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Gerenciamento de Riscos Ambientais: Histórico e Tipos de Análise

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GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
Aula 2 - Histórico sobre Riscos
Aula 2 Histórico sobre riscos
GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
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GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
Objetivos desta aula
Ao final desta aula, você será capaz de:
Definir segurança e monitoramento dos riscos;
Estabelecer os tipos de análise de riscos ambientais;
Diferenciar cada tipo, pontuando suas principais características;
Estabelecer uma linha histórica dos principais acidentes que resultaram no surgimento do gerenciamento de riscos ambientais. 
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INTRODUÇÃO
O processo de gerenciamento de riscos ambientais inicia-se a partir do momento que se promovem adaptações e modificações no ambiente natural, de modo a adequá-lo às necessidades individuais ou coletivas, gerando dessa forma o ambiente urbano nas suas mais diversas variedades de conformação e escala. 
Nesse aspecto o homem é o grande agente transformador do ambiente natural e vem, pelo menos há mais de mil anos, promovendo essas adaptações. 
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A maneira de gerir a utilização dos recursos é o fator que pode acentuar ou minimizar os impactos. 
Baseado nisso os tipos de análise influenciarão diretamente nas medidas a serem adotadas e monitoradas. 
Tudo isso baseado em uma experiência adquirida a partir de um histórico de acidentes, que infelizmente tiveram que ocorrer para que o gerenciamento surgisse. 
INTRODUÇÃO
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PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE RISCOS
Antes mesmo de entrarmos no conceito de segurança, vejamos quais etapas são fundamentais para um planejamento e gerenciamento de riscos (neste primeiro momento nos basta somente conhecê-las):
• Delimitação do contexto;
• Identificação de Riscos;
• Análise e Avaliação dos Riscos;
• Tratamento dos Riscos;
• Monitoramento e Revisão.
• Programa
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PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE RISCOS
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REVENDO RISCOS
Neste ponto vale ressaltar a delimitação do contexto de risco visto em nossa última aula, que não é um novo problema ou uma nova terminologia:
Riscos às propriedades
Riscos às pessoas
Riscos ao meio ambiente
Riscos a terceiros
Riscos aos negócios
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SEGURANÇA 
Com isso posto, quando entramos no contexto de segurança, vemos que está relacionada apenas a proteção contra riscos que podem ocorrer ao longo de um gerenciamento. 
Para termos segurança temos que ter:
1) Identificação dos riscos: o qual o meio está sujeito
2)Quantificação dos riscos: impacto sobre o meio
3)Tratamento dos riscos: medidas para mitigar os riscos
4)Monitoração dos riscos: Acompanhamento do risco e de seu desenvolvimento ao longo do tempo
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Segundo Chapman & Ward (1997), o objetivo essencial do gerenciamento do risco é melhorar a performance do projeto via identificação sistemática, avaliação e gestão dos riscos associados ao projeto, ou seja, prezando pela segurança. 
SEGURANÇA 
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MONITORAMENTO
Os programas de monitoramento devem ser delineados para cada risco potencial e ser realistas o suficiente ao adotarem níveis de sensibilidade que produzam alertas.
Uma das maneiras de delinear essas estratégias de monitoramento é simular uma situação específica que se deseja evitar e, então, avaliar se, com os erros é possível, pelo monitoramento, evitar a situação indesejável prevista.
Exemplo: breefings em plataforma
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Ele também é muito importante para que haja o acompanhamento dos resultados efetivos etapa por etapa, possibilitando mudanças de planos ao longo do tempo para um melhor resultado do gerenciamento. 
Podemos citar aqui, os três principais tipos de monitoramento:
a) Monitoramento das recomendações: É aquele feito com vistas a acompanhar os planos de ação
b) Monitoramento dos riscos ou vulnerabilidades: É aquele que possibilita revisões periódicas e auditorias internas
c) Monitoramento do programa de gerenciamento de riscos: É aquele que acompanha o processo como um indicador de performance. 
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O ESTUDO DE RISCO AMBIENTAL 
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RESUMINDO, O ESTUDO É:
1) Identificação das fontes de perigo
2) Estimativa da dose resposta
3) Estimativa da exposição
4) Caracterização do risco
Obs: É de costume manter o estudo de risco separado do gerenciamento de risco uma vez que este último acaba envolvendo considerações sobre dados de risco, assim como informações políticas, sociais, técnicas e econômico-financeiras, todas elas importantes para o desenvolvimento de opções alternativas para o equacionamento dos riscos envolvidos.
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ATENÇÃO!!!
Deve-se também tomar cuidado para que a fase de estudos/caracterização do risco esteja terminada para que após isso se inicie a fase de gerenciamento do problema, sob pena de se ter implicações econômicas e políticas alterando sua direção e conclusões. 
O problema pode piorar se a fase de estudo/caracterização se demorar demais (5 a 10 anos) até o início das primeiras ações concretas na fase de gerenciamento. 
Durante este período podemos ter mudança de consultorias, de exigências de governo e novas estruturas políticas das agências ambientais etc.
Essas etapas nos ajudam a compreender melhor o foco do gerenciamento para um acompanhamento (monitoramento) mais efetivo, baseado na prevenção.
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ANÁLISE DE RISCOS
Segundo Davvilla (2008) a análise de risco é uma ferramenta de grande importância nas diversas atividades produtivas. 
A sua inclusão em qualquer projeto parece ser, além de natural, obrigatória, uma vez que prever futuros eventos indesejáveis, possíveis de ocorrer, pode trazer vantagens ou no mínimo atenuar grandes prejuízos.
Existem três tipos de análise de riscos:
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ANÁLISE DE RISCO
1 - Análise de Risco na Segurança (Processos e Instalações)
Tipicamente de baixa probabilidade, são os acidentes de alta conseqüência (agudo, efeitos imediatos). Possui relação causa-efeito óbvia e tem foco dado na segurança do trabalhador e na prevenção de perdas, principalmente dentro dos limites do ambiente de trabalho.
 
2 - Estudo de Risco sobre a Saúde
 
Tipicamente de alta probabilidade, são os acidentes de baixa conseqüência, (contínuos, exposições crônicas). Possuem uma latência longa e seus
efeitos são retardados. As relações de causa e efeito não são facilmente estabelecidas. O foco é dado para a saúde de seres humanos, principalmente fora dos ambientes de trabalho.
 
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3 - Estudo de Risco Ecológico
Este envolve uma complexidade de interações entre populações, comunidades e ecossistemas (incluindo cadeia alimentar) ao nível micro e macro; possui uma grande incerteza na relação causa-efeito. O foco é dado em impactos de habitats e ecossistemas que podem se manifestar bem distantes das fontes geradoras do impacto
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HISTÓRICO DE ACIDENTES:
O estudo de risco ambiental apareceu como disciplina formal nos Estados Unidos de 1940 a 1950, paralelamente ao lançamento da indústria nuclear e também para a segurança de instalações (“safety hazard analyses”) de refinação de petróleo, indústria química e aeroespacial.
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FATOR DESENCADEANTE DA MUDANÇA
Hoffman LaRoche – Itália – Dioxina - 1976
Petrobrás – Cubatão (Vila Socó) – Gasolina - 1984
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FATOR DESENCADEANTE DA MUDANÇA
Pemex– México – GLP - 1984
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FATOR DESENCADEANTE DA MUDANÇA
Bhopal – Índia – Agrotóxicos - 1984
Exxon Valdez– Alasca– Petróleo- 1989
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 Implicaram na necessidade de pagamento de elevadas indenizações e numa má imagem para o setor industrial, que apresentou, no final dos anos 80, um baixo índice de aceitação pública.
Imposição de legislações mais restritivas, onde houve a obrigação de se adotar medidas que resultassem em maior controle sobre os potenciais riscos de degradação ambiental em todo o segmento produtivo instalado pelo mundo. 
As auditorias ambientais, foram inicialmente adotadas com este propósito.
RESULTADOS DOS ACIDENTES:
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CONCLUSÃO DA AULA:
Na análise destes, vemos que os efeitos finais são bem definidos: fatalidades, danos e perdas econômicas. 
O impacto foi imediato e transparente; a causa-efeito está clara. 
Cabe aqui a nós, a reflexão sobre a necessidade da implantação do sistema de gerenciamento de riscos para evitarmos desastres parecidos e/ou de maiores proporções em um futuro próximo.
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