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Fórum 2-conceitos de pobreza

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Primeiro tópico:
- Os conceitos de pobreza, cidadania e exclusão:
A pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente: *Carência real - tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais. *Falta de recursos econômicos - nomeadamente a carência de rendimento ou riqueza (não necessariamente apenas em termos monetários). As medições do nível econômico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em "rendimento relativo". A União Europeia, nomeadamente, identifica a pobreza em termos de "distância econômica" relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade. *Carência social; como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação. As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia.
Causas da pobreza: A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de fatores:
*Fatores político-legais: corrupção, inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático. *Fatores econômicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto. *Fatores socioculturais: reduzida instrução, discriminação social relativa ao gênero ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população. *Fatores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças. *Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas. *Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.
Insegurança: guerra, genocídio, crime.
Consequências da pobreza: Muitas das consequências da pobreza são também causas da mesma criando o ciclo da pobreza. Algumas delas são: *Fome; *Baixa esperança de vida; *Doenças; *Falta de oportunidades de emprego; *Carência de água potável e de saneamento; *Maiores riscos de instabilidade política e violência; *Emigração; *Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis; *Existência de pessoas sem-abrigo; *Depressão econômica.
Estudos científicos, indicam que a pobreza pode ter um impacto tão negativo na saúde humana quanto doenças como obesidade, alcoolismo e hipertensão. 
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres civis, políticos e sociaisque cada cidadão deve exercer. Exercer a cidadania significa conscientizar-se de seus direitos e deveres para lutar para que a justiça possa ser colocada em prática.
Foi na Grécia que surgiu o conceito de cidadania, que designava os direitos das pessoas que viviam nas cidades e que tinham participação nas decisões políticas. Só poderia ter cidadania quem fosse cidadão. Cidadão é o indivíduo que vive em sociedade.
Cidadania - direitos e deveres:
No Brasil, os direitos e deveres do cidadão são estabelecidos pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Deveres do cidadão
Pela Constituição brasileira, são deveres do cidadão:
*votar;
*respeitar os direitos dos outros cidadãos;
*cumprir as leis;
*proteger a natureza
*educar e proteger os semelhantes;
*cooperar com as autoridades;
*proteger patrimônios públicos e sociais do país.
Direitos do cidadão
De acordo com a Constituição de 1988, são direitos do cidadão brasileiro:
*igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres;
*serviços de saúde, previdência social, segurança, transporte, moradia etc;
*manifestação livre do pensamento (o anonimato é proibido);
*ninguém pode ser submetido a condições degradantes;
*somente a lei pode obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer algo;
*direitos autorais (que passam para os herdeiros);
*direito de ir e vir;
-*liberdade religiosa.
Cidadania e democracia
A democracia é um sistema que surgiu na Grécia antiga, mas só se tornou predominante no mundo no século XX. Sob a democracia, as decisões políticas estão nas mãos de todos os cidadãos. A democracia garante o direito à liberdade de expressão e de manifestação.
A democracia está intimamente ligada à cidadania pois, dentre os direitos e deveres do cidadão está a participação nas decisões políticas, através de votos em eleições, plebiscitos e referendos.
Só pode haver democracia num país que garanta aos cidadãos:
*eleições livres;
*direito de voto à maioria;
*proteção e garantia de direitos políticos;
*liberdade de expressão e de imprensa.
 
A palavra exclusão vem do latim exclusĭo, é a acção e o efeito de excluir (deixar alguém ou algo de lado, descartar, afastar, negar possibilidades). Exemplos: “A exclusão de Gómez da equipa gerou uma grande polémica”, “O Ricardo nunca perdoou a exclusão da sua mulher da lista de convidados”, “Os directores do canal anunciaram a exclusão do jornalista do seu mapa de pessoal estável por desacordos ideológicos”.
O conceito de exclusão é bastante habitual no âmbito das ciências sociais ou da política para fazer menção à situação social desfavorável de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. Neste sentido, espera-se que um sistema económico ou um modelo de país favoreça a integração social e o bem-estar geral; aqueles que não gozam de oportunidades de desenvolvimento ou que não conseguem satisfazer as suas necessidades básicas são considerados excluídos.
A exclusão pode produzir-se pelas condições implícitas do sistema (que não permite o progresso a todos os integrantes da comunidade) ou por um mecanismo directo de discriminação (como o caso do apartheid na África do Sul).
O factor mais frequente da exclusão é a pobreza. Uma pessoa pode ser pobre por múltiplos motivos (desemprego, remuneração deficiente, famílias muito numerosas, problemas de saúde): essa pobreza faz com que não possa comprar alimentos, ter uma casa digna, aceder a medicamentos, etc. Por conseguinte, a pobreza leva o sujeito a ficar fora do sistema, excluído.
Uma sociedade pacífica e harmoniosa é aquela que garante as oportunidades de desenvolvimento a todos os seus habitantes e que conta com os mecanismos necessários para corrigir as desigualdades.
Segundo tópico:
- Sabemos que no pós-Segunda Guerra Mundial (entre 1945–1997) predominou o modelo de Estado do bem estar social, entretanto na década de 1990, esse modelo passou a ser profundamente questionado. Discutam os fatores que levaram a esta posição e quais as consequências das mudanças ocorridas nesse período. 
 
O Estado do Bem-estar também é conhecido por sua denominação em inglês, Welfare State. Os termos servem basicamente para designar o Estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os cidadãos. É preciso esclarecer, no entanto, que todos estes tipos de serviços assistenciais são de caráter público e reconhecidos como direitos sociais. A partir dessa premissa, pode-se afirmar que o que distingue o Estado do Bem-estar de outros tipos de Estado assistencial não é tanto a intervenção estatal na economia e nas condições sociais com o objetivo de melhorar os padrões de qualidade de vida da população, mas o fato dos serviços prestados serem considerados direitos dos cidadãos.
E o Brasil? O Brasil nunca chegou a estruturar um Estado de Bem-estar semelhante aos dos países de Primeiro Mundo. Não obstante, o grau de intervenção estatal na economia nacional teve início na Era Vargas (1930-1945) e chegou ao... auge durante o período da ditadura militar (1964-1985). Paradoxalmente, os mais beneficiados com os gastos públicos em infra-estrutura (nas áreas de telecomunicações, energia elétrica, auto-estradas etc) e construção de empresas públicas foram, justamente, os empresários brasileiros e estrangeiros.
Na década de 1970, porém, setores mais influentes da classe empresarial. começaram a dirigir críticas ao intervencionismo estatal. Na época, a palavra mais usada pelos empresários paulistas em sua campanha contra o intervencionismo estatal na economia era "desestatização". Quando ocorreu a transição para a democracia, os partidos políticos de esquerda e os movimentos populares acreditavam que tinha chegado o momento do Estado brasileiro saldar a imensa dívida social diante das profundas desigualdades sociais e pobreza extrema reinantes no país. Não obstante, todos estes anseios foram frustrados.
Os governos democráticos que se sucederam a partir de 1985 adotaram inúmeras políticas, chamadas de neoliberais, cujos desdobramentos mais evidentes foram as privatizações de inúmeras empresas estatais. Atualmente, o debate em torno da reforma da previdência social é o centro da política de desmonte (ou reestruturação, como preferem os políticos de direita) do Estado do Bem-estar brasileiro.
O CONTÍNUO AVANÇO tecnológico global não parece estar garantindo que as sociedades futuras possam gerar, unicamente por mecanismos de mercado, postos de trabalho – ainda que flexíveis – compatíveis em qualidade e renda com as necessidades básicas da população mundial. A lógica da globalização e do fracionamento das cadeias produtivas incorporou parte dos bolsões de mão-de-obra barata mundiais sem necessariamente elevar-lhes a renda. Os postos de trabalho formal crescem menos que os investimentos diretos. Se, por um lado, surgem oportunidades bem remuneradas no trabalho flexível, por outro, o setor informal também abriga o emprego muito precário e a miséria. E, especialmente nos países da periferia, os governos – comprometidos com a estabilidade – não têm orçamento suficiente e estruturas eficazes para garantir a sobrevivência dos novos excluídos. O paradigma do emprego está em definitiva mudança, e há inúmeras razões para preocupação quanto ao futuro da exclusão social no novo século.
Terceiro tópico:
- A intensificação da industrialização nos séculos XVIII e XIX, traz graves consequências para a vida dos trabalhadores, aponte-as.
As consequências dessa crise levaram à quebra e à falência de milhares de pequenas e médias empresas, que foram incorporadas por grandes empresas, formando, assim, as grandes indústrias ou os monopólios. A ascensão da classe trabalhadora (quase não existiam direitos trabalhistas nesse período) ficou estagnada durante esse processo, levando ao retraimento do mercado, pela redução da capacidade consumidora dos trabalhadores. No ano de 1929, o sistema capitalista passou pela segunda grande crise: milhões de empresas decretaram falência e muitas pessoas ficaram desempregadas.
Hoje em dia, com o atual estágio da industrialização e com o desenvolvimento das automações (softwares, computadores que controlam as linhas de produção das indústrias) e da mecatrônica (que produz as automações), a situação da classe trabalhadora se encontra cada vez mais em risco.

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