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Em 06/02/18
Ações Constitucionais
Habeas Corpus
Fundamento legal do HC – art. 5°, LXVIII, CF.
Art. 647 e seguintes do CPP.
É o remédio constitucional que serve para tutelar o direito de liberdade. 
Natureza Jurídica do HC
O HC é uma ação autônoma de impugnação.
Objetivo principal da ação de HC
Esse remédio constitucional visa afastar ameaça de constrangimento ilegal ao direito fundamental de liberdade (HC preventivo) ou quando já consumado o ato constritivo do direito de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder o HC será repressivo (também chamado de HC liberatório).
Espécies de HC
Preventivo => constrangimento ilegal ao direito fundamental de liberdade;
Repressivo => se já consumado o ato constritivo do direito de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder.
Prisão em flagrante:
Quem pode? 
Autoridade policial (dever) ou qualquer do povo (exceção) (art. 301, CPP)
Assim as Prisões decretadas por particulares?
Em regra um particular não pode prender o outro, pois essa conduta pode configurar crime contra a liberdade individual, exemplo crime de cárcere privado, todavia, o CPP autoriza nos termos do art. 301, que qualquer pessoa poderá prender quem quer que seja encontrada em situação de flagrante delito.
Observação:
Não pode haver prisão por divida
É possível impetrar um HC em ato ilegal de particular, exemplo diretor de um hospital determina que o sujeito não seja liberado em razão de dívida, assim o paciente do hospital irá impetrar o HC Repressivo que vai para o juiz da comarca que expedirá um alvará de soltura.
É possível que a autoridade coatora seja um particular.
Prisões ilegais decretadas pelo Estado
São prisões ilegais decretadas por agentes públicos.
A prisão será ilegal nesse caso nos termos do art. 648, do CPP, considera-se prisão ilegal:
Quando não houver justa causa;
Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
Quando quem ordenar a coação não tiver competência;
Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
Quando não for alguém admito a prestar fiança nos casos em que a lei a autoriza;
Quando o processo for manifestamente nulo;
Quando extinta a punibilidade do agente.
Cuidado:
Delegado de polícia não pode decretar prisão preventiva ou temporária, no máximo pode lavrar auto de flagrante. 
Quem pode impetrar HC?
A lei diz que qualquer pessoa poderá impetrar ordem de HC em seu favor ou de outrem, bem como o MP, pois se trata de uma ação que não exige capacidade postulatória do impetrante, regra do art. 654, do CPP.
Cuidado:
No caso de HC impetrado para terceira pessoa não se exigirá a procuração do impetrante.
Para impetrar o HC, tem-se como fundamento jurídico os art. 5°, LXVIII, da CF e art. 648, do CPP.
Menores de idade poderá impetrar HC?
A maioria da doutrina defende que em vista desse remédio constitucional o HC também poderia ser impetrado por quem não tenha capacidade civil. Assim a doutrina admite impetração de HC por menores de idade independentemente de representação legal.
Não existe HC para soltura de animais.
Partes do HC
Impetrante => Pode ser um adv. Se a pessoa entrar com HC para si mesma nesse caso ele será o impetrante e o paciente.
Paciente => Preso.
Autoridade coatora => Juiz
Qual a forma para impetrar HC?
A petição de HC conterá:
O nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação;
O nome da pessoa que exerce a violência ou coação;
A declaração da espécie de constrangimento, ou em caso de simples ameaça de coação as razões em que fundam o seu temor;
A assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo quando não souber ou não poder escrever;
A designação dos endereços das partes envolvidas. Deve colocar no HC onde o paciente está preso.
Em regra não há uma forma engessada na petição, poderá ser impetrado de qualquer forma, exemplo: feito no papel higiênico, papel de pão. Após a CF/88 raramente acontecerá assim, pois hoje há o respaldo da defensoria pública.
É possível HC pelo juiz de oficio, quando constatar a prisão ilegal.
Em 20/02/18
HABEAS CORPUS (Continuação)
Condições da Ação
Legitimidade;
Possibilidade jurídica do pedido;
Cuidado:
Art. 142, §2, CF/88 – não caberá HC em relação a prisões disciplinares de militares.
A doutrina sustenta que há uma impossibilidade jurídica do pedido – prisão disciplinar militar, por expressa determinação constitucional.
Exceção:
Na prisão disciplinar não há questionamento de mérito por meio de HC. Mas caberá HC, nos seguintes casos:
Admite-se HC para questionar prisão disciplinar militar decretada por autoridade incompetente, atacar a ilegalidade da medida, questionar o excesso de prazo e eventuais vícios de formalidade.
Interesse de agir.
Regra: haverá interesse de agir sempre que houver lesão ou ameaça de lesão a liberdade de locomoção.
HC e ROC – contra acórdão denegatório de HC cabe ROC.
Juiz decreta prisão preventiva (prisão ilegal, porque não preenche os pressupostos) lesão ao direito de locomoção (HC para o TJ) TJ profere um acórdão denegatório (contra acórdão denegatório cabe recurso ordinário constitucional), poderia entrar com HC no lugar do ROC, nesse caso o HC é endereçado ao STJ, mas hoje a jurisprudência entende que não se admite entrar com HC contra acórdão denegatório de HC perante o STJ, porém na pratica há a substituição do ROC por HC.
Atenção:
No interesse de agir HC substitutivo é possível a impetração de HC substitutivo de RE, REsp, RESE, Agravo em Execução.
Cuidado:
Art. 102, II, a, e 105, II, a, CF.
A jurisprudência do STF e do STJ NÃO admite HC substitutivo de ROC quando a decisão denegatória da ordem for proferida por tribunais.
A revisão criminal tem força para desconstituir coisa julgada material e formal dentro do processo. Ressalta que é possível também HC por estar em flagrante ilegalidade da prisão. 
Cuidado:
HC substitutivo de Revisão Criminal
Parte da doutrina e da jurisprudência afirmam que não há interesse de agir do legitimado quando na hipótese couber Revisão Criminal.
Artigos da Revisão Criminal – 621 à 631, do CPP.
Por outro lado há a doutrina sustentando a possibilidade da substituição, tendo em vista a existência de interesse de agir.
Não há o interesse de agir na ação de HC, hipóteses:
Sumula 693, do STF = não há ameaça ao direito de ameaça ou violação ao direito de liberdade, há uma ausência do interesse de agir;
Impossibilidade de impetração do HC para trancar ação penal que apura fato típico previsto no art. 28, da lei 11.343/06 (lei de drogas);
Sumula 695 do STF = se extinta a pena privativa de liberdade não cabe HC, somente revisão criminal. 
Sumula 694, do STF = não cabe HC contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública. O que se perde é a função, cargo, patente, razão pelo qual não há nenhuma ameaça ou violação ao direito de liberdade.
É possível HC em caso de Suspensão Condicional do Processo?
Há interesse de agir para questionar suspensão condicional do processo, penas restritivas de direito ou medidas cautelares diversas da prisão por meio de HC.
Processamento do HC
Primeiro irá Analisar o fundamento da decisão que decretou a prisão preventiva;
Petição de HC- cabe pedido de liminar; 
HC não tem fase instrutória, quando se faz a petição de HC tem que juntar documentos (chamado pela doutrina de prova pré-constituída); em caso de testemunha deve leva-la no cartório onde esse depoimento é reduzido a termo e juntado a petição.
Distribuição que vai para uma câmara criminal, e nessa câmara por sorteio a um desembargador relator;
Desembargador relator irá conhecer ou não conhecer (ausência das condições de ação).
Se conhecer = trata-se de uma decisão monocrática, na qual irá apreciar o pedido liminar;
Apreciar o pedido liminar, poderá: conceder ordem de HC ou negar a liminar.
Pedido de informação => a autoridade coatora irá informar;
Uma vez juntada a informação, vai para o parecer do procurador de justiça.
Depois do parecer pauta para julgamento;Uma vez pautado para o julgamento a decisão uma vez que foi monocrático, agora é colegiado;
Três desembargadores irão apreciar o mérito. 
Se o desembargador concedeu em ordem a liminar, esse colegiado irá confirmar a liminar ou cassa-la.
Se o órgão colegiado profere acórdão denegatório – cabe ROC.
Identificar o impetrante do HC?
Identificar o paciente do HC?
Apontar qual foi o órgão jurisdicional que proferiu a decisão?
Quem são as autoridades coatoras?
Apontar a violação ao direito de liberdade objeto do HC?
Identificar os principais pontos da decisão no que tange a concessão da ordem.
Em 06/03/17
Habeas Data – art. 5°, LXXII, da CF e Lei 9.507/97
O HD está relacionado ao armazenamento de dados que podem ser publicados. É o direito de informação, ou seja, dados armazenados por órgãos públicos ou pessoas jurídicas de direito privado que podem armazenar dados que podem ser transmitidos para terceiros.
Direito de privacidade.
Conceito de HD 
O HD é um instrumento de acesso e retificação de informação sobre a vida pessoal de cada um. Nos termos do art. 5, LXXII, da CF e lei 9507/97, art. 7, conceder-se a HD para assegurar o conhecimento de informações relativas a pessoa constante em registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; para retificação de dados quando o interessado não prefira faze-lo num processo sigiloso, judicial ou adm., e por fim para anotações dos assentamentos do interessado, de contestação, ou explicação sobre dados verdadeiros.
Finalidade
É uma ação constitucional em que o impetrante vai movimentar para obter informações (art. 5, LXXII, a, CF e lei 9507/97 no art. 7, I) , ou então irá impetrar um HD para retificar informações incorretas (art. 5, LXXII, b, CF e lei 9507/97 no art. 7, II) inseridas em bancos de dados. Ainda, o art. 7, III, da Lei 9507/97 – conceder-se HD para anotação nos assentamentos.
Legitimidade dessa ação constitucional.
Legitimidade ativa
Impetrante - Quem pode impetrar HD? qualquer pessoa física ou jurídica, nacionais ou estrangeiras.
Cuidado:
Na legitimidade ativa do HD - Exige a capacidade postulatória, deve constituir adv. para impetração do remédio constitucional, diferentemente no HC que não se exige essa capacidade postulatória para impetrar.
Legitimidade passiva 
Impetrado – é aquele que detém a informação incluída em banco de dados governamental ou banco de dados acessível ao público, que se pretende anotar, retificar ou obtê-lo.
A doutrina pontua ponto relevante:
O que são entidades governamentais? São pessoas jurídicas de direito público que integram à adm. direta ou indireta e, aquelas de direito privado que prestam serviços públicos e que detenham informações sobre as pessoas.
O que seriam informações de caráter público – parágrafo único, do art. 1, da lei 9507/97. É aquela informação públicas que podem ser transmitas para terceiros com base na perspectiva do órgão. 
Exemplos de caráter público da informação: Histórico escolar, saber se o nome da pessoa está negativado ou não, etc.
Considera-se caráter público da informação todo registro ou banco de dados contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros, ou que não sejam de uso privativo do órgão ou entidade produtora ou depositaria das informações.
Observação: informação sigilosa não cabe HD.
Interesse de agir - art. 2, da lei 9507/97
Deve ir no órgão antes de entrar com HD e protocolar o requerimento;
Esse órgão de acordo com a lei terá 48 h para apreciar o pedido: deferir ou indeferir o requerimento.
Depois que deferir ou indeferir o órgão tem 24 h para intimação da decisão.
Se o órgão não responder em 48 h ou indeferir o pedido poderá entrar com o HD.
Prazo
Segundo entendimento doutrinário o HD possui uma fase pré-judicial, consistente no requerimento adm. junto ao órgão ou entidade que detém a informação. O requerimento será apreciado no prazo de 48 h e a decisão publicada ao requerente em 24 h.
Prazo para impetração do HD – art. 8, p.ú, da lei 9507/97.
10 dias a contar da recusa ao acesso a informação ou da injustificada apresentação da decisão do requerimento adm.
15 dias a contar da recusa do órgão em fazer a retificação.
15 dias a contar da recusa do órgão em fazer a anotação. 
Sumula 2, do STJ – antes de entrar com HD deve pedir o requerimento adm.
Competência para o julgamento do HD
Pelo STF – art. 102, I, d, CF;
Pelo STJ – art. 105, I, b, CF;
Pelo TRF – art. 108, I, c, CF;
Pela Justiça do Trabalho – art. 114, IV, da CF;
Pela Justiça Estadual – nas demais hipóteses de forma residual, bem como nas previsões disciplinadas pelas Constituições Estaduais.
Em 13/03/18
Mandado de Segurança
É uma garantia constitucional.
Está inserido no art. 5°, LXIX, CF. Esse dispositivo irá tratar do mandado de segurança individual.
É possível mandado de segurança coletivo – os legitimados ativos e seus efeitos estão relacionados com partidos políticos, associações, tem garantia constitucional, cuja previsão legal está no art. 5°, LXX, CF.
Conceito de mandado de segurança
É o meio constitucional posto à disposição de toda pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual ou universalidade reconhecida por lei, para a proteção de direitos individuais e coletivos, líquido e certo, não aparado por HC ou HD, lesado ou ameaça de lesão por ato de autoridade, seja de que categoria for e, sejam quais forem as funções que exerçam. 
Característica do MS
É subsidiário, porque só será impetrado quando não for hipótese de HC ou HD.
Legitimidade Ativa do MS
Quem pode impetrar MS = trata-se da figura do impetrante, que nesse caso é o autor da ação.
Podem impetrar MS: pessoa física ou pessoa jurídica, com capacidade processual + capacidade postulatória. 
Órgão Público Despersonalizado
São entes da adm. pública que não tem personalidade jurídica própria, porém possuem o direito institucional de defender seus interesses, isto é, tem capacidade processual.
Exemplos: mesas de casas legislativas, superintendências da PF. 
Universalidade Reconhecida por lei
São entes despersonalizados, todavia tem sua universalidade reconhecida por lei, como ocorre na Massa falida e no espolio (possuem legitimidade ativa).
Assim, conceitualmente trata-se dos entes que não tem personalidade jurídica, mas possuem capacidade processual.
Ato Praticado por Autoridade Coatora
Autoridade Coatora – via de regra é um agente público que possui o poder de fazer ou desfazer atos públicos, e esse ato vai lesar ou ameaçar o direito líquido e certo, que figurará no polo passivo da ação. 
Num primeiro momento encontramos como autoridade coatora alguma pessoa jurídica de direito público, da adm. pública direta ou indireta (autarquias e fundações).
É possível MS contra ato praticado a uma autoridade coatora de uma sociedade de economia mista? 
Essas pessoas em regra não podem atuar como autoridades coatora, porque sua atividade fim está relacionada com atos comerciais. 
Excepcionalmente, é possível impetração de MS contra ato praticado por autoridade vinculada a sociedade de economia mista e empresa pública, quando o ato praticado for regido pelo direito público. 
Exemplos de atos regidos pelo direito público: licitações para contratação de obras e serviços, (art. 1, § 2, da lei 12016/09). 
É possível MS - Pessoa jurídica de direito privado?
Faculdade privada recebe delegação da União para prestar serviço público. As faculdades privadas não tem capital público, mas podem ser demandadas por MS.
Autoridade coatora nesse caso será o reitor.
Portanto, pessoa jurídica de direito privado no exercício de atribuições do poder público somente do que dizer respeito a essas atribuições. Exemplo: matricula, diploma, etc.
É possível MS – OAB?
Caberá impetrar MS. Exemplo: MS para questionar a ausência de correção da prova
MS – Partidos Políticos?
Poderão somente para os atos públicos.
Cuidado:
MS contra faculdade privada e OAB devem ser impetrado na Justiça Federal.Deve-se entender como autoridade coatora para MS, todo agente público ou particular, nos casos específicos com poder de decisão, isto é, que pode desfazer ou praticar o ato praticado ilegal ou abusivo.
Ato administrativo complexos
Feito por mais de uma autoridade. Exemplo: nomeação de desembargador por quinto constitucional.
Contra quem manda o MS para atos complexos?
Autoridade coatora – todos as autoridades envolvidas;
Autoridade coatora – a última autoridade que praticou o último ato.
Segundo a doutrina majoritária a Autoridade coatora não pode ser chamada de ré no MS, pois somente é intimada apenas para prestar informações relacionados com o ato ilegal ou abusivo.
No polo passivo constará a autoridade coatora e o ente ao qual se encontra vinculada.
Direito líquido e certo
Conceito: é aquele direito que na inicial consegue comprovar de forma irrefutável. No momento do protocolo tem prova documental que a autoridade está violando direito, assim esse direito líquido e certo está relacionada as provas, não precisa de prova pericial. 
O direito líquido e certo é aquele titularizado pelo impetrante embasado em situação fática perfeitamente delineada e comprovada de plano por prova pré-constituída. 
A Prova documental é uma prova pré-constituída. 
Não se admite dilação probatória em MS.
Art. 6, §1, da lei 12016/09.
A falta do direito líquido e certo gera a extinção do processo.
Em 20/03/18
Mandado de Segurança – Lei n° 12016/09.
Ato Coator; 
Ciência do ato ilegal a abuso pelo prejudicado;
Dias a quo ou termo inicial;
Prazo para impetração do MS é de 120 dias - termo inicial para a contagem do prazo de MS é a data da ciência do ato ilegal a abuso pelo prejudicado
Prazo decadencial – art. 23 da lei de MS; 
Prazo decadencial dessa forma está ligado ao direito de ação de MS, mas não perde o direito material.
É peremptório, se passar do prazo não cabe MS – deve entrar com ação ordinária.
Sumula do STF 632 – é constitucional a fixação de prazo para impetração de MS.
Contagem do prazo para impetração do MS? 
Prevalece na doutrina e jurisprudencia que o MS é um direito potestativo, logo não tem natureza processual, por esse motivo o prazo de 120 dias será contado em dias corridos;
Regra – direito potestativo - Corrente majoritária = 120 dias corridos.
Excepcionalmente prazo processual - Corrente minoritária = 120 dias uteis.
2 vias: (quando o processo era físico, no processo virtual não há necessidade de fazer isso)
Petição de MS: segue os mesmo requisitos do art. 319 e 320, CPC e art. 6 da lei de MS.
Na PI: deve indicar a autoridade coatora e a Pessoa Jurídica que esta integra.
Anexação de Documentos Irá apresentar demonstrando de imediato direito líquido e certo (Trata –se de um direito induvidoso). Exemplo: anexar edital.
Art. 6, §1°, da lei de MS – no caso em que o documento necessário a prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornece-lo por certidão ou de terceiros, o juiz ordenará preliminarmente, por oficio, a exibição desse documento em original ou em copia autenticada, estabelecendo o prazo de 10 dias para o cumprimento dessa ordem. Deve nesse caso apresentar um pedido expresso na PI.
Não há no MS fase de instrução/oitiva de testemunhas/não cabe também dilação probatória, etc.
O MS é um procedimento mais célere, sumaríssimo.
# ingresso de litisconsortes – art. 10, §2.
Art. 7 – Despacho (ato do juiz) = ao despachar a inicial o juiz ordenará.
Notificação da autoridade coatora para prestar informação;
Ciência a pessoa jurídica;
Possibilidade de concessão de liminar;
Requisitos: 
- relevante fundamento;
- ineficácia da medida.
Obs: contra decisão que concede ou indefere liminar => cabe agravo;
Art. 7, III – o juiz ordenará a suspensão do ato coator quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida.
Não será concedida liminar para Compensação de créditos tributários, mas é possível liminar em MS para suspender a exigibilidade do credito tributário. (Art. 7, §2, da lei de MS).
Não cabe liminar no MS que tiver como objeto a entrega de mercadoria e bens do exterior.
Não cabe liminar para pleitear a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
Perempção e caducidade – art. 8 da lei de MS => 3 dias uteis sem movimentar o processo quando for suscitado.
# ingresso de litisconsorte – art. 10, §2, da lei de MS 
Despacho – art. 7 Indeferimento da inicial – art. 10, §1 => apelação (1ª instancia) ou agravo (2ª instancia).
Renovação do pedido se for indeferido – regra do art. 6, §6 - deve ser renovado dentro do prazo decadencial.
10 dias – para autoridade coatora prestar sua informação;
10 dias – parecer para o MP se manifestar se favorável ou não a ordem de segurança. O parecer não é imprescindível, com ou sem o parecer irá julgar.
30 dias – decisão: juiz concede ou denega a ordem; procedimento mais célere.
Execução provisória – art. 14, §3;
Art. 20 – celeridade;
Art. 25 – sucumbência – sumula 633, STF;
Suspensão dos efeitos da decisão e da liminar – art. 15, da lei de MS e sumula 626, STF.
Cabe recursos da decisão 
Contra decisão que concede ou denega a ordem – se em 1ª instancia: cabe Apelação; 
Contra decisão que concede ou denega a ordem – se em 2ª instancia: REX, RESP e ROC (só cabe na denegação).
Conceito de direito líquido e certo - Pressuposto indispensável para impetração do MS.
O direito líquido e certo pode ser compreendido como aquele que não exige dilação probatória para ser comprovado, podendo ser demonstrado de plano, mediante prova pré-constituída. Assim, trata-se de direito perfeitamente determinado, podendo ser exercido prontamente, uma vez que é inquestionável.

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