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RESENHA CRÍTICA SOBRE OS ARTIGOS: LUTO DA EQUIPE: REVELAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE O CUIDADO À CRIANÇA/ADOLESCENTE NO PROCESSO DE MORTE E MORRER; REFLEXÕES DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM

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FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS
CURSO DE ENFERMAGEM
RESENHA CRÍTICA SOBRE OS ARTIGOS: LUTO DA EQUIPE: REVELAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE O CUIDADO À CRIANÇA/ADOLESCENTE NO PROCESSO DE MORTE E MORRER; REFLEXÕES DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE MORTE E O MORRER; O PREPARO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM BRASILEIROS PARA VIVENCIAREM O PROCESSO MORTE-MORRER.
				
RENATA EMANUELE DUARTEDE SOUZA
MACEIÓ-AL
Junho, 2018
RENATA EMANUELE DUARTE DE SOUZA
RESENHA CRÍTICA SOBRE OS ARTIGOS: LUTO DA EQUIPE: REVELAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE O CUIDADO À CRIANÇA/ADOLESCENTE NO PROCESSO DE MORTE E MORRER; REFLEXÕES DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE MORTE E O MORRER; O PREPARO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM BRASILEIROS PARA VIVENCIAREM O PROCESSO MORTE-MORRER.
Trabalho apresentado a Faculdade Estácio de Alagoas, no curso de Enfermagem, como um dos requisitos para a conclusão da disciplina Tanatologia.
Orientadora: Prof.ª xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
	
MACEIÓ-AL
2018
	Os artigos buscam analisar alguns aspectos referentes à morte, o processo de morrer, o luto e o preparo dos estudantes de enfermagem frente às vivencias práticas do cotidiano de trabalho. Ambos os textos nos mostram que o conceito tradicional de morte biológica definida como o instante do fim dos batimentos cardíacos tornou-se atrasado.
	Os autores iniciam os trabalhos mostrando o conceito de morte e de como ela é vista desde a antiguidade até os dias atuais, tais considerações variam de um autor para outro, transformando expressões como de conceito biológico ou até mesmo tabu.
	Hoje o conceito de morte encefálica é necessária devido à evolução da medicina em prolongar a vida através de aparelhos sofisticados manuseados pelos profissionais da saúde (BRETAS, 2006). Além disso, o luto dos enfermeiros, que por muitas vezes criam vínculos com os pacientes torna-se evidente, acarretando em frustração e sentimentos de impotência para estes (COSTA, 2005).
	De acordo com Bernieri (2007), os cursos de graduação, seja enfermagem ou medicina devem preparar os acadêmicos para lidar com a morte e com seus sentimentos, a fim de dar suporte emocional a quem necessite oferecendo uma morte humanizada e digna para o paciente em estado terminal.
	Os três textos são referentes a pesquisas de caráter descritivo-exploratório realizadas com estudantes de enfermagem, técnicos e auxiliares de enfermagem. Em dois dos três trabalhos foram utilizadas a entrevista semiestruturada, pois é uma maneira eficaz de buscar informações por meio de um roteiro previamente estruturado, no outro se utilizou uma dinâmica que proporcionou a coleta dos dados.
	A partir da analise dos conteúdos surgiram categorias referentes aos temas dos artigos, dentre elas estão o luto dos profissionais de enfermagem vivido com a morte da criança ou adolescente sob seus cuidados; medo da morte; percepção dos acadêmicos de enfermagem frente ao processo morte, morrer e a família; a morte vista como estigma, tabu e misticismo; o preparo para vivenciar o processo morte, morrer; o apoio oferecido pelo professor supervisor em campo; os sentimentos experimentados pelos acadêmicos que vivenciam a morte em campo de estágio; o conhecimento/desconhecimento das fases psicológicas vividas pelo paciente.
	Para o entendimento destes artigos é preciso apenas que o leitor tenha o interesse sobre os conceitos de morte, sabendo que ela estará presente durante a vida do enfermeiro em seu estágio e sua rotina de trabalho. O artigo se dirige a estudantes e profissionais que busquem subsídios para compreender a realidade dos momentos de morte no dia-a-dia dos enfermeiros.
	Os leitores destes artigos os acharão bem úteis, pois os mesmos trazem vários conceitos sobre morte, luto, o preparo que a universidade dá ao estudante e mostra também a realidade da rotina de trabalho do enfermeiro em locais onde os mesmos lidam com a morte frequentemente.
	Por fim conclui-se que os profissionais e estudantes de enfermagem participantes dos estudos não estão preparados para lidar com a morte ou até mesmo com o luto sofrido no momento da dor, seja da família ou amigos do paciente. Acredita-se que as universidades não oferecem conteúdos suficientes para subsidiar o enfermeiro no enfrentamento dessa etapa a que está sujeito em sua rotina de trabalho.
	A perda de um paciente pode causar certo sentimento de frustração e dor no enfermeiro, contudo este não deverá se abater e sim manter-se firme a fim de proporcionar um conforto para os que necessitem e conservar sua rotina de trabalho, para que isso não o afete profissionalmente. Acredito que com a rotina de trabalho, a dor pela perda de um paciente se tornará “menor”, visto que, infelizmente, a morte estará presente no dia-a-dia do enfermeiro.
	No mais, recomendo estas obras para todos os profissionais da área da saúde, mesmo os que ainda não são formados, pois elas conseguem mostrar a realidade dos profissionais de enfermagem frente ao processo de morte e dos pacientes em estado terminal, mostrando o quanto são difíceis estes períodos e como os mesmos devem agir nestes momentos.
REFERENCIAS
BERNIERI, Jamine; HIRDES, Alice. O preparo dos acadêmicos de enfermagem brasileiros para vivenciarem o processo morte-morrer. Texto contexto - enferm.,  Florianópolis ,  v. 16, n. 1, p. 89-96,  Mar.  2007 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072007000100011&lng=en&nrm=iso>. access on  21  June  2018.
BRETAS, José Roberto da Silva; OLIVEIRA, José Rodrigo de; YAMAGUTI, Lie. Reflexões de estudantes de enfermagem sobre morte e o morrer. Rev. esc. enferm. USP,  São Paulo ,  v. 40, n. 4, p. 477-483,  Dec.  2006 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342006000400005&lng=en&nrm=iso>. access on  21  June  2018.
COSTA, Juliana Cardeal da; LIMA, Regina Aparecida Garcia de. Luto da equipe: revelações dos profissionais de enfermagem sobre o cuidado à criança/adolescente no processo de morte e morrer. Rev. Latino-Am. Enfermagem,  Ribeirão Preto ,  v. 13, n. 2, p. 151-157,  Apr.  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000200004&lng=en&nrm=iso>. access on  21  June  2018.

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