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Embriologia | Estudo Dirigido

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Componente Curricular: Embriologia
Curso: Ciências Biológicas - Licenciatura
Docente: Maria Emanuela Martins
Discente: Raysla Stalchmidt
ESTUDO DIRIGIDO DE EMBRIOLOGIA
Qual tecido origina o endocárdio, miocárdio e pericárdio?
Endocárdio: É uma das partes da parede do coração que é constituída por uma camada fina de endotélio sobreposto a uma camada fina de tecido conjuntivo.
Miocárdio: É uma das partes da parede do coração que é constituída pelo tecido muscular estriado cardíaco.
Pericárdio: É dividido em fibroso que é um tecido conjuntivo superficial, irregular e denso, e o seroso que também é originado pelo tecido conjuntivo, porém é mais profundo, fino e delicado
Na formação da alça cardíaca a partir de um tubo cardíaco, é necessário que esse tubo se alongue. Qual tecido migra para o tubo cardíaco para alonga-lo?
A adição das células cardiomiócitos (são responsáveis por constituir o miocárdio) resulta no crescimento do tubo cardíaco e diferencia-se do mesoderma da parede dorsal do pericárdio. Essa adição forma um conjunto de células mesodérmicas proliferativas localizadas na parede dorsal da cavidade pericárdica e dos arcos faríngeos.
Descreva a geleia cardíaca e qual estrutura embrionária ela forma:
A geleia cardíaca é uma matriz extracelular produzida pelo mesoderma lateral esplâncnico e o endocárdio. Além disso, ela também é conhecida como tecido conjuntivo gelatinoso e é responsável por formar a camada subendocardial e separar o tubo endotelial do muscular (miocárdio primitivo). 
Descreva a importância do forame oval, ducto venoso e ducto arterioso na circulação fetal:
A importância desses 3 fatores para a circulação fetal está relacionado ao sangue oxigenado que é enviado da placenta através da veia umbilical: Primeiramente, ao se aproximar do fígado o sangue passará diretamente para o ducto venoso, que é um vaso fetal responsável pela comunicação entre a veia umbilical e a veia cava inferior. Ele percorrerá a veia cava inferior até chegar no átrio direito, onde será direcionado através do forame oval para o átrio esquerdo. O objetivo desse processo é misturar o sangue rico em oxigênio que vem da veia cava com o de pouco oxigênio vindo das veias pulmonares, pois os pulmões são responsáveis por extrair o oxigênio. Por fim, o ducto arterial, terá a função de desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, porque ao fazer isso ele não só irá proteger os pulmões da sobrecarga, mas também permitirá que o ventrículo direito se fortaleça para atingir a sua máxima capacidade funcional ao nascimento.
O intestino primitivo se forma na quarta semana quando a cabeça, a eminência caudal e as pregas laterais incorporam a parte dorsal do saco vitelino. O intestino primitivo é fechado inicialmente nas suas extremidades cefálica e caudal. Qual o nome das estruturas que fecham o intestino primitivo, e como elas se formam? 
A membrana orofaríngea e a membrana cloacal são as duas estruturas responsáveis por fechar o intestino primitivo. Elas se formam a partir de uma derivação das extremidades do epitélio cranial e caudal que ocorre, respectivamente, no ectoderma do estomodeu e do proctodeu.
Descreva como se dá o desenvolvimento dos rins: 
O desenvolvimento dos rins se dá através de 3 etapas: Primeiramente é o pronefro, que é um conjunto de rins rudimentares não-funcionais que surge a partir da 4a semana de gestação para se dirigirem caudalmente até abrir a cloaca e se degenerar. Em seguida vem o mesonefro, que é um conjunto de órgãos excretores, grandes e alongados que surgem no final da 4a semana que são caudais ao pronefro rudimentar. Eles já são bem mais desenvolvidos e serão funcionais provisoriamente até que os rins permanentes se desenvolvam na terceira etapa. Nessa segunda etapa, os glomérulos e túbulos mesonéfricos irão se abrir nos ductos mesonéfricos (antigos ductos pronéfricos) que irão se abrir na cloaca. Esses mesonéfricos se degenerarm no final do primeiro trimestre de gravidez. Convém lembrar ainda que no sexo feminino, ele regredirá totalmente, enquanto no masculino dará origem ao epidídimo e ducto deferente dos testículos. Por fim, vem o metanefro, que se tornará os rins permanentes. Ele começa a se desenvolver no início da 5a semana, mas só passa a funcionar na 9a semana, pois é nela que chegarão na posição adulta porque se encontram com as glândulas supra-renais.
A partir de quantas semanas de desenvolvimento as características morfológicas masculinas e femininas começam a se formar? E em que momento é possível distinguir o sexo através da visualização da genitália externa? 
As características morfológicas masculinas e femininas começam a se formar durante a 7ª semana de gestação e sofrerão processo de diferenciação até a 12a semana, antes disso as genitálias externas são semelhantes em ambos os sexos. Portanto, o melhor momento para distinguir o sexo através da visualização da genitália externa será quando ocorrer essa diferenciação, pois é a partir dela que começará a aparecer as diferenças nos órgãos sexuais dos indivíduos. 
Quais genes atuam na diferenciação gonadal? 
Para que a diferenciação gonadal ocorra é necessário que um espermatozoide contendo um cromossomo X ou Y fecunde um oócito que contém um cromossomo X. Se esse espermatozoide possuir o X, originará um indivíduo do sexo feminino que será XX, em que o córtex da gônoda indiferenciada se diferencia em ovário, e a medula regride. Entretanto, se ele possuir o Y, originará um indivíduo do sexo masculino que será XY, onde a medula se diferencia em um testículo e o córtex regride. O cromossomo Y é responsável por determinar a diferenciação testicular e impedir o desenvolvimento ovariano enquanto aumento o desenvolvimento testicular. Portanto, a ausência desse cromossomo resulta na formação de um ovário.	
Descreve como a genitália externa primordial se diferencia formando estruturas do sexo masculino e feminino: 
A genitália externa primordial se diferenciará a partir da 4ª semana porque é quando o tubérculo genital, que é o primórdio do pênis ou do clitóris, será formado quando a mesênquima entra em estado de proliferação. Além disso, tanto as saliências labioescrotais quanto as pregas urogenitais logo se desenvolverão em cada lado da membrana cloacal. Em seguida ocorrerá a formação do falo primordial através da expansão do tubérculo genital. No final da 6° semana de gestação, terá uma divisão da membrana cloacal quando ela se fundir com o septo urorretal, sendo dividida em membrana anal, dorsal, urogenital e ventral, onde a anal e urogenital ao se romperem, uma semana mais tarde, serão responsáveis por formar não só o ânus, mas também o orifício urogenital. 
As questões desse estudo dirigido foram elaboradas por Emanuela Martins que é a docente de Embriologia da Universidade Estadual da Paraíba e respondidas por mim.
Discente: Raysla Stalchmidt
Graduanda de Licenciatura em Ciências Biológicas – UEPB

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