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Casos de Rufião

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CASOS CLÍNICO-CIRÚRGICOS
Rufiões bovinos
CASO No 1
Durante a escolha dos bovinos para a preparação de rufiões recomenda-se atenção especial a determinados aspectos como a raça, idade, tipo de prepúcio, libido, abdome e aos possíveis defeitos físicos que possam comprometer o desempenho do animal durante a rufiação. O sucesso pleno do pré, trans e o pós-operatórios requer conhecimentos sólidos de Anatomia, Anestesiologia, Técnica Operatória, Clínica Médica, Reprodução e Patologia Cirúrgica. Consciente dessas informações, um médico veterinário preparou, cirurgicamente, cinco rufiões bovinos empregando o método de aderência do pênis à parede abdominal ventral. Os animais eram mestiços (Zebu x Europeu), 12 meses de idade, boa libido e dóceis. O procedimento foi um sucesso, mas o desempenho de três animais após coloca-los em serviço diminuiu gradativamente. Decorridos seis meses, além do desempenho ruim, tornaram agressivos para as crias, vacas e pessoas que os manipulavam. O terceiro animal sempre se demonstrou indiferente à atividade de rufiar, ainda que houvesse várias fêmeas receptivas. Considere essas informações, os conhecimentos adquiridos durante a aula e os disponíveis na literatura e responda:
Fundamentando-se nos conhecimentos de anatomia e técnica operatória, qual a explicação mais provável para a perda gradativa da libido e agressividade dos dois animais?
Tendo em vista os aspectos reprodutivos externos, os componentes anatômicos da genitália e a possibilidade de o animal ter sido submetido, anteriormente, a algum procedimento cirúrgico, o que pode ter acontecido com o terceiro rufião e que justifica o comportamento indiferente apresentado durante a rufiação? 
Considerando que no primeiro dia do pós-operatório foi observado aumento de volume na região da incisão, mas que desapareceu completamente ao final de uma semana, quais seriam as principais explicações para o achado?
Caso o edema tivesse permanecido e com o passar dos dias fossem identificadas fistulas no local, presença de líquido com odor amoniacal e necrose da pele, qual seria a explicação mais provável para esses achados?
Considerando as informações que constam na questão 4, qual seria a conduta mais adequada, visando solucionar o quadro clínico?
CASO No 2
Utilize como referência os dados a seguir e estabeleça um protocolo terapêutico em forma de receita. Na elaboração da prescrição considere um animal com 300 Kg de peso corporal, uma associação de antibiótico à base de Benzilpenicilina Procaína 1.500.000 UI, Benzilpenicilina Potássica 1.500.000 UI, Benzilpenicilina Benzatina 3.000.000 UI, Estreptomicina base 2.500 mg, acompanhado de diluente de 15 ml e, como antisséptico disponibilizado, o iodopovidona tópico, apresentação em frascos de 1 lt. Vários produtos veterinários à base de penicilina são encontrados no mercado e diversos produtos à base de iodopovidona podem ser adquiridos nas distribuidoras de medicamentos de uso hospitalar. No presente caso, recomenda-se empregar 40.000 UI/kg de um antibiótico com o nome fictício de Pen-Pen e iodopovidona cujo nome comercial é Iodobom tópico. Faça as recomendações necessárias e considere ainda à sua disposição outros produtos como o matabicheira (tubo), unguento cicatrizante e repelente (pote de 500g) e iodo a 10% (litro) e os prescreva, caso seja necessário, fundamentando-se nos argumentos favoráveis ou não, discutidos em sala de aula. Portanto, poderá utilizá-los, para completar a prescrição, mas lembre-se que é preciso considerar a compatibilidade entre os produtos, a reposta da ferida cirúrgica ao unguento e a reparação tecidual após utilizar o iodo a 10%.
Receita
Qual o volume final do antimicrobiano a ser aplicado?
Faça uma avaliação geral do caso, considerando que se trata de grandes animais, limitações de pessoal capacitado, etc. 
CASO No 3
Dentre as complicações trans-operatórias decorrentes da preparação de rufiões bovinos pela técnica de desvio do óstio prepucial para a parede abdominal ventro-lateral, a hemorragia ocupa posição de destaque. Sabidamente os coágulos sanguíneos acumulados no espaço subcutâneo, lateral e ventral, decorrentes da confecção do túnel subcutâneo para passagem do conjunto óstio prepucial, bainha prepucial interna e pênis, se constituem em fatores de risco para edema, infecções generalizadas e abscessos. 
Considerando que após preparar cirurgicamente um rufião bovino empregando essa técnica, a evolução do quadro foi similar a essa descrição e que os vasos sanguíneos identificados e seccionados durante a incisão para liberação do óstio prepucial original foram cuidadosamente ligados, qual seria o vaso sanguíneo mais provável que fora rompido e não ligado durante a confecção do túnel subcutâneo e que pode ter desencadeado esse quadro clínico? 
Quais as principais medidas pré-operatórias que podem minimizar a possibilidade de desenvolver abscessos subcutâneos durante a condução do pós-operatório, quando se utiliza a técnica cirúrgica acima mencionada?
A evolução clínica de “edema” decorrente da presença de coágulos e devido ao acumulo de seroma geralmente ocorre de maneira diferente. Caso concorde com essa afirmação diferencie clinicamente um coágulo sanguíneo de seroma.
CASO No 4
A técnica de aderência do pênis à parede abdominal ventral para obtenção de rufiões bovinos pode resultar em varias complicações pós-operatórias. Uma delas é frequentemente observada quando se opera animais muito jovens. Nesse caso, o aumento de volume, localização e o formato da tumoração assemelha-se a um abscesso localizado na região da fixação do corpo peniano à parede abdominal. Como geralmente desaparece até o sétimo dia do pós-operatório, pode-se afirmar que é diferente do abscesso. Lembrando que, independente da idade do animal, várias manobras cirúrgicas equivocadas podem resultar em tumorações semelhantes.
Do exposto explique a fisiopatogenia mais provável do achado, tendo em vista o caso acima descrito.
Relacione as principais complicações pós-operatórias observadas quando se prepara um rufião por essa técnica, inclusive aquelas que resultam em tumorações.
 
Quando se utiliza essa técnica cirúrgica, atenção especial deve ser dispensada à parede abdominal ventral e ao órgão copulador, antes de realizar a fixação do órgão. Comente sobre as referencias anatômicas que devem ser observadas durante a fixação do órgão.
CASO No 5
A contenção física, associada ou não à contenção química, é fundamental para a realização e sucesso dos procedimentos cirúrgicos executados a campo. Ponderando sobre o assunto, o profissional deve se atentar para determinadas recomendações que podem evitar complicações de grande vulto. Assim, para que o sucesso seja pleno, ao conter fisicamente um bovino, não se podem ignorar alguns conhecimentos empregados no derrubamento e imobilização do animal, incluindo noções de anatomia, peso e categoria animal, ambiente e amarras. Igualmente, é aconselhável observar se o piso é adequado para proceder a contenção, comportamento do animal e o jejum alimentar e hídrico, dentre outros aspectos importantes como a própria intervenção cirúrgica. Considere essas informações e os conhecimentos adquiridos em aula sobre esse tema e responda:
Por que um conhecimento mínimo de anatomia e aspectos relacionados ao peso e categoria animal, ambiente, amarras, local adequado para proceder a contenção, jejum e o comportamento do animal devem ser considerados ao se realizar uma contenção física de um bovino? Faça uma análise geral, apontando a conduta correta.
Qual a principal consequência de se utilizar cordas finas para fixar e estender os membros locomotores, sem proteger as regiões do metacarpo e metatarso, durante a preparação de um bovino para ser transformado em rufião?
Faça uma análise criteriosa sobre contenção de bovinos em decúbito. Pondere sobre o jejum,posição da cabeça e o uso de cabrestos.
Ao conter um bovino em decúbito lateral ou esterno-abdominal para a realização de qualquer procedimento cirúrgico é preciso considerar que essa espécie regurgita com facilidade, especialmente sob efeito da xilazina, podendo resultar em graves complicações pós-operatórias. Diante dessa realidade comente sobre a principal intercorrência relacionada a esse acontecimento. 
CASO N0 6 
Durante a realização de qualquer procedimento cirúrgico, recomenda-se o respeito às fases fundamentais da técnica operatória, pois essa conduta contribui para o sucesso da intervenção. Especialmente, na preparação cirúrgica de rufiões bovinos, quando se emprega a técnica de desvio do óstio prepucial para a parede abdominal ventral, essa orientação deve ser seguida em sua plenitude. Seguindo criteriosamente estas sugestões, geralmente, o animal recupera-se satisfatoriamente, embora possa ocorrer um discreto edema nas regiões ventral e ventro-lateral do abdome, locais de onde o óstio original é removido e fixado, respectivamente. Apesar desses acontecimentos, quando não existem outras complicações associadas, o edema desaparece gradativamente a partir do quinto dia do pós-operatório. Esse quadro clínico é o esperado e desejado pelos profissionais e proprietários rurais. Nessas circunstâncias, o sucesso pode ser atribuído, em parte, a importantes manobras cirúrgicas realizadas durante o trans-operatório. Dentre as mais importantes, uma é realizada no local da circuncisão do óstio prepucial original e a outra é executada após transferir o conjunto bainha interna prepucial e corpo peniano, para o novo óstio confeccionado. Em ambas as situações, as manobras visam tornar mínimas certas complicações como necrose do óstio transplantado, edema, hemorragia e deiscência da ferida cirúrgica. A atenção do cirurgião na implementação dessas manobras é decisiva para evolução satisfatória da cicatrização clínica da ferida cirúrgica, evitando-se posterior acúmulo de seroma, coágulos sanguíneos e de fibrina, além de necrose do óstio transplantado. 
Quais seriam essas manobras?
Valendo-se do enunciado anterior, relacione a principal complicação pós-operatória observada na região ventro-lateral do abdômen, no local que o óstio prepucial original foi transferido, quando existe incompatibilidade entre o diâmetro do óstio original e o do neo-formado. 
Ainda sobre o tema, na técnica cirúrgica de desvio do óstio prepucial para a parede abdominal ventro-lateral empregada na preparação de rufião bovino, uma manobra inadvertidamente realizada durante a aproximação e justaposição da pele do óstio prepucial original ao espaço do óstio neo-formado na parede abdominal e outra durante a síntese dessas estruturas devem ser realizadas com muito cuidado, pois podem resultar, respectivamente, em necrose do óstio original e fistula na bainha prepucial interna. Quais seriam essas manobras? 
Caso ocorra necrose do óstio transplantado acompanhado de deiscência da ferida cirúrgica, qual seria a conduta mais adequada para o caso?
Calcule o valor dos honorários mínimos a serem cobrados, caso um profissional seja convidado para preparar seis rufiões, empregando essa técnica, em uma propriedade rural distante de GYN, cerca de 300 Km.
CASO No 7
A técnica cirúrgica de fixação do pênis à parede abdominal ventral é um procedimento simples, de baixo custo e quando realizada de forma adequada resulta em poucas complicações no pós-operatório. Essas vantagens fazem com que esse procedimento cirúrgico seja um dos mais recomendados para se obter rufiões bovinos. Entretanto, uma determinada manobra realizada no trans-operatório pode comprometer o desempenho do animal como rufião, possivelmente pelo desconforto causado durante a monta, circunstância que pode exacerbar a hostilidade do animal.
Qual seria essa manobra?
Sobre a técnica cirúrgica de aderência do pênis à parede abdominal ventral na preparação de rufiões bovinos, deve-se atentar a determinadas nuances anatômicas para se evitar complicações, como o envolvimento da uretra durante a fixação do órgão à fáscia abdominal externa do músculo reto abdominal e o acúmulo de líquido peritoneal no espaço subcutâneo. Em ambos os casos a atenção do cirurgião deveria ser maior para quais estruturas anatômicas?
Explique a fisiopatogenia das possíveis complicações decorrentes da fixação do pênis, na linha média, mas distante da base dos testículos cerca de 20 cm? E caso a fixação ocorra muito próximo a esse local, a cerca de três centímetros?
CASO No 8
Rufiões bovinos melhoram, substancialmente, a eficiência reprodutiva do criatório. As técnicas cirúrgicas mais empregadas são a fixação do pênis à parede abdominal ventral e o desvio do pênis para parede abdominal ventro-lateral. São técnicas simples, mas o desvio do pênis, por ser uma técnica mais laboriosa e demorada, requer maiores cuidados, tanto no pré como no trans e pós-operatórios. Portanto, aspectos como o jejum completo, local onde os animais serão operados e mantidos na fase de convalescência, contenção química e física, tipo de prepúcio, idade, higienização do campo operatório, lado que o óstio será desviado e antibioticoterapia devem ser considerados para minimizar complicações futuras. Dentre as intercorrências mais frequentes, a deiscência de ferida cirúrgica, abscessos, edema, necrose do óstio prepucial transplantado e miíases tem sido identificadas quando se usa essa técnica. Mesmo sabendo de todas essas particularidades, muitos produtores rurais e Médicos Veterinários preferem utilizá-la. Mas um profissional, após desviar cirurgicamente o prepúcio de vários bovinos com o objetivo de transformá-los em rufiões, teve uma surpresa ao retornar à propriedade rural para rever os pacientes, no terceiro dia após realizar as intervenções. Um deles apresentava tosse, corrimento mucopurulento pelas narinas, bebia pouco, estava apático, apetite caprichoso e febre. Imediatamente, o veterinário realizou o exame clínico do paciente e colheu sangue para hemograma e exames auxiliares. Como o caso parecia grave, iniciou-se imediatamente a antibioticoterapia parenteral antes dos resultados do hemograma. Ainda assim não foi possível evitar a morte do animal. Os achados mais importantes encontrados no hemograma foram o desvio degenerativo para direita e níveis altos de fibrinogênio detectados após dosagem de proteínas de fase aguda. À necropsia, diagnosticou-se broncopneumonia abscedativa e fibrinosa e edema pulmonar. Do exposto, pergunta-se:
Qual a possível explicação para o desvio degenerativo para direita?
Qual o diagnóstico da alteração pulmonar e qual a etiologia mais provável?
Aponte dois fatores que possivelmente não foram considerados no pré-operatório e que podem ter contribuído para o aparecimento do quadro clínico e, consequentemente, desencadeado a morte do animal?
Qual a principal informação obtida analisando os níveis de fibrinogênio?
Caso existam, cite as principais vantagens da técnica de desvio do óstio prepucial ventro-lateral quando comparada à técnica de aderência do pênis à parede abdominal ventral empregadas para se obter rufiões bovinos.
Caso No 9
A técnica cirúrgica de desvio do óstio prepucial para a parede abdominal ventro-lateral do abdome é utilizada na obtenção de rufiões bovinos. O procedimento é invasivo, requer do cirurgião conhecimento sólido de anatomia, anestesia e terapêutica e pode resultar em várias complicações pós-operatórias. Após empregar essa técnica para transformar um bovino em rufião, um veterinário deparou com um quadro clínico raro caracterizado por prolapso total da bainha prepucial interna e da porção livre do corpo peniano. Considerando essas informações, é muito provável que o cirurgião cometeu um equívoco durante o trans-operatório, danificando o _________________________ do pênis, que resultou nas duas complicações. 
Caso No 10
Na elaboraçãoda prescrição a seguir considere um bovino, macho, Mestiço (Zebu x Europeu), 15 meses de idade, não castrado, saudável, boa libido e com 200 Kg de peso corporal, que foi transformado em rufião, empregando a técnica de aderência do pênis à parede abdominal ventral. O antibiótico a ser utilizado é conhecido comercialmente como Pen-Resolve e contém na sua formulação apenas penicilinas de ação não prolongada, como a Benzilpenicilina Procaína 1.500.000 UI, Benzilpenicilina Potássica 1.500.000 UI, além da Estreptomicina base 2.500 mg, acompanhado de diluente de 15 ml. No presente caso, desconsidere outras medidas pós-operatórias e o tempo que o animal deverá ficar afastado das fêmeas, mas analise que a eficácia do antibiótico dependerá da dose prescrita, frequência de aplicação, do tempo de tratamento e que a dose das penicilinas pode variar entre 10.000 UI a 40.000 UI/kg de peso corporal. Recomenda-se utilizar no presente caso 20.000 UI/kg de peso corporal. Do exposto pergunta-se:
Quantos frascos do produto serão utilizados por aplicação? 
Qual a frequência de aplicação? 
Qual o tempo mínimo utilizado no tratamento? 
Qual o número total de frascos o proprietário deverá adquirir?
Caso No 11
No trans-operatório da técnica cirúrgica de desvio do óstio prepucial original para a parede abdominal ventro-lateral, empregada na obtenção de rufiões bovinos, o diâmetro do novo óstio confeccionado na parede abdominal deve ser compatível com o diâmetro do óstio prepucial original. Durante a confecção do túnel para proceder a transferência do conjunto óstio prepucial, bainha prepucial e pênis, as manobras realizadas podem aumentar o diâmetro do novo-óstio e os dois diâmetros tornarem-se incompatíveis, impossibilitando a realização da justaposição das bordas das feridas e posterior sutura. Outra possibilidade é o diâmetro do óstio original ficar excessivamente grande em relação ao novo óstio confeccionado. Nessas circunstâncias, o que pode ser feito para compatibilizar os dois diâmetros?
Caso No 12
Considerando que nos bovinos, a exposição do pênis é proporcional ao tamanho da bainha interna prepucial, logicamente existe uma tendência dos animais Bos indicus a realizarem maior exposição do órgão copulador do que os Bos taurus. Valendo-se dessa constatação, Carneiro (1972) desenvolveu a técnica cirúrgica de novo óstio prepucial. Sobre o procedimento, pergunta-se:
A técnica cirúrgica foi desenvolvida fundamentando-se na redução do comprimento de qual estrutura anatômica? 
Em qual estrutura anatômica o novo óstio prepucial foi confeccionado e quais os pontos de referência para identificar o local correto para sua confecção? 
Quais as principais complicações pós-operatórias observadas quando se emprega essa técnica? 
Caso No 13
O derrubamento e a imobilização em decúbito lateral de um bovino para ser transformado em rufião requer atenção especial para alguns detalhes, que se não considerados no processo, podem desencadear complicações no pré, trans e pós-operatórios. A situação apresentada a seguir ocorreu em uma fazenda de exploração leiteira e todas as atividades foram realizadas no curral de espera da sala de ordenha. O local era coberto, piso de concreto e estava limpo. O manejo do animal, 7/8 Holandês, 15 meses de idade e saudável, iniciou com a aplicação de um laço no pescoço do animal seguida da administração via intramuscular de 0,05 mg/kg de xilazina. Dando prosseguimento, após aguardar cerca de cinco minutos, os peões iniciaram as manobras para derrubar o animal. Apesar de muito agitado, se jogar por várias vezes no piso e se debater com frequência, com auxílio de cordas e mão-de-obra auxiliar foi possível derrubar o bovino e imobilizá-lo na posição correta. Mas, para a surpresa do cirurgião, ao concluir a intervenção e efetuar a soltura do bovino, observou-se que a região escapular do animal estava edemaciada, crepitante e ao tentar apoiar ao solo a extremidade do membro torácico que apresentou essa sintomatologia, esboçava muita dor, arrastava a pinça do casco, chegando inclusive a vocalizar. 
Fundamentando-se no histórico, comportamento do animal, local de realização da contenção, mão-de-obra e no quadro clínico descrito, qual a suspeita diagnóstica mais provável?
Avaliando os sinais clínicos, qual seria o tipo de claudicação apresentado? 
Cite outra possibilidade diagnóstica que poderia ser confundida com o caso em questão.
Caso No 14
Após transformar em rufião, um bovino, mestiço (Holandês x Zebú), macho, 15 meses de idades, não castrado e saudável, empregando a técnica de desvio do óstio prepucial, um veterinário verificou que o óstio transplantado desvitalizou e se desprendeu do local em que foi fixado. Para minimizar os efeitos dessa grave complicação o profissional optou pela amputação parcial do pênis do animal. Preocupado com o ocorrido, o veterinário fez uma retrospectiva do ato cirúrgico e concluiu que o diâmetro do óstio original havia ficado pequeno em relação ao óstio neo-formado. Mesmo assim, desconsiderou esse detalhe e efetuou a tração das bordas da pele dos dois óstios e realizou a sutura de aproximação, independente da tensão imposta à ferida. 
Considerando o quadro clínico descrito do óstio prepucial original, qual a manobra cirúrgica que poderia ter sido adotada para prevenir o ocorrido? 
Relacione outras condições que poderiam levar à desvitalização do óstio transplantado. 
Caso No 15
Após um veterinário preparar cinco rufiões bovinos, 24 meses de idade, mestiços (Holandês X Zebu), não castrados, saudáveis e empregando a técnica cirúrgica de aderência do pênis à parede abdominal ventral, durante a condução do pós-operatório, o proprietário verificou que em todos os animais havia um aumento de volume, no ponto médio do espaço localizado entre a prega inguinal e a linha média abdominal ventral. A tumoração apresentava formato de ferradura e à palpação identificava-se uma estrutura cilíndrica, espessura do dedo polegar e de consistência firme, que se tornava mais macia e menos volumosa à medida que seguia em direção ao óstio prepucial. Transcorridos cerca de um ano, o proprietário iniciou a segunda estação de monta empregando os mesmos animais como rufiões. Mas se surpreendeu, pois quatro desses bovinos se apresentavam agressivos com as fêmeas, crias e com as pessoas que os manejavam, tentavam impedir com muita veemência o manejo das fêmeas e apresentavam pouco interesse sexual. Após consultar vários profissionais especialistas em comportamento animal, cirurgiões e veterinários que trabalham com reprodução de bovinos, além de analisar todas as informações aqui relatadas, concluiu-se que o profissional que operou os animais cometeu dois erros crassos que provavelmente contribuíram para o aparecimento dessas alterações comportamentais. Quais foram esses erros?
Caso No 16
Na obtenção de rufiões bovinos empregando a técnica cirúrgica de desvio do óstio prepucial para a parede abdominal ventro-lateral, a síntese da pele do óstio original no novo óstio confeccionado na pele da parede abdominal deve resultar em uma justaposição, aproximação e coaptação adequadas das bordas da ferida cirúrgica. Mesmo consciente da importância de se buscar esse resultado, durante a preparação cirúrgica de um rufião, um veterinário não seguiu essas recomendações técnicas. Portanto, realizou a síntese da ferida cirúrgica, empregando fio de náilon em padrão simples separado, ignorando que uma boa aproximação das bordas da ferida poderia auxiliar na reparação dos tecidos danificados. Nos curativos diários, a ferida cirúrgica foi higienizada com iodopovidona, borrifou-se matabicheira ao redor do ferimento e aplicou-se por via intramuscular, 30.000 UI/kg de uma associação de penicilinas, distribuídas em quatro doses, a cada 48 horas. Ainda assim, a cicatrização clínica se prolongou por 45 dias, pois houve deiscência parcial da ferida, contaminação e abscesso, mas sem sinais de desvitalização do óstioprepucial original. Fazendo uma análise criteriosa do exposto e considerando que no trans-operatório somente a síntese da ferida foi conduzida de forma equivocada, pergunta-se: qual a manobra cirúrgica geralmente adotada durante essa fase poderia ter resultado em uma divisão equânime do diâmetro dos dois óstios, melhor aproximação das bordas da ferida cirúrgica e, consequentemente, minimizado as intercorrências identificadas?
Caso No 17
A técnica cirúrgica de desvio do óstio prepucial para a parede abdominal ventro-lateral do abdome é utilizada na obtenção de rufiões bovinos. O procedimento é invasivo, requer do cirurgião conhecimento sólido de anatomia, anestesia e terapêutica e pode resultar em várias complicações pós-operatórias. Após empregar essa técnica para transformar um bovino em rufião, um veterinário se deparou com um quadro clínico raro, caracterizado por prolapso da bainha prepucial interna e da porção livre do corpo peniano. Considerando essas informações é muito provável que o cirurgião cometeu um equívoco durante o pré-operatório, que resultou nas duas complicações, respectivamente. Qual seria esse provável erro? 
Caso No 18
No trans-operatório da técnica cirúrgica de desvio do óstio prepucial original para a parede abdominal ventro-lateral empregada na obtenção de rufiões bovinos, o diâmetro do novo óstio confeccionado na parede abdominal deve ser compatível com o diâmetro do óstio prepucial original. Durante a confecção do túnel para proceder a transferência do conjunto óstio prepucial, bainha prepucial e pênis, as manobras realizadas podem aumentar o diâmetro do novo-óstio e os dois diâmetros tornarem-se incompatíveis, impossibilitando a realização da justaposição das bordas das feridas e posterior sutura. Outra possibilidade é o diâmetro do óstio original ficar excessivamente grande em relação ao novo óstio confeccionado. Nessas circunstâncias, pergunta-se:
O que pode ser feito para compatibilizar os dois diâmetros? 
Caso o antibiótico disponível fosse uma associação de penicilinas, contendo 3.000.000 UI de Penicilina G Benzatina, quantas UI, por aplicação, deveriam ser utilizadas em um touro de 1500 kg após ter o pênis amputado e quantas aplicações deveriam ser recomendadas? Considere a dose de 20.000 UI/Kg, 20 ml de diluente e que não foram realizadas aplicações previamente à cirurgia.

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