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FISIOLOGIA II - neuro resumo

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FISIOLOGIA II – NEURO
Canais iônicos:
Os canais iônicos são seletivos e permitem a passagem de determinados íons quando estão abertos. Eles são basicamente proteínas. A seletividade está no tamanho do íon e na sua carga. Os canais dependentes de voltagem abrem e fecham em resposta à alterações no potencial de membrana. Os canais dependentes de ligantes abrem e fecham em resposta à ligação de ligantes como hormônios, neurotransmissores e etc.
Canais dependentes de voltagem:
Tem portões que são controlados por alterações no potencial de membrana. O canal dependente de voltagem do sódio é aberto com a despolarização da membrana e o canal de inativação é fechado com essa despolarização. 
Canais dependentes de ligantes:
Possuem portões que são controlados por hormônios, neurotransmissores e segundos mensageiros. 
Potenciais de Equilíbrio:
Potencial de difusão que equilibra ou opõe-se exatamente à tendência para a difusão a favor do seu gradiente de concentração. Fora da célula há uma maior concentração de íons sódio e íons cloreto. Se a membrana for permeável apenas ao sódio, ele irá entrar, levando consigo cargas positivas, deixando o meio intracelular positivo em relação ao meio extracelular. A positividade dentro da célula impede que mais sódio entre. A diferença de potencial que equilibra de modo exato a tendência do sódio em difundir-se a favor do seu gradiente de concentração, é o potencial de equilíbrio do sódio. 
Equação de Nernst:
Utilizada para calcular o potencial de equilíbrio de um íon numa dada diferença de concentração através da membrana, supondo que a membrana é permeável a esse íon.
- ENa= +65mV
- Eca= +120mV
-EK= -85mV
-ECl= -90mV
Potencial de Repouso:
O potencial de repouso é a diferença de potencial que existe através da membrana das células excitáveis no período entre dois potencias de ação, isto é, no período de repouso. O potencial de repouso das células excitáveis situa-se na faixa de -70 a -80 mV. 
Potencial de Ação:
É um fenômeno das células excitáveis e consiste numa rápida despolarização seguida por repolarização do potencial de membrana.
Despolarização:
Processo que torna o potencial de membrana menos negativo. O potencial de membrana das células excitáveis origina-se com o interior da célula negativo. A despolarização torna o interior da célula menos negativo ou positivo. 
Hiperpolarização:
Processo que torna o potencial de membrana mais negativo.
Limiar:
É o potencial de membrana no qual é inevitável a ocorrência do potencial de ação. Devido ao limiar ser menos negativo do que o potencial de repouso é necessário uma corrente de entrada (entrada de cargas positivas) para despolarizar a membrana. Se a corrente de entrada é insuficiente para despolarizar a membrana ate o limiar, então não ocorrerá potencial de ação.
Pós-potencial hiperpolarizante:
Porção do potencial de ação que se segue à repolarização onde o potencial de membrana é efetivamente mais negativo do que em repouso.
Período refratário:
Período durante o qual nenhum outro potencial de ação normal pode ser gerado em uma célula excitável.
Período refratário absoluto:
Tem quase a duração inteira do potencial de ação. Durante esse período, um outro potencial de ação não pode ser gerado. A base para esse período é o fechamento dos portões de inativação do canal de sódio em resposta à despolarização.
Período refratário relativo:
Começa ao fim do período refratário absoluto e coincide com o período do pós-potencial hiperpolarizante. Pode ser gerado um potencial de ação, mas somente se for aplicada uma grande corrente de despolarização (de entrada) maior que a normal. A base para esse período é a maior condutância ao K que esta presente no repouso. Como o potencial de membrana está mais próximo do potencial de equilíbrio do K, é necessária uma maior corrente de entrada para conduzir a membrana ao limiar para iniciar o próximo potencial de ação.
Propagação dos Potenciais de Ação:
Em repouso, o axônio inteiro está no potencial de repouso, com o interior celular negativo. Os potenciais de ação são iniciados no segmento inicial do axônio, muito próximo do corpo celular. Eles se propagam ao longo do axônio pelo espalhamento de correntes locais. O segmento inicial do axônio é despolarizado em direção ao limiar e dispara um potencial de ação (a região ativa). Como resultado de uma corrente de entrada de sódio no Maximo do potencial de ação, a polaridade do potencial de membrana é invertida e o interior da célula torna-se positivo. A região adjacente do axônio permanece inativa, com o seu interior celular negativo. No local ativo, as cargas positivas dentro da célula fluem em direção às cargas negativas, no local inativo adjacente. Esse fluxo de corrente causa na região adjacente uma despolarização em direção ao limiar. A região adjacente do axônio que foi despolarizada até o limiar agora dispara um potencial de ação. A polaridade do seu potencial de membrana é revertida e o interior celular torna-se positivo. Nessa ocasião, a região ativa original foi repolarizada de volta ao potencial de repouso e restaurada em sua polaridade interior negativa. O processo continua transmitindo o potencial de ação sequencialmente ao longo do axônio.
Velocidade de condução:
O aumento do tamanho de uma fibra nervosa aumenta a velocidade de condução. Aumenta a velocidade de condução
Mielina:
A mielina é um isolante lipídico das fibras nervosas que aumenta muito a resistência da membrana. A corrente despolarizante não pode fluir através da via de alta resistência da membrana celular nervosa. Em vez disso, ela trafega ao longo do interior do nervo, onde a resistência ao fluxo de corrente é baixa. Em intervalos, existem interrupções na bainha de mielina, nos NODOS DE RANVIER. Nos nodos, a resistência da membrana é mais baixa, a corrente pode fluir através da mesma e podem ocorrer potenciais de ação. Assim, a condução dos potencias de ação é mais rápida nos nervos mielinizados do que nos não-mielinizados, pois os potenciais de ação pulam entre um nodo e o próximo, chamado condução saltatoria.
Sinapse:
Uma sinapse é um LOCAL onde a informação é transmitida de uma célula à outra. A informação pode ser transmitida eletricamente (sinapse elétrica) ou por meio de um transmissor químico (sinapse química).
Sinapses Elétricas:
Permitem à corrente fluir de uma célula excitável para a seguinte por meio de vias de baixa resistência entre as células, chamadas gap junctions. Estas são encontradas no músculo cardíaco e em alguns tipos de músculo liso, e são responsáveis pela condução muito rápida nesses tecidos. 
Sinapses Químicas:
Há um gap entre a membrana celular pré-sináptica e a membrana celular pós-sináptica, conhecida como fenda sináptica. A informação é transmitida através da fenda sináptica por meio de um neurotransmissor, uma substancia que é liberada do terminal pré-sináptico e se liga a receptores no terminal pós-sináptico. Um potencial de ação na célula pós-sináptica abre os canais de cálcio. Um influxo desse íon para o terminal pré-sináptico provoca a liberação por exocitose do neurotransmissor, que esta armazenado em vesículas sinápticas. O neurotransmissor difunde-se através da fenda sináptica, liga-se a receptores na membrana pós-sináptica e produz uma variação no potencial de membrana da célula pós-sináptica. A variação do potencial de membrana da célula pós-sináptica pode ser excitatória ou inibitória, dependendo da natureza do neurotransmissor liberado do terminal nervoso pré-sináptico. Se o neurotransmissor é excitatório, ele causa despolarização da célula pós-sináptica. Se é inibitório, causa hiperpolarização da célula pós-sináptica. A neurotransmissão das sinapses químicas é unidirecional.

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