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TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

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TRAUMATISMO 
CRANIOÊNCEFÁLICO 
(TCE) 
Conceito: Qualquer agressão que acarrete 
lesão anatômica ou comprometimento 
funcional do couro cabeludo, crânio, 
meninges ou encéfalo. Causada por força 
física externa que pode produzir 
diminuição ou alteração da consciência 
que resulta em alterações das habilidades 
cognitivas, físicas, emocionais, 
 comportamentais 
 e vocacionais 
 do indivíduo. 
 
 
 Epidemiologia 
 
 
 
 
A lesão cerebral é a ocorrência que mais mata e 
incapacita crianças e jovens. 
 
 Acidentes com veículos motorizados causam 
cerca de 50% de todos os TCEs, quedas 21%, 
violência causa 12% (maioria por armas de fogo) 
e os esportes e atividades recreativas são 
responsáveis por 10%. 
Incidência 
 Politraumas 
em 50% dos 
casos. 
 60% Óbitos 
nas 
primeiras 
24hrs 
Homens 35 
anos 
Faixa 
Etária: 
 
Infância: Abuso dos 
pais, babás “baby 
shaking” 
Escolares: Queda e 
atropelamentos 
Pré-Adolescentes: 
Esportes radicais 
Adolescentes e 
adultos: Assaltos, 
acidentes 
automobilísticos, 
recreação. 
Idosos: Quedas 
 
Etiologia Mundial 
 
1-Cerca de 50% dos TCEs 
ocorrem por imprudência 
no 
trânsito, decorrente do 
abuso de álcool, excesso 
de 
velocidade, não utilização 
do cinto de segurança, 
não 
utilização do capacete e 
cadeira inadequada para 
criança. 
 
 
 
Etiologia Mundial 
 
 
Os outros 50% se apresentam da seguinte forma. 
 
2. VIOLÊNCIA C/S arma de fogo 
 
3. QUEDAS (IDOSOS, CRIANÇAS) 
 
Tipos de Lesões Cranianas 
 Lesão Cerebral Primária 
São decorrentes da ação de força 
agressora ligada ao mecanismo do 
trauma 
Lesão Cerebral Secundária 
São decorrentes das lesões primárias 
onde as causas surgem no momento ou 
logo após um certo período de tempo. 
Ocorre um intervalo entre o momento 
do trauma e o aparecimento dos 
sintomas. 
Lesão cerebral primária 
Mecanismo de lesão 
 Impacto direto – Lesão que 
ocorre no momento do acidente 
por resultado de 02 tipos de 
impacto. 
 
 - Golpe 
 - Contra golpe 
Golpe Contra golpe 
 lesão encefálica que 
ocorre no local do 
impacto. 
 
 lesão encefálica 
distante da área que 
recebeu o golpe. 
 
Lesão cerebral primária 
 Impacto 
indireto 
ocorrem devido a 
forças de 
aceleração, 
desaceleração e 
rotação sobre o 
crânio. 
Lesão cerebral primária 
 Ferimentos por FAF ou FAB 
Ferimento por objetos 
penetrantes (FAF, FAB, etc...) 
Biomecânica do impacto 
Ferimento por objeto perfurante (FOP) 
 
Lesão Cerebral Primária 
São divididas em : 
Fraturas 
 
Contusões e Lacerações 
da Substância Cinzenta 
 
Lesão Axonal Difusa 
Lesão Cerebral Primária 
 
 Fraturas – 
consiste na 
interrupção 
anatômica do 
envoltório 
ósseo do 
encéfalo 
devido a uma 
agressão 
mecânica 
Tomografia computadorizada 
Fratura cominutiva 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
TRAUMAS- fraturas 
ABERTO: presença 
de comunicação 
entre o foco 
lesionado e o meio 
exterior. 
FECHADO: ocorre nos 
casos de impacto, 
podendo causar 
inúmeras 
disfunções 
cerebrais, incluindo 
patologias focais e 
difusas. Não há 
presença de 
comunicação com 
½ externo 
Lesão Cerebral Primária 
Contusões e 
Lacerações da 
Substância Cinzenta 
– são lesões 
corticais que 
atingem as cristas 
das 
circunevoluções 
cerebrais 
Contusões cerebrais bilaterais 
Lesão Cerebral Primária 
Lesão Axonal Difusa – 
Ocorre quando uma 
força de impacto com 
um componente de 
aceleração rotatória, 
atinge os feixes de 
fibras 
perpendiculares, 
fazendo com que 
ocorra um 
cizalhamento 
 
Lesão axonal difusa, 
 hemorragia ventricular 
Lesão Cerebral Secundária 
Divididas em : 
Hematomas Intracranianos 
 
Hipertensão Intracraniana 
(HIC) 
 
Lesão Cerebral Isquêmica 
Hematomas Intracranianos 
Podem ser extradurais, subdurais ou 
intraparenquimatosos; podem se apresentar 
isolados ou associados a outros tipos de 
lesão 
Hematoma Extradural – é uma coleção 
sangüínea situada entre a tábua interna 
óssea e a duramáter 
Hematoma Subdural Agudo – causado por 
ruptura truamática de veias córtico 
meníngeas que vão do córtex aos seios 
durais 
Hematoma Intraparenquimatoso – é uma 
coleção compacta de sangue, alojada dentro 
do parênquima cerebral e limitada 
nitidamente pelos tecidos que a rodeiam 
Hematoma Sub Dural 
Hematoma sub dural 
Hematoma sub dural agudo 
Fronto parietal d 
Hipertensão Intracraniana (HIC) 
Manifestação do conflito de espaço que surge 
quando o crânio não mantem as relações 
normais entre seus componentes: encéfalo, 
sangue e LCR, causando um aumento da 
pressão no interior do crânio (PIC) 
PIC = Vs + Vl + VC = 10 mmHg / tolerável até 
20mmHg em DD com cabeça pouco elevada. 
VS = Volume Sangüíneo 
VL = Volume Líquido Céfalo Raquidiano 
(Liquor) 
VC = Volume da Massa Encefálica 
Lesão Cerebral Isquêmica 
Ocorrem lesões isquêmicas em regiões 
pericontusionais, na oclusão da artéria 
posterior. A gravidade da lesão 
isquêmica é que ela ocorre em 
cérebros cujos mecanismos de auto 
regulação estão lesados, ficando assim 
sujeitos a uma série de alterações do 
fluxo e de perfusão 
PATOLOGIAS FOCAIS 
 Contusão focal: na contusão ocorre lesão 
microscópica do tecido nervoso e vasos, 
ocorrendo o edema, focos hemorrágicos 
com preservação anatômica. 
Hemorragias em áreas não corticais: 
decorrentes da contusão focal em outras 
áreas cerebrais. 
Lesão hipóxica ou isquêmica focal: 
resultam de infartos em territórios 
vasculares cerebrais. 
PATOLOGIAS DIFUSAS 
 Lesão Anoxal Difusa: é a principal lesão 
traumática difusa, a qual provoca uma lesão 
generalizada dos axônios levando a formação 
de tecido cicatricial e futura degeneração e 
atrofia. A ruptura axonal não é um fenômeno 
imediato, mas um fenômeno auto-destrutivo 
que progride horas ou dias após o trauma, 
causando uma disfunção temporária ou 
completamente irreversível. 
Hipóxia ou Lesão Isquêmica Difusa: na 
maioria das vezes, associada ao 
comprometimento cardiovascular, respiratório 
e aumento da PIC. 
LESÕES DO PARÊNQUIMA 
ENCEFÁLICO 
 COMOÇÃO: pequena disfunção dos neurônios 
sem alteração anatômica, geralmente reversível. 
CONCUSSÃO: ocorrem lesões microscópicas, 
podem ser reversíveis ou proporcionar 
seqüelas, não ocorre lesão vascular. 
CONTUSÃO: ocorre lesão microscópica do 
tecido nervoso e vascular, presença de edema e 
focos hemorrágicos, porém com preservação 
anatômica. 
DILACERAÇÃO: é a soma dos 3 mecanismos 
anteriores, porém com lesão anatômica. 
ASPECTOS CLÍNICOS 
IMEDIATOS 
Alterações na Função Autonômica: refere-
se as alterações dos sinais vitais: 
taquicardia ou bradicardia, taquipnéia ou 
bradipnéia, hipotensão ou hipertensão 
arterial, hipertemia, sudorese, sonolência, 
salivação excessiva, vômito, lacrimação, 
secreção sebosa excessiva, etc. 
O controle desses sinais é fundamental 
para prevenção da lesão cerebral 
secundária. 
Alterações na Consciência: 
Período muito breve de alteração da 
consciência (casos leves); 
Síndrome pós traumática: consiste em 
cefaléias, vertigens, cansaço, distúrbios de 
memória passageiros e irritabilidade 
emocional. 
Amnésia Pós Traumática (APT): é definida 
como sendo o período de tempo entre o 
acidente e o momento onde as funções 
relativas à memória são restauradas. 
Coma: paralisia completada função cerebral, 
estado de não responsividade. 
Local da Lesão: formação reticular, 
diencéfalo, amigdala e hipocampo. 
Alterações da função motora e 
sensitiva 
Envolve a perda do controle motor 
seletivo, do equilíbrio, das reações de 
endireitamento e da sensibilidade, 
com manifestação dos reflexos 
primitivos e a presença de um tônus 
muscular anormal. 
Alterações nas respostas pupilares 
e nos movimentos oculares 
Estas alterações ocorrem porque áreas do 
tronco encefálico que controlam a 
consciência ficam adjacentes às áreas que 
controlam as pupilas e a motilidade ocular. 
Reflexos controlados pelo tronco 
encefálico exacerbados 
Exagero de expressões faciais frente a 
estímulos dolorosos, alterações no reflexo 
da tosse, deglutição e vômito. 
 
COMA 
Definição 
 
 
Segundo John Gilroy Coma ou estado Comatoso 
é um estado de falta de responsividade no qual o 
paciente é incapaz de sentir o ambiente ou 
responder a ele. 
Coma 
 
Independentemente da causa do coma, e a não ser 
que haja lesão bilateral do nervo oculomotor,duas 
a três semanas após a instalação do coma o 
paciente começa a abrir os olhos e a readquirir o 
ciclo sono-vigília. 
Coma 
 
Ocasionalmente, um paciente comatoso apresenta 
condições de lesão cerebral severa caracterizada 
por preservação das funções vegetativas (ciclos 
de sono-vigília, controle autonômico e função 
respiratória), mas falta-lhe consciência incluindo 
toda função cognitiva e emocional. 
 
Exame Neurológico 
Escala de Glasgow 
Método clínico de avaliação do 
paciente que usa parâmetros de 
abertura dos olhos, repostas motoras e 
respostas verbais ( 24h, 2/3 dias, 4/7 
dias ) 
 Parâmetros: 
Abertura dos Ocular 
Resposta motora 
Resposta verbal 
 
Abertura dos olhos espontânea 4 
 fala 3 
 dor 2 
 não 1 
Resposta motora Obedece 6 
 localiza 5 
 retira 4 
 flexão anl 3 
 extensão 2 
 não 1 
Resposta verbal orientado 5 
 confuso 4 
 inapropriado 3 
 incompreensível 2 
 não 1 
 
 
Glasgow 
Abertura ocular (AO) 
Existem quatro níveis: 
4- Olhos se abrem espontaneamente. 
3- Olhos se abrem ao comando verbal. 
2- Olhos se abrem por estímulo doloroso. 
1- Olhos não se abrem. 
 
Glasgow 
Melhor resposta motora (MRM) 
Existem 6 níveis: 
6 Obedece ordens verbais. (O paciente faz 
coisas simples quando lhe é ordenado.) 
5 Localiza estímulo doloroso. 
4 Retirada inespecífica à dor. 
3 Padrão flexor à dor. (decorticação) 
2 Padrão extensor à dor. (descerebração) 
1 Sem resposta motora. 
 
 
Decorticação 
 Lesões na 
“região do 
mesencéfal
o” acima 
dos 
núcleos 
rubro, 
poderá 
apresentar 
um padrão 
motor de 
Decorticação. 
Descerebração 
Pacientes em coma 
com lesões na 
região do 
tronco encefálico ao 
nível da ponte e 
bulbo, 
poderá apresentar 
Descerebração. 
Glasgow 
Melhor resposta verbal (MRV) 
Existem 5 níveis: 
5 Orientado. (O paciente responde coerentemente 
e apropriadamente às perguntas sobre seu nome 
e idade, onde está e porquê, a data etc) 
4 Confuso. (O paciente responde às perguntas 
coerentemente mas há alguma desorientação e 
confusão) 
3 Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas 
sem troca conversacional) 
2 Sons incompreensiveis. (Gemendo, grunido, 
sem articular palavras) 
1 Ausente. 
 
Escala de Glasgow 
Score: 3 a 15 pontos. Com nota 8 ou 
menos o paciente é considerado em 
coma e com nota 9 ou mais é 
considerado fora de coma. 
- Coma Profundo: de 3 a 4 
- Coma Moderado: de 4 a 5 
- Coma Leve: de 5 a 9 
Prognóstico 
Segundo John Gilroy 
 
As consequências do coma não são imprevisíveis, 
podendo ser feitas numerosas afirmações. Exceto 
pela superdosagem de drogas, a presença de coma 
em geral dá um mau prognóstico. 
Prognóstico 
Quando um paciente em coma é internado em uma 
unidade de terapia intensiva (UTI) e o persiste por 
mais de 48 hora, a taxa de mortalidade é de 77%. 
 
Pacientes em coma por mais de 72 horas com 
pontuação na escala de Glasgow abaixo de 5, 
morrem ou ficam em estado vegetativo em 1 ano. 
 
SEVERIDADE X RECUPERAÇÃO 
O tempo de duração do COMA ou da APT 
é o maior indicativo da severidade do 
trauma, ou seja, que o paciente poderá 
Ter seqüelas. 
TCE GRAVE: > 8h em coma 
 > 48h APT 
Bom prognóstico – boa evolução 
cognitiva nos primeiros 6 meses após o 
trauma (nível cognitovo VI). 
ESCALA DE RECUPERAÇÃO DE 
GLASGOW 
 
Boa recuperação: reintegração,déficits 
leves 
Incapacidade moderada: independente 
em AVD e limitação profissional 
Incapacidade grave: dependente em 
AVD por déficits cognitivos ou físicos 
Estado vegetativo: não responde à 
estímulos externos 
Fisioterapia no Coma 
Estimulação Sensorial 
 Tátil 
 Cinestésica 
 Auditiva Ativação Cortical 
 Vestibular 
 Proprioceptiva 
 DESPERTAR 
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS 
Neurológicas: distúrbios convulsivos, 
hematomas subdurais crônicos, infecções 
intra-cranianas (meningite), herniação de 
estruturas cerebrais e hidrocefalia. 
Gastrointestinais: sintomas de esofagite, 
gastrite, úlcera, hemorragia gastrointestinal. 
Genitourinárias: infecção do tracto urinário 
(ITU), disfunção vesical (incontinência 
urinária). 
Respiratórias: traqueostomia, embolia 
pulmonar, infecções pulmonares. 
Cardiovasculares: hipertensão arterial, 
tromboflebite (TVP). 
FATORES PRÉ-MÓRBIDOS 
Trauma de crânio prévio 
Idade 
Uso de álcool ou drogas 
Distúrbios da personalidade e 
psiquiátricos 
Saúde geral e patologias associadas 
Grau de instrução e QI baixos 
Nível sócio econômico e cultural 
Suporte familiar 
Quadro clínico 
Quadro clínico: Alterações da 
função Neuromuscular 
 Paralisia ou paresia 
muscular (Topografia) 
Hipertonia muscular: 
Postura de Descerebração 
= extensão dos 4 MM ou 
Postura de Decorticação 
= flexão dos MMSS e 
extensão dos MMII. 
 Hiperreflexia 
 Clônus 
Babinski positivo 
 Ataxia 
 Espasmos 
musculares 
 Incoordenação 
 Déficits nas 
reações de 
endireitamento e 
equilíbrio. 
 
Distúrbio sensorial e problemas 
na percepção 
Alteração de sensibilidade superficial e 
profunda (propriocepção) 
Desordens de equilíbrio. (vestibular) 
Lesões de pares cranianos 
Paralisia Facial 
Disfagia e desnutrição 
alterações de linguagem 
alterações visuais, auditivas e olfatórias. 
 
Alterações ortopédicas 
Fraturas/ osteoporose 
Politraumas associados 
Amputações de membros 
Calcificação heterotópica (depósito de 
cálcio em regiões peri-articulares e 
músculos) 
Hidrocefalia 
Válvula de 
derivação ventrículo 
peritonial. 
(funcionamento - 
palpação) 
Desordens de linguagem 
Afasia 
Disartria 
Disfonia 
Apraxia de linguagem 
Complicações da imobilização 
prolongada 
Deformidades 
Hipotrofia muscular 
Úlceras de decúbito 
(escaras) 
Alterações 
vasculares 
 Contraturas 
musculares 
 Retrações 
tendinosas 
Limitações 
articulares 
Alterações 
esfincterianas, etc... 
 
Alterações da personalidade, 
das emoções e deteriorização do 
intelecto 
Agressividade 
Desmotivação 
Ansiedade 
Confusão 
distúrbios de 
memória, 
concentração, 
planejamento e 
julgamento;etc. 
- Irritabilidade e 
agitação. 
- Labilidade 
emocional 
- Falta de iniciativa 
- Apatia 
 
 
 
Considerações Cognitivas 
Cognição: refere-se às habilidades de 
pensamento e memória, incluindo 
atenção, organização, planejamento, 
raciocínio, noção dos seus limites e 
problemas. 
Funções cognitivas : como 
conseqüência do TCE algumas dessas 
habilidades cognitivas estarão 
alteradas ou ausentes 
Memória: é a capacidade em assimilar 
idéias e novas informações, ou seja, reter 
novos conhecimentos ou apreendizados. 
As habilidades de memória incluem a 
capacidade de lembrar de fatos ocoridos 
antes e depois do trauma de crânio. 
Tipos de memória: 
 Anterógrada (fatos antigos) 
 Retrógrada (fatos recentes) 
 Fixação (reter novos fatos) 
 
 
Atenção: é a capacidade do 
indivíduo direcionar sua atenção, 
para vários acontecimentos que 
ocorrem ao seu redor. 
 Concentração: é a capacidade do 
indivíduo direcionar sua atenção e 
se concentrar exclusivamente em 
um único acontecimento. 
Análise: é a capacidade do 
indivíduo em reconhecer as partes 
de um todo e posteriormente 
relatar suas funções 
individualmente, 
 Discriminação: é a capacidade em 
discriminar ou distinguir os 
objetos e suas funções. 
Seriação: é a capacidade em 
estabelecer série ou categorias 
para acontecimentos ou objetos. 
Organização: é a capacidade em 
organizar uma disposição lógica 
para acontecimentos, situações ou 
objetos. 
Categorização: é a capacidade em 
estabelecer hierarquia. 
 Integração: é a capacidade em integrar 
as partes em um todo, ou seja, tornar 
inteiro. Conseguindo interpretar 
acontecimentos ou informações com 
sentido lógico, sem fragmentação. 
Abstração: é a capacidade em 
interpretar provérbios,ou seja, fatos 
não concretos, conseguindo usar a sua 
imaginação. 
ABORDAGEM 
FISIOTERAPÊUTICA 
Fisioterapia no TCE 
• Quando Atuar? Intervenção Precoce 
• Grande Retorno 
Motora  2 anos 
Cognitiva  6 meses a 1 ano 
 Estímulos 
 Táteis – Cinestésicos – Auditivos 
 PLASTICIDADE NEURAL 
 
Quadro Clínico 
Sensório-Motoras Cognitivas 
 
 
Comportamentais Emocionais 
 Perceptuais 
 
 REABILITAÇÃO 
 
 
Fisioterapia no TCE 
• Avaliação Descritiva 
• Identificação dos problemas 
• Tratamento Individual 
• Buscar o Máximo de Desempenho 
 Perceptual Emocional 
Comportamental Cognitivo 
 Sensório-motor 
AVALIAÇÃO Fisioterapêutica 
Observação Imediata 
Condições do paciente antes do TCE 
Avaliação Articular 
Avaliação Muscular 
Avaliaçãio do Tônus 
Movimentação Ativa 
Reações de Equilíbrio e endireitamento 
Marcha 
FISIOTERAPIA no TCE 
Convencional / 
tradicional 
Baseada na escala 
de recuperação das 
funções cognitivas 
elaborada pelo 
"Rancho de los 
Amigos" 
ESCALA DOS NÍVEIS DE 
FUNÇÃO COGNITIVA 
Elaborada no Rancho Los Amigos 
Medical Center ( Califórnia-EUA ) 
descreve 8 níveis de funções 
cognitivas. Os 3 primeiros descrevendo 
o coma e as respostas emergentes, os 
3 intermediários descrevendo o 
período de confusão e os 2 últimos 
descrevendo a restauração das 
Funções Corticais Superiores 
Nível Cognitivo I : Coma ( não responsivo ) 
Nível Cognitivo II : Resposta generalizada à 
estimulação 
Nível Cognitivo III : Resposta localizada à 
estimulação 
Nível Cognitivo IV : Confuso e agitado 
Nível Cognitivo V : Confuso e inapropriado 
Nível Cognitivo VI : Confuso e apropriado 
Nível Cognitivo VII : Automático e 
apropriado 
Nível Cognitivo VIII : Intencional e 
apropriado 
ESCALA DOS NÍVEIS DE FUNÇÃO COGNITIVA – Rancho de Los Amigos 
PROGRAMAS SENSÓRIO-
MOTOR 
Divide-se em 3 fases: 
Despertar – I, II e III ( fase do coma e das 
respostas emergentes) 
Adequar – IV,V e VI (níveis 
intermediários, período de confusão 
mental) 
Reorganizar – VI e VII (restauração das 
funções corticais superiores 
FISIOTERAPIA NÍVEIS 
 
I – I I – I I I 
 
DESPERTAR 
 
Despertar 
 
Níveis I,II,III 
 
NÍVEL I - NÃO RESPONSIVO 
 
Ausência de alteração observável no 
comportamento 
 Visual / auditivo / tátil / doloroso 
 Proprioceptivo / vestibular 
 
 
 
Despertar 
 
Níveis I,II,III 
 
NÍVEL II - Resposta generalizada 
 
COMEÇA A RESPONDER 
RESPONDE TUDO DA MESMA FORMA 
 Alterações fisiológicas 
RESPOSTA LENTA INCONSISTENTE 
 
 
 
Despertar 
 
Níveis I,II,III 
 
NÍVEL III - Resposta localizada 
 
Reage especificamente 
Começa reconhecer familiares 
Segue comandos simples / objetos 
 
 
Níveis I, II e III – Como proceder? 
• Ambiente calmo 
• Tempo de Terapia Reduzido 
• Poucas Informações 
• Explicar Procedimentos 
• Intervalos para Descanso 
• Assistência Ventilatória 
• Contexto  Informações Familiares 
 
Níveis I, II e III – Como proceder? 
• Mobilização Passiva 
• Alongamento 
• Adequar Tônus 
• Manter ADM 
• Recursos Externos CR 
• Extremidades 
• Tronco 
 
 
Níveis I, II e III 
 Ativação Cortical  DESPERTAR 
Investir 
• Orientações Familiares 
• Adequações Posturais 
• Ortostatismo 
• Atenção - Anticonvulsivos 
 
 
Níveis I, II e III 
Assistência Respiratória 
• Biomecânica Respiratória 
• Equilíbrio Ventilação/Perfusão 
 
Posicionamento 
• Tendências Patológicas 
• Deformidades 
Atuação na fase do Despertar 
(nível cognitivo I, II e III) 
É o período que o paciente está saindo do Coma e inicia 
as respostas neurológicas. 
Posicionamento e mudanças de decúbitos.. 
Ortetização - evitar deformidades 
mobilizações e alongamentos (passivamente) 
manter ADMs, 
Manobras de higiene brônquica, facilitação da 
biomecânica respiratória e melhora da capacidade vital. 
Retorno venoso ( exercícios metabólicos) 
Ortostatismo na prancha ou no stand in table, 
Estimulação sensorial e cognitiva 
terapia é de curta duração com períodos de descanso. 
Orientação familiar 
NÍVEIS 
 
 IV – V – VI 
 
ADEQUAR 
Nível IV – Confuso e Agitado 
• Confusão Mental  Agitação e Medo 
• Reage em excesso / Agressividade 
• Não se concentra / Não presta atenção 
• Só pensa em necessidades básicas 
Nível IV – Confuso e Agitado 
Adequar 
Nível V 
NÍVEL V 
 NÍVEL V CONFUSO E INAPROPRIADO 
 
INADEQUADO - atitudes / gestos / fala 
 
Concentração por alguns minutos 
 
Compulsividade : comida 
 
Não controla esfíncter 
 Nível I ao V - amnésia 
 
Nível VI 
Confuso e Apropriado 
• Controla Esfíncter 
• Não tem Noção  incapacidades e 
riscos de segurança 
• Concentração – 20 a 30 minutos 
• Realiza AVDs com auxílio moderado 
 
 
 
FISIOTERAPIA NÍVEIS 
 
 IV – V – V I 
 
ADEQUAR 
ADEQUAR 
• Impor Limites 
• Fragmentar a Terapia 
• Atividades Básicas 
• Trabalho de Tronco 
• Ortostatismo 
• Treino de Marcha 
•Orientação Familiar 
 
 
 
Atuação na fase do Adequar 
(nível cognitivo IV, V e VI) 
É a fase de adequar o paciente, pois se encontra 
confuso, agitado e inadequado. 
 trabalhar com comando verbal mais ativo, solicitando 
atenção, colaboração e ganhar a confiança do 
paciente. 
trabalhar curtos períodos de terapia, mais vezes 
durante o dia. 
começa a ter noção do déficit físicoatividade mais dinâmica com exercícios ativos livres 
quando possível, 
estimular as trocas posturais de forma independente, 
treinar as reações de endireitamento e equilíbrio, 
ortostatismo com apoio ou até os primeiros passos a 
beira do leito. 
treino de marcha progressivo com auxílio de 
aditamentos se necessário. 
NÍVEIS 
 
 VI I – VI I I – IX – X 
 
REORGANIZAR 
Reorganizar 
Níveis VII,VIII,IX e X 
NÍVEL VII Automático e Apropriado 
Noção superficial incapacidades motoras 
Não percebe limites 
Superestima habilidades 
Mostra-se inflexível - parece decidido 
Concentração por no mínimo 30 min. 
Reorganizar 
 
NÍVEL VIII Intencional e Apropriado 
 
Concentração por + ou – 1 hora 
Tem noção dos problemas físicos e cognitivos 
Baixa tolerância à frustração 
Questionador 
 
Reorganizar 
Nível IX Intencional e Apropriado 
 
Mantém concentração por 2 horas 
Usa auxílio p/ memória 
Realiza AVDs em casa, trabalho, lazer 
Auto- controle e adequação numa interação 
social 
 
Reorganizar 
Nível X Intencional e Apropriado 
Independente modificado 
 
Realiza várias tarefas simultâneas 
Cria seu instrumento de auxílio à memória 
Realiza c/ independência atividades em casa, 
trabalho e lazer 
Comportamento social normalmente adequado 
 
 
 
Fisioterapia REORGANIZAR 
 
 
Feedback / tarefas complexas 
Balance 
Trabalho de tronco 
Treinar fora do ambiente de terapia 
Qualidade do movimento 
Trabalhar de forma funcional 
 
Atuação na fase de Reorganizar 
(nível cognitivo VII e VIII) 
É o período de reorganização, descrevendo a 
restauração das funções corticais superiores. 
Quando a seqüela motora não é grave, nesta fase o 
paciente já deambula e começa e se tornar mais 
independente. Os maiores problemas são relativos 
aos déficits cognitivos que compromete a 
reabilitação. 
Nesta fase se trabalha mais funcionalmente, 
oferecendo tarefas mais complexas e exigindo 
melhor resposta do paciente, trabalho direcionado 
para qualidade de movimento e atividades fora do 
ambiente terapêutico ou semelhante às dificuldades 
relatadas pelo paciente e seus familiares. 
TCE

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