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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
PERSONALIDADE COMPORTAMENTAL: TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO
ELIAS VALÉRIO DAMASIO
BELO HORIZONTE 2018
PERSONALIDADE COMPORTAMENTAL: TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO
ELIAS VALÉRIO DAMASIO
Artigo científico apresentado a FAVENI como
 					Requisito parcial para a obtenção do título de 
Especialista em psicanálise 
BELO HORIZONTE 2018	
PERSONALIDADE COMPORTAMENTAL: TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO
¹Elias Valério Damásio
RESUMO: O Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou é um transtorno mental do neuro desenvolvimento no qual se verificam diversos problemas significativos de atenção, hiperatividade ou impulsividade que não são apropriados para a idade da pessoa. 
O diagnóstico requer que os sintomas tenham início entre os seis e doze anos de idade e que persistam por mais de seis meses. Nas crianças em idade escolar, os sintomas de déficit de atenção muitas vezes estão na origem de mau desempenho escolar. Apesar de ser o mais estudado transtorno psiquiátrico em crianças e adolescentes, na maioria dos casos a causa é desconhecida. 
Palavra-Chave: Adolescentes; Medicação; Psicológicos.
ABSTRACT: Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a mental disorder of neurodevelopment in which there are several significant problems of attention, hyperactivity or impulsivity that are not appropriate for the person's age. 
The diagnosis requires that the symptoms begin between six and twelve years of age and persist for more than six months. In school-aged children, symptoms of attention deficit are often the cause of poor school performance. Despite being the most studied psychiatric disorder in children and adolescents, in most cases the cause is unknown.
Keyword: Adolescents; Medication; Psychological.
¹Minicurriculum do Autor – Graduado em Teologia pela Faculdade Unida da Vitória
Graduado em Licenciatura plena em Filosofia pela Faculdade Entre Rios do Piaui FAERP
Professor de Teologia no Instituto Educacional Teológico Valerius 
Pós graduado em Teologia e Direitos Humanos pela FAVENI
E-mail: eliasdamasiovalerio@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
É com o intuito de fazer uma descrição criteriosa do transtorno mental mais comum na infância, o presente trabalho discorrerá sobre o Transtorno de déficit de atenção e Hiperatividade – TDAH enfatizando a importância do diagnóstico responsável e tratamentos que auxiliam a evolução dessas crianças bem como a necessidade da integração escola, responsáveis e profissionais das áreas de saúde.
As características do Transtorno de déficit de atenção e Hiperatividade – TDAH é facilmente confundida com outros problemas comuns na idade escolar. Assim, um diagnóstico preciso que engloba diversas áreas do conhecimento é necessário, a fim de evitar o excesso de prescrição de medicamentos estimulantes para crianças e adolescente erroneamente diagnosticados com TDAH. 
Atualmente é exorbitante o número de crianças em idade escolares classificadas como hiperativas, tem crescido de forma assustadora. Observa- se que muitos desses diagnósticos estão equivocados, pois são realizados por profissionais não qualificados que adotam o procedimento incorreto e não consideram o meio social daqueles escolares.
Os principais sintomas a ser analisados no Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade, são a desatenção, hiperatividade e impulsividade que tendem a se manifestar com grande intensidade, na maioria dos casos na fase do desenvolvimento da criança. Portanto, não é possível compreender o comportamento gerador de baixo rendimento escolar apenas como um problema clínico ficando restrito ha um diagnóstico e concluir que a solução são medicamentos, isso significa transferir aos médicos toda a responsabilidade pela aprendizagem.
Vale ressaltar que nem toda criança agitada ou que não se concentra em classe é hiperativa ou tem déficit de atenção. Muito pelo contrário. Na maioria dos casos, trata-se de características comuns a essa etapa da vida. O entusiasmo, a energia precisa ser aplicada em brincadeiras e esportes faz parte do crescimento. Não pode ser natural e conveniente para pais e professores que tem filhos e alunos com problemas de comportamento já rotular com um transtorno sem uma investigação adequada.
O TDAH só pode ser atestado por um médico, após investigar a criança e conversar com todo o circulo social daquele paciente. A análise deve ser criteriosa, é preciso que psiquiatras, psicólogos, pediatras, professores e responsáveis enxerguem que a saúde mental dos estudantes, bem como todo o seu desenvolvimento acadêmico e social está diretamente ligada a um diagnóstico correto e como consequências a tratamentos eficazes para cada caso
2. A CIÊNCIA DAS EMOÇÕES FAMÍLIA E AMIGOS
	As atitudes que o ser humano tem no decorrer da sua existência, normalmente se da por algum fato que aconteceu na sua infância. Quando a pessoa se torna agressiva, quieta, tímida, com vontade de proporcionar o mal a todos que o cerca, é porque presenciou cenas marcantes na sua infância e adolescência, coisas que o atingiu psicologicamente.
	Observamos as atitudes de duas crianças, uma adotada e a outra filho legitimo, o filho adotivo tem de tudo o que o dinheiro pode dar, tem amor familiar, carinho, boa educação, entre outros, no entanto tem uma agressividade repulsiva com todos os que o cerca. Essa atitude que esta criança tem com seus pais adotivos e sua atual família, não é por falta de amor, mais sim, por indignação com os pais de sangue. O psicológico dessa criança ficou abalado por ter sido deixada em um orfanato. Nem todos reagem da mesma forma, há magoas, raiva, entre outros sentimentos que provoca reações adversas ao comportamento normal de uma criança em um ambiente familiar estruturado. 
Já com o filho legitimo o tratamento é igual, suas reações são favoráveis a uma boa índole, no entanto prevalece o ciúme, insegurança, sentimentos bons e ao mesmo tempo ruins, bons porque o faz ser mais amoroso e ruins porque não há previsão sobre seu futuro.
Observa-se que toda ação tem uma reação, as pessoas nem sempre são como são por opção, mas torna-se reflexo do seu passado, e com seu passado aprenderam a não confiar, tem medo, ser inseguro e muitas vezes se torna uma má pessoa. Uma forma de ajudar é tendo um acompanhamento psiquiátrico desde sua infância, para não ocasionar problemas sérios no futuro.
2.1. HISTÓRICO SOBRE OS PRIMEIROS RELATOS DO TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.
Os primeiros relatos na história dos sintomas atualmente conhecidos como Transtorno de Déficit de Atenção-TDAH remetem há um período anterior a Jesus Cristo, mais precisamente no ano de 493 a.C., segundo o D., Texeira (2011):
‘’O filósofo e médico Hipócrates descreveu pacientes que apresentavam comportamento impulsivo e baixa capacidade de concentração. O médico atribuiu essa condição a um desequilíbrio do fogo em relação à água.’’ 
Posteriormente já passados séculos, novamente em 1798 houve se falar numa inquietação cerebral, na obra do médico escocês Alexander Crichton explicou como ela poderia prejudicar a aprendizagem das crianças denominando doença da atenção. 
Em 1845 outra importante publicação do alemão Heinrich Steuwwwelpeter, descreve o comportamento de um menino desatento, agitado e inquieto em seu livro.
Contudo, o marco histórico dos estudos com as primeiras discrições sobre os transtornos com o nome de hipercinéticos ocorreu em 1902, quando o pediatra inglês George Still, considerado o pai da pediatria britânica numa palestra no, Royal College of Physicians faz a primeira descrição médica do TDAH. Ele foi quem primeiro vinculou o transtorno da atenção a um defeito da vontade inibitória e quem ofereceu as bases clínicas do diagnóstico do TDAH.
As análises de Still considerou um grupo de crianças classificadas conforme suas características, mencionado no artigo da Pós Doutora Luciana VieraCalaman, Notas Sobre a História Oficial do Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade Tdah.
As observações de Still resultavam da análise clínica de 20 crianças nas quais eram identificados graus mórbidos de: (1) fúria emotiva, (2 crueldade e malícia, (3) inveja, (4) ausência de lei, (5) desonestidade, (6) promiscuidade e destrutividade, (7) ausência de modéstia e vergonha, (8) imoralidade sexual e (9) vício. Todas as crianças manifestavam uma necessidade mórbida de autogratificação que não considerava o bem dos outros e o seu próprio bem. Dos sintomas descritos, os mais frequentes eram a fúria emotiva e a malícia, quando dores ou desconfortos em outras pessoas eram causados, ou a crueldade, quando as vítimas dos maus tratos eram animais indefesos. Além dessas características, a resistência à disciplina e à autoridade na escola, no lar e em outros ambientes eram comuns.
O médico Still, apesar de precursor nos estudos sobre a patologia relacionando aspectos biológicos, ainda existia várias lacunas a ser preenchidas, pois na lista do médico como características não foi mencionado à hiperatividade e a desatenção. Nos anos posteriores, vários estudiosos médicos deram seus pareceres sobre diagnósticos psiquiátricos que envolvia a problemática caracterizada dos transtornos de comportamento, de linguagem e de aprendizado, mas também foram diagnósticos extremamente imprecisos.
Contudo, vale mencionar a importância história do médico americano Charles Bradley que em 1937 publicou estudo sobre à origem do tratamento com estimulante, para o quadro de hiperatividade. 
Crianças com problemas comportamentais apresentaram melhoras utilizando estimulantes.
Varias foram as denominações do TDAH a partir da primeira metade do século XX, foi batizada e rebatizada muitas vezes no decorrer dos anos, cada estudioso o classificava de acordo com seus diagnósticos.
A patologia foi chamada de lesão cerebral mínima ate o final da década de 1950. Em 1960, a médica Stella Chess a chamou de síndrome da criança hiperativa, pois não era identificada uma lesão orgânica nos portadores para justificar as alterações comportamentais de desatenção [...] surgiram nomenclaturas como disfusão cerebral mínima e reação hipercinética da infância, nome que pendurou por mais de dez anos.
Diagnósticos diversos foram incluídos no transtorno, e a existência de uma lesão cerebral mínima caiu em desuso, foi substituída pela presença de um déficit neurofisiológico. 
No final da década de 70, o sintoma caracterizado pela desatenção tomou maior proporção na ênfase diagnóstica, até então centrada na hiperatividade. Observa-se também que nessa década de 70 surgiram pesquisas relacionando a hiperatividade com o ambiente social da criança, pais que mimavam muito os filhos ou ate mesmo uma família sem estrutura poderia causar o transtorno.
Contudo, somente em 1980 a Associação Americana de Psiquiatria, usou pela primeira vez o termo “Distúrbio de Déficit de Atenção” como um diagnóstico oficial a associação reconheceu as dificuldades de atenção com ou sem os problemas hiperativos de comportamento, como sendo um distúrbio psiquiátrico.
Nas últimas décadas, uma nova compreensão de saúde se desenvolveu, extrapolando conceitos puramente biológicos, passando a considerar sintomas como a interação entre diversos fatores biopsicossociais.
Diferentemente do que se pensa definir oque é saúde do que é doença não é tarefa fácil, pois cada pessoa tem uma reação diferente há evento estressor dependendo de uma série de fatores, a resposta pode ou não ser acompanhada de problema mental ou de um transtorno mental. 
Estanislau e Bressan orgs (2014) esclarece sobre os termos problemas mentais ou transtornos mentais:
Problemas mentais (condições intermediarias, mais amenas do que transtornos mentais) podem surgir em dois tipos de ocasião. Primeiramente, diante de situações em que a tensão mental é muito intensa e a adaptação se torna difícil (como em algum casos de divórcio dos pais, perda de um ente querido ou rompimento de uma relação afetiva). Segundo quando pequenas falhas no desenvolvimento psicológico, social ou cognitivo do jovem (podendo ou não ser acompanhadas por problemas comportamentais) acabam prejudicando sua capacidade adaptativa. Nesses casos, eventos corriqueiros (como fazer uma tarefa ou brincar com amigos) podem ser grande desafios.[...] Os transtornos mentais são condições muitos variáveis. Por exemplo pessoa podem vivenciar um transtorno mental e mesmo assim continuar levando sua vida de maneira produtiva, como em casos de transtornos de ansiedade menos intensos ou em casos de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade(TDAH) leves, nos quais a pessoa aprende ou é orientada a se adaptar aos sintomas. Além disso, a pessoa pode apresentar um transtorno de características recorrente, atravessando períodos de ausência de sintomas entre crises.
Constata-se que os transtornos mentais decorrem pela interação de fatores, sociais e ambientais e muitas das vezes assim como os problemas mentais surgem sem que exista nenhum evento ou acontecimento traumático na vida da pessoa ou de seus amigos e família.
Na literatura médica o termo “Distúrbio de Déficit de Atenção” como um diagnóstico oficial, ocorreu com a publicação do transtorno no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais- DSM-III, que representou uma grande evolução nos termos e métodos para avaliação e o diagnóstico dos transtornos mentais.
Por influencia da publicação da Classificação internacional de doenças e problemas relacionados a saúde (CID-10) (1993), o termo transtorno tem sido utilizado em detrimento do termo doença. Essa escolha é consequência das mudanças do sistema classificatório que se concentra mais nas causas das doenças e passou a concentrar - se mais nas discrições dos transtornos.
 No (inicio da década de 90 houve a publicação do DSM-IV a nomenclatura e o CID-10) foi finalmente padronizado na obra Rotta e organizadores, descreve:
Na cid-10 (wold health organization,1993), o que chamamos de TDAH está classificado no grupo F90- Transtornos Hipercinéticos, que incluem o transtorno ou síndrome de déficit de atenção ou síndrome de déficit de atenção e hiperatividade. Nessa classificação, a principal característica é um grave déficit de atenção e a presença de hiperatividade. Ressaltam a necessidade de que esteja presente em mais de uma situação, como exemplo casa e escola.
O DSM-IV-TR foi vigente até o ano de 2014, e descreve as mesmas características a desatenção e a hiperatividade, contudo acrescenta o fator idade como determinante e três subtipos: predomínio da desatenção, predomínio da hiperatividade e a combinação das duas. 
Entre os anos de 2003 e 2008 foram realizados inúmeros estudos e conferências internacionais a fim de realizar um profundo levantamento das obras acadêmicas e teórica sobre os transtornos mentais que deram iniciativa no DSM-5.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais- DSM5 caracteriza o TDAH (2014, P. 61):
As características essências do transtorno de déficit de atenção/ hiperatividades é um padrão persistente de desatenção e / ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento. A desatenção manifesta-se comportalmente no TDAH como divagação em tarefas, falta de persistência, dificuldade de manter o foco e desorganização- e não constitui consequências de desafio ou falta de compreensão. A hiperatividade refere-se a atividade motora excessiva (como uma criança que corre por tudo) quando não apropriado ou remexer, batucar ou conversar em excesso. Nos adultos, a hiperatividade pode se manifestar como inquietude extrema ou esgotamento dos outros com sua atividade. A impulsividade refere-se a ações precipitadas que ocorrem no momento sem premeditação e com elevado potencial para dano à pessoa (p.ex., atravessar uma rua sem olhar).
Vários elementos começaram a ser considerados para configurar e reconhecer o quadro que a criança apresenta e a desconsideraro limite de idade para o aparecimento dos sintomas. 
Também começou a observar o controle da organização sensorial, pois são crianças muito agitadas.
A sociedade Brasileira de Déficit de Atenção-ABDA define o transtorno: 
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Sabe-se que essas características da criança com TDAH (desatenção, hiperatividade, e impulsividade) dificultam muito a aprendizagem causando um grande prejuízo na vida acadêmica, isso não o classifica como transtorno de aprendizagem, esclarece Rotta, 
O transtorno é multifatorial. Envolvendo genética e esferas ambientais. Ele se evidencia quando os sintomas principais (desatenção, hiperatividade, e impulsividade) se manifestam em uma intensidade acima do esperado para a fase do desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo da criança.
Dessa forma, podemos verificar que o transtorno atualmente, está reconhecido e consolidado como transtorno mental e deve ser considerado por todos como um problema sério, que pode acontecer em algumas crianças independentemente de problemas hormonal, má educação, ou de um ambiente adverso (embora esse contexto possa agravar).
O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) atinge numero considerável de crianças e adolescentes em todo mundo. A organização mundial de saúde (OMS) estima que entre 2,5 e 5% dos adultos nas diversas culturas sofrem com as consequências desse transtorno, somando aproximadamente 330 milhões de portadores de déficit de atenção/hiperatividade.
2.2. CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
O Transtorno De Déficit Desatenção e Hiperatividade (TDAH) passam a ser identificável no momento em que a criança começa a necessitar de mais concentração e autocontrole. 
Em geral os responsáveis pela criança detectam uma atividade motora excessiva ainda na primeira infância, porém, o TDAH tende a ser observado no ensino fundamental, em que as situações de desatenção vão ficando mais relevantes e prejudicais para o desempenho da criança.
Baseado na obra Saúde Mental NA Escola de Estanislau e Bressan (orgs.) (2014) as criança com TDAH apresenta uma combinação de três tipos de funcionamento específicos: desatenção/desorganização, hiperatividade e impulsividade. Assim existem três tipos de TDAH:
TDAH com predomínio de desatenção (20% a 30% dos casos;
TDAH com predomínio de hiperatividade/impulsividade (até 15% dos casos)
TDAH com sintomas combinados (50% a 75% dos casos).
O subtipo desatento é mais comum no sexo feminino e causa maior prejuízo na aprendizagem já o subtipo hiperatividade é mais comum no sexo masculino, contudo o TDAH com sintomas combinados causa maior prejuízo na vida social da criança.
O comportamento da criança ou adolescente com TDAH nasce do dos três principais sintomas, formado por alterações da atenção, da impulsividade e da velocidade da atividade física e mental que constitui a espinha dorsal do comportamento TDAH:
 Alteração da atenção: Este é, com certeza, o sintoma mais importante no entendimento do comportamento TDA, uma vez que esta alteração é condição sine qua non para se efetuar o diagnóstico. 
Uma pessoa com comportamento TDA pode ou não apresentar hiperatividade física, mas jamais deixará de apresentar forte tendência dispersão.
Impulsividade: Antes de tudo, deve-se ter em mente que a palavra impulso tem um significado próprio: 1) ação de impelir; 2) força com que se impele; 3) estímulo, abalo; 4) ímpeto, impulsão. Todas essas definições literais irão ajudar a entender a maneira pela qual o TDA reage diante dos estímulos do mundo externo. Pequenas coisas são capazes de lhe despertar grandes emoções, e a força dessas emoções gera o combustível aditivado de suas ações
Hiperatividade física e mental: É muito fácil identificar a hiperatividade física de um TDA. Quando crianças, eles se mostram agitados, movendo-se sem parar na sala de aula, em sua casa ou mesmo no playground. 
Por vezes chegam a andar aos pulos, como se seus passos fossem lentos demais para acompanhar a energia contida nos músculos. 
Em ambientes fechados, mexem em vários objetos ao mesmo tempo, derrubando grande parte deles no ímpeto de checá-los simultaneamente. São crianças que costumam receber designações pejorativas como: “bicho-carpinteiro”, “elétricas”, “desengonçadas “, pestinhas”, “diabinhos”, “desajeitadas. Outras características decorrentes do TDAH é a imaturidade psicológica, dificuldade de controle das emoções, pouca habilidade para resolver problemas e interações sociais inadequados. Por isso o transtorno é considerado multifatorial porque envolve vários fatores a ser observado ao longo dos anos.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade atualmente é um dos transtornos mais frequentes diagnosticados na infância. 
A Hiperatividade, uma deficiência neurobiológica de origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva.
O TDAH é facilmente confundido com outros transtornos é a situação em que dois ou mais transtornos ocorrem simultaneamente em um indivíduo chamados de Comordidades. Estima-se que até 70% das crianças com TDAH apresentam simultaneamente outros transtornos. 
Quando presente esse transtornos precisam ser tratados concomitantemente. As comorbidades mais comuns nos portadores de TDAH segundo Drº Gustavo Teixeira (2011, p. 29) são:
As Comordidades mais comuns em portadores de TDAH são os transtornos destrutivos do comportamento (transtorno de conduta e o transtorno desafiador opositor), ocorrendo em torno de 30 a 50% dos casos. Os transtornos ansiosos e os problemas de aprendizagem também são frequentes e podem estar presente em até um terço dos portadores de TDAH.
O sintoma primeiramente percebido pelos pais é a atividade intensa motora excessiva na primeira infância e posteriormente já no ensino fundamental à desatenção. Porém é comum erros de diagnósticos quando não observados todos os critérios adequadamente. Esclarece Dr Teixeira (2011):
Um dos motivos desses erros é pelo fato de que o termo TDAH se popularizou nos últimos anos. Sendo assim, muitos profissionais não especialista passara, a diagnosticar o transtorno das mais variadas formas, seja através da utilização de exames, como laboratoriais ou por estudos de imagem cerebral, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
A autora Ana Beatriz Barbosa Silva na sua obra Mentes inquietas (2010 p. 50) enfatiza a dificuldade do diagnóstico
Algumas crianças podem causar a falsa impressão de serem todas se estiverem passando por problemas — constantes ou passageiros — que contribuam para deflagrar ou intensificar comportamentos agitados ou falta de concentração. Uma criança pode se apresentar indisciplinada e com baixa tolerância à frustração e possivelmente não ser TODA.
 Nessa mesma linha de pensamento os autores Rotta, Bridi Filho e bridi (orgs) (2016 p.113): 
A falta de um espaço físico para atuar transforma-se na falta de um espaço interno para sentir. Hoje existe um estrangulamento de espaços, as crianças perderam os movimentos lúdicos da rua pelo novo estilo de moradia e também pela falta de segurança. Esses espaços são preenchidos pela tecnologia em excesso, prejudicando o desenvolvimento psicomotor. As crianças também ficam prejudicadas na interação de seus limites que, pois, são importantes vão demarcando claramente para o individuo em desenvolvimento o que é do outro, em uma somatória que lhe permite aprender a conviver com a frustação e inibir comportamento impulsivo.
Os erros mais comuns na avaliação do TDAH segundo Estanislau e Bressani (2014p.159-160), é não considerar os especificadores de intensidade, duração, presença dos comportamentos em diferentes ambientes e prejuízo. Também desconsiderar que uma criança agitada e impulsiva “contamina” os colegas com comportamento “difíceis”, que podem ser tomados erroneamente como sintomas de TDAH. Não valorizar o estágio de desenvolvimento da criança. 
Por exemplo, crianças menores costumam serem mais agitadas, e adolescentes podem apresentar impulsividade e sensação de tedio intenso, simulando desatenção. 
Não observar a situação de vida da criança. Não questionar sobre o sono, estado emocional, físico e a alimentação e problemas clínicos. Até mesmo utilizar referenciais muito exigentes, sem tolerância aos erros e com pouca flexibilidade ou criatividade na avaliação do aluno. E confundir TDAH com preguiça ou má vontade.
O termo hiperatividade virou um diagnóstico da moda, qualquer experiência de indisciplina, perda de foco nos estudos ou no trabalho, é frequentemente interpretada de forma errônea por aqueles que têm os sintomas, e mesmo pelos médicos, como se fosse um diagnóstico TDAH. Assim muitos profissionais não especialistas passaram a diagnosticar o transtorno das mais variadas formas como exames laboratoriais e até mesmo com checklist.
É muito importante para esclarecer o estudo dos sintomas que compõe o quadro do TDAH está relacionado ao processo de desenvolvimento da criança e do adolescente e oque representas suas atitudes. 
O diagnóstico do TDAH é clinico, ou seja, é necessária uma avaliação cuidadosa da historia e do comportamento observável da criança. 
Cada sintoma deve ser considerado e é fundamental verificar se a criança não segue uma instrução por não conseguir manter a atenção ou porque simplesmente não deseja.
Nesse processo, a opinião dos professores é decisiva. Ela costuma ser mais precisa do que a dos pais e da criança, pois os professores têm mais contatos com outras crianças e assim possuem mais referenciais comportamentais, e costumam ser mais imparcial.
Existe uma lista com 18 sintomas do TADH, dos quais nove são de desatenção e nove de hiperatividade e impulsividade. Se a criança apresentar seis ou mais sintomas de desatenção ela será considerada com TDAH com considerada TDAH predominantemente desatenta. Se apresentar seis ou mais sintomas de hiperatividade e impulsividade, será considerada TDAH predominantemente hiperativa impulsiva.
Segundo o Dr Gustavo Teixeira (2011) a avaliação comportamental completa possui cinco etapas: responsáveis, avaliação da escola, avaliações complementares, aplicação de escalas padronizada do TDAH e avaliação da criança/adolescente.
Na primeira etapa consiste na avaliação com os pais e educadores, é realizado uma entrevista com o objetivo de abranger toda a vida daquela criança detalhadamente desde o período gestacional para identificar possíveis problema de saúde nesse período. Também verificar o desenvolvimento do bebe e em que idade começou a andar e falar e o mais importante como é o ambiente familiar quais são os problemas domésticos.
 A segunda etapa é da investigação diagnóstica, e será de fundamental importância para um bom diagnóstico a avaliação escolar, pois é onde a criança passa maior parte do tempo, sob os olhares dos professores. 
O objetivo da avaliação escolar é obter o máximo de informações, sendo assim o professor de ter clareza nos aspectos acadêmicos e sociais do estudante sem temor em mencionar aquilo que julgar importante quanto mais informação melhor.
A terceira etapa consiste nas avaliações complementares quando a criança é acompanhada por outros profissionais como psicólogo, fonoaudiólogo, professor de futebol, professor de natação, professor do judô entre outros.
A quarta etapa já se aplica escalas padronizadas do TDAH, que consiste em questionários padronizados de avaliação de fácil preenchimento, como o SNAP IV (Swansin, Nolane Pelham versão IV), a Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade de Edyleine Benczik e a SDQ (Strenghts and difficlties questionarie) seguindo as orientações da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, a Associação Psiquiátrica Americana e a Organização Mundial de Saúde, são utilizadas critérios diagnósticos para auxiliar na investigação dos sintomas do TDAH, que foi elaborado a partir dos sintomas do Manual Diagnósticos e Estatísticos de Transtorno Mentais. Apesar dos questionários não definir o diagnostico eles facilitam a comunicação entre profissionais da saúde e educação.
A quinta etapa o profissional da área de saúde já está contanto com todas as informações necessárias oferecidas pelos pais ou responsáveis, professores e demais profissionais colhidas nas etapas anteriores será avaliada e identificar possíveis transtornos comportamentais, entre eles o TDAH, assim como investigar condições ambientais e problemas domésticos. Outro recurso valioso na avaliação da criança com suspeita da criança de TDAH é a testagem neuropsicológico. 
Embora também não defina o diagnostico de TDAH, identifica deficiências especificas que as crianças podem apresentar. 
Um ponto fundamental relacionado ao TDAH é a incidência dos sintomas. Para se concretizar o diagnostico é necessário estar presente frequentemente os sintomas, pois é claro que às vezes os sintomas listados podem acontecer em determinado momento da vida algumas dessas características.
Quem apresenta esse diagnóstico, nasce com ele, uma vez que as causas do TDAH estão relacionadas a fatores genéticos e biológicos, portanto, possuem esses sintomas desde infância. Outro fator importante para identificação do TDAH é verificar os prejuízos em dois ou mais lugares, por exemplo, casa e escola, assim também ocorrera com sintomatologia de uma pessoa com TDAH.
2.3. CONSEQUÊNCIA DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
O transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade é crônico, isso significa que uma criança diagnosticada com TDAH poderá apresentar sintomas e prejuízos por toda a vida frequentemente ligados ao rendimento escolar e ao convívio social da criança principalmente quando não tratados.
Os prejuízos acadêmicos já podem ser percebidos nos primeiros anos da vida escolar da criança o Projeto Inclusão Sustentável (PROIS) é uma parceria entre profissionais da UPIA da Universidade Federal de São Paulo e do Ambulatório de TDAH - Unidade Bahia elaborou um livro eletrônico distribuído para professores com a organização de Maria Conceição Rosário e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Uma conversa com Educadores, menciona os estudos realizados:
A maioria das suspensões e expulsões ocorrem com crianças com TDAH e os adolescentes com TDAH apresentam maior risco de abandono escolar ao longo do ensino fundamental ou de não continuidade após o ensino fundamental, o que causa importante impacto ao longo da vida adulta na autoestima, nas opções vocacionais e profissionais e na socialização dos indivíduos. Por exemplo, nos Estados Unidos, encontrou se que pelo menos 1/3 das crianças com TDAH foi ou será reprovado pelo menos uma vez ao longo do ensino fundamental, e que a maioria das crianças com TDAH apresenta desempenho acadêmico inferior à sua capacidade intelectual. As dificuldades enfrentadas pelos alunos com TDAH na escola, muitas vezes, são principalmente atribuídas às dificuldades comportamentais por eles apresentadas. Mas, como descrito acima, as crianças com TDAH podem apresentar comprometimentos em diversas funções psíquicas que contribuem para o fracasso escolar. Quais funções psíquicas estariam comprometidas.
O baixo rendimento escolar caracteriza mais frequentemente quando a criança não conseguira acompanhar a turma e na maioria das vezes serão vistas como crianças diferentes menos capacitadas assim surgem problemas com a autoestima principalmente em crianças que já apresentam dificuldade em relacionamentos e interações sociais.
O TDAH não é um transtorno de aprendizagem, mas os sintomas característicos como a desatenção e ahiperatividade afetam diretamente a criança causando um grande prejuízo na vida acadêmica pois, dificultam a compreensão dos sistemas simbólicos da literatura, da escrita e da matemática. 
Por não conseguir acompanhar outras crianças na sala de aula o aluno portador do TDAH acaba abandonando a vida acadêmica e o mais grave sintomas como tristeza, falta de motivação desencadeando episódios depressivos graves. 
Pois em geral, essas crianças são excluídas constantemente das brincadeiras e jogos por não conseguir respeitar as regras, parecem estar sempre distraídas, não conseguem esperar por sua vez de falar, são sempre chamadas atenção; são desorganizadas e desatentas. 
Segundo de a associação Brasileira de Déficit:
Algo que colabora ainda mais para a autoestima negativa é que, ao contrário de outros distúrbios, o TDAH não causa simpatia. Enquanto uma criança deprimida, por exemplo, geralmente é tratada com carinho e paciência, a criança com TDAH tende a gerar frustração, irritação e impaciência naqueles que estão ao seu redor. O tempo todo, por todos os lados a criança ouve: “Pare de se mexer”,” Pare de interromper”, “Pare de falar tanto”, “Isto é preguiça”, “Isto é má vontade”, “Você não presta atenção porque não quer”, etc. Claro que isto contribui para que a criança com TDAH sinta como se estivesse sempre fazendo alguma coisa errada, e como se as pessoas não gostassem dela, por ela ser ‘do jeito que é’. Infelizmente, ter TDAH muitas vezes coloca a criança mais perto da extremidade mais baixa de seus sentimentos gerais de autoestima.
Essas crianças necessitam de um acompanhamento, pois estudos comprovam que quando adultos possuem maior incidência de comportamento agressivo, uso de drogas criminalidade e dificuldades em relacionamentos.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreender crianças e adolescente exige um olhar cuidadoso, principalmente com aquelas que não possuem desempenho satisfatório escolar e integração social. 
É nesse momento da vida que esses meninos ou meninas começam a sofrer por ser rotulados como problemáticos e consequentemente chega à vida adulta com inúmeros problemas. 
Felizmente nas últimas décadas surgiu uma nova compreensão sobre crianças e adolescentes com dificuldades no ensino e na socialização, constatou a necessidade de colaboração entre os setores da saúde, educação e família, com o objetivo de identificar o mais rápido possível às crianças que tenham transtornos mentais.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade está entre os transtornos mais comuns na infância e na adolescência. Nele, alterações no desenvolvimento e no funcionamento de diversas áreas do cérebro levam a comportamentos relacionados à desatenção, hiperatividade e impulsividade. Sua causa está fortemente ligada a genética. 
Dessa forma, concluo que, apesar dos estudos sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade terem evoluído muito no decorrer da história ainda pairam muitas dúvidas respeito dele, porque sintoma do TDAH falta de atenção, impulsividade e hiperatividade são comumente confundidas com o comportamento de crianças preguiçosas e mal educadas com rendimento escolar inferior à média.
Contudo, inúmeras publicações analisadas mencionam sobre o excesso de diagnósticos errados do TDA-H por ser um transtorno muito divulgado vários profissional rotulam erroneamente a criança ou adolescente sem ao menos fazer o processo investigativo necessário. 
Assim atualmente observa que cada comportamento de modo inadequado da criança ou adolescente é tratado como sintomas e a saída mais prática e rápida, então, é usar medicamentos que controlem suas atitudes e dominem seus impulsos.
É importante salientar que o diagnóstico correto é peça fundamental para iniciar o tratamento. O mesmo precisa de uma interação entre responsáveis, educadores e família. O TDAH é uma condição que não deve ser considerada de forma isolada, deve sempre ser interpretado dentro de um contexto para amenizar os vários prejuízos na esfera acadêmica, emocional e social.
Portanto, para o desenvolvimento da criança e adolescente com TDA-H, e garantia do sucesso na vida desses meninos e meninas que estão em sofrimento o tratamento deve ser multifatorial englobando o ambiente familiar e escolar com auxílio de uma equipe multidisciplinar. 
Entre os tratamentos mais indicados são o uso de medicamentos pisco estimulantes, mas não de forma isolada, pois, mesmo quando as crianças ou adolescentes estão medicadas adequadamente interversões psicossociais com a família e a escola são, em diversos aspectos importantes como na qualidade da relação com os pais e professores. 
4. REFERÊNCIA BIBIOGRAFICAS
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