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Resumo Filosofia Cap 5. Três Dilemas Éticos e Cap 10. Dilemas éticos de base. “Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer”. Dilema: Raciocínio que parte de premissas contraditórias e mutuamente excludentes. Nada mais é que a polarização de visões (entender pontos de vista para contra argumentar). **Dilema dos Valores Valores: São o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. É algo que importa ou afeta você. Teste de Drogas e Álcool/Aids: Privacidade X Segurança do trabalho. Esse caso contribui para verificar que a ética da convicção convive com um dilema congênito, justamente em função de seus pressupostos axiológicos: como estabelecer uma hierarquia entre os princípios? Ou entre os ideais? O que mais importa: Justiça ou respeito a propriedade privada? Verdade ou lealdade filial? Honestidade ou sobrevivência física? A mais ampla liberdade de expressão ou o policiamento das consciências para prevenir atentados contra a vida? Em termos práticos, muitos adeptos dessa teoria ética consideram os valores como filhos, cada um é único. – Seria possível sacrificar um para salvar o outro? – Sob a perspectiva da ética da convicção, questões impetuosas não conseguem respostas acabadas, a não ser que uma hierarquia entre os valores seja precisamente definida pelas organizações ou pelos agentes interessados. Se uma empresa reputa importantes os valores da lucratividade e da responsabilidade social, cabe definir como podem ser compatíveis ou, ao revés, qual deles deve prevalecer se entrarem em conflito. O critério do mérito X O tratamento igualitário; A produtividade como forma de avaliar o desempenho X A antiguidade ou tempo de casa; O incentivo ao espírito empreendedor X O reconhecimento da importância da dedicação à empresa. ** Dilema dos Destinatários Dilema nasce das implicações que decisões ou ações acarretam: A relação moral beneficia e prejudica quem? Quaisquer formas de solvê-lo afetam desigualmente os agentes envolvidos, afinal, não é fácil beneficiar todos o tempo todo. Isso significa dizer que ter sempre a humanidade por referência primeira e última constitui um desafio louvável, porém muito difícil de cumprir. O que é considerado mora pelo código de conduta de uma empresa pode ser considerado imoral por outra: - Uma permite que seus equipamentos sejam utilizados para tratar de assuntos pessoais dos funcionários, outra não tolera tal uso. Por que decisões e ações, ainda que consideradas morais e legítimas por alguns, não o são necessariamente por outros? Porque ferem interesses alheios; Pões em litígio coletividades diferentes; Despertam velhos rancores, estereótipos e preconceitos. “ Quanto menor for a coletividade beneficiada, em detrimento das demais coletividades, mais acirrada serão as divergências e maiores as distâncias que as separam. ” Toda ação e decisão, que seja portadora de implicações morais, tende a colocar frente a frente as coletividades cujos interesses divergem e pode provocar verdadeiros confrontos. A lógica utilitarista obedece à lógica do máximo de bem para o maior número e implica dois fatores: 1. O critério da eficácia (fazer o bem), através do fator intensidade. Ex: - Máximo de bem para um maior número de beneficiados - Máximo de bem para um menor número de beneficiados 2. O critério da equidade (abrangência da população alcançada), através do fator quantidade (maior/menor número). Ex: - Mínimo de bem para um maior número de beneficiados; - Nada para ninguém. ** Dilema dos Meios “Para cumprir prescrições (leis morais e ideias) ou para levar adiante propósitos (fins e consequências) é preciso lançar mão de meios.” Legítimos e aceitos virtualmente por todos, principalmente por aqueles a quem se aplicam, ou ilegítimos, rejeitados principalmente por aqueles a quem se aplicam. A ética da convicção não autoriza o uso de meios ilegítimos, porquanto não aceita que se cometa um mal para evitar outro mal, ainda que maior. A ética da responsabilidade em contrapartida, não se priva de utilizar meios ilegítimos. Sentencia que, para atingir fins preconizados, são precisos meios reais ou que, para ser idealista nos fins, é preciso ser realista nos meios. Ética da responsabilidade: Os meios “ilegítimos” podem ser utilizados para alcançar ideais, implementar princípios ou até alcançar o máximo de bem para o maior número. Os meios, mesmo não sendo lícitos, são então justificáveis pelo fim. Como exemplos Hitler, Stalin, Talibã, kamikazes, sacrifícios humanos. Ética da convicção: Na ética da convicção seguimos valores ou princípios absolutos – tais como não matar, não roubar, não mentir. Neste caso, a intenção é sempre mais importante do que o resultado concreto das nossas ações. É a ética da moralidade do indivíduo. “...não se pode atingir o bem fazendo o mal nem ser pode lançar mão de meios imorais para guiar os povos para o bem”. Valores Destinatários Meios Se não houver uma hierarquia estabelecida entre eles, como fazer? Uma relação moral beneficia e prejudica qual ou quais coletividades? Como realizar prescrições ou propósitos lançando mão de meios legítimos? Estes meios não teriam que ser aceitáveis por todos e aqueles a quem se aplicam?
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