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Soja Morfologia e estádios de desenvolvimento

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 
 
Cassiellem Alves Ferreira 
Erik dos Santos Melo 
Naiane Caetano da Silva Leal 
Talles Oliveira Carvalho 
Tirza Kretli Silva Braz 
 
 
 
 
Morfologia e Estádios de Desenvolvimento da Soja 
(Revisão de Literatura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas-PA, 19 de Junho de 2018.
 
 
 
Cassiellem Alves Ferreira 
Erik dos Santos Melo 
Naiane Caetano da Silva Leal 
Talles Oliveira Carvalho 
Tirza Kretli Silva Braz 
 
 
 
 
 
 
Morfologia e Estádios de Desenvolvimento da Soja 
(Revisão de Literatura) 
 
 
Trabalho realizado para fins avaliativos na 
disciplina de Produção de Grãos no curso de 
Agronomia na Universidade Federal Rural da 
Amazônia, campus de Parauapebas-PA. 
Orientação: Prof.ª M. ª Áurea Izabel Aguiar 
Fonseca e Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas-PA, 19 de Junho de 2018.
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3 
METODOLOGIA ............................................................................................................. 5 
MORFOLOGIA ............................................................................................................ 5 
Semente ......................................................................................................................... 5 
Folhas ............................................................................................................................ 6 
Caule ............................................................................................................................. 6 
Flores ............................................................................................................................ 6 
Sistema radicular ........................................................................................................... 7 
Hábito de Crescimento .................................................................................................. 7 
ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO .................................................................... 8 
Germinação ................................................................................................................... 8 
VE (Emergência) .......................................................................................................... 8 
VC (Desdobramento dos cotilédones) .......................................................................... 9 
Fase Vegetativa ............................................................................................................. 9 
V2 (Primeiro trifólio ou dois nós) ............................................................................. 9 
V3 (Dois trifólios ou três nós) ................................................................................. 10 
V4 (Três trifólios ou quatro nós) ............................................................................. 10 
V5 (Quatro trifólio ou cinco nós) ............................................................................ 11 
VN (Enésimo nó) .................................................................................................... 11 
Fase Reprodutiva ........................................................................................................ 12 
R1 (Início do florescimento) ................................................................................... 12 
R2 (Florescimento pleno) ........................................................................................ 12 
R3 (Início da frutificação) ....................................................................................... 12 
R4 (Frutificação plena)............................................................................................ 12 
R5 (Granação) ......................................................................................................... 13 
R5-R6 (Final da granação, semente formada) ......................................................... 13 
R7-R8 (Maturidade fisiológica e desfolha) ............................................................. 14 
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 16 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 16 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
A soja (Glycine max L.), é originária da Manchúria uma antiga região da China e é 
plantada a mais de cinco mil anos, espalhou-se pelo planeta através dos viajantes ingleses e 
por imigrantes japoneses e chineses (MISSÃO, 2006). 
A soja está entre os produtos agrícolas com maior crescimento nas últimas décadas e 
tem sido o quarto grão mais consumido e produzido no mundo ficando atrás do milho, trigo e 
arroz, mas é a principal oleaginosa cultivada anualmente no planeta (HIRAKURI & 
LAZZAROTTO, 2014). 
A produção mundial tem crescido ano após ano como mostra o Gráfico 1, para atender 
a procura do mercado do mercado mundial, no entanto, a área plantada não apresenta um 
crescimento tão significativo quanto a produtividade, o que mostra que a área de produção 
está sendo otimizada com variedades melhoradas, altamente produtivas e resistentes a pragas 
e doenças. 
 
Gráfico 1: Evolução da área e da produção mundial de soja – 1987/88 a 2013/2014. 
Fonte: UNITED STATES, 2014. 
O cultivo de soja no mundo está concentrado, em sua maior parte, em apenas três 
países: Estados Unidos, Brasil e Argentina – Gráfico 2 – e em relação à produção, os três 
alcançaram, respectivamente, crescimentos totais da ordem de 19,3%, 121,5% e 94,2% no 
referido período (UNITED STATES, 2014). 
4 
 
 
 
Gráfico 2: Evolução da área e produção mundiais de soja nos principais países produtores. 
Fonte: UNITED STATES, 2014. 
Sua entrada no Brasil deu-se no início do século XX, mas seu impulso ocorreu em 
meados dos anos 70, em função da grande quebra de safra da Rússia e a impossibilidade dos 
Estados Unidos atenderem a demanda mundial, pois nesta época o Brasil conseguiu 
ultrapassar até a China, que era a segunda no ranking de maiores produtores (MISSÃO, 
2006). 
“A soja é o principal produto da agricultura brasileira, fortalecendo a posição do país 
como um dos players mais importantes do comércio agrícola mundial (HIRAKURI & 
LAZZAROTTO, 2014, p.7)”. 
A estimativa safra brasileira de soja 2017/2018 no quinto levantamento do ano em 
junho de 2018 é de 118.048 t, um aumento de 3,5% em relação à safra 2016/2017 (CONAB, 
2018). 
 
Gráfico 3: comportamento da produção de soja na safra 2017/18, estimativa de produção em junho de 2018. 
Fonte: CONAB, 21018. 
Esse grande crescimento da demanda pela soja como está evidente no Gráfico 3, é 
explicado pela sua versatilidade para os mais variados fins: produção de farelo para a 
alimentação animal, produção de óleo de cozinha, como substituto das carnes na alimentação 
humana em função do seu alto teor proteico (de 44 a 48%), dentre outros (MISSÃO, 2006). 
De acordo com os dados exibidos, visto a importância da soja no Brasil e no mundo, 
este trabalho objetivou reunir resultados de pesquisas em periódicos e em boletins técnicos 
que ressaltam a descrição morfológica e os estádios de desenvolvimento da cultura da soja. 
5 
 
 
METODOLOGIA 
Foram realizadas várias consultas bibliográficas em torno da temática abordada, sendo 
este trabalho todo baseado em acervos bibliográficos publicados em periódicos, dissertações, 
teses, livros, bem como acervos eletrônicos de base técnica e cientifica de relevância, sendoem sua grande maioria documentos científicos dos últimos dez anos. As ferramentas de 
pesquisa utilizada foram pesquisa na web de bases de dados do portal CAPES da Scielo no 
idioma português e inglês, em portais de seguridade cientifica e em boletins científicos 
disponíveis também na web. 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
MORFOLOGIA 
 
A soja (Glycine max L.) é pertencente a família Fabaceae (Leguminosas), subfamília 
Faboideae, tem como provável progenitor a espécie Glycine ussuriensise (ALAMBERT, 
2010). 
A altura das plantas varia, dependendo de duas variáveis: das condições do ambiente e 
da variedade (cultivar), esta situa-se entre 60 a 110 cm, o que, em lavouras comerciais, facilita 
a colheita mecânica e evita o acamamento das plantas, a floração da soja depende do 
fotoperíodo e a soja é uma planta de dia curto, quando cultivada sob dias longos, ela atrasa 
seu florescimento e alonga seu ciclo, as cultivares brasileiras de soja são classificadas em 
grupos de maturação (GM), com base no seu ciclo (NEPOMUCENO, FARIAS & 
NEUMAIER, 2010). 
 
Semente 
As sementes de soja são lisas, ovais, globosas ou elípticas e podem ser encontradas nas 
cores amarela, preta ou verde, o hilo é geralmente marrom, preto ou cinza (NUNES, 2016) 
A semente é composta pelo pericarpo, que é a cobertura protetora, pelo eixo 
embrionário e pelo tecido de reserva, na soja são os cotilédones, que são volumosos e 
armazenam em média, 18% de carboidratos, 25% de lipídios e 38% de proteínas (CORRÊA 
& SILVA, 2016). 
Na cultura da soja existem, vários patógenos que degradam a qualidade das sementes e 
o tratamento de sementes reduz a possibilidade dessa degradação e possibilita estabelecimento 
6 
 
 
inicial da lavoura, são usados, principalmente, para permitir a germinação de sementes 
infectadas e proteger a semente dos fungos que já estejam no solo (MERTZ, HENNING & 
ZIMMER, 2009). 
 
 Folhas 
Possui folhas compostas com três folíolos (exceto o primeiro par de folhas que é 
simples, localizadas no nó acima do nó cotiledonar), é imparipenada, ou seja, com número de 
folíolos ímpar (NEPOMUCENO, FARIAS & NEUMAIER, 2010). 
Na cultura da soja como em outras culturas, a análise de foliar é extremamente 
importante como um complemento à análise do solo, para diagnosticar deficiências ou de 
excessos de nutrientes e avaliação do equilíbrio nutricional (CASTRO et al., 2008). 
A eficiente utilização da radiação por uma cultura requer a máxima absorção da 
radiação e está diretamente ligada à área foliar (ALAMBERT, 2010). 
Santos et al. (2003), mostrou que o maior índice de área foliar em soja, possibilita uma 
maior taxa de produção de biomassa, tanto pela maior capacidade de captar luz, quanto pelo 
maior sombreamento das plantas daninhas, o que reduz a competição com as invasoras. 
 
Caule 
O caule da soja é do tipo herbáceo ereto, pubescente (cinza ou marrom) e ramificado, 
desenvolve-se a partir do eixo embrionário (NUNES, 2016). 
 
Flores 
As flores de soja podem ser de coloração branca, púrpura diluída ou roxa, de 3 até 8 
mm de diâmetro e o início da floração o dá-se com 10 até 12 folhas trifolioladas (NUNES, 
2016). 
A soja é essencialmente uma espécie autógama, ou seja, uma planta que se 
autopoliniza, já que possui flores completas, ou seja, com gineceu e androceu protegidos pela 
corola (NUNES, 2016). Insetos, principalmente abelhas, podem transportar o pólen e realizar 
a polinização cruzada, mas essa taxa em geral, é menor que 1% (BORÉM, 1999). 
No entanto, Chiari et al. (2008), mostrou em experimento na estação experimental da 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Soja), localizada em Londrina – PR, 
que as abelhas Apis mellifera influenciaram positivamente na produtividade da soja, 
7 
 
 
independente da cultivar – transgênica ou convencional – e estes resultados confirmam a que 
a polinização cruzada, em soja, pode ser um fator importante para o aumento da produção. 
 
Sistema radicular 
O sistema radicular da soja é constituído de um eixo principal com um grande número 
de raízes secundárias, sendo chamado de pivotante, o comprimento do sistema radicular desta 
espécie pode chegar a 1,80 m, no entanto 60 a 70% das cultivares exploram apenas os 
primeiros 15 cm do solo, (BORDIN, 2018; SOMMER, 2013). 
A soja, assim como as demais leguminosas, tem um importante papel na fixação do 
nitrogênio atmosférico no solo, através da simbiose de seu sistema radicular com bactérias 
principalmente do gênero Rhizobium, havendo a formação de nódulos repletos dessas 
bactérias, que realizam essa fixação (HUNGRIA, CAMPO & MENDES, 2007). 
Alves et al. (2006), mostrou no experimento desenvolvido na Embrapa Agropecuária 
Oeste, em Dourados, MS, que em dois anos de avaliação a Fixação Biológica de Nitrogênio 
foi superior a 80% do N nas plantas de soja, o que resultou em alta produtividade e em 
balanço positivo de N para o solo, essa alta contribuição da FBN para as plantas de soja 
compensou a quantidade de N exportada nos grãos, na colheita. 
 
Hábito de Crescimento 
Quanto ao hábito de crescimento a soja possui dois tipos mais comuns: o crescimento 
determinado e o indeterminado. 
No hábito de crescimento determinado a gema terminal transforma-se em uma 
inflorescência terminal e possui a fase vegetativa em época diferente da reprodutiva, ou seja, 
cresce e depois floresce, o florescimento inicia-se no quarto ou quinto nó da haste principal e 
segue até o topo e após o florescimento cresce apenas 20% de sua altura (BORDIN, 2018). 
No crescimento indeterminado, não há transformação da gema terminal e o caule 
continua a crescer mesmo após o florescimento, que se inicia entre o oitavo e o décimo nó da 
haste principal, após entrar na fase reprodutiva a planta cresce de 40 a 70% da sua altura 
(BORDIN, 2018). 
No trabalho de Zanon et al. (2015), as cultivares com crescimento indeterminado, o 
período de ocorrência simultânea das duas fases, vegetativa e reprodutiva, foi maior do que 
nas cultivares com tipo de crescimento determinado, essa maior sobreposição de fases nas 
cultivares indeterminadas pode conferir a elas maior capacidade de se adaptarem a diferentes 
8 
 
 
épocas de semeadura, de se recuperar de períodos curtos de estresse, como a ausência de 
chuvas ou excesso hídrico no solo ou temperaturas elevadas. 
 
ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO 
Germinação 
A semente de soja inicia a germinação por meio da absorção de água em quantidades 
equivalentes a 50% de seu peso (IPNI, 2018). Uma vez embebida a semente, evidencia-se a 
sua germinação com o crescimento da radícula, ou raiz primária, que se prolonga para baixo, 
fixando-se sozinha no solo (IPNI, 2018). 
Colli e Souza (2018) constataram que as sementes de soja são fotoblásticas neutras, 
pois em seus estudos elas germinaram na presença de luz e no escuro. Quanto a umidade, 
Freitas et al. (2011) realizando testes de germinação e vigor de sementes de soja, observaram 
que em relação a germinação e emergência as sementes mais úmidas, dentro de certos limites, 
germinam mais rapidamente. 
Com relação aos tratamentos utilizados para quebra de dormência em sementes de soja 
no estudo realizado por Colli e Souza (2018) observou-se que os tratamentos com lama, frio, 
álcool 15 minutos e álcool 30 minutos não afetaram a sua germinação. Entretanto, os 
tratamentos com água fervente durante 1 minuto, 2 minutos, 5 minutos e 10 minutos inibiram 
a sua germinação. 
A adição de doses crescentes de biorregulador na germinação de sementes de soja, 
Segundo Moterle et al. (2011), não influenciam a germinação e a biomassa da matéria seca 
das sementes, entretanto podem aumentar o vigor, dependendodo cultivar. Já, Segundo Colli 
e Souza (2018), a exposição das sementes de soja a diferentes concentrações de fungicida 
inibe a sua germinação. 
 
VE (Emergência) 
A fixação da raiz primária no solo junto com a elongação do hipocótilo estabelecem 
uma alavanca que ergue os cotilédones à superfície do solo, caracterizando-se o estádio de 
emergência, ou VE (IPNI, 2018). 
Em um estudo realizado por Modolo et al. (2008), sobre o efeito da compactação do 
solo sobre a emergência de plântulas de soja em sistema plantio direto, constatou-se que a 
9 
 
 
carga máxima de 140N aplicada pela roda compactadora sobre a semente, causou 
encrostamento superficial do solo, retardando assim a emergência das plântulas. 
 
VC (Desdobramento dos cotilédones) 
O desdobramento dos cotilédones expõe o epicótilo em crescimento (folhas jovens, 
haste e gema apical de crescimento localizada acima do nó cotiledonar). A posterior expansão 
e desdobramento das folhas unifolioladas marcam o início do estádio de abertura dos 
cotilédones (IPNI, 2018). 
 
Fase Vegetativa 
V1 (Um par de folhas unifolioladas ou um nó) 
O estádio V1 surge entre 3 e 10 dias após o aparecimento dos cotilédones, sendo esse 
caracterizado por apresentar folhas primárias simples totalmente expandidas e paralelas a 
superfície do solo, simultaneamente o primeiro trifólio está em desenvolvimento 
(SYNGENTA, 2016). Pragas de solo (principalmente fungos) e de parte aérea são comuns 
nessa fase, além da sensibilidade a falta de água (SYNGENTA, 2016). 
 
V2 (Primeiro trifólio ou dois nós) 
O estádio V2 surge entre 3 e 8 dias após o V1 e se dá com a expansão total do 
primeiro trifólio, nesse ponto o segundo trifólio está em desenvolvimento (SYNGENTA, 
2016). A planta já se sustenta pela fotossíntese das folhas estabelecidas e em desenvolvimento 
e dá-se Início a formação dos nódulos radiculares, e tem-se o início da fase crítica de 
matocompetição (SYNGENTA, 2016). Sendo o controle de plantas daninhas nesse ponto 
eficaz. 
Agostinetto et al. (2009) ao avaliar a o efeito da aplicação e formulações do herbicida 
glyphosate sobre a produtividade de grãos de cultivares de soja transgênica, constatou que a 
aplicação de herbicida glyphosate nos estádios iniciais entre 20 e 35 dias após a emergência 
proporcionou melhor controle das plantas daninhas e não influenciou de forma negativa sobre 
a produtividade, recomendando, portanto, a aplicação do herbicida glyphosate logo nos 
estágios iniciais. 
 
10 
 
 
V3 (Dois trifólios ou três nós) 
O estádio V3 ocorre entre 3 e 8 dias após o V2, sendo caracterizado por apresentar o 
segundo trifólio completamente expandido e o terceiro trifólio em desenvolvimento, nessa 
fase há o amarelecimento e queda dos cotilédones (SYNGENTA, 2016). Nesse estádio ocorre 
o início da fixação de N e incidência de pragas da parte aérea, também ocorre a fase crítica de 
matocompetição (SYNGENTA, 2016). Portanto neste ponto a planta não tolera qualquer tipo 
de competição, sendo necessário a intervenção com aplicação e herbicidas. 
Em estudo feito por Barroso et al. (2008) para avaliar a seletividade de associações de 
herbicidas em cultivar de soja precoce, constatou-se que a aplicação de herbicidas em plantas 
de soja na fase V3, culminou em fitotoxicação das plantas logo ao 5 dias após aplicação, 
tendo efeito reduzido ao 18 dias após aplicação, sendo que a associação entre os herbicidas 
lactofen + chlorimuron-methyl + haloxyfop-methyl, causou níveis mais elevados de 
fitointoxicação, promovendo a redução na altura das plantas, porem nenhum dos herbicidas 
afetou o tamanho das vagens. 
 
V4 (Três trifólios ou quatro nós) 
O surgimento do V4 se em 3 à 10 dias após o V3, nessa fase a planta apresenta o 
terceiro trifólio completamente expandido e quarto trifólio está em desenvolvimento, nessa 
fase é comum o ataque de pragas do solo e da parte aérea, outro ponto importante é a 
quantidade de nódulos e fixação de N que apresenta-se em plena evolução (SYNGENTA, 
2016). 
Em estudo feito por Zilli et al. (2008) para avaliar os benefícios da inoculação de 
Bradyrhizobium na cultura da soja, pela pulverização em cobertura, constatou que a 
inoculação de rizóbios por meio de produto comercial em cobertura aos 18 dias após 
emergência (DAE) aumentou de forma significativa o número de nódulos aos 35 DAE e 45 
DAE, dessa forma aos 45 a 60 DAE houve um aumento da matéria seca, que fora uma 
contribuição da fixação de nitrogênio. Dessa forma o autor ressalta a importância da 
inoculação de bactérias fixadoras de nitrogênio como forma de beneficiar o desenvolvimento 
da cultura. A inoculação de fixadores de nitrogênio deve ser empregada sempre avaliando a 
relação custo/benefício, no entanto o emprego da técnica é regra para áreas de primeiro 
cultivo de soja e em solos pobres em matéria orgânica (ZILLI et al., 2008). 
 
11 
 
 
V5 (Quatro trifólio ou cinco nós) 
O estádio V5 ocorre ente 2 e 5 dias após o V4, aqui a planta apresenta o quarto trifólio 
expandido e o quinto trifólio em desenvolvimento e ainda prossegue a fase crítica de 
matocompetição (SYNGENTA, 2016). A partir desse estádio a planta emite um trifólio a cada 
três dias e a planta é sensível ao ataque de pragas da parte aérea (SYNGENTA, 2016). 
 
VN (Enésimo nó) 
Representa todos os estádios vegetativos em que há a expansão dos trifólios, por 
exemplo, algumas variedades de soja podem formar até 20 trifólios, de maneira geral o 
encerramento do estádio vegetativo é determinado com o aparecimento dos primeiros botões 
florais (SYNGENTA, 2016). 
Durante todo o período vegetativo a planta não tolera deficiência hídrica, o que pode 
influenciar na redução do crescimento (altura, número de nós, comprimento de entrenós), da 
fotossíntese, da fixação de N e no metabolismo geral da planta (afetam o rendimento da 
planta). Já temperaturas superiores a 35ºC durante esse período causa redução da fotossíntese 
e aumento da fotorrespiração da respiração (SYNGENTA, 2016). 
Os estádios vegetativos são importantíssimos para assegurar o estádio reprodutivo, sendo as 
folhas as principais mantenedoras da estabilidade nutricional da planta através da fotossíntese. 
Souza et al. (2014) em experimento conduzido na Universidade Federal de Santa 
Maria em Frederico Westphalen-RS, avaliou o efeito da desfolha artificial em diferentes 
estádios vegetativos sobre o número de estruturas reprodutivas nas plantas de soja, notou que 
o desfolhamento nos estádios vegetativos reduz até 50,3% o número de flores totais e 22,2% o 
número de legumes em formação, no entanto nos estágios subsequentes há uma compensação 
pelo aumento na produção de flores: fixação e enchimento destes legumes, dessa forma 
concluiu que a desfolhamento não influencia no número de legumes totais e não prejudica a 
produção de grãos da cultura da soja. O mesmo foi constatado por Bahry et al. (2013), que 
também não se constatou diferenças significativas na produtividade em função da desfolha 
nos estádios vegetativos, sendo observado decréscimos no rendimento de produção dos grãos 
quando a perda da área foliar ocorre em estádios reprodutivos, com ênfase na fase de 
formação e enchimento dos legumes. 
Durante toda a fase vegetativa a planta está sujeita ao ataque de pragas da parte aérea. 
Inclusive Marsaro Júnior, Pereira & Griffel (2010), em estudo realizado para avaliar a 
flutuação populacional das principais pragas da cultura da soja no Estado de Roraima, 
12 
 
 
constatou que as lagartas desfolhadoras Anticarsia Gemmatalis e Pseudoplusia includens, 
apresentaram picos populacionais mais altos na fase vegetativa da cultura, poremsempre 
abaixo do nível de controle, apesar de provocar danos à planta. 
 
Fase Reprodutiva 
R1 (Início do florescimento) 
O primeiro estádio reprodutivo da cultura da soja é o R1, ele é estabelecido quando a 
planta apresenta uma flor aberta em qualquer nó na haste principal (OLIVEIRA JUNIOR et 
al., 2016). 
 
R2 (Florescimento pleno) 
O estádio seguinte é o R2. Esse estádio se estabelece quando houver uma flor aberta 
em um dos dois nós superiores na haste principal com folha inteiramente desenvolvida 
(OLIVEIRA JUNIOR et. al, 2016). 
Um estudo no ano de 2016, se direcionou a avaliar o potencial de danos de adultos de 
Euschistus heros (percevejo de grande importância na soja), sobre o rendimento e a qualidade 
de grãos de soja nos estádios reprodutivos R2, R4 e R5. Constatou-se que os adultos da praga 
no início de R2 não comprometem o rendimento de grãos de soja, entretanto a presença dos 
indivíduos nos estádios R4 e R5 comprometem a produtividade dos grãos e ainda a qualidade 
das sementes, a partir de 2 percevejos por metro quadrado (FERNANDES & ÁVILA, 2016). 
 
R3 (Início da frutificação) 
O estádio subsequente é o R3. Este estádio será estabelecido no momento em que a 
planta apresentar uma vagem de 0.5 cm até 2 cm em algum dos quatro nós superiores na haste 
principal (OLIVEIRA JUNIOR et al., 2016). 
No ano de 2008 um estudo avaliou o rendimento de aplicações foliares de Cálcio e 
Boro nos estádios reprodutivos R1 e R3. Como ponto positivo, a principal constatação foi que 
a aplicação da solução a base de Ca e B no estádio reprodutivo R3 proporcionou um alto nível 
de produtividade na soja (SOUZA et al., 2008). 
 
R4 (Frutificação plena) 
O estádio R4 é caracterizado por uma vagem completamente desenvolvida, ou seja, 
13 
 
 
maior que 2 cm, em algum dos quatro nós superiores na haste principal da planta (OLIVEIRA 
JUNIOR et al., 2016). 
 
R5 (Granação) 
O estádio reprodutivo subsequente é o R5.1. Ele se caracteriza pelo início do 
enchimento de grãos, quando a granação se encontra abaixo de 10%, em algum dos quatro nós 
superiores na haste principal (OLIVEIRA JUNIOR et al., 2016). 
O estádio R5.2 é quando a maioria das vagens no terço superior da haste principal 
apresentam 10 a 25% de granação máxima (RITCHIE, HANWAY & THOMPSON, 1982). 
O estádio R5.3 se caracteriza pelo enchimento de grãos com 26 a 50 % de granação 
em algum dos quatro nós superiores na haste principal (OLIVEIRA JUNIOR et al., 2016). 
O R5.4 acontece quando a maioria das vagens no terço superior da haste principal 
apresentam granação máxima de 50 a 75 % (RITCHIE, HANWAY & THOMPSON, 1982). 
Outro estudo realizado em 2017, teve como objetivo avaliar o enchimento de grãos na 
fase R5, a partir da aplicação do fertilizante foliar APPORT. Foi constatado que a aplicação de 
duas doses de 500 gramas proporcionou uma maior produtividade de grãos, e que o 
fertilizante foliar contribui para que o processo de enchimento de grãos seja mais rápido, 
levando a um enchimento maior nas fases iniciais de R5.1, R5.2 e R5.3 (SILVA e. al., 2017). 
O R5.4 acontece quando a maioria das vagens no terço superior da haste principal 
apresentam granação máxima de 50 a 75 % (RITCHIE et al., 1982). 
 
R5-R6 (Final da granação, semente formada) 
A planta ao iniciar o estádio R5 está com aproximadamente 75 a 110 cm de altura, e 
um período de rápido crescimento, enchimento dos grãos e redistribuição de matéria seca e 
nutrientes das partes vegetativas para as sementes em formação, sendo que do estágio R5 até 
R6, acontecem vários eventos simultâneos: a planta atinge seus máximos em altura, número 
de nós e área foliar; as altas taxas de fixação de nitrogênio atingem o seu auge e em seguida 
começam a diminuir rapidamente; as sementes iniciam um período de rápido e constante 
acúmulo de matéria seca e nutrientes (RICHIE, THOMPSON & BENSON, 1997). 
Após a metade do estágio R5, ocorre o máximo de acumulo de matéria seca e de 
nutrientes nas folhas, pecíolos e ramos, iniciando em seguida sua redistribuição das partes 
vegetativas das plantas para as sementes em desenvolvimento sendo que esse acumulo de 
materia seca vai até o estádio R6.5, no qual a semente está com aproximadamente 80% da sua 
14 
 
 
matéria seca total (RICHIE, THOMPSON & BENSON, 1997). Ainda de acordo com Richie, 
Thompson e Benson (1997), o rendimento em grãos depende da taxa e da duração do tempo 
de acúmulo de matéria seca nas sementes. Estresses podem influenciar tanto a taxa como a 
duração do tempo de acúmulo de matéria seca nas sementes. 
Buscando um melhor desenvolvimento da planta e enchimento dos grãos soja, estudos 
a acerca da aplicação de bioestimulantes em sementes e partes vegetativas da soja tem se 
mostrado propostas atraentes. 
Em estudo realizado por Bertolin et al. (2010), foi utilizado bioestimulante composto 
por citocinina, ácido indobutírico e ácido giberélico, aplicado via semente e foliar, em 
diferentes estádios fenológicos de um cultivar convencional (Conquista) e geneticamente 
modificado (Valiosa BR), na qual se contatou que o uso do bioestimulantes proporcionou uma 
maior produção de grãos no cultivar convencional, sua utilização também incrementou o 
número de vagens e grão por planta e a produtividade dos grãos tanto em aplicação via 
sementes quanto foliar, confirmando assim a hipótese do estudo. 
No estádio R6 as plantas já estão com cerca de 80 a 120 cm de altura, ainda tendo uma 
alta taxe de crescimento das plantas e dos grãos, após o estádio R6 as taxas de acumulo de MS 
e de nutrientes começam a diminuir gradativamente, nesse ponto há o rápido amarelecimento 
das folhas (senescência visual) começa logo após R6 e continua acentuadamente até R8, ou 
até que todas as folhas caiam. O crescimento da raiz completa-se logo após R6.5 (RICHIE; 
THOMPSON & BENSON, 1997). 
 
R7-R8 (Maturidade fisiológica e desfolha) 
A maturidade fisiológica de uma semente de soja acontece quando cessa o acúmulo de 
matéria seca, isso ocorre quando a semente e a vagem tornam-se amarelas ou tenha perdido 
completamente a cor verde (RICHIE; THOMPSON & BENSON, 1997). 
O estagio R8 (Plena maturação), se caracteriza por um processo mais avançado de 
senescência por parte da planta, com um maior índice de desfolhamento, diminuição do teor 
de água e uma maior alteração na coloração e tamanho dos grãos (RICHIE; THOMPSON & 
BENSON, 1997). 
Altas taxas de umidade nos grãos de soja, ainda são um dos principais problemas para 
a produção do grão, influenciando de forma decisiva na qualidade final do produto 
(EMBRAPA SOJA, 2011). Devido essa questão alguns estudos recomendam a aplicação de 
15 
 
 
produtos dessecantes ao final do processo de enchimento dos grãos, como forma de minimizar 
as perdas por colheitas atrasadas (EMBRAPA SOJA, 2011). 
Em produção de sementes, a antecipação da colheita permite a obtenção de sementes 
de melhor qualidade fisiológica e sanitária (BÜLOW & CRUZ-SILVA, 2012). O emprego 
dessa tecnologia tem sido vantajoso, devido à redução da umidade, à uniformidade da 
maturação e à obtenção de sementes com qualidade (EMBRAPA SOJA, 2011). A aplicação 
de dessecantes contribui para a redução da exposição das sementes a condições climáticas 
desfavoráveis, diminuindo a possibilidade de prejuízos à germinação e vigor (EMBRAPA 
SOJA, 2011). 
Dentre os herbicidas mais utilizados para essa prática destacam-se o glifosato e o 
paraquat, o uso de dessecantes pode constituir em alternativa para superação do problema de 
rachaduras, enrugamento e deterioração das sementes por promover a secagem e queda das 
folhas, além de fazer com que as sementes percam água rapidamente, possibilitando a 
realizaçãoda colheita em período mais próximo ao ponto de maturidade fisiológica 
(EMBRAPA SOJA, 2011). 
Em testes realizados por Bülow e Cruz-Silva (2012), foram observados o efeito da 
aplicação de dessecantes em período de pré-colheita e os seus efeitos na qualidade fisiológica 
dos grãos de soja, foi verificado que os tratamentos com paraquat e glifosato aplicado 105 
DAE (dias após emergência), inibiram a germinação e o vigor das sementes de soja quando 
comparados a glifosato aplicado com 117, portanto não se recomenda uso de herbicidas 
dessecantes, aplicados na pré-colheita da soja, pois os efeitos fisiológicos são diretamente 
afetados pelos produtos em estudo, entretanto o tratamento com glifosato aplicado na época 
recomendada, com 117 DAE se mostrou eficiente para a dessecação sem afetar a germinação 
e o vigor, porém este não diferiu da testemunha. 
Segundo a Embrapa Soja (2011), se necessária à adoção da dessecação em pré-
colheita, é importante observar à época apropriada, pois aplicações feitas antes da planta 
atingir o estágio R7 podem provocar perda no rendimento, ainda segundo o autor, dependendo 
da maneira com que essa prática é realizada (tipo, modo de ação do produto utilizado, período 
em que o dessecante é aplicado), a qualidade das sementes pode ser prejudicada. 
Contudo, se a aplicação de dessecantes for feita de maneira adequada, poderá haver 
maior uniformidade de maturação da lavoura, antecipação da colheita e ainda obter sementes 
de maior qualidade fisiológica e sanitária (EMBRAPA SOJA, 2011). 
 
16 
 
 
CONCLUSÃO 
A classificação dos estádios de desenvolvimento de soja é de suma importância para a 
identificação precisa do estádio de desenvolvimento em que as plantas se encontram dentro da 
lavoura. A exatidão na identificação dos estádios não só é útil, mas absolutamente necessária 
para que os agentes competentes realizem um bom trabalho, de forma que haja uma 
uniformização na linguagem entre esses agentes, facilitando a compreensão, eliminando assim 
interpretações subjetivas que possam ocorrer durante os diálogos. Esses tais agentes são todo 
e qualquer indivíduo que trabalhe com a cultura, como: engenheiros agrônomos, técnicos, 
pesquisadores, e também os produtores. 
Outro ponto a ser exaltado sobre o conhecimento preciso acerca dos estádios de 
desenvolvimento da soja é com relação ao planejamento de ações que alavanquem a 
lucratividade e que evitem perdas, como por exemplo, época de plantio e colheita, bem como 
intervenções nutricionais na lavoura e combate a eventuais moléstias. 
Contudo as informações disponibilizadas em portais, boletins e periódicos na web 
possibilitam o acesso a pesquisas inovadoras sobre a temática, contribuindo assim para o 
conhecimento cientifico e comum, e mesmo estimulando novas pesquisas sobre âmbitos 
inovadores. 
 
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