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Teoria Funcionalista resumo

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Teoria Funcionalista
Também conhecida como Estrutural-Funcionalismo
Teóricos: Harold Lasswell, Charles R. Wright, Talcott Parsons, Paul Lazarsfeld, Robert Merton.
Funções exercidas pela comunicação de massa na sociedade. Relações entre indivíduos, sociedade e meios de comunicação de massa.
Estuda situações comunicativas mais normais e usuais da produção e difusão cotidiana das mensagens de massa, abandonando situações especiais, como campanhas eleitorais, informativas, etc., trata-se da presença normal dos mass media na sociedade.
Pergunta: O que é que as pessoas fazem com os mass media?
Preocupação Central: Equilíbrio da sociedade, funcionamento do sistema social.
Preocupação: Efeitos provocados.
Teoria Sociológica: Estrutural-funcionalismo. Sistema social na sua globalidade é entendido como um organismo cujas diferentes partes desempenham funções de integração e de manutenção do sistema. Toma como estrutura o organismo do ser vivo (composto de partes, onde cada tem seu papel, e juntas geram o todo, sendo ele funcional ou não).
Questão-Programa de Harold Lasswell (5 perguntas): Quem; Diz o que; Em que canal;  Para quem; Com que efeito
Elementos de Harold Lasswell: Comunicador, mensagem, canal, receptor, fontes e efeitos.
"A sociedade deixa de ser meio para se procurar atingir os fins dos indivíduos; são os indivíduos, na medida em que exercem uma função, que se tornam meio para se procurar atingir os fins da sociedade e, em primeiro lugar, da sua sobrevivência auto-regulada." (De Leonardis)
"Os seres humanos aparecem como “drogados culturais” impelidos a agir segundo o estímulo de valores culturais interiorizados que comandam a sua atividade." (Giddens)
Estrutura Parcial ou Subsistema Disfuncional
Constitui obstáculo à satisfação de uma das necessidades essenciais. Sua prática representa uma ruptura com a estrutura social existente. Para as funções diretas, existem ações indiretas. Muitas estruturas parciais do sistema social têm conseqüências diretas sobre outras estruturas parciais, sobre outros subsistemas.
Funções Manifestas: Desejadas e reconhecidas, visíveis.
Funções Latentes: Não reconhecidas e nem conscientemente desejadas, não intencionais e difíceis de observar.
Funções da Sociedade: Vigilância (informativa, função de alarme contra perigos e ameaças, Correlação das partes da sociedade (integração), Transmissão da herança cultural (educativa)
Funções em Relação ao Indivíduo (Wright)
Atribuição de prestígio e posição social às pessoas e aos grupos que são objeto de atenção pelos mass media;
Reforço do prestígio por ser um cidadão bem informado;
Reforço das normas sociais (função de caráter ético).
Imperativos Funcionais (fenômenos sociais regulamentados por funcionalidades que solucionem quatro problemas fundamentais)
Manutenção do modelo e controle das tensões – ameaças e perigos imprevistos: mecanismos de socialização dos sistemas sociais que interiorizam na personalidade do indivíduo os modelos culturais; controle por meio da comunicação pensada, inclusive sobre que efeitos provocaria no receptor.
Adaptação ao ambiente: sentindo-se parte do todo e percebendo-se informado e satisfeito, o indivíduo se sente confortável em eu ambiente.
Perseguição do objetivo: objetivos suscetíveis de serem realizados mediante esforços de caráter cooperativo.
Integração das partes que compõem o sistema: fidelidade entre os elementos e o próprio sistema no seu conjunto, cada um cumprindo uma função previamente estudada.
A ação social conforme às normas e aos valores sociais contribui para a satisfação das necessidades do sistema.
Charles R. Wright
Funções e disfunções dos meios, podendo ser latentes ou manifestas.
Acrescenta a função recreativa, o entretenimento.
Para ser de interesse dos estudos funcionalistas, o fenômeno social deve ser estandartizado, ou seja, repetitivo e normativo.
Cria 12 elementos ao cruzar a proposta de Lasswell, Lazarsfeld e Merton: existem 1.funções, 2.disfunções, 3.manifestas, e 4.latentes de transmissões 5.jornalísticas/vigilância, 6.informativas/integração, 7.culturais, 8.entretenimento, que são exercidas sobre 9.sociedade, 10.grupos, 11.indivíduo, 12.sistema cultural.
As quatro atividades comunicativas: observação do ambiente (funções e disfunções, manifestas ou latentes), interpretação dos acontecimentos (jornalístico ou informativo), transmissão cultural e entretenimento.
Fenômenos comunicativos: A) existência global dos mass media numa sociedade; B) tipos de modelos específicos ligados a cada meio de comunicação particular (imprensa, rádio, etc.); C) ordem institucional e organizativa em que os mass media operam; D) consequências de o fato de a principal atividade de comunicação se desenvolver através dos mass media.
Disfunção narcotizante: É uma disfunção provocada pela exposição a grandes quantidades de informação. Incapacidade de guardar as informações, e seu acúmulo terminaria por levar o indivíduo a não ter nenhuma ação ante a grande quantidade de mensagens. Quanto mais expostas a mensagens da mídia, mais paralisadas as pessoas ficam diante do bombardeio de mensagens, em um estado de letargia e conformismo que paralisa a ação social.
“O cidadão interessado e informado pode deleitar-se com tudo aquilo que sabe, não percebendo que se abstém de decidir e de agir. Em suma, considera o seu contato indireto com o mundo da realidade política, a leitura, a audição da rádio e a reflexão como substitutos da ação. Chega a confundir o conhecimento dos problemas do dia com o fazer qualquer coisa a propósito. É evidente que os meios de comunicação melhoraram o grau de informação da população. Contudo, pode acontecer que, independentemente das intenções, a expansão das comunicações de massa esteja a desviar as energias humanas da participação ativa para as transformar em conhecimento passivo.” (Lazarsfeld e Merton)
“Os meios de comunicação comercializados ignoram os objetivos sociais quando esses objetivos se chocam com o lucro econômico. Ao ignorar sistematicamente os aspectos controversos da sociedade, a pressão econômica incita ao conformismo.” (Lazarsfeld e Merton)

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