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�PAGE�9� UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE FÍSICA MARYANA DE SENA MIRELLA CAPITÓ TALINE SANTOS RELATÓRIO DE LAB. DE FÍSICA I Queda Livre Recife 22 de novembro de 2014 Relatório apresentado à disciplina Laboratório de Física I, como parte dos requisitos necessários para obtenção de nota do 1º GQ. Prof. do Lab: Antônio Cruz. SUMÁRIO INTRODUÇÃO....................................................................................................04 OBJETIVOS........................................................................................................06 MATÉRIAIS E MÉTODOS..................................................................................07 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................09 1.0 - INTRODUÇÃO Se não houvesse a resistência do ar, todos os corpos, de qualquer peso ou forma, abandonados da mesma altura, nas proximidades da superfície da Terra, levariam o mesmo tempo para atingir o solo. Esse movimento é conhecido como queda livre. O movimento de queda livre é uniformemente acelerado. A trajetória é retilínea, vertical e a aceleração é igual para todos os corpos, independente da sua massa, forma e tamanho, e a aceleração da gravidade, cujo valor é de aproximadamente, g = 9,8 m/s. No movimento de queda livre, a trajetória é retilínea e a aceleração constante. Trata-se, portanto de um MRUV (Movimento Retilíneo Uniformemente Variado), e as funções que descrevem o movimento de queda livre são as mesmas que descrevem o MRUV, acontece que a queda livre acontece sempre no eixo vertical, e seu tempo de subida e igual ao seu tempo de descida. Esse movimento é aquele em que a velocidade escalar varia uniformemente no decorrer do tempo. Por ser retilíneo, ele tem como característica a sua velocidade escalar sofrendo variações sempre iguais em intervalos de tempos iguais. O movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), também encontrado como movimento uniformemente variado (MUV), é aquele em que o corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num dado aumento ou diminuição conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter a mesma direção da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado. Caso contrário, a aceleração tenha sentido contrário da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado. Embora falemos de corpo em queda, os corpos que sobem estão sujeitos à mesma aceleração de queda livre (em módulo e sentido). Isto é, não importa a velocidade da partícula é para cima ou para baixo, o sentido de sua aceleração sob a influência da gravidade terrestre é sempre para baixo. O valor exato da aceleração de queda livre varia com a latitude e com a altitude. Há também variação significativa causada por diferenças na densidade local da crosta terrestre. Olhando por um ponto de vista matemático, se um corpo de massa m é acelerado a partir de seu estado num campo gravitacional constante (força gravitacional = m.g), este executa movimento retilíneo uniformemente acelerado. Através da utilização do sistema de coordenadas, onde o eixo y indique a direção do movimento (altura), e resolvendo sua equação unidimensional, a seguir: Definições: y(0)=0 Obtemos, assim, a relação entre a altura e o tempo dado pela equação abaixo: A equação obtida, representada, é válida para toda e qualquer situação de queda livre e baseia-se na equação do MRUV. OBJETIVOS 2.1 Objetivos Gerais Este experimento consistiu na liberação de uma esfera de metálica a partir de alturas pré-determinadas, medindo assim o tempo que ela levou para atingir um ponto base, também determinado, este último como um ponto fixo. O objetivo foi encontrar o valor de g (aceleração da gravidade) e o (aceleração da gravidade média) para o local do experimento e fazer uma análise ao seu valor convencionado de 9,8 m/s2. Utilizando oito das dez medidas de altura diferentes chegamos a uma gravidade média = 8,98 m/s2, valor este inferior das expectativas, que visavam um resultado mais coerente, em vista o cuidado que se tomou para evitar erros. 2.2 Objetivos Específicos Construir os gráficos: h(m) x t(s) log (h) x log(t) Encontrar (aceleração da gravidade média) 3.0 - MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Utilizados Régua Centimetrada Cronômetro Esfera Metálica 02 sensores fotoelétricos com suportes de metal 1 fixador de esfera (ímã elétrico) Figura 1 - Cronômetro Utilizado Figura 2 - Esquema de um equipamento semelhante ao utilizado Métodos Utilizados Com os equipamentos já prontos sobre a bancada do laboratório, para serem utilizados, deu-se início ao experimento objetivando obter a primeira medida. Para isso foi preciso prender a esfera de metal no fixador (por um imã) e preparar o cronômetro digital para medir o tempo da queda. Colocou-se a esfera no ponto mais alto da barra, fixada na posição inicial no centro da esfera. Então, é colocado o fixador de esfera a uma distância determinada, da posição inicial e nele presa a esfera tomando o cuidado de fixá-la centralmente. Quando desconectamos o fio que prende o ímã elétrico a soltar a esfera, obtemos o tempo de queda, que é fornecido pelo cronômetro. Este procedimento foi repetido dez vezes (excluindo as vezes em que ocorreu erro), e as alturas determinadas foram: h1=0,10m; h2=0,20m; h3=0,30m; h4=0,40m; h5=0,50m; h6=0,60m; h7=0,70m; h8=0,80m; h9=0,90m; h10=1,00m. E os tempos obtidos nesse experimento, foram dados através do cronômetro. Na maioria desses experimentos, são realizadas três medições de tempo para cada altura (h), e a partir dele extraído uma média, diminuindo assim, o percentual de incertezas ( o grupo que apresenta esse relatório, no entanto, devido ao curto tempo realizou apenas uma medida por altura). Depois da coleta desses dados, utilizamos o Microsoft Office Excel para construir a planilha o e os gráficos que serão mostrados a seguir. 4.0 - RESULTADOS E DISCUSSÃO Para realizar a construção dos gráficos, foi desconsiderada a maior medida do g (aceleração da gravidade), e a menor medida, para se ter uma média mais exata, porém, esses dados estão contidos na tabelas. TABELA DE QUEDA LIVRE h(m) tm(s) g(m/s) Gi (g-gm)2 log(h) log(t) 0,10 0,15 8,889 0,889 0,008 -1,000 -0,824 0,20 0,22 8,264 0,826 0,510 -0,699 -0,658 0,30 0,27 8,230 0,823 0,560 -0,523 -0,569 0,40 0,3 8,889 0,889 0,008 -0,398 -0,523 0,50 0,33 9,183 0,918 0,042 -0,301 -0,481 0,60 0,36 9,259 0,926 0,079 -0,222 -0,444 0,70 0,39 9,204 0,920 0,051 -0,155 -0,409 0,80 0,41 9,518 0,952 0,291 -0,097 -0,387 0,90 0,44 9,298 0,930 0,102 -0,046 -0,357 1,00 0,47 9,054 0,905 0,006 0,000 -0,328 Onde: h(m) - altura em metros; tm(s) - tempo médio em segundos; g(m/s) - gravidade (obtida pela fórmula: 2*h(m)/t(s)^2); gi - (g-gm)2 – média da gravidade menos a gravidade da respectiva medida ; log(h) - cálculo do logaritmo da altura; log(t) - cálculo do logaritmo do tempo. Gráfico referente aos tempos x alturas verificados no experimento Gráfico referente aos log(h) x log(t) verificados no experimento e linearizados 5.0 CONCLUSÃO Conclui-se que o valor da aceleração da gravidade (g) é independente da massa do corpo em queda livre, assim como da altura em que ele se encontra. Os resultados obtidos experimentalmente para o valor de g não são exatos visto não ser possível desprezar a resistência do ar e pelo fato da mediçãoda altura (h) não ser precisa. Figura � SEQ Figura \* ARABIC �3� - Contador digital semelhante ao utilizado
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