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ORIENTE MÉDIO - DIP

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUI
DIEGO HAGEMANN
JERONIMO ROSPIDE
LÍDIA RITTER
MARCELO REMPEL
TAINARA SCARPATO CARDOSO
YANA PAULA BOTH VOOS
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
TRÊS PASSOS, 2014.
DIEGO HAGEMANN
JERONIMO ROSPIDE
LÍDIA RITTER
MARCELO REMPEL
TAINARA SCARPATO CARDOSO
YANA PAULA BOTH VOOS
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Internacional, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI.
Professor Orientador: Marcelo Loeblein dos Santos
TRÊS PASSOS, 2014.
	
SUMÁRIO
2.	CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO	5
2.1	Israelenses x Palestinos	5
3.	Questão territorial, político e RELIGIOSA.	9
4.	A palestina e a ONU	12
4.1	A QUESTÃO DA PALESTINA PERANTE A ONU	12
4.2	O PLANO DE PARTILHA	14
4.3	POSICIONAMENTO DOS PAÍSES NA 66ª ASSEMBLEIA GERAL DA ONU	15
PALESTINA:	15
4.4	ISRAEL:	15
4.5	O QUARTETO PARA O ORIENTE MÉDIO:	16
4.6	ESTADOS UNIDOS:	16
4.7	FRANÇA:	16
4.8	BRASIL:	17
4.9	ALEMANHA:	17
4.10	CHINA:	17
4.11	REINO UNIDO:	17
4.12	RÚSSIA:	18
4.13	UNIÃO EUROPEIA:	18
5.	29/11/2012 MANCHETE DO JORNAL ESTADÃO:	19
5.1	ASSEMBLEIA-GERAL DA ONU RECONHECE PALESTINA COMO ESTADO OBSERVADOR.	19
6.	24/09/2014 MANCHETE DO JORNAL DO G1:	21
6.1	NA ONU, DILMA CRITICA INTERVENÇÃO MILITAR PARA SOLUCIONAR CONFLITOS.	21
Conclusão	22
referências	23
INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido acerca dos conflitos no Oriente Médio, os quais aparecem nos noticiários diuturnamente. Mediante a isto, elaboramos nosso trabalho de Direito Internacional Público, baseado na história, na política, na religião e questões territoriais as quais ficam bastante evidenciadas quando se trata do Oriente Médio. No presente trabalho, abordamos também, os conflitos que surgiram no decorrer da história, além do reconhecimento da Palestina na 66ª Assembleia da ONU.
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
Israelenses x Palestinos
Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, ficaram ainda mais graves no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos (turcos). O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida.
A Inglaterra, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), lutava para derrotar o Império Turco-Otomano a fim de ocupar a região que hoje corresponde ao Oriente Médio. Durante essa guerra, os britânicos prometeram territórios tantos aos árabes, que já ocupavam a região, quanto aos Judeus, que se encontravam completamente espalhados pelo mundo. Vinda a queda do Império Otomano (turco), a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado - apoio dado por uma nação a outra menos poderosa - na região pleiteada tanto por palestinos quanto por israelenses, o qual se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a perseguição do Nazismo aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina, há muito tempo consagrada como um território árabe.
O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses; estes deteriam 55% da área, 60% composta pelo deserto do Neguev. A Palestina resistiu e se recusou a aceitar a presença de um povo não árabe neste território.
Com a saída dos ingleses das terras ocupadas, a situação se complicou, pois os judeus anunciaram a criação do Estado de Israel. Egito, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque se mobilizaram e deflagraram intenso ataque contra os israelenses, em busca de terras. Assim, o Egito conquista a Faixa de Gaza, enquanto a Jordânia obtém a área composta pela Cisjordânia e por Jerusalém Oriental. Como consequência desta disputa, os palestinos são desprovidos de qualquer espaço nesta região.
Em 1947, a ONU realizou então a partilha da Palestina, com a criação do Estado de Israel. De acordo com a divisão, 57% do território (cerca de 14 mil km²) ficaria com Israel, enquanto os outros 43% (pouco mais de 11 mil km²) pertenceriam aos árabes. Além disso, a cidade de Jerusalém – sagrada para árabes, judeus e cristãos – tornou-se um território internacional administrado pela ONU.
A OLP – Organização para Libertação da Palestina –, organização política e armada, voltada para a luta pela criação de um Estado Palestino livre, é criada em 1964. Logo depois, em 1967, os egípcios passam a impedir a passagem de navios israelenses e começam a ameaçar as fronteiras de Israel localizadas na península do Sinai, enquanto Jordânia e Síria posicionam seus soldados igualmente nas regiões fronteiriças israelenses. Antes de ser atacado, o povo israelita dá início à Guerra dos Seis Dias, da qual sai vitorioso, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental. Em 1982, obedecendo a um acordo com o Egito, assinado em 1979, os israelenses deixam o Sinai.
Em 1973, outra guerra se instaura entre Egito e Síria, à frente de outros países árabes, e Israel, o Yom Kippur, assim denominada por ter se iniciado justamente nas comemorações deste feriado, um dos mais importantes dos judeus, com um ataque surpresa dos adversários. Este embate provoca no Ocidente uma grande crise econômica, pois os árabes boicotam o envio de petróleo para os países que apoiam Israel, apesar de tudo os israelenses saem vitoriosos, com acordos estabelecidos em Camp David, território norte-americano. O Egito é o primeiro povo árabe a assinar um tratado de paz com Israel.
Mas a paz não dura muito. Em 1982 Israel ataca o Líbano, com o suposto objetivo de cessar as investidas terroristas que seriam empreendidas pela OLP (Organização para Libertação da Palestina) a partir de bases localizadas neste país. Cinco anos depois ocorre a primeira revolta – sublevação popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, como paus e pedras, atirados contra os judeus; mas ela não se resumia só a essas investidas, englobava também vários atentados sérios contra os israelenses. Finalmente, em 1988, o Conselho Palestino rejeita a revolta e aceita a Partilha proposta pela ONU.
No ano de 1993, através do Acordo de Paz de Oslo, criou-se a Autoridade Palestina, liderada pelo célebre Yasser Arafat. Os palestinos, porém, continuaram descumprindo as cláusulas do tratado por eles firmado, pois a questão principal, referente a Jerusalém, se mantém em aberto, enquanto os israelenses, mesmo dispostos a abandonar várias partes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia, preservam neles alguns assentamentos judaicos. Por outro lado, não cessam os atentados palestinos. 
Uma nova Intifada é organizada a partir de 2000. Um ano depois Ariel Sharon é elevado ao cargo de primeiro-ministro de Israel, invade novamente terras palestinas e começa a edificar uma cerca na Cisjordânia para evitar novos atentados de homens-bombas. O terror, porém, continua a agir. Em 2006 ocorre um novo retrocesso com a ascensão do Hamas, grupo de fundamentalistas que se recusa a aceitar o Estado de Israel, ao Parlamento Palestino. Qualquertentativa de negociação da paz se torna inviável.
As chances do nascimento de um Estado Palestino eram crescentes, mas com a eleição do Hamas, não reconhecido pela comunidade internacional, tudo se complica e as possibilidades de paz se reduzem. Por conta de confrontos internos entre os palestinos, eles perdem a maior oportunidade de garantir a soberania sobre o território reivindicado, pois há uma nova escalada do terror. A maior parte dos palestinos e israelenses concorda que a Cisjordânia e a faixa de Gaza devem constituir o Estado Palestino; e o Hamas e o Fatah uniram-se para a instauração de um governo de coalizão, à custa de muito sangue palestino derramado, mas esse passo ainda não foi suficiente para instalar a Palestina de volta nas mesas de negociação.
No dia 12 de junho de 2014, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e encontrados mortos duas semanas depois. O governo de Israel acusa o Hamas como responsável pelo crime. Na busca dos autores, seis palestinos foram mortos pelo Exército e cerca de 420 foram presos, a maioria deles membros do Hamas.A seguir, na noite de 2 de julho, um adolescente palestino foi morto perto de Jerusalém e, de acordo com uma autópsia, o jovem foi queimado vivo. Seis suspeitos judeus foram presos por conta da suposta vingança. Detalhes da investigação estão sendo mantidos em segredo. Segundo a mídia local, três dos suspeitos confirmam o assassinato do jovem palestino.
Antes mesmo do assassinato dos três jovens israelenses, as relações entre Israel e o governo palestino já estavam tensas. No final de abril, os líderes dos radicais do Hamas e dos moderados do Fatah declararam a intenção de governarem juntos os territórios palestinos no futuro. No início de junho, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, empossou o novo governo unificado. O governo de transição, com 17 ministros, é formado por especialistas que não pertencem nem ao Fatah nem ao Hamas. Abbas declarou que o novo governo manteria os acordos de paz assinados com Israel.
Questão territorial, político e RELIGIOSA.
	A região abriga ainda cerca de 13 milhões de cristãos - muitos de igrejas árabes, como a copta ou a maronita, que estão entre as mais antigas do cristianismo. Além disso, há cerca de 6 milhões de judeus na região, quase todos em Israel. A migração desses deu-se em ondas, originárias primeiro da Europa e, depois, de todo o mundo. Por isso, no Estado judeu encontram-se inúmeros grupos étnicos cujas culturas, tradições, orientações políticas e práticas religiosas variam muito e são livremente expressas. Apesar dos árabes serem maioria, o grande número de etnias que o Oriente Médio reúne resulta também numa mistura de idiomas (árabe, hebraico, persa, curdo, grego etc.), crenças, religiões e valores, o que ajuda a aumentar os conflitos na região.
	No que diz respeito ao aspecto religioso, o Oriente Médio é importante por ser o berço das três religiões monoteístas do planeta, segundo o World Christian Encyclopedia: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Jerusalém é a cidade sagrada para os judeus, islâmicos e católicos. Essas nações tinham outros nomes e fronteiras na época do imperialismo mesopotâmico, persa e romano, na Antiguidade. Já na Idade Moderna, a região ficou submetida ao chamado Império Turco-Otomano para, depois da Primeira Guerra Mundial, dividir-se sob a influência da Grã-Bretanha e da França.
	Desde dessa última época, quando começaram a se delinear fronteiras, tornaram-se evidentes os conflitos sociais, políticos e religiosos, além da disputa territorial. Sem identidade própria, e sem ter mais a quem responder os povos, em sua maioria árabe, passaram a buscar espaço e direitos, originando diversos confrontos.
	O principal conflito no Oriente Médio se dá entre palestinos e israelenses, e mistura disputas territorial e religiosa. Sua origem, como vimos, é histórica. Em um dos lados estão os palestinos muçulmanos, que querem todas as terras sagradas ocupadas por Israel para o Islã. Do outro, os israelenses judeus, que não querem abrir mão das terras reivindicadas pela Palestina. No Corão, livro sagrado dos muçulmanos, os israelenses são definidos como elementos minoritários e como um povo no qual não se deve confiar e que precisa ser mantido sob domínio. A porção oriental de Jerusalém é reivindicada pelos dois lados. Os palestinos querem instalar ali a capital de seu tão sonhado Estado. Até hoje, não houve acordo de paz que fizesse os inimigos chegarem a um consenso. Para Rousseau, origem de conflitos deste tipo estaria na recusa em admitir a verdade do outro.
	Ajuda a esclarecer o nível de tensão do Oriente Médio dados do Banco Mundial. De acordo com a instituição financeira, das 14 nações do mundo que gastam mais de 5% do PIB (Produto Interno Bruto, as somas das riquezas de um país) - valor considerado altíssimo - com militarismo, sete estão no Oriente Médio. Outros números revelam que os 20 países encravados no Oriente Médio compraram 40% de toda a produção de armas dos Estados Unidos em 2001. O que isso significa? Evidencia o clima de tensão, afinal, o Oriente Médio é a região mais militarizada do mundo. Com exceção de Israel e Turquia, todos os seus países não são democráticos, têm ditaduras ou governos autoritários. Poucos comercializam entre si e poucos têm uma identidade coletiva que una seus cidadãos.
	Os conflitos religiosos do Oriente Médio não são religiosos em sua essência, mas sim territoriais. Mas porque e como é que religião está sendo facilmente explorada parecendo fazer mais parte do problema do que da solução? Porque está subentendida nos contextos territoriais socioculturais e políticos nos quais religião funciona.  No Médio Oriente, grupos diferentes veem a si mesmos e a outros em padrões diferentes! Não reconhecem o fato de que todas as pessoas foram criadas à imagem Divina, e todas as religiões afirmam o valor de paz como ideal para a sociedade humana. Assim, no Oriente é normal e muitas vezes honroso envolver a religião em manipulações de conflitos territoriais, espalhando violência e guerras, usando símbolos e argumentos religiosos para envenenar mentes e justificar morte.
	Porque ler a obra “Do contrato social” de Rousseau nos ajuda a compreender os conflitos do Oriente Médio? Com relação à questão do fanatismo e da intolerância, Rousseau mostra que não pode haver conciliação enquanto cada um dos partidos defender sua própria “verdade” e acusar o partido contrário de “mentira” e “erro”; mostra também que o indivíduo religioso e o indivíduo político se confundem, e que não é possível buscar um acordo de paz sem considerar o forte vínculo que amarra a Religião e a Política, haja vista a impossibilidade de se distinguir, na ideia mesma de “verdade”, o que vem da suposta revelação divina daquilo que os próprios homens acrescentaram segundo suas opiniões e seus preconceitos. Rousseau era, em muitos aspectos, pessimista quanto à salvação do gênero humano: ao longo de toda a sua vasta obra podemos perceber um profundo ceticismo no que se refere a qualquer tipo de futuro feliz da humanidade. Rousseau acredita, não sem tristeza, que o máximo a se fazer em termos de Política consiste em retardar o fim inevitável, uma vez que a História, para ele, é sempre a história da decadência e da corrupção das instituições. No entanto, é possível extrair uma lição útil do discurso do vigário saboiano em sua Profissão de fé: que não há como escapar dos efeitos nocivos da intolerância enquanto não houver o reconhecimento de que, mesmo em meio às verdades supostamente reveladas pela divindade, existem opiniões humanas misturadas, de tal modo que a política, indissociável da Religião tanto para israelenses como para palestinos, continuará a padecer dos males decorrentes dessa absurda convicção de que só os outros podem se enganar.
A palestina e a ONU
A QUESTÃO DA PALESTINA PERANTE A ONU
Quando a ONU foi criada em 1945, a Palestina era um território administrado pela Inglaterra, sob a forma de Mandato,recebido da Liga das Nações em 1922. Entre as questões que tinham que ser tratadas estava a de uma nação judaica na Palestina. O crescimento da imigração judaica para a Palestina encontrava forte objeção por parte da população árabe local, que em meados da década de 40 compreendia cerca de 2/3 de uma população no território de dois milhões. Tendo em vista a escalada da violência, a Inglaterra decidiu, em fevereiro de 1947, trazer a questão da Palestina à ONU.
Chamando a atenção para a "oportunidade de um assentamento inicial na Palestina", o governo inglês pediu a realização imediata de uma sessão especial da Assembléia Geral (AG), com o objetivo de se constituir um comitê especial que deveria preparar um estudo preliminar sobre a questão da Palestina, que fosse submetido à posterior consideração dos membros da Assembléia Geral.
Na primeira sessão especial convocada pela AG, em 28/04/47, foi criado um comitê especial sobre a Palestina. Cinco países árabes - Egito, Iraque, Líbano, Arábia Saudita e Síria - tentaram sem sucesso incluir na agenda da sessão especial um item que tratasse "do fim do Mandato sobre a Palestina e a declaração de sua independência". O caso judeu foi apresentado pela Agência Judaica para a Palestina, enquanto o Alto Comitê Árabe falou pelos árabes palestinos.
Na sessão especial, a AG criou o Comitê Especial da ONU sobre a Palestina (UNSCOP), composto por 11 estados membros, para investigar todas as questões importantes relativos ao problema da Palestina e recomendar soluções que seriam discutidas na sessão de setembro de 1947. Durante o curso de suas atividades, o Comitê Especial foi à Palestina, ao Líbano, Síria e Transjordânia, e visitou também os campos de refugiados na Europa, a qual tinha sido devastada pela II Guerra Mundial e tinha vivenciado a tragédia dos judeus europeus durante o nazismo.
Enquanto as organizações judaicas cooperavam com o UNSCOP, a liderança palestina do Alto Comitê Árabe decidia não participar, alegando que a ONU tinha se recusado a tratar da questão da independência e não tinha conseguido separar o problema dos refugiados judeus da Europa da questão palestina. Os direitos naturais dos árabes palestinos eram claros e deveriam ser reconhecidos, disseram, e não podia ser objeto de investigação.
A liderança judaica sustentou diante do Comitê Especial que a questão de um estado judeu na Palestina e a imigração irrestrita eram indissociáveis. Os árabes, representados pela Liga dos Estados Árabes, buscaram a imediata criação de uma Palestina independente na margem ocidental do rio Jordão.
O Comitê Especial terminou seu trabalho em 31/08/47, com seus membros concordando com a questão do término do Mandato, com o princípio da independência e com o papel da ONU. Mas não houve um consenso sobre um acordo para a questão da Palestina. A maioria do Comitê (Canadá, Checoslováquia, Guatemala, Holanda, Peru, Suécia e Uruguai) recomendou que a Palestina fosse partilhada entre judeus e árabes, formando um estado árabe e outro judeu, com a internacionalização da cidade de Jerusalém sob a autoridade administrativa da ONU. As três entidades deveriam estar ligadas por uma união econômica. O plano da minoria, submetido pela Índia, Irã e Iugoslávia, propôs uma estrutura federal independente compreendendo um estado árabe e outro judeu, com Jerusalém como capital da federação. A Austrália absteve-se de votar em qualquer dos planos apresentados, sustentando que as recomendações extrapolavam a competência do Comitê.
O PLANO DE PARTILHA
Após dois meses de intensos debates, a AG aprovou, em 29/11/47, a Resolução 181, que deliberou sobre o Plano de Partilha com União Econômica, conforme proposto pela maioria do Comitê Especial. O Plano de Partilha, um documento detalhado anexo á resolução, previa o fim do Mandato, a retirada gradual das forças armadas britânicas e a definição de fronteiras entre os dois estados e Jerusalém. Determinava que a criação dos dois estados não deveria ultrapassar a 1°/10/48. A Palestina seria dividida em 8 partes: três que pertenceriam ao estado judeu e três ao estado árabe; a sétima, a cidade de Jaffa, deveria formar um enclave árabe dentro do território judeu; e a oitava parte, Jerusalém, com um regime internacional administrado por um conselho tutelar da ONU.
O Plano também determinou os passos a serem tomados antes da independência, tratando de cidadania, trânsito, união econômica e da declaração a ser feita pelo Governo Provisório de cada um dos estados com relação ao acesso aos locais sagrados e aos direitos das minorias. Pela Resolução 181, a AG também criou a Comissão Palestina da ONU, para fazer cumprir suas recomendações e solicitar ao Conselho de Segurança (CS) que adotasse as medidas necessárias para a implementação do Plano de Partilha.
A Agência Judaica aceitou a resolução apesar de sua insatisfação a respeito de questões como a imigração de judeus europeus e os limites territoriais propostos para o estado judaico. O Plano não foi aceito pelos árabes palestinos e pelos estados árabes sob a alegação de que ele violava o previsto na Carta da ONU, que garante às populações o direito de decidir sobre seu próprio destino. Eles disseram que a AG tinha endossado o Plano sob circunstâncias indecorosas da ONU e que os árabes da Palestina se oporiam a qualquer esquema que defendesse dissecação, segregação ou partilha de seu país, ou que concedesse direitos preferenciais e especiais e condição a uma minoria.
POSICIONAMENTO DOS PAÍSES NA 66ª ASSEMBLEIA GERAL DA ONU 
PALESTINA:
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), defendeu, em seu discurso na Assembleia Geral, o ingresso do Estado Palestino na ONU. Um pouco antes, o pedido já havia sido entregue ao secretário-geral, Ban Ki-moon. Abbas reivindica um Estado com as fronteiras de 4 de junho de 1967. O líder palestino afirmou que o principal motivo do conflito é a colonização judaica nos territórios palestinos.
Apesar das pressões, os palestinos afirmaram que manterão sua iniciativa na ONU. A única concessão feita foi a de que Abbas daria algum tempo ao Conselho de Segurança para avaliar o pedido de adesão plena antes de recorrer à Assembleia Geral, em que poderiam obter o status de Estado observador. Os palestinos dizem que se viram obrigados a recorrer à ONU por causa da paralisação das negociações com Israel, que já dura mais de um ano.
ISRAEL: 
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rebateu Abbas e afirmou que o principal entrave para a solução do conflito é a rejeição dos palestinos em reconhecer o Estado judeu. 
Netanyahu disse que só uma negociação direta com Israel pode levar à paz na região, e sinalizou que não pretende abandonar a expansão dos assentamentos judaicos da Cisjordânia, o que os palestinos dizem ser um prerrequisito para a retomada do diálogo.
Ele também repetiu o apelo para que os palestinos reconheçam o caráter judaico de Israel. Os palestinos temem que isso inviabilize o eventual retorno de refugiados palestinos ao território israelense. 
O QUARTETO PARA O ORIENTE MÉDIO: 
O Quarteto (Nações Unidas, União Europeia, Estados Unidos e Rússia) pede a israelenses e palestinos que apresentem propostas completas dentro de três meses sobre a segurança e o território e que façam progressos significativos no prazo de seis meses. A ideia, segundo o grupo, é obter um acordo final antes do fim de 2012. 
ESTADOS UNIDOS:
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou para que a ANP desista de pedir o reconhecimento de seu Estado pela ONU. Ele afirmou que "não há atalhos para a paz", a qual só se tornará realidade por meio de negociações. "A paz não pode ser alcançada por declarações e resoluções das Nações Unidas", "chegar até a paz é algo trabalhoso. Não há atalhos.”.
FRANÇA: 
Nicolas Sarkozy propôs que a ONU conceda aos palestinos o status de Estado observador, enquanto se estabelece um mapa para a paz dentro de um ano. Atualmente, a presença da Palestina na ONU se dá através dostatus de Entidade observadora não membro. A proposta do presidente francês é de um acordo sobre fronteiras e segurança em seis meses e um acordo definitivo selado em um ano. 
Sarkozy advertiu também que o veto do Conselho de Segurança da ONU pode deflagrar um novo ciclo de violência no Oriente Médio. A ANP afirmou que a elevação de seu status de entidade para Estado observador não membro seria uma alternativa ao veto do Conselho. Essa nova classificação permitiria que os palestinos se tornassem membros de organizações como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) ou do Tribunal Penal Internacional (TPI). 
BRASIL: 
Em seu discurso inaugural, Dilma afirmou que chegara o momento para a adesão de um Estado palestino como membro pleno da ONU. A presidente afirmou que o Brasil já reconhece o Estado palestino com as fronteiras estabelecidas antes de 1967. Dilma afirmou que esse reconhecimento ajudará a obter "uma paz duradoura no Oriente Médio", e que "apenas uma Palestina livre e soberana" poderá atender aos pedidos de Israel por segurança.
ALEMANHA: 
O Ministro das relações exteriores, Guido Westerwelle, defendeu a posição alemã de uma solução de dois Estados no conflito entre israelenses e palestinos. “A paz entre Israel e a Palestina é possível. Dois Estados pacíficos são possíveis”. “Mas o caminho para isso só será atingido através de negociação e é por isso que apelo aos seus respectivos chefes para que aproveitem as recentes oportunidades”. 
CHINA: 
O ministro de Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, expressou o apoio da China ao reconhecimento da Palestina como Estado na ONU. "Apoiamos os esforços para conseguir uma solução de dois Estados, através da negociação política, assim como o estabelecimento, sobre a base das fronteiras de 1967, de um Estado palestino independente que desfrute de total soberania com Jerusalém Oriental como capital".
REINO UNIDO: 
O Primeiro-Ministro, David Cameron, afirmou que os novos tempos são um desafio para israelenses e palestinos. Ele disse que as partes devem sentar-se à mesa das negociações e "estabelecer uma paz duradoura". Sua posição é de abstenção.
RÚSSIA: 
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitali Churkin, anunciou que seu país apoiará o pedido de adesão de um Estado Palestino à ONU. 
UNIÃO EUROPEIA: 
O Parlamento Europeu aprovou uma resolução que reconhece a legitimidade do pedido da Palestina e pediu aos membros da UE que defendam a demanda apresentada pelo presidente da ANP. De acordo com a Eurocâmara, é "inquestionável" o direito dos palestinos a sua autodeterminação e a um Estado próprio, "como é o direito da existência do Estado de Israel dentro de fronteiras seguras". 
"Reafirmamos nosso compromisso por uma solução que contemple dois Estados, um Estado de Israel e outro Estado independente da Palestina, vivendo lado a lado, com todas as garantias de paz e segurança", afirmou o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek. 
O documento, aprovado por ampla maioria, reitera seu apoio à solução de dois Estados com base nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém como capital de ambos, indicando ainda que as negociações diretas entre as partes envolvidas deveriam retornar imediatamente.
29/11/2012 MANCHETE DO JORNAL ESTADÃO:
ASSEMBLEIA-GERAL DA ONU RECONHECE PALESTINA COMO ESTADO OBSERVADOR.
Ao apresentar pedido, abbas declara que voto era única chance para solução dos dois estados.
Em uma decisão histórica, A Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu ontem a Palestina – nas fronteiras pré-1967 e com capital em Jerusalém Oriental – como Estado observador da ONU. Foram 138 votos a favor da proposta apresentada pelo presidente Mahmoud Abbas, 9 contra e 41 abstenções.
A aprovação ocorreu no dia do aniversário de 65 anos da Partilha, que previa a criação de uma nação judaica e ao lado de uma árabe na região da Palestina histórica. A decisão de ontem não significa a independência da Palestina. Ramallah, entretanto, poderá ingressar em uma série de agências e órgãos ligados à ONU, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), no qual poderá acusar autoridades israelenses.
A decisão em Nova York foi comemorada na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Para o primeiro ministro israelense, Binyamin Netanyahu, a votação “não muda nada”. Ele qualificou o discurso de Abbas de “propaganda mentirosa”.
O texto dos palestinos pedindo reconhecimento afirma o “compromisso em uma resolução permanente do conflito com base em dois Estados, vivendo lado a lado em paz e segurança”. A liderança palestina acrescentou estar “comprometida com negociações para o status final de Jerusalém, refugiados palestinos, assentamentos, fronteiras, segurança e água”.
Israel e os EUA estiveram entre os poucos países que se posicionaram contra a elevação do status da Palestina, que até ontem era apenas uma “entidade” observadora nas Nações Unidas. A partir de agora, está no mesmo patamar do Vaticano e da Suiça até 2002, quando o país europeu optou por se tornar membro pleno.
As principais potências emergente, como Brasil, China, Índia, Rússia e Turquia, assim como algumas europeias, como a França e a Espanha, votaram em favor do reconhecimento da Palestina como Estado observador.
No ano passado, Abbas começou a sua ofensiva na ONU ao tentar se tornar um membro pleno da entidade. O problema é que esse status exige aprovação também do Conselho de Segurança, no qual os EUA anteciparam que usariam o poder de veto. A ideia não foi adiante.
Diante desse cenário, o líder palestino decidiu optar apenas pela categoria de Estado observador, a qual poderia ser alcançada com uma maioria simples na Assembléia-Geral.
Para os EUA e Israel, a iniciativa palestina na ONU é um ato unilateral e viola os acordos de Oslo. Os dois governos insistem que não são contra o reconhecimento da Palestina, mas esta deveria ser criada por meio de negociações bilaterais.
“Uma resolução desafortunada e contraproducente colocou mais obstáculos no caminho da paz”, disse após a votação a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Não houve praticamente diálogo entre israelenses e palestinos durante os quatro anos do governo Obama.
Alguns países europeus, incluindo a França, surpreenderam ao anunciar 	nos últimos dias que votariam em favor dos palestinos. Com o aumento da popularidade do Hamas desde a guerra na Faixa de Gaza, os franceses e outros europeus avaliaram como necessário o fortalecimento de Abbas, da Fatah, com a votação na Assembleia-Geral. 
24/09/2014 MANCHETE DO JORNAL DO G1:
NA ONU, DILMA CRITICA INTERVENÇÃO MILITAR PARA SOLUCIONAR CONFLITOS.
Primeira chefe de Estado a discursar na abertura da 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), a presidente Dilma Rousseff condenou nesta quarta-feira (24) o uso de intervenções militares para tentar solucionar conflitos bélicos, como os que ocorrem atualmente na Síria, no Iraque e na Ucrânia. Segundo ela, o uso da força, em vez da diplomacia, gera o acirramento dos conflitos e a multiplicação de vítimas civis. Em tom duro, Dilma enfatizou que a comunidade internacional não pode aceitar "manifestações de barbárie".
"O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. Isso está claro na persistência da questão palestina, no massacre sistemático do povo sírio, na prática de desestruturação nacional do Iraque, na grave insegurança na Líbia, nos conflitos de Israel e nos embates na Ucrânia", declarou a presidente brasileira na tribuna da ONU.
"A cada intervenção militar, não caminhamos para a paz, mas sim assistimos ao acirramento desses conflitos. Verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários. Não podemos aceitar que essas manifestações de barbárie permaneçam ferindo nossos valores éticos, morais e civilizatórios", complementou Dilma, sem se referir especificamente a nenhuma intervençãomilitar.
 Conclusão
Com o desenvolvimento do trabalho, pode-se perceber o grande conhecimento obtido, em relação ao povo do Oriente Médio, sua história, costumes, questões territoriais, religião e os motivos que causam guerra.
Onde o principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais.
Durante o trabalho as ferramentas utilizadas foram livros, internet, revista e materiais de pesquisas.
Além da parte do conhecimento os conflitos no Oriente Médio, com certeza houve crescimento pessoal, em relação ao trabalho em grupo. 
referências
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VERMELHO, PORTAL. Oriente Médio: Conflito religioso ou político? 2012. Disponível em: <http://www.vermelho.org.br/coluna. php?id_coluna_texto=734&id_coluna=25> Acesso em: Set. de 2014.
VIVA, HISTÓRIA. Religião e Política no Oriente Médio. 2009. Disponível em: <http://historianovest.blogspot.com.br/2009/10/religiao-e-politica-no-oriente-medio.html> Acesso em: Set. de 2014. 
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MOREIRA, Bruna Bosi. Assembleia Geral das Nações Unidas. Disponível em: <http://www.geostudos.com/arquivos/docrede/17140e81f71ec6148c06d788879fa7a6.pdf> Acesso em: Set. de 2014.

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