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21/02/2014 
1 
REVISÃO ANÁTOMO-FISIOLÓGICA 
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul 
Saúde do Adulto I 
Karla Luciana Magnani 
FUNÇÃO 
Trocas gasosas 
 
COMPONENTES: 
• Gradil costal 
• Mm respiratórios 
• Vias aéreas 
PORÇÃO CONDUTORA: 
Nariz, boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos 
terminais 
PORÇÃO RESPIRATÓRIA: 
Transição: Bronquíolos Respiratórios 
Ductos Alveolares 
Sacos Alveolares 
 Pulmões 
 Pleuras 
 
 
Sistema respiratório 
TÓRAX: 
 COSTELAS: 
 
 
 
12 PARES 
1-7°= VERDADEIRAS 
8-10°= FALSAS 
2 últimos= FLUTUANTES 
 
VERDADEIRAS 
FALSAS 
FLUTUANTES 
Sistema respiratório 
21/02/2014 
2 
Movimento das costelas 
1 
ELEVA/ABAIXA ESTERNO 
DIÂMETRO AP TORÁX 
AÇÃO SOMENTE 
RESPIRAÇÃO FORÇADA 
2- 7  
EXTREMIDADE ESTERNAL= 
ELEVA/ABAIXA ESTERNO 
DIÂMETRO AP TORÁX 
ALÇA DE BOMBA 
EIXO COSTOVERTEBRAL= 
COSTELA SE MOVE P/ CIMA E 
 P/ BAIXO 
DIÂMETRO TRANSVERSO TORÁX 
ALÇA DE BALDE 
8  -10  
PORÇÃO MÉDIA= 2-7  
11  -12  
NÃO PARTICIPAM DA MODIFICAÇÃO 
 CONTORNO TÓRAX 
 
ALÇA 
BOMBA 
ALÇA 
BALDE 
TÓRAX: 
 Músculos Respiratórios: 
◦ Inspiratórios: 
 Principais 
◦ Diafragma 
◦ Intercostais Externos 
 Acessórios 
◦ Escalenos, trapézio, peitorais maior e menor, 
esternocleidomastóide, rombóides, entre outros. 
◦ Expiratórios: 
◦ Expiração forçada, já que a expiração normal é passiva! 
 Abdominais (reto, oblíq. ext e intern, transverso) 
 Intercostais internos 
 
 
Sistema respiratório 
DIAFRAGMA: 
◦ Principal músculo da respiração 
 Cúpulas dirigidas p/ baixo e p/ frente 
 Hemicúpulas D (+ alta) e E 
 Separa tórax do abdomen 
 Centro tendinoso= centro frênico 
 Inervação= n. frênico (C3,C4,C5) 
 Inserção fibras= proc. xifóide, 
costelas, vértebras torácicas. 
 
 
Sistema respiratório 
21/02/2014 
3 
DIAFRAGMA: 
 
◦ COMPOSIÇÃO FIBRAS MUSCULARES: 
 55% FIBRAS TIPO I 
 20% TIPO IIa 
 25% TIPO IIb 
 
 
Sistema respiratório 
Trato respiratório superior 
NARIZ: 
Umidificação 
Filtração 
Aquecimento 
Olfato 
FARINGE: 
Canal comum sist. Digestório/respiratório 
LARINGE: 
 Respiração 
 Fonação 
Epiglote* 
 
 
Trato respiratório superior 
 CONCHA NASAL SUP 
 CONCHA MÉD 
 CONCHA INF 
 PALATO DURO 
 LÍNGUA 
EPIGLOTE 
GLOTE 
 FARINGE 
ESÔFAGO 
 CORDAS VOCAIS 
LARINGE 
ÚVULA 
 SEIO FRONTAL 
21/02/2014 
4 
 NASOFARINGE 
 OROFARINGE 
 LARINGOFARINGE 
Regiões da 
Faringe 
Anatomia da 
laringe 
 CART CRICÓIDE 
 TRAQUÉIA 
 EPIGLOTE 
 OSSO HIÓIDE 
 CART TIREÓIDE 
PROEMINÊNCIA 
LARÍNGEA 
Trato respiratório inferior 
 TRAQUÉIA 
 BRÔNQUIOS 
 BRONQUÍOLOS 
 DUCTOS 
 SACOS ALVEOLARES 
21/02/2014 
5 
Trato respiratório inferior 
TRAQUÉIA: 
Tubo membranoso cercado 
Anéis cartilaginosos incompletos 
10-11cm adulto (C6-T5) 
2cm diâmetro homem, 1,5 mulher. 
TRAQUÉIA 
BRÔNQUIO 
FONTE D e E 
CARINA 
20-30° 45-55° 
MÚSC TRAQUEAL 
ANEL 
CARTILAGEM 
HIALINA 
MUCOSA 
GLÂND. MUCOSA 
PERICÔNDRIO 
BRÔNQUIOS: 
 Primários (principais ou fonte), 
 Secundários (lobares) 
 Terceários ou segmentares 
 Possuem peças cartilaginosas 
 
 
 
 
 
 
BRÔNQUIO D 
3 BRÔNQUIOS 
SECUNDÁRIOS 
1 p/ cada lobo 
10 TERCEÁRIOS 
3 p/ lobo sup. 
2 p/ lobo médio. 
5 p/ lobo inferior. 
10 segmentos 
bronco-pulmonares. 
 
Trato respiratório inferior 
BRÔNQUIOS: 
 
 
 
 
 
 
BRÔNQUIO E 
2 BRÔNQUIOS 
SECUNDÁRIOS 
1 p/ cada lobo 
8 TERCEÁRIOS 
4 p/ lobo sup. 
4 p/ lobo inferior. 
8 segmentos 
bronco-pulmonares. 
 
Trato respiratório inferior 
21/02/2014 
6 
BRONQUÍOLOS: 
 Possuem fibras musculares 
 Não possuem peças cartilaginosas 
(possuem fibras elásticas e reticulares), 
Também não possuem glândulas mucosas 
 
 
 Bronquíolos 
 Bronquíolos terminais, 
 Bronquíolos respiratórios. 
Trato respiratório inferior 
Trato respiratório inferior 
 Ductos e sacos alveolares 
* 
Ductos e sacos alveolares 
PRINCIPAL LOCAL DE TROCA GASOSA 
 
 Adulto: 300 milhões 
 Área troca gasosa: 70 m² 
 Pneumócitos I 
 Pneumócitos II 
21/02/2014 
7 
 
 
Ductos e sacos alveolares 
Trato respiratório inferior 
DUCTOS E SACOS ALVEOLARES: 
 
 
 SURFACTANTE 
MEMBRANA 
ALVÉOLO-CAPILAR 
CAPILAR 
PNEUMÓCITO II 
LINFÓCITO 
PNEUMÓCITO I 
MACRÓFAGO 
ALVEOLAR 
MEMBRANA 
ALVÉOLO-CAPILAR 
BRONQUÍOLO 
RESPIRATÓRIO 
DUCTO ALVEOLAR 
PORO KOHN 
ALVÉOLO 
CAPILARES 
ALVÉOLO 
ALVÉOLO 
ALVÉOLO 
ALVÉOLO 
ENDOTÉLIO 
CAPILAR 
GLÓBULO 
VERMELHO 
GLÓBULO 
VERMELHO 
INTERSTÍCIO 
PNEUMÓCITO II 
MEMBRANA 
BASAL 
PLASMA 
SANGUÍNEO 
21/02/2014 
8 
 
ÁCINO 
2 BRONQ. TERMINAIS 
 
COMUNICAÇÃO 
INTERBRONQUIOLAR 
CANAIS DE MARTIN 
CANAIS DE LAMBERT 
COMUNICAÇÃO 
BRONCOALVEOLAR 
POROS DE KOHN 
COMUNICAÇÃO 
INTERALVEOLAR 
Ventilação colateral 
Epitélio 
Trato 
Respiratório 
21/02/2014 
9 
BRÔNQUIO 
BRONQUÍOLO 
ALVÉOLO 
CÉL 
CALICIFORME CÉL 
CILIAR 
GL 
MUCOSA 
Epitélio trato respiratório 
Muco brônquico 
Material polissacarídeo 
Recobre árvore brônquica 
 
FUNÇÕES: 
Proteger,hidratar,lubrificar epitélio 
brônquico e facilitar aderência partículas 
inaladas. 
 
2 CAMADAS: 
 
• SOL:PROFUNDA(onde batem os cílios) 
• GEL:SUPERFICIAL(onde as partículas ficam aderidas) 
PRODUÇÃO DIÁRIA: 100ml 
Célula ciliar 
São prolongamentos citoplasmáticos 
delimitados pela membrana celular; 
cada célula possue 200 cílios 
1 –2 bilhões cílios/cm² 
6-7 m comprimento 
 
Sentido movimento ciliar: 
1. narizfaringe 
2. bronquíolosfaringe 
 
21/02/2014 
10 
Movimento ciliar 
SOL 
GEL 
1 
0 
5-16 
17-19 
20-22 
23 
TRAQUÉIA 
BRÔNQUIO 
BRONQUÍOLO 
BRONQUÍOLO TERMINAL 
BRONQUÍOLO 
RESPIRATÓRIO 
DUCTO ALVEOLAR 
SACO ALVEOLAR 
Anatomia pulmões 
Vista anterior 
TRAQUÉIA 
 BRÔNQUIO FONTE 
LOBO SUPERIOR 
LOBO MÉDIO 
CISSURAS 
LOBO INFERIOR 
MEDIASTINO 
LARINGE 
ÁPICE 
LOBO SUPERIOR 
IMPRESSÃO 
CARDÍACA 
BASE 
LOBO INFERIOR 
21/02/2014 
11 
Inervação pulmonar 
SNA 
SIMP: broncodilatação (norepinefrina e 
epinefrina). As fibras são escassas. 
PARASSIMP: broncoconstrição (n. vago) 
acetilcolina. As fibras são abundantes. 
 
 
IMPORTANTE: OS PULMÕES NÃO TÊM INERVAÇÃO 
DOLOROSA! 
 
21/02/2014 
12 
Vascularização pulmonar 
ARTÉRIA PULMONAR: 
Divide-se ramos que acompanham a divisão das vvaa 
até bronquíolos terminais 
 
Terminam rede capilares sacos alveolares 
 
Vênulas 
 
VV maiores até VV pulmonares 
 
AE  VE  sangue oxigenado corpo 
ARTÉRIAS BRÔNQUICAS 
Sangue p/ nutrição do próprio tecido pulmonar 
 
Origem: aorta descendente torácica ou intercostais sup 
posteriores 
 
Irrigam parede e glândulas dos tubos brônquicos (até 
bronquíolos respiratórios) 
 
 Maioria desembocam nas vv pulmonares 
Vascularização pulmonar 
BRONQUÍOLO 
TERMINAL 
BRONQUÍOLO 
RESPIRAT’RIO 
 
BRONQUÍOLO 
 
A PULMONAR 
 
 
V PULMONAR 
 
ALVÉOLO 
 
 
SACO ALVEOLAR 
 
 
REDE CAPILAR 
AO REDOR 
ALVÉOLOS 
 
21/02/2014 
13 
Pleuras 
 
Membrana serosa em forma 
de saco invaginado que envolve 
cada pulmão. 
 
PLEURA VISCERAL: 
Recobre superfíciedo pulmão e reveste as cissuras pulmonares. 
 
PLEURA PARIETAL: 
Mais externa, contato com diafragma, mediastino e caixa torácica. 
 Cavidade pleural: espaço virtual entre as mesmas, contém 1-
20ml líquido. 0,1-0,2 ml/kg peso corporal 
 Sacos pleurais D e E 
 
 
Mecânica da ventilação 
• Pressão Bucal= 0 (1ATM)= 760mmHg 
• Pressão Intrapulmonar (alveolar) 
P REPOUSO= 0 mmHg 
• Pressão intrapleural 
• P REPOUSO= -5 mmHg 
• Pressão transpulmonar 
• P ALVEOLAR – P INTRAPLEURAL 
 
o Fluxo de ar 
• Depende de um gradiente pressórico 
• Sentido do fluxo: 
– Ponto de > pressão para ponto de < pressão 
Mecânica da ventilação 
MUDANÇA VOLUMÉTRICA MUDANÇA PRESSÓRICA 
 VOL=  PRESSÃO  VOL=  PRESSÃO 
21/02/2014 
14 
INSPIRAÇÃO 
CONTRAÇÃO 
DIAFRAGMA 
INTERCOSTAIS 
EXTERNOS 
P 
TRANSPULMONAR 
FORÇAS DE OPOSIÇÃO À 
INSUFLAÇÃO PULMONAR 
 
 FORÇAS ELÁSTICAS: 
 
 TECIDOS PULMONARES 
 TENSÃO SUPERFICIAL 
ALVÉOLOS* 
 
 FORÇAS DE ATRITO: 
 
 RESISTÊNCIA VISCOSA 
TECIDUAL 
 RESISTÊNCIA DAS VIAS 
AÉREAS* 
 
FORÇAS QUE AUXILIAM A 
INSUFLAÇÃO PULMONAR 
 
 MM RESPIRATÓRIOS 
 CAIXA TORÁCICA 
 
Insuflação pulmonar 
Forças de oposição à insuflação 
pulmonar 
 FORÇAS ELÁSTICAS: 
 Força de tensão superficial 
Os alvéolos são revestidos por uma fina película de líquido  
interface gás-líquido  formação de tensão superficial(forte atração 
entre moléculas água) 
 
PNEUMÓCITOS II 
SURFACTANTE 
21/02/2014 
15 
Surfactante 
 
 Conjunto de fosfolipídeos, proteínas e íons; 
• Início produção: 25° sem gestação 
• 32 ° sem= níveis adequados p/ nascimento 
o dipalmitoilfosfatidilcolina 
• Uma porção de cada fosfolipídeo é hidrofílica e 
se dissolve na água, enquanto a porção lipídica 
é hidrofóbica, e portanto se orienta em direção 
ao ar. 
 
 
Funções do Surfactante 
 
 Redução da força de atração entre as moléculas da 
água; reduzindo desta forma, a tensão superficial dos 
alvéolos 
 
 Prevenção do colapso alveolar em pequenos volumes 
(exp) 
 E da hiperinsuflação em altos volumes (insp) 
 
 
Surfactante x Tensão superficial 
LEI DE LAPLACE: 
• É UMA EXPRESSÃO DA FORÇA, OU PRESSÃO, CRIADA POR 
UM FLÚIDO ESFÉRICO OU EM FORMA DE BOLHA. 
 
• P= 2 X T/ r 
 
• P= pressão dentro do alvéolo 
• T= tensão superficial 
• r= raio 
 
 
21/02/2014 
16 
Surfactante x Tensão superficial 
sem 
surfactante 
P= 2 X T/ r 
R P 
R P P 
P 
FLUXO DE AR 
Surfactante x Tensão superficial 
 
 COM 
SURFACTANTE: 
APESAR DOS 
ALVÉOLOS 
TEREM 
DIFERENTES 
TAMANHOS 
A PRESSÃO 
É A MESMA 
EVITANDO 
COLAPSO ALVÉOLOS 
MENORES 
P= 2 X T/ r 
Complacência pulmonar 
 QUAL DOS 2 OBJETOS REQUER MENOS ESFORÇO (PRESSÃO) PARA 
ENCHER (INSUFLAR) UM MESMO VOLUME? 
 QUAL DOS 2 OBJETOS TEM MAIOR COMPLACÊNCIA? 
 
É A CAPACIDADE DO PULMÃO PARA SE DISTENDER. 
C= VARIAÇÃO VOL(vol insp)/VARIAÇÃO P(Palveolar - 
Pintrapleural) 
C NL PULMÃO= 200ml/cmH2O 
21/02/2014 
17 
 
Forças de oposição à insuflação 
pulmonar 
 
 FORÇAS DE ATRITO: 
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS. 
 VALOR NL ADULTO= 0,5 - 2,5cmH2O/l/seg 
 
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DAS VVAA: 
 TAMANHO DO SISTEMA 
 VISCOSIDADE DA SUBSTÂNCIA QUE ATRAVESSA O SISTEMA 
 OS RAIOS DOS TUBOS DO SISTEMA 
R=8L / r 
 
R= RESISTÊNCIA 
L= COMPRIMENTO 
= VISCOSIDADE 
r= RAIO 
 
 
4 
DE ACORDO COM A LEI DE POISEUILLE, 
 QUAL O PRINCIPAL FATOR DETERMINANTE 
DA RESISTÊNCIA DA VIA AÉREA? 
 
Forças de oposição à insuflação 
pulmonar 
  FORÇAS DE ATRITO: 
DISTRIBUIÇÃO DA RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS: 
80% RESISTÊNCIA VVAA: 
 nariz, boca 
 traquéia 
 brônquios 
 pequena área transversal 
 20% resistência vvaa < 2mm 
 
 
 
 Área transversa 
 Velocidade gasosa baixa, fluxo laminar 
 Disposição vias aéreas em paralelo 
 
E A INFLUÊNCIA DO RAIO/DIÂMETRO 
DA VIA AÉREA? 
Fatores que reduzem 
 a R vvaa peq calibre 
Distribuição da ventilação 
 V= ventilação 
 Q= perfusão 
VOL 
ALVEOLAR 
MÁXIMO 
Á 
P 
I 
C 
E 
B 
A 
S 
E 
21/02/2014 
18 
Distribuição da ventilação 
VOL 
ALVEOLAR 
MÁXIMO 
Á 
P 
I 
C 
E 
B 
A 
S 
E 
A BASE VENTILA MAIS: 
•DIFERENÇA P INTRAPLEURAL 
•FORÇA DA GRAVIDADE (PESO DO PULMÃO) 
EMBORA OS ALVÉOLOS DO ÁPICE 
ESTEJAM + EXPANDIDOS (VOL DE 
REPOUSO >) 
Distribuição da ventilação 
 DE CABEÇA PARA BAIXO 
◦ Ápice ventila + 
 DECÚBITO LATERAL 
◦ Pulmão infralateral ventila + 
 DECÚBITO DORSAL 
◦ Região Dorsal Ventila + 
 DECÚBITO VENTRAL 
◦ Região anterior tórax ventila + 
 
Distribuição da perfusão 
 CAPILARES PULMONARES 
◦ São mantidos abertos pela presença de sangue em seu 
interior; 
◦ Podem se colapsar se: 
 P alveolar > P capilar 
 
21/02/2014 
19 
Distribuição da perfusão 
 PRESSÕES SANGUÍNEAS NA PEQUENA CIRCULAÇÃO 
- ARTÉRIA PULMONAR: 
Pressão média na artéria pulmonar: 15mmHg 
Pressão sistólica: 25mmHg 
Pressão diastólica: 8mmHg 
 
• O pulmão aceita o total do débito cardíaco o tempo todo, 
não tendo a necessidade de direcionar o sangue de uma 
região para outra. Exceto quando ocorre hipóxia alveolar. 
• Reflexo de vasoconstrição hipóxica 
 
Circulação pulmonar 
 RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR: 
 
- É um décimo da resistência da circulação sistêmica. 
 
- Pressão da artéria pulmonar = 10mmHg para manter 
a circulação pulmonar. 
 
- Pressão da artéria aorta é 100mmHg para manter a 
circulação sistêmica. 
Distribuição da perfusão 
 ZONA 1 
◦ AUSÊNCIA DE FLUXO SANGUÍNEO DURANTE TODO O CICLO 
CARDÍACO (SÍSTOLE E DIÁSTOLE) 
 OCORRE SOMENTE EM CONDIÇÕES ANORMAIS 
◦ EX: HEMORRAGIAS; P ALVEOLAR MUITO ELEVADA. 
 ZONA 2 
◦ FLUXO SANGUÍNEO INTERMITENTE 
 PRESENTE SOMENTE PERÍODO DE SÍSTOLE 
◦ 10 CM ACIMA CORAÇÃO ATÉ ÁPICES PULMONARES 
 ZONA 3 
◦ FLUXO SANGUÍNEO CONTÍNUO 
 P CAPILAR > P ALVEOLAR DURANTE TODO O CICLO CARDÍACO 
◦ FINAL ZONA 2 ATÉ BASES PULMONARES 
ZONAS 
QUE 
OCORREM EM 
 CONDIÇÕES 
FISIOLÓGICAS 
 
A PERFUSÃO É > NAS 
BASES 
21/02/2014 
20 
REGIÃO 
PULMONAR 
VENTILAÇÃO:
V 
(l/min) 
 
PERFUSÃO:Q 
(l/min) 
 
RELAÇÃO V/Q 
Ápice 0,24 0,07 3,3 (0,24/0,07) 
Base 0,82 1,29 
0,63* 
(0,82/1,29) 
A TROCA GASOSA DEPENDE DE UMA VENTILAÇÃO ADEQUADA ASSOCIADO A UMA 
PERFUSÃO TAMBÉM ADEQUADA. 
RELAÇÃO V/Q IDEAL= 1,0 
RELAÇÕES SUPERIORES A 0,5 SÃO ADEQUADAS PARA SUPRIR AS DEMANDAS DE 
TROCA GASOSA NO REPOUSO 
 
 
 
Relação ventilação-perfusão 
BASES 
Q>V 
MAS HÁ > 
 PROPORCIONALIDADE 
 
ÁPICES 
V>Q 
E HÁ > 
DESPROPORCIONALIDADE 
 
REGIÃO 
PULMONAR 
VENTILAÇÃO:
V 
(l/min) 
 
PERFUSÃO:Q 
(l/min) 
 
RELAÇÃO V/Q 
Ápice 0,24 0,07 3,3 (0,24/0,07) 
Base 0,82 1,29 
0,63* 
(0,82/1,29) 
Relação ventilação-perfusão 
RELAÇÃO V/Q É MAIOR NOS ÁPICES, 
APESAR DAS BASES VENTILAREM E PERFUNDIREM MELHOR! 
LEMBRAR QUE O TERMO RELAÇÃO SIGNIFICA DIVISÃO. 
 
Difusão dos gases 
 CONCEITO DE PRESSÃO PARCIAL 
◦ Lei de Dalton: 
 A pressão total de uma mistura gasosa é igual a soma das 
pressões que cada gás exerce independentemente . 
 A pressão parcial de uma gás é calculada pelo produto entre a 
fração inspirada do gás X P absoluta (P barométrica) 
◦ P barométrica= a força exercida pelo próprio peso do gás contido na 
atmosfera. 
◦ EX: PO2= 0,2094 X 760= 159 mmHg 
21/02/2014 
21 
AR AMBIENTE: 
◦ Exerce uma pressão total de 760mHg ao nível do mar; 
◦ Composto por: O2, CO2e N2 
 
 
 
O2 CO2 N2 
Fração 
inspirada 
20,94% 0,04% 79% 
Pressão 
parcial 
159 mmHg 0,3mmHg 600mmHg 
Difusão dos gases 
A pressão exercida pelos gases que estão nos pulmões seria 
igual a pressão barométrica ambiente. Mas quando o ar 
inspirado penetra nos pulmões, porém, ele é diluído, e 
saturado pelo vapor de água, que evapora a partir da 
superfície da árvore traqueobrônquica. 
A uma temperatura corporal normal (37○C) a pressão parcial 
do vapor de água é de 47mmHg. 
Por causa do vapor de água, a pressão total dos gases 
alveolares secos é 47mmHg menor do que a pressão 
barométrica. 
 
 
DIFUSÃO DOS GASES 
A pressão parcial do O2 e do CO2 nos alvéolos é = as pressões 
parciais destes gases no ar ambiente? 
PO2= 0,2094 X (760 – 47)= 149,30 mmHg 
O gás inspirado ainda é posteriormente diluído nos pulmões pelo 
CO2, que passou do sangue pulmonar capilar para os alvéolos. 
Consequentemente, o gás nos alvéolos é formado por 
aproximadamente: 
15%O2 PparcialO2: 105mmHg 
6%CO2 Pparcial CO2: 40mmHg 
79%N2 Pparcial N2: 570mmHg 
 
 
Difusão dos gases 
O2 CO2 N2 
Fração inspirada 20,94% 0,04% 79% 
Pressão parcial 159 mmHg 0,3mmHg 600mmHg 
Ar 
ambiente 
21/02/2014 
22 
Por causa da distribuição não uniforme de ar e de sangue, as 
concentrações dos gases não são as mesmas nas diferentes partes 
do pulmão. 
A composição gasosa de cada alvéolo individual é realmente o 
equilíbrio entre o ar fresco que entra nos alvéolos, que aumenta a 
PO2 e diminui a PCO2, e o gás que penetra nos alvéolos a partir do 
sangue pulmonar capilar, que diminui a PO2 e aumenta a PCO2. 
Então, qualquer valor determinado para uma concentração de ar 
alveolar ou de pressão parcial é realmente uma figura média que 
não descreve a situação atual para todas as partes do pulmão. 
 LEI DE FICK 
◦ VELOCIDADE TRANSFERÊNCIA DE UM GÁS É: 
 
 DIRETAMENTE PROPORCIONAL: 
◦ À ÁREA DE TRANSECÇÃO TRANSVERSA, 
◦ AO GRADIENTE PRESSÓRICO, 
◦ E A UMA CONSTANTE DE DIFUSÃO (SOLUBILIDADE E PESO MOLECULAR DO GÁS). 
 
◦ EX: O CO2 SE DIFUNDE 20X + RÁPIDO NOS TECIDOS QUE O2 PORQUE, EMBORA SEU 
PESO SEJA UM POUCO >, ELE POSSUI UMA ENORME SOLUBILIDADE. 
 
 
 INVERSAMENTE PROPORCIONAL: 
◦ ESPESSURA DO TECIDO (MEMBRANA) 
 
 
Velocidade da difusão dos gases 
O TECIDO PULMONAR 
 É ÓTIMO PARA FACILITAR 
A DIFUSÃO DOS GASES, JÁ QUE 
POSSUE AMPLA ÁREA TRANSVERSAL 
 E SUA MEMBRANA ALVÉOLO-
CAPILAR 
É EXTREMEMENTE FINA (0,3µm) 
Ventilação minuto 
 VM= FR X VC 
◦ VM= VENTILAÇÃO-MINUTO 
◦ FR= FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
◦ VC= VOLUME CORRENTE 
 VC= QUANTIDADE DE AR QUE ENTRA OU SAI DOS PULMÕES A 
CADA RESPIRAÇÃO 
EX: 
◦ FR=12 
◦ VC=500ml (0,5l) 
◦ VM= 12 x 0,5= 6l/m 
 
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Ventilação alveolar 
 Nem todo ar que entra nas vias aéreas participará 
efetivamente das trocas gasosas 
◦ Volume de ar que permanece nas vias áreas de 
condução= volume do espaço morto (VEM). 
◦ Considerando um VC= 500ml, cerca de 150ml 
permanecem nas vias aéreas de condução. 
◦ VA= FR X (VC – VEM) 
 EX: 
◦ FR=12 
◦ VC=500ml (0,5l) 
◦ VEM=150ml 
◦ VA= 12 x (0,5 – 0,15)= 4,2l/m 
 
 
VA= ventilação alveolar 
FR= frequência respiratória 
VC= volume corrente 
VEM= volume de espaço morto 
Espaço morto da ventilação 
 ESPAÇO MORTO ANATÔMICO 
◦ VIAS AÉREAS DE CONDUÇÃO 
 
 ESPAÇO MORTO ALVEOLAR 
◦ OU EFEITO ESPAÇO MORTO 
◦ ALVÉOLOS QUE SÃO VENTILADOS, PORÉM NÃO SÃO 
PERFUNDIDOS, OU SÃO HIPOPERFUNDIDOS. 
 EX: TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 
 EFEITO ESPAÇO MORTO 
◦ ALVÉOLOS QUE SÃO VENTILADOS, PORÉM NÃO SÃO 
PERFUNDIDOS, OU SÃO HIPOPERFUNDIDOS. 
 EX: TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 
Obstrução arterial 
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Espaço morto fisiológico 
 É A SOMA DO: 
◦ ESPAÇO MORTO ANATÔMICO 
 VIAS AÉREAS DE CONDUÇÃO 
 
◦ ESPAÇO MORTO ALVEOLAR 
 ALVÉOLOS QUE SÃO VENTILADOS, PORÉM NÃO SÃO PERFUNDIDOS, 
OU SÃO HIPOPERFUNDIDOS. 
+ 
EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS: 
ESPAÇO MORTO FISIOLÓGICO = ESPAÇO MORTO 
ANATÔMICO 
Efeito shunt 
◦ CAPILARES QUE SÃO PERFUNDIDOS, PORÉM OS 
ALVÉOLOS NÃO SÃO VENTILADOS, OU SÃO 
HIPOVENTILADOS. 
 EX: ATELECTASIA 
 
CONCEITO DO PONTO DE IGUAL PRESSÃO: 
 
-É o ponto das vias aéreas intratorácicas, em que, as pressões dentro e fora 
delas, se tornam iguais. Não há gradiente pressórico transmural. 
 
Na expiração forçada as vias aéreas tem uma tendência a colapsarem-se. 
A pressão intrapleural torna-se positiva (+30cmH2O). 
 
Na expiração a pressão dentro das vias aéreas vai diminuindo, porque o 
volume pulmonar diminui e a retração elástica aumenta. 
 
Fisiologicamente, em condições normais (não-patológicas) o colapso aéreo 
não ocorre por que o ponto de igual pressão coincide com os brônquios que 
possuem cartilagem na parede. 
Em portadores de DPOC, por ex: há colapso precoce das vias aéreas. 
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EXPIRAÇÃO FORÇADA: 
 
EXPIRAÇÃO FORÇADA 
PULMÃO NORMAL 
EXPIRAÇÃO FORÇADA 
ENFISEMA PULMONAR 
P INTRAPLEURAL 
P INTRAPLEURAL

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