão e protestar no cartório podendo gerar fraude a execução Protesto é um ato que tornar público uma dívida (quando um banco for te dar crédito ele vai ver isso, ai não vai te dar crédito ou vai ser baixo) Sujeito pode mandar averbar a certidão (averbar a existência do processo executivo) ou cadastrar inadimplentes, a pedido do credor Inscrição em cadastro de inadimplentes (art. 782, $3) Titulo executivo extrajudicial (art. 784) Partes (arts. 778 e 779) A legitimidade é a mesma Legitimado ativo ordinário primária Legitimado Ativa ordinária superveniente Legitimado passiva ordinária primária Legitimado passivo ordinário superveniente ….. Competência (art. 781) Judicial Decorre de fase de conhecimento, parte de alguma coisa Extrajudicial Não tem nada anterior a ele Escolhe onde rola a execução (a critério do exequente, sem hierarquia): Execução proposta domicílio do executado (mas entre os incisos têm uma hierarquia) Lugar onde ele se encontra, foro Lugar dos bens Ps: respeitar ordem entre os incisos; Ps 2: se tiver dois devedores o exequente pode escolher o que ele quiser Concurso de penhoras (797) e preferência na satisfação Existe uma preferência de créditos O marco que o código define como preferência é a penhora, quem penhora primeiro tem preferência na satisfação de seu crédito O critério que o código usa é o momento da penhora Petição inicial, apresentar: O título (sem título não tem execução), majoritária diz que tem que ser o original Comprovar que o crédito é exigível Só pode exigir se você já cumpriu sua parte correspondente Exige que o credor faça Memorial de cálculos O quanto se deve, prazos …. Espécie de execução quando tem mais de uma que pode ser utilizada, (escolher o procedimento que quer que a execução se proceda) Fazer, não fazer, pagar quantia …. Indicação de bens à penhora Intimação de terceiros Uma obrigação específica do exequente que é intimar esses terceiros que tem relação com o bem que será possivelmente penhorável Ps: se não fizer isso, a execução ocorrer de forma boa para o exequente e o cara, terceiro, reclamar que não houve intimação pode haver nulidade da execução Emenda da petição inicial (801) Se tiver algo errados petição, algum requisito que não foi feito/colocadona petição, o juiz deve dizer e fundamentar, e o exequente tem 15 dias para arrumar Nulidades na execução (803) Há situações em que a execução é nula: Se o título não corresponder a obrigação certa líquida e exigível (onde quer que a execução já esteja) Se o executado não for regularmente citado Quando ela for instaurada antes de termo ou condição _ contraprestação Obrigações alternativas (800) Alternativa é quando tem mais de uma opção, mais de uma forma O direito de escolha pode cair sobre o credor o devedor Cair sobre o credor, ele deve indicar na petição inicial Cair sobre o devedor, o juiz dá o prazo de 10 dias depois da intimação para que ele escolha a opção, depois da escolha tem 3 dias para cumprir Se ele não escolher vai pro credor a escolha Ineficiência da alienação em relação a terceiros (804) De um lado o código exige a intimação de terceiros, se não pode ser anulado futuramente Se o bem foi alienado mesmo com intimação, ela não vai valer pro terceiro Trata das consequências da causa Menor onerosidade (805) O executado pode requerer ao juiz para que a execução seja feita de outra forma desde que a mesma tenha mesma eficácia e seja menos onerosa, mas ele tem que provar que a execução pode ser bem sucedida utilizando outros bens ———————————————————- Execução extrajudicial de coisa certa/ incerta Petição inicial Mostrar ao juiz sua pretensão Indicar onde a coisa está Citar “fulano de tal” para representar tal coisa, se ele não fizer o oficial de justiça faz Prazo (art. 806) 15 dias a pessoa é citada para entregar a coisa Meios coercitivos/sub-rogatórios Multa (coercitivo típico - 806, $1) Busca e apreensão (bens móveis) (sub-rogatório) Imissão em posse (imóvel) (sub-rogatório) Apreensão de CNH (meio atípico válido) (ex: o sujeito tá usando um carro e não quer dar o carro) → A validade de um meio típico ou atípico depende de cada caso concreto Alienação do bem quando já litigiosa a coisa (808) Posso requerer ao juiz que um oficial busque um bem que está em mãos de terceiro, devido fraude Esse terceiro só pode se defender após depósito da coisa Deterioração do bem Quando o bem se deteriora uma coisa que deveria ser entregue o exequente pode pedir: Valor da coisa Coisa + perdas e danos parciais Conversão em perdas e danos (809) Deterioração da coisa Pode pedir: Valor integral Ou pedir: Coisa + perda e danos parciais Quando a coisa não for encontrada Pode pedir: Valor da coisa + perda e danos Em poder de terceiros Pode pedir: Valor da coisa + perda e danos A coisa não lhes for entregue Pode pedir: Valor da coisa + perda e danos → Ps: indenização por perdas d danos tem que ser liquidada (“comprovada em cálculos”) (por meio de arbitragem → laudo técnico; ou procedimento comum → alegações e fatos) → O que indica o número é um juiz (título judicial) mas continua sendo uma questão extrajudicial Benfeitorias (810) (está mais escrito no CC) Quem fez benfeitorias teria ou terá direito à indenização Havendo indenizáveis feitas nas coisa pelo devedor ou terceiros a liquidação prévia é obrigatória, havendo saldo em favor do executado o exequente deposita em momento de recebimento da coisa (gastei 60 em benfeitoria necessária sou indenizada) De quem é o saldo? É indenizável? Quem fez? Linha do tempo: PI. →. Despacho (*) →. PF (***) (*) 15 dias, se não multa, busca e apreensão, imissão de posse (***) Embargos de execução Coisa incerta (811) (incerta) → escolha do executado: entrega a coisa → escolha do exequente: coloca nas petições Depois vale os mesmos para coisa certa (Menos alienação ou deterioração) Execução por título extrajudicial obrigação de fazer ou não fazer Generalidades Petição inicial A tutela específica das obrigações de fazer → permite ao credor que ele receba pela via judicial exatamente aquilo que ele receberia se ele não tivesse que utilizar-se do meio judicial Resultado prático equivalente → uma alternativa ofertada ao credor para que seu direito seja satisfeito mediante uma nova obrigação de fazer diferente da originaria que atinge um resultado equivalente Ressarcitório → é a própria conversão em perdas e danos, ou seja, o dinheiro Meios executórios Meios coercitivos (mais comum) Sub-rogatórios Multa e prazo para cumprimento (814) Execução pelo próprio exequente (816…) O exequente pode conseguir as custas do executado → A tem uma ação com B de obrigação de fazer, mas não posso esperar pra sempre o juiz deixa o A cumprir ou o C (um terceiro); Mas isso vai custar pro exequente A ou terceiro C (“solicitado pelo juiz”) ou (escolhido pelo exequente); Então C se torna credor de B, quem paga C é A pra adiantar os custos → O juiz não pode oferecer, A tem que requerer Execução por terceiro Requerimento Credor adianta os custos Proposta feita pelo terceiro Contraditório (sobre a proposta) Contraditório (sobre a satisfação da obrigação) Preferência do exequente (tenho preferência de fazer ou não e de reclamar do terceiro porquê não confia no nele) Providências do executado (quando recebe o mandato de execução) Cumprir Apresentar embargos (forma de defesa) (dentro do prazo de 15 dias) Omitir (nem cumpre, nem embarga) Obrigação infungível (personalíssima) Obrigação não pode ser feita por terceiro Pode pedir perdas e danos (pra saber quanto → tem que liquidar incidental) Obrigação de não fazer Mesmo procedimento só que com objetivo inverso Não cabe um terceiro para obrigação de não fazer, não fazer o que o cara não fez Tem o desfazimento (pelo próprio credor ou terceiro) Tem vezes que é impossível (ex: segredo industrial, não divulgar) Ai pede perdas e danos (liquidação) Execução Extrajudicial Pagamento de Quantia Certa Visão geral Postulação → apresentação da petição inicial Expropriação Adjudicação → é a transferência da propriedade, do bem, sendo ele móvel ou imóvel para o exequente (serve para conferir eficiência a execução) Se o bem for menor do que a dívida ele dá o imóvel ou móvel e ainda paga o resto, se ainda não basta a execução continua com a parte que falta Se o bem for maior do que a dívida o exequente tem que depositar Alienação (transformar o bem em dinheiro e pagar) Feito por iniciativa particular (um direito dele) ou leilão público (nessa ordem) O preço: O juiz estabelece o preço, (preço viu- bem de alto valor-) - ESTUDAR MELHOR NO LIVRO - Alienação de frutos e rendimentos É uma forma de satisfazer o exequente utilizando o rendimento do bem móvel ou imóvel (ex: quando o bem é impenhorável, o cara tem um aluguel, ai o dinheiro do aluguel passa pra mim) Petição inicial Honorários (art. 827) Pagamento integral? (½ honorários) Se citado, pagado em 3 dias toda a dívida integralmente os honorários de 10% da execução são diminuídos pela metade, virando 5% Majoração (art. 827, $2) Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado. § 1o No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade. § 2o O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando rejeitados os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente. Certidão premonitória (828) Comunicar ao juízo Registro excessivo Fraude à execução Penhora (necessidade dos registros não penhorados) Responsabilidade Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade. § 1o No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicarao juízo as averbações efetivadas. § 2o Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados. § 3o O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a requerimento, caso o exequente não o faça no prazo. § 4o Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens efetuada após a averbação. § 5o O exequente que promover averbação manifestamente indevida ou não cancelar as averbações nos termos do § 2o indenizará a parte contrária, processando-se o incidente em autos apartados. Citação (829) → 3 dias Arresto pre-executivo (830) Se ele não conseguir achar o executado, ele irá para citação por edital, o executado será considerado citado Você não pode penhorar o bem dele, mas pode arrestar, se ele sumir Art. 830. Se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução. § 1o Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa, certificando pormenorizadamente o ocorrido. § 2o Incumbe ao exequente requerer a citação por edital, uma vez frustradas a pessoal e a com hora certa. § 3o Aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo. Posturas do executado Pagamento em 3 dias → tudo certo Omissão → passa a colocar o patrimônio dele a disposição do judiciário a penhor Embargos à execução Pagamento parcelado (916) → direito do devedor poder pagar em parcelas Concordância do credor? Não precisa da concordância do credor, desde que o pagamento atenda às exigências do cpc B. ($6) Aplicabilidade ao cumprimento de sentença? NÃO, por causa da existência das parcelas ($7) Requisitos Reconhecer existência do débito Ele tem que dar uma entrada de 30% Parcelas limitadas a até 6 vezes → Os 30% e parcelas de 6 conta tudo = valor da dívida + custos + honorários Valor da divida No prazo de 15 dias Inadimplemento ($5) → Ps : se ele reconhece a dívida não pode embargos → Ps: se o cara reconheceu, parcelou, pagou, ganhou, pode pedir dinheiro de volta? Não → Ps: se tem dinheiro disponível ele tem que atender o direito do executado de fazer o parcelamento → Para fazenda pública e alimentos vale a mesma coisa (a diferença é um aspecto maior sobre os embargos) Embargos à execução (TERÁ QUE DEFENDER SEU CLIENTE POR MEIO DE EMBARGO NA PROVA) Contextualização São a forma pela qual o executado se defende da execução por titulo extrajudicial Instrumento de defesa/exercício do contraditório Natureza jurídica São autônomos, ou seja, geram um novo processo Uma espécie de processo de conhecimento Um novo processo que tem como objetivo de defender do “processo principal” Geram uma espécie de conhecimento que tem por objeto a defesa do executado Conceito (art.914) São um instrumento de defesa de que vincula a defesa São instrumento processual à disposição do executado que tem como objetivo sua defesa perante a pretensão executiva do credor Esse instrumento que tem como natureza conhecimento gera a instauração de um processo autônomo autuado e apartado e distribuído por dependência ao processo de execução. Sua cognição é ampla cabendo ao executado veicular toda e qualquer matéria de defesa que lhe seria permitida numa ação de conhecimento Na impugnação tem uma cognição restrita, nos embargos é amplo Competência O juízo competente será o mesmo juízo que processa a execução (distribuição por dependência: competência do juízo da execução) (art. 914, $ 1) Execução por carta tem o mesmo juízo que processa a execução Contudo se a execução for procedida de carta (cidade diferente) teremos um juízo deprecado (um “ajudante do deprecante”, um manda e o esse obedece, mas em determinadas ações que age com erro atrai para ele os embargos sobre essas ações, ou seja, vai ser ele próprio que vai julgar) e deprecante (art.914, $2) Prazo Prazo para apresentação de 15 dias (art. 915) Rejeição liminar (art. 918) Intempestivos (quando a petição é apresentada depois de 15 dias) No caso de indeferimento da petição inicial (330) ou improcedência liminar (332) Se os embargos forem manifestamente prorrogatórios (boa fé processual Cognição (art. 917) inciso VI Efeito suspensivo (art. 919) Garantia da juízo Embargos são apresentados independentemente da garantia do juízo Ter os requisitos da tutela provisório Fbi, pm (película em mora) Requerimento do embargante Limitações objetivas e subjetivas Objetivas: 919, $3 Subjetivas: 919, $4 Contestação Há umas impugnações, que é a contestação dos embargos feita pelo réu (réu do embargo é o exequente) Procedimentos Sentença/apelação Suspensão/extinção da execução (921 a 925) Não houver bens penhoráveis (921, $3) → se o juiz não achar bens penhoráveis, ele suspende a execução Se não houver a mínima possibilidade da execução prosperar Para suspensão virar extinção: Prazo de suspensão de um ano, suspende também a prescrição Passado um ano, o processo é arquivado, depois de arquivado volta a correr o prazo de prescrição Prescrição intercorrente (uma causa de extinção de execução que ocorre pela não localização de bens não passíveis de penhora, essa prescrição será decretada após o arquivamento da execução que será determinado após o prazo de um ano da suspensão) gera a extinção, juízo pode fazer de ofício mas precisa ouvir as partes Finalidade: extinguir processos executivos que se revelaram infrutíferos Responsabilidade Patrimonial - Fraudes → As fraudes consistem em afastamento da responsabilidade patrimonial daquela dívida específica Fraude contra credores Requisitos: Sem litispendência (dispensa a pendência de processo) Concilium fraudis (subjetivo) entre devedor e terceiro contra o credor Credor precisa mostrar a má-fé Eventus damni (objetivo) (insolvência) Decretação: ação pauliana → gera a anulação do negócio jurídico Logo está no plano da validade Menos grave do que contra a execução pq contra a execução é bem maior, contra o credor é só contra o credor Fraudes contra a execução Pendência de uma lide (conhecimento ou execução) Presunção de má fé (por ser algo público) Se configura quando os atos públicos podem ser consultados por um terceiro adquirente e ele adquire mesmo sem poder; está sempre relacionada a publicidade dos atos, um caráter público; e por ter esse caráter público presume-se má fé Decretação: no próprio processo Intimação do terceiro (para ele se defender, alegando boa fé, que pode acontecer às vezes, “tomei todas as precauções, não tinha certo documento lá ”) (15 dias) Efeito: gera uma ineficácia em relação ao credor Plano da eficiência Execução por título extrajudicial Art. 784 → título executivo extrajudicial (ELE não vai exigir saber todos) É um rol exemplificativo porque ele permite que sejam criadas novas (diferentemente dos títulos judiciais) Requisitos: Certeza Liquidez Exigibilidade O que é exigível é uma obrigação não o título Precisamos de: Petição inicial Título Memorial de cálculos Apresentar bens passíveis de penhora Escolha da coisa incerta Legitimidade ativa e passiva Originários ou Primários Superveniente Escolhe o juízo competente Art. 781 (ELE mandou ler com atenção) Pagar quantia (824) Comum: (ELE falou pra se concentrar mais nessa) Sujeito citado no prazo de três dias deve cumprir a obrigação Redução dos honorários advocatícios pela metade Se não for pago mandado de penhora e avaliação Oficial de justiça vai lá na moradia do cara e começa a penhorar até satisfação do credor Oficial, depois de todas as formas de citações citação, pode transformar o arresto pré-executivoFazenda Pública Prazo de 30 dias Citação para embargar Alimentos Prazo de 3 dias Para pagar Mostrar que pagou Justificar porque não pagou Admite prisão Fazer / Não fazer (814) Obrigação de característica peculiar, envolve uma prestação Peculiar quando: Só pode ser realizada por aquele que se comprometeu a fazer, obrigação personalista Existe um protagonismo dos meios coercitivos típicos ou atípicos Típico: multa Atípico: aprender CNH por exemplo Meios sub rogatórios: execução por terceiro às custas do executado (a pedido do credor) É possível que a obrigação se torne inexequível (passando assim para uma indenização em perdas e danos, uma execução de pagamento de quantia) Não tem prazo Entregar coisa (806) Prazo de 15 dias Se a coisa se deteriorar vira indenização Penhora Fase de expropriação (825) Adjudicação Alienação (iniciativa particular, leilão judicial) Alienação de frutos e rendimentos Expropriar: retirar propriedade (meio sub rogatório) O ato da responsabilidade é o momento da penhora “Carnaval: tem duas pessoas brigando pra ser quem ia beijar quem aí vinha uma terceira e falava nem é seu nem seu também é meu” “ Ursinho: no brinquedo vc tem vários ursinhos, o Estado vai lá e pega um ursinho, de preferência: dinheiro ou bens mais facilmente convertidos em dinheiro (liquidez e menor onerosidade)” Penhorado o bem, o juiz permite o exequente o ato de adjudicar (ter como seu a propriedade e posse) Se vale mais o exequente indenizar o que pegou mais, se vale menos a execução continua Art. 833 → rol de bens impenhoráveis (Estado criou para que a pessoa devedora continue vivendo dentro da dignidade humana) Penhoras podem ser impugnadas, são manejáveis Não se procede uma segunda penhora com uma penhora já rolando, salvo(851) Anulação Insuficiência Desistência da primeira (pois são litigiosos ou houver uma constrição) Penhoras tem por objetivo satisfazer Não pode se o ganho pagar só a execução e não a satisfação Em alienação não pode preço vila Embargos a execução São instrumentos colocados para o executado, para sua defesa Prazo de 15 dias Distribuídos em dependência Gera ação de conhecimento autônoma O autor é o executado, o réu é o exequente Cognição ampla (917) Não tem efeito suspensivo, mas é possível: Pedido do executado Garantia do juízo PBI, PM (tutela de urgência) Suspensão/extinção da execução (921) Hipóteses Lembrar das suspensões, arquivamento, prescrição intercorrente É possível ao executado requerer que o pagamento seja feito de forma parcelada, é um direito subjetivo dele (ver requisitos) (916) Parcela gera a suspensão da execução e renúncia dos direitos de interposição de embargos
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