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MANUAL DE APROVAÇÃO DE LOTEAMENTO

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Prévia do material em texto

UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE APROVAÇÃO DE LOTEAMENTOS 
 
 
 
 
LEOCIR STODULSKI 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2006 
Leocir Stodulski 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE APROVAÇÃO DE LOTEAMENTOS 
 
 
Monografia apresentada à banca 
examinadora da Faculdade 
Dinâmica das Cataratas – UDC, 
como requisito parcial para 
obtenção do Grau de Bacharel em 
Engenharia Civil, sob orientação do 
professor José Luiz Faraco. 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2006 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
 
FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS 
 
MANUAL DE APROVAÇÃO DE LOTEAMENTOS 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU 
DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
___________________________________ 
Leocir Stodulski 
 
 
___________________________________ 
Orientador: José Luiz Faraco 
 
 
____________________________________ 
Nota Final 
 
Banca Examinadora: 
 
_________________________________________ 
Professor: Carlos Alberto Prado da Silva Junior 
 
_________________________________________ 
Professora: Heliana Barbosa Fontenele
 
 i
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus e minha filha Tainá Stodulski, 
hoje com 6 anos de idade, que foi 
privada de muito afeto, amor e carinho 
pelos 5 anos dedicados à faculdade de 
Engenharia Civil, tão importante na 
minha carreira profissional. 
 
 ii
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A motivação e o empenho para a 
realização deste trabalho foram 
devidos à colaboração de muitas 
pessoas, manifesto essa gratidão a 
todos os colegas da 1ª turma do Curso 
de Engenharia Civil, aos professores, 
Coordenador Carlos Alberto Prado da 
Silva Junior, Orientador José Luiz 
Faraco e a todos os familiares que de 
certa forma souberam compreender 
todo esforço e tempo dedicados à 
elaboração deste trabalho. 
 
 
 iii
RESUMO 
 
 
Com a imensa burocracia existente nos organismos brasileiros, 
principalmente com relação aos órgãos públicos, o objetivo principal deste 
manual, é trazer subsídios aos profissionais da área, bem como aos demais 
interessados no assunto, para conduzir tecnicamente o processo de 
regularização e aprovação de um loteamento, minimizando o tempo de 
trabalho e o entendimento da burocrática tramitação que o referido processo 
demanda. 
Seguindo conforme o planejamento do mesmo, este manual auxiliará 
em todas as etapas da aprovação de um loteamento, desde o primeiro 
contato com a área até o seu registro final, dando opções de modelos de 
loteamento e suas devidas características quanto à finalidade de utilização e 
sua urbanização e infra-estrutura básica. 
Este manual tem por finalidade criar um melhor desenvolvimento de 
todo perímetro urbano e agilizar o desenvolvimento de projetos de novos 
loteamentos previamente estudados e adaptados segundo o lo plano diretor 
do município em questão. 
 
Palavras – Chave: Manual, Aprovação, Loteamentos. 
 
 iv
SUMÁRIO 
DEDICATÓRIA................................................................................................... i 
AGRADECIMENTOS ........................................................................................ ii 
RESUMO .......................................................................................................... iii 
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................... vii 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 1 
2 OBJETIVOS............................................................................................... 2 
3 LOTEAMENTOS NO BRASIL................................................................... 3 
4 DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL............................................................... 6 
4.1 TÍTULO DE PROPRIEDADE ..................................................................... 6 
4.2 CONFRONTAÇÕES, AZIMUTES, MEDIDAS E CÁLCULO DA ÁREA. .... 6 
4.3 CERTIDÕES .............................................................................................. 7 
4.4 CERTIDÃO DE ANUÊNCIA MUNICIPAL .................................................. 7 
5 TOPOGRAFIA DO TERRENO .................................................................. 8 
5.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO INICIAL............................................. 8 
5.2 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO CADASTRAL.................................... 9 
5.3 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO ....................10 
6 CONSULTA PRÉVIA MUNICIPAL..........................................................12 
6.1 ANTE-PROJETO .....................................................................................12 
6.2 PLANO DIRETOR....................................................................................14 
6.3 DIRETRIZES DE ARRUAMENTO, GALERIAS PLUVIAIS E REDES DE 
ESGOTO. ........................................................................................................15 
6.4 ZONEAMENTO........................................................................................16 
 
 v
6.5 ÁREA DE RESERVA TÉCNICA ..............................................................17 
7 LICENÇA PRÉVIA E LICENÇA DE INSTALAÇÃO AMBIENTAL .........18 
7.1 REQUERIMENTO E CADASTRO IMOBILIÁRIO ....................................18 
7.2 DESCRIÇÃO DA TIPOLOGIA FLORESTAL ...........................................19 
7.3 LAUDO GEOLÓGICO..............................................................................20 
7.4 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA LICENÇA PRÉVIA .....................21 
8 PROJETO DO LOTEAMENTO ...............................................................22 
8.1 PROJETO DEFINITIVO LOTEAMENTO .................................................25 
8.2 PROJETO DA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA .....................................26 
8.3 PROJETO DO SISTEMA SANITÁRIO, REDE DE ABASTECIMENTO DE 
ÁGUA POTÁVEL E REDE DE ESGOTO. .......................................................30 
8.4 PROJETO DA REDE DE GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS .................33 
9 PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS URBANAS...............................................37 
10 APROVAÇÃO DO PROJETO DO LOTEAMENTO NA PREFEITURA ..40 
10.1 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA APROVAÇÃO. 41 
11 REGISTRO DO LOTEAMENTO..............................................................43 
11.1 CONTRATO .............................................................................................44 
12 DISCUSSÃO E ANÁLISE DO RESULTADO..........................................47 
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................49 
14 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................50 
ANEXO I ..........................................................................................................51 
ANEXO II .........................................................................................................52 
ANEXO III ........................................................................................................53 
 
 vi
ANEXO IV........................................................................................................54 
 
 
 vii
LISTA DE FIGURAS 
FIGURA 1 - Curvas de níveis típicas de terreno plano.................................11 
FIGURA 2 - Curvas de níveis típicas de terreno acidentado........................11 
FIGURA 3 - Itens básicos para Ante Projeto ................................................13FIGURA 4 - Planta planialtimétrica indicando o sentido do fluxo .................14 
FIGURA 5 - Planta Indicando algumas projeções de ruas (linha tracejada) 15 
FIGURA 6 - Planta Típica de Zoneamento de uma cidade ..........................16 
FIGURA 7 - Perfil Geológico do Terreno ......................................................20 
FIGURA 8 - Gráfico para determinar a infiltração.........................................21 
FIGURA 9 - Modelo de Loteamento adequado à topografia do terreno 1....22 
FIGURA 10 - Modelo de Loteamento adequado à topografia do terreno 2....23 
FIGURA 11 - Modelo de quadras para terrenos mais planos 1......................24 
FIGURA 12 - Modelo de quadras para terrenos mais planos 2......................24 
FIGURA 13 - Perfil típico da rua. ....................................................................26 
FIGURA 14 -Esquema geral de um sistema de fornecimento energia elétrica
.........................................................................................................................27 
FIGURA 15 - Esquema de racionalização das ligações prediais ...................28 
FIGURA 16 - Observações para uma correta iluminação ..............................29 
FIGURA 17 - Esquema conceitual do sistema sanitário composto pela rede de 
água potável e rede de esgoto ........................................................................30 
FIGURA 18 -Esquema Geral do Sistema urbano de abastecimento de água 
potável .............................................................................................................31 
 
 viii
FIGURA 19 -Esquema de um Sistema de esgoto sanitário com seus órgãos 
constituintes.....................................................................................................32 
FIGURA 20 - Esquema típico de uma rua com rede de esgoto sanitário.......33 
FIGURA 21 - Jogo de bocas de lobo colocadas adequadamente para impedir 
o alagamento da faixa de pedestres. ..............................................................34 
FIGURA 22 -Elementos básicos do sistema de drenagem pluvial convencional
.........................................................................................................................35 
FIGURA 23 - Principais tipos de boca de lobo ...............................................36 
FIGURA 24 -Limitações pela declividade longitudinal das vias para veículos.
.........................................................................................................................37 
FIGURA 25 - Desenho da Rua para atender sua função prioritária ...............38 
FIGURA 26 - Equemas alternativos de estacionamentos. .............................39 
TABELA 01 – Raios de curvatura....................................................................39 
 
 
 
 
 
1
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Com a crescente e rápida migração da população rural para as 
cidades, que não estavam preparadas nem tampouco foram projetadas para 
absorver esta demanda, houve um crescimento desordenado de algumas 
áreas urbanas, principalmente as próximas aos grandes centros. 
Atraídos pela busca de melhores condições de vida, bem como pelas 
precárias condições financeiras, normalmente invadem áreas de preservação 
permanente, áreas de difícil acesso e áreas desprovidas de fiscalização tanto 
dos proprietários como dos órgãos públicos, gerando com isso favelas e 
loteamentos clandestinos, irregulares, e loteamentos nos quais não será 
possível a regularização, uma vez que foram iniciados em locais inadequados, 
tais como em relevos acidentados, longe de infra-estruturas mínimas como 
água tratada, esgoto sanitário, energia elétrica e galerias de águas pluviais. 
Devido à rapidez deste fato, e baseando-se nas dificuldades encontradas na 
aprovação dos loteamentos emergentes, tanto em relação aos aspectos 
legais quanto ambientais, bem como a elaboração de projetos acordados com 
as mais variadas diretrizes e normas técnicas pertinentes a loteamentos 
novos, tem o presente trabalho o objetivo de elaborar um “Manual de 
Aprovação de Loteamentos”. 
 
 
 
2
2 OBJETIVOS 
 
 
Através deste manual, teremos o objetivo de subsidiar os profissionais 
devidamente habilitados para conduzir tecnicamente o processo de 
regularização e aprovação de um loteamento, proporcionando um maior 
entendimento entre o proprietário, também denominado loteador, e o 
profissional contratado para essa missão. Repassando através do mesmo 
todas as informações necessárias pertinentes a cada uma das partes 
interessadas, em forma de um manual onde estão inclusos todos os trabalhos 
a serem desenvolvidos, que os auxiliará do início até o final em todas as 
etapas, inclusive das obras de infra-estrutura necessárias para que o 
loteamento seja aprovado de acordo com as exigências dos Órgãos 
Competentes. 
 
 
3
3 LOTEAMENTOS NO BRASIL 
 
 
A urbanização de áreas em forma de loteamentos regulares gera 
inúmeros benefícios a toda a sociedade, tais como, empregos diretos e 
indiretos com as construções que se sucedem após a implantação dos 
referidos loteamentos, melhorias da qualidade de vida das pessoas com água 
potável, energia elétrica, redes de esgoto, asfalto, praças públicas, etc. 
Outro setor beneficiado é o comércio local, com aumento significativo 
no volume de vendas em virtude do aumento populacional. 
No Brasil os loteamentos estão regulamentados pela Lei Federal nº 
6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo 
urbano, sobre a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com 
abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou 
prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes, também 
define algumas restrições a locais onde não são permitidos loteamentos, tais 
como: terrenos alagadiços e sujeitos às inundações, sem antes serem 
tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; em 
terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem 
que sejam previamente saneados; em terrenos com declividade igual ou 
superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exigências específicas 
das autoridades competentes; em terrenos onde as condições geológicas não 
 
 
4
aconselham a edificação e em áreas de preservação ecológica ou naquelas 
onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção. 
As áreas urbanas são porções do território de especial interesse 
público para o desenvolvimento urbano, objeto de projetos urbanísticos 
específicos, nas quais poderão ser aplicados instrumentos de intervenção, 
previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que auxiliam na 
definição das diretrizes de organização do espaço urbano no Brasil. 
Os parcelamentos do solo para fins urbanos, implantados 
irregularmente antes da aprovação da Lei nº 10.257/01, poderão ser 
regularizados com base em lei específica, que contenha no mínimo: 
os requisitos urbanísticos e jurídicos necessários à regularização, com base 
na Lei Federal nº 6.766/79, alterada pela Lei Federal nº 9.785/99 e os 
procedimentos administrativos; o estabelecimento de procedimentos que 
garantam os meios para exigir do loteador irregular o cumprimento de suas 
obrigações; a possibilidade da execução das obras e serviços necessários à 
regularização pela Prefeitura ou associação de moradores, sem isentar o 
loteador das responsabilidades legalmente estabelecidas; o estabelecimento 
de normas que garantam condições mínimas de acessibilidade, 
habitabilidade, saúde, segurança; o percentual mínimo de áreas com 
destinação pública, bem como alternativas quando for comprovada a 
impossibilidadeda sua destinação; as ações de fiscalização necessárias para 
coibir a implantação de novos parcelamentos irregulares; a previsão do 
 
 
5
parcelamento das dívidas acumuladas junto ao erário público como o Imposto 
Predial e Territorial Urbano - IPTU, quando houver. 
 
 
 
6
4 DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL 
 
 
4.1 TÍTULO DE PROPRIEDADE 
 
 
Através de uma cópia atualizada da matrícula do terreno retirada no 
Cartório de Registro de Imóveis da Comarca do Município, comprova-se a 
legitimidade do atual proprietário, bem como se existe alguma hipoteca, 
servidão ou observação que impeça o imóvel de sofrer qualquer subdivisão, 
loteamento ou transferência. 
 
 
4.2 CONFRONTAÇÕES, AZIMUTES, MEDIDAS E CÁLCULO DA ÁREA. 
 
 
Juntamente com a matrícula do imóvel que fica arquivado no cartório 
de registro de imóveis, encontra-se uma cópia do mapa e memorial descritivo 
do imóvel, onde constam as medidas, áreas, azimutes ou rumos, que 
possibilitam a verificação das confrontações e do cálculo da área. 
 
 
 
 
7
4.3 CERTIDÕES 
 
 
Comprovada a propriedade do imóvel e a existência da área, a 
necessidade de verificar a situação dela e do seu atual proprietário quanto 
débitos na Receita Federal, Estadual e Municipal, relativos ao CPF do 
proprietário e a matrícula do Imóvel, para não iniciar de forma que não possa 
concluir, gerando uma expectativa tanto no proprietário como na população 
interessada no empreendimento. 
 
 
4.4 CERTIDÃO DE ANUÊNCIA MUNICIPAL 
 
 
É um dos primeiros passos para a regularização do loteamento, com 
um requerimento protocolado na Prefeitura Municipal, dirigido ao órgão 
competente na área de uso e ocupação do solo, geralmente a Secretaria de 
Planejamento, será informado através de uma Certidão de Anuência 
Municipal, o deferimento ou indeferimento quanto às leis de uso e ocupação 
do solo, pertinentes a área em questão. 
 
 
 
8
5 TOPOGRAFIA DO TERRENO 
 
 
Os levantamentos topográficos são de suma importância no início de 
qualquer interferência no imóvel, pois é difícil encontrar no terreno o que se 
encontra nos documentos, devido à conservação das estradas onde 
máquinas deslocam marcos de divisas e lindeiros em comum acordo definem 
recolocá-los e mais uma série de indiferenças em relação aos marcos de 
divisas. 
 
 
5.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO INICIAL 
 
 
Este serviço é de competência de um profissional habilitado pelo 
CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) que com 
equipamentos topográficos de precisão, fará no local uma medição para 
levantamento da atual situação do imóvel, implantando o fechamento do 
perímetro da área com as medidas e confrontações constantes no mapa e 
memorial descritivo do terreno, isso para que não seja feito subdivisões e 
loteamentos sobrepostos a outras áreas, evitando com isso futuros 
aborrecimentos com os lindeiros da área. 
 
 
 
9
5.2 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO CADASTRAL 
 
 
Com o profissional habilitado acima citado, depois de não haver mais 
nem uma dúvida quanto à área e as confrontações dos terrenos, através de 
um levantamento cadastral, o topógrafo faz uma varredura no terreno, 
locando em coordenadas precisas todas as edificações existentes, cercas, 
redes de energia elétrica e telefonia, reservas a serem preservadas, lagos, 
infra-estruturas existentes como arruamentos, galerias pluviais, redes de 
esgoto, rede de água potável, bem como qualquer objeto que deverá ser 
deslocado, removido ou preservado, para o planejamento do loteamento ser 
adequado ao tempo previsto. Isso é necessário para não ocorrer surpresas na 
hora da implantação dos lotes, tais como, lotes na projeção das ruas 
existentes no entorno, lotes em areais não edificáveis, pela topografia ou 
faixas de servidão já averbadas na matrícula do imóvel, lotes sob galerias de 
águas pluviais existentes, postes de telefones e energia elétrica nas entradas 
de veículos, projeção das ruas em desacordo com a topografia do terreno etc. 
. 
 
 
 
 
 
 
10
5.3 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO 
 
 
Este levantamento apresentado em forma de projeto devidamente 
acompanhado pela sua ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) deverá 
observar principalmente a locação da infra-estrutura no entorno quanto as 
galerias de águas pluviais. Servirá este levantamento para obter o perfil do 
terreno quanto as cotas de níveis, para cálculos e projetos da futura 
implantação das redes de água, esgoto, galerias pluviais e pavimentações e 
que para todos sejam implantados em harmonia com a topografia do terreno, 
devendo ser ponto fundamental na concepção do modelo de loteamento 
adequando a sua forma à topografia planialtimétrica dos terrenos, como visto 
nas figuras abaixo, para melhor conforto em relação à insolação, cortes e 
aterros na implantação das futuras edificações, conforme a Lei Federal 6.766 
de 19 de Dezembro de 1979, a declividade acima de 30%, serão aceitas 
perante o atendimento das exigências especificas das autoridades 
competentes do Município. Verificamos na figura nº1 e nº2 formas de 
levantamentos planialtimétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
11
FIGURA 1 - Curvas de níveis típicas de terreno plano 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
FIGURA 2 - Curvas de níveis típicas de terreno acidentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
 
12
6 CONSULTA PRÉVIA MUNICIPAL 
 
 
Com um ante-projeto do loteamento elaborado por um profissional 
habilitado pelo CREA, contendo numeração dos lotes e quadras larguras de 
ruas, passeios, área/testada dos lotes, indicação dos perfis de escoamento 
das águas pluviais e uma estatística para observar na área loteada os 
percentuais referentes a ruas, áreas institucionais também conhecidas como 
reserva técnica, que passarão ao domínio do município no ato de registro do 
loteamento, o profissional ou proprietário do empreendimento, fará junto a 
Prefeitura Municipal, um requerimento protocolando a Consulta Prévia, que 
será analisada pela Secretaria de Planejamento do respectivo Município, 
apontando algumas particularidades quanto ao zoneamento, diretrizes de 
ruas, tamanhos de lotes, quadras, etc. 
 
 
6.1 ANTE-PROJETO 
 
 
O Ante - Projeto deverá conter basicamente as seguintes informações: 
numeração das quadras, numeração dos lotes, larguras de ruas, áreas 
destinadas a passeios públicos, área e medidas das testadas dos lotes, 
indicação dos perfis de escoamento das águas pluviais e uma estatística com 
 
 
13
os percentuais referentes às áreas dos lotes, áreas das ruas, áreas 
institucionais, conforme figura nº3 e modelo de apresentação do projeto 
planialtimétrico na figura nº4. 
 
FIGURA 3 - Itens básicos para Ante Projeto 
 
 
 
 
 
FONTE: Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Missal – PR, 2004. 
 
 
14
FIGURA 4 - Planta planialtimétrica indicando o sentido do fluxo das águas. 
 
FONTE: Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Missal – PR, 2004. 
 
 
6.2 PLANO DIRETOR 
 
 
Na resposta a consulta prévia, a secretaria de planejamento com base 
no plano diretor, observará as diretrizes de arruamentos, zoneamento, área 
de reserva técnica, tamanho dos lotes, destino final das redes de galerias de 
águas pluviais e esgotos. 
 
 
 
15
6.3 DIRETRIZES DE ARRUAMENTO, GALERIAS PLUVIAIS E REDES DE 
ESGOTO. 
 
 
O loteador deverá manter os alinhamentos propostos pela prefeitura 
quanto as projeções das ruas contidas no planodiretor do município, e 
também observar se é possível a ligação das redes de galerias de águas 
pluviais e redes de esgoto nas redes existentes no entorno, levando em 
consideração a bacia de contribuição e o dimensionamento existente das 
redes, para que não exceda sua capacidade gerando assim futuros 
transtornos aos munícipes e ao município. A figura nº5 mostra projeções de 
ruas de um perímetro urbano que cresceu sem planejamento. 
 
FIGURA 5 - Planta Indicando algumas projeções de ruas (linha tracejada) 
 
FONTE: Plano Diretor da Cidade de Missal – PR, 2005. 
 
 
16
6.4 ZONEAMENTO 
 
 
O zoneamento é a base de todo o processo de loteamento, o 
zoneamento consiste em definir as características de uso do solo, tais como 
residencial, comercial, industrial, área verdes e área de expansão urbana, as 
características como tamanho do lote (área mínima), a testada do lote no 
sendo de meio da quadra como também no lote de esquina, recuos laterais e 
frontais, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento e área de 
estacionamento, são especificadas de acordo com cada zoneamento, 
mostrado na figura nº6. 
 
FIGURA 6 - Planta Típica de Zoneamento de uma Cidade 
 
FONTE: Plano Diretor da Cidade de Missal – PR, 2005. 
 
 
17
6.5 ÁREA DE RESERVA TÉCNICA 
 
 
A lei Federal 6.766 de 19 de Dezembro de 1979, estabelece uma área 
mínima de reserva técnica que é de 35% da área do imóvel, para a execução 
de vias e área institucional para futuros empreendimentos em benefício da 
sociedade, que passarão ao domínio do município no ato de registro do 
loteamento, mas cada município estabelece seu percentual não podendo, é 
claro, ser inferior a este. No cálculo da área de reserva técnica entram as ruas 
e passeios, não sendo o suficiente será repassado uma área em terrenos 
para que seja atingida a área mínima descrita na consulta prévia, salvo 
loteamentos com a finalidade industrial cujos lotes forem maiores que 
15.000,00m² (quinze mil metros quadrados), caso em que o percentual poderá 
ser reduzido dos 35%. 
 
 
 
18
7 LICENÇA PRÉVIA E LICENÇA DE INSTALAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
O Licenciamento Ambiental é feito nos escritórios regionais do Instituto 
Ambiental do Município e Estado em questão. A licença prévia vai dizer se é 
possível a liberação do empreendimento solicitado devido aos impactos 
ambientais, observando alguns documentos exigidos tais como: análise 
geológica em sondagem e percolação, publicações em jornais, fotos do 
terreno, projeto preliminar do loteamento, projeto planialtimétrico, anuência do 
Município. 
 
 
7.1 REQUERIMENTO E CADASTRO IMOBILIÁRIO 
 
 
O formulário para o preenchimento do requerimento ambiental e 
cadastro imobiliário do empreendimento encontra-se no site do Governo 
Federal, no endereço eletrônico www.pr.gov.br/meioambiente, ou conforme 
anexo 01 e anexo 02. Já as publicações da súmula de pedido de licença 
prévia deverão ser publicadas uma em jornal de circulação regional e outra no 
Diário Oficial, em formato e fonte conforme anexo 03, deve ser publicado o 
pedido da licença prévia e posteriormente ao recebimento, a publicação do 
recebimento da mesma, depois de cumprida todas as exigências da licença 
 
 
19
prévia ambiental, juntamente com os projetos devidamente adequados a 
mesma e novamente com as publicações nos dois jornais da súmula de 
pedido da licença de instalação, encaminha-se ao escritório do Instituto 
Ambiental a solicitação da licença de Instalação do loteamento. 
 
 
7.2 DESCRIÇÃO DA TIPOLOGIA FLORESTAL 
 
 
Essa descrição é parte integrante da documentação solicitada para a 
emissão da licença prévia e será de acordo com a vegetação existente no 
terreno, árvores, pastagens, matas, matas ciliares, reservas. No caso do 
terreno ser urbanizado posteriormente a Lei Federal 7.803 de 18 de julho de 
1989, será exigido além da reserva técnica mínima de 35%, a averbação da 
reserva legal do imóvel, que consiste em 20% da área, reserva essa que será 
preservada, portando para essas áreas implicará em 55% entre reserva 
técnica e reserva legal, a reserva legal poderá ser feita em outro imóvel, 
fazendo assim uma permuta entre a matrícula que vai ceder a reserva e a que 
vai receber, através do SISLEG (Sistema de Manutenção, Recuperação e 
Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente), a 
reserva que será cedida, fica intacta conforme termo de compromisso 
assinado pelo proprietário do imóvel. 
 
 
 
20
7.3 LAUDO GEOLÓGICO 
 
 
De acordo com as especificações do instituto ambiental, o geólogo 
fará um laudo geológico contendo informação a respeito da sondagem que 
consiste, basicamente, na retirada de amostra de solo através da execução 
de furos no terreno para determinação do seu perfil geológico, mostrado na 
figura nº7, altura do lençol freático. E conforme e permeabilidade do terreno 
através do teste de percolação que é a capacidade de absorção de água do 
solo, como mostra a ilustração na figura nº8, ambos os testes servirão para 
futuras instalações de fossas, sumidouros e também para cálculos de 
fundação das futuras edificações. 
 
FIGURA 7 - Perfil Geológico do Terreno 
 
 
FONTE: http://www.solosondagem.com.br/home.htm 
 
 
21
FIGURA 8 - Gráfico para determinar a infiltração 
 
FONTE: Laudo Geológico – Loteamento Residencial – Missal –PR, 2005. 
 
 
7.4 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA LICENÇA PRÉVIA 
 
 
Todos os documentos necessários para o protocolo junto ao órgão 
ambiental que expedirá a licença prévia do empreendimento, estão 
relacionados em ordem no anexo 04, os acima citados estão entre os mais 
importantes, dependem de um acompanhamento técnico para sua 
elaboração. 
 
 
 
22
8 PROJETO DO LOTEAMENTO 
 
 
Após o recebimento da licença prévia do órgão ambiental com a 
aprovação da consulta prévia da Prefeitura Municipal, seguindo suas 
orientações, observações e restrições, o próximo passo será a confecção do 
projeto definitivo do loteamento, a concepção do modelo apropriado do 
loteamento quanto às ruas sinuosas, loteamentos circulares, lotes fora de 
esquadro. Encontram-se nas Figuras nº9 e nº10, alguns modelos 
esclarecendo a utilização de acordo com a topografia e economia na infra-
estrutura. 
 
FIGURA 9 - Modelo de Loteamento adequado à topografia do terreno 1. 
 
FONTE: Mascaró, 1997 
 
 
23
FIGURA 10 - Modelo de Loteamento adequado à topografia do terreno 2. 
 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
Ambas as figuras mostram modelo de loteamento em harmonia com 
as curvas de níveis, gerando assim uma melhor utilização dos terrenos que 
apresentam certa declividade, as pavimentações das ruas, execução das 
galerias de águas pluviais e redes de esgoto que fazem parte da infra-
estrutura, também ficam mais econômicas observando a topografia do 
terreno. 
A Figura nº11 apresenta quadras retangulares normalmente aplicados 
em terrenos com a topografia plana, a Figura nº 12: Apresenta quadras 
quadradas, fica mais alto seu custo pela infra-estrutura que aumenta 
consideravelmente para atender as quatro vias públicas. 
 
 
24
FIGURA 11 - Modelo de quadras para terrenos mais planos 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
FIGURA 12 - Modelo de quadras para terrenos mais planos 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
 
25
8.1 PROJETO DEFINITIVO LOTEAMENTO 
 
 
O Projeto definitivo do loteamento será composto do mapa dos lotes, 
ruas, área institucionais, memoriais descritivos, ART (anotaçãode 
responsabilidade técnica), projeto planialtimétrico, projeto do sistema de 
abastecimento de água potável, projeto de sistema de esgoto ou das fossas e 
sumidouros que serão utilizados no caso da inexistência da rede de esgoto, 
projeto da rede de energia elétrica com iluminação pública, projeto das 
galerias de águas pluviais e projeto da pavimentação contendo passeio 
público, pista de rolamento, árvores, os projetos de infra-estruturas deverão 
ser acompanhados de orçamento e cronograma da sua execução, sendo a 
prefeitura responsável pela fiscalização da obra, a Figura nº13 mostra um 
perfil típico de ruas adotadas nos loteamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26
FIGURA 13 - Perfil típico da rua. 
 
FONTE: Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Missal – PR, 2004. 
 
 
8.2 PROJETO DA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA 
 
 
Através de um requerimento à empresa fornecedora, solicita-se uma 
carta de viabilidade de fornecimento de energia elétrica, o Projeto da rede de 
distribuição de Energia Elétrica deverá ser dimensionado por Engenheiro 
Eletricista e devidamente aprovado no órgão competente, apresentando um 
orçamento, memorial descritivo e um cronograma de execução da obra. A 
Figura nº14 mostra um esquema geral de rede de energia elétrica. 
 
 
 
 
 
27
FIGURA 14 - Esquema geral de um sistema de fornecimento energia elétrica 
 
 
 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
 
28
FIGURA 15 - Esquema de racionalização das ligações prediais 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
O esquema na figura nº15, mostra alguns cuidados na locação da rede 
quanto às divisas dos lotes, para não ocorrer obstruções na frente dos 
terrenos, como também a racionalização das ligações prediais com o objetivo 
de diminuir custos. 
 
 
29
A ilustração na Figura nº16, mostra que a distância entre as luminárias 
depende da altura do ponto de luz e das características minotécnicas dos 
corpos iluminados, tentando evitar que a arborização interfira nos raios 
luminosos, mostra de forma esquemática as condições a levar em 
consideração para uma correta iluminação. 
 
FIGURA 16 - Observações para uma correta iluminação 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
30
8.3 PROJETO DO SISTEMA SANITÁRIO, REDE DE ABASTECIMENTO DE 
ÁGUA POTÁVEL E REDE DE ESGOTO. 
 
 
O Sistema Sanitário na Figura nº17, é formado por duas redes 
simétricas e opostas, rede de abastecimento de água potável e rede de 
esgoto. 
 
FIGURA 17 - Esquema conceitual do sistema sanitário composto pela rede de 
água potável e rede de esgoto 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
31
O Projeto da rede de distribuição de Água Potável deverá ser 
dimensionado por um profissional técnico habilitado pelo CREA e também 
aprovado pelo órgão competente, apresentando também um orçamento, 
memorial descritivo e um cronograma para o acompanhamento da execução 
da obra, na Figura nº18, o sistema completo do abastecimento de água, 
desde sua captação no rio, armazenamento, tratamento e finalmente as redes 
de distribuição. 
FIGURA 18 - Esquema geral do sistema urbano de abastecimento de água 
Potável 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
32
A rede coletora de esgotos de forma geral, constituí-se basicamente 
de rede de tubulações destinadas a transportar os esgotos, elementos 
acessórios tais como: poços de visita, estações de tratamento, estações de 
recalque, geralmente sua taxa é cobrada de acordo com o consumo da água 
potável, normalmente na faixa de 80% deste consumo, que serve como 
parâmetro para dimensionamento da rede de esgoto. Esquema geral 
mostrado na Figura nº19, e detalhes na Figura nº20. 
FIGURA 19 - Esquema de um Sistema de Esgoto Sanitário com seus órgãos 
constituintes. 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
33
FIGURA 20 - Esquema típico de uma rua com rede de esgoto sanitário 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
8.4 PROJETO DA REDE DE GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS 
 
 
O Projeto da rede de galerias de águas pluviais será aprovado pela 
própria prefeitura, desde que seja adequado e devidamente dimensionado de 
acordo com as normas, apresentando também um orçamento, memorial 
descritivo e um cronograma para o acompanhamento de sua execução. 
 
 
34
A rede de galerias de águas pluviais, segue alguns cuidados para 
fornecer mais conforto aos pedestres e motoristas, mostrados na Figura nº21, 
quanto a localização correta das bocas de lobo. 
 
FIGURA 21 - Jogo de bocas de lobo colocadas adequadamente para impedir 
o alagamento da faixa de pedestres. 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
35
O perfil das ruas adequado conforme a topografia do terreno serve 
para melhor captação das águas, a localização da rede mestre das galerias e 
a rede principal localizada no centro da rua podendo ser locada no passeio 
público, ligando através de travessas as bocas de lobo com a rede principal, 
exemplificado na figura nº22. 
 
FIGURA 22 - Elementos básicos do sistema de drenagem pluvial 
convencional 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
36
As bocas de lobo e sua eficiência estão associadas à secção 
transversal da via pública, secções parabólicas fazem com que o caudal se 
comprima junto ao meio fio favorecendo a captação do escoamento 
superficial, segue abaixo alguns tipos de boca de lobo de combinação vertical 
e lateral da captação, com uma maior eficiência na absorção do caudal, a 
abertura junto ao meio fio, funciona como alternativa no caso de entupimento 
da grade, segue na Figura nº23 alguns modelos mais utilizados. 
 
FIGURA 23 - Principais tipos de boca de lobo 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
37
9 PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS URBANAS 
 
 
A pavimentação segue algumas diretrizes do Município quanto ao seu 
tipo, na consulta prévia expedida pelo órgão municipal competente, já informa 
qual será o tipo dessa pavimentação a ser executada no loteamento, sendo 
asfáltica, concreto, pedra irregular ou paralelepípedos. Geralmente o traçado 
das ruas está diretamente ligado à topografia do terreno, para não acontecer 
algumas falhas como as ilustradas na Figura nº24. Já o perfil da rua está 
diretamente ligado à sua utilização, sendo a prioridade de cada função 
habitação, trânsito ou comércio, conforme figura nº25. 
FIGURA 24 - Limitações pela declividade longitudinal das vias para veículos. 
 
FONTE: Mascaró, 1996. 
 
 
38
FIGURA 25 - Desenho da Rua para atender sua função prioritária 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
Outro aspecto importante é a determinação dos raios de curvatura nos 
cruzamentos. Quanto maior for o raio, mais confortável será o tráfego, e 
maiores serão as áreas pavimentadas, um raio de curvatura médio de 8 
metros, determinam que os cruzamentos ocupem de 20 a 25% da área total 
pavimentada. Os raios de curvatura dos cruzamentos para diferentes tipos de 
ruas estão indicados na tabela nº1 e na Figura nº26. 
 
 
39
TABELA 01 – Raios de curvatura 
TIPO DE RUA 
RAIO MÍNIMO ACONSELHÁVEL 
(M) 
Ruas de acesso a habitações 1 a 2 
Ruas do setor residencial (sem 
ônibus) 
3 a 5 
Ruas coletoras (com ônibus) 7 a 9 
Avenidas 10 a 15 
 
 
FIGURA 26 - Esquemas alternativos de estacionamento. 
 
FONTE: Mascaró, 1997. 
 
 
40
10 APROVAÇÃO DO PROJETO DO LOTEAMENTO NA PREFEITURA 
 
 
Após o loteador ter cumprido as exigências ambientais, em posse da Licença 
de Instalação fornecida pelo órgão ambiental competente, e o loteamento 
estar de acordo com a Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que 
dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano, bem como em conformidadecom Plano Diretor do Município, a Prefeitura Municipal através de uma 
análise, verificando o atendimento a todas as observações e restrições 
contidas na consulta prévia expedida anteriormente, e com base na visita 
técnica ao empreendimento para a verificação e liberação das obras de infra-
estrutura básica do loteamento, que compreendem as demarcações dos 
terrenos, pavimentação das vias públicas como ruas e passeios, rede de 
energia elétrica, iluminação pública, rede de galerias pluviais, rede de esgoto 
se for o caso, poderá aprovar o loteamento definitivamente ou no caso do 
proprietário não ter concluído as obras de infra-estrutura, caucionar alguns 
terrenos de valor equivalente ao valor da infra-estrutura não executada, em 
nome da prefeitura, aprovando um cronograma de no máximo 2(dois) anos de 
prazo para a execução das obras. Em caso das obras serem executadas, 
serão liberados os terrenos caucionados pelo loteador em favor da prefeitura. 
No entanto, não ocorrendo a execução das mesmas, o poder público 
poderá escriturar os terrenos em nome do município, ficando em contrapartida 
responsável pela execução das obras de infra-estrutura. 
 
 
41
10.1 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA APROVAÇÃO. 
 
 
• Requerimento solicitando aprovação do loteamento assinado pelo 
proprietário. 
• Projeto Definitivo e ART do Loteamento contendo detalhamento das ruas, 
lotes, memorial descritivo individual de cada lote, rua e área institucional. 
• Projeto e ART do Sistema de Abastecimento de Água Potável, aprovado 
no Órgão competente. 
• Projeto e ART da Rede de Galerias de Águas Pluviais. 
• Projeto e ART da rede de Energia Elétrica e Iluminação pública, aprovado 
pelo órgão competente. 
• Projeto e ART Planialtimétrico. 
• Projeto da Pavimentação das Ruas. 
• Laudo Geológico de Sondagem e Percolação do solo com ART’s. 
• Matrícula do imóvel Atualizada. 
• Cópia da Anuência Municipal. 
• Licença Prévia - fornecida pelo Instituto Ambiental. 
• Licença de Instalação - fornecida pelo Instituto Ambiental. 
• Negativa de Ações Criminais – Completa para fins de Loteamento. 
(Fórum). 
• Negativa na Receita Estadual. 
• Negativa na Receita Federal. 
 
 
42
• Negativa de ônus Reais (Registro de Imóveis). 
• Todos os projetos que fazem parte da infra-estrutura deverão apresentar 
um memorial descritivo, orçamento e cronograma físico financeiro. 
• Após a aprovação da prefeitura, a mesma encaminhará à Câmara 
Municipal de Vereadores o referido Decreto de Aprovação do Loteamento, 
que será parte integrante da relação de documentos necessários para registro 
do mesmo no Cartório de Registro de Imóveis. 
 
 
43
11 REGISTRO DO LOTEAMENTO 
 
 
Aprovado o projeto do loteamento pela Prefeitura Municipal, o loteador 
deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro do prazo de 180 (cento e 
oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos 
seguintes documentos constante na Lei Federal 6.766: 
I - Título de propriedade do imóvel; 
II - Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os 
últimos 20 (vinte) anos, acompanhados dos respectivos comprovantes; 
III - Certidões negativas: 
a) - de tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o 
imóvel; 
b) - de ações reais referentes ao imóvel, pelo período de 10 (dez) 
anos; 
c) - de ações penais com respeito ao crime contra o patrimônio e 
contra a Administração Pública; 
IV - Certidões: 
a) - dos cartórios de protestos de títulos, em nome do loteador, pelo 
período de 10 (dez) anos; 
b) - de ações pessoais relativas ao loteador, pelo período de 10 (dez) 
anos; 
c) - de ônus reais relativos ao imóvel; 
 
 
44
d) - de ações penais contra o loteador, pelo período de 10 (dez) anos. 
V - Cópia do ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo 
de verificação pela Prefeitura da execução das obras exigidas por legislação 
municipal, que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circulação do 
loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de 
escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma, com a 
duração máxima de 2 (dois) anos, acompanhado de competente instrumento 
de garantia para a execução das obras; 
VI - Exemplar do contrato-padrão de promessa de venda, ou de 
cessão ou de promessa de cessão. 
VII - Declaração do cônjuge do requerente de que consente no registro 
do loteamento. 
 
 
11.1 CONTRATO 
 
 
São irretratáveis os compromissos de compra e venda, cessões e 
promessa de cessão, os que atribuam direito à adjudicação compulsória, e 
estando registrados, confiram direito real oponível a terceiros. 
Os compromissos de compra e venda, as cessões, ou promessas de 
cessão, poderam ser feitos por escritura pública ou por instrumento particular, 
 
 
45
de acordo com o modelo depositado na forma do Inciso VI do Artigo 18 e 
conterão, pelo menos, as seguintes indicações: 
I - nome, registro civil, cadastro fiscal no Ministério da Fazenda, 
nacionalidade, estado civil e residência dos contratantes; 
II - denominação e situação do loteamento, número e data da 
inscrição; 
III - descrição do lote ou dos lotes que forem objeto de compromissos, 
confrontações, área e outras características; 
IV - preço, prazo, forma e local de pagamento bem como a importância 
do sinal; 
V - taxa de juros incidentes sobre o débito em aberto e sobre as 
prestações vencidas e não-pagas, bem como a cláusula penal, nunca 
excedente a 10% (dez por cento) do débito e só exigível nos casos de 
intervenção judicial ou de mora superior a 3 (três) meses; 
VI - indicação sobre a quem incumbe o pagamento dos impostos e 
taxas incidentes sobre o lote compromissado; 
VII - declaração das restrições urbanísticas convencionais do 
loteamento, supletivas da legislação pertinente. 
O contrato deverá ser firmado em 3 (três) vias ou extraídas em 3 (três) 
traslados, sendo uma para cada parte e o terceiro para arquivo no registro 
imobiliário, após o registro e anotações devidas. 
 
 
46
Quando o contrato houver sido firmado por procurador de qualquer 
das partes, será obrigatório o arquivamento da procuração no registro 
imobiliário. 
Se aquele que se obrigou a concluir contrato de promessa de venda 
ou de cessão não cumprir a obrigação, o credor poderá notificar o devedor 
para outorga do contrato ou oferecimento de impugnação no prazo de 15 
(quinze) dias, sob pena de proceder-se ao registro do pré-contrato, passando 
as relações entre as partes a serem regidas pelo contrato-padrão. 
 
 
47
12 DISCUSSÃO E ANÁLISE DO RESULTADO 
 
O manual resume de forma clara, todo o processo de aprovação de 
um loteamento contendo essas observações das leis citadas neste trabalho, e 
em ordem de execução dos trabalhos tanto técnicos para elaboração dos 
projetos como também das obras de infra-estruturas necessária para a 
implantação do mesmo. 
 Como a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, o 
Estatuto das Cidades rege inúmeras diretrizes que ao longo do 
desenvolvimento de um loteamento vão nos norteando. 
O parcelamento do solo urbano em território brasileiro é regido por Lei 
Federal, onde está normatizada que o parcelamento do solo urbano poderá 
ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as 
disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. 
Considerando que, na elaboração do material, preocupou-se, com a 
Legislação Federal e Estadual e com os procedimentos nos diversos Órgãos 
(como o IAP e CREA, por exemplo), este manual pode servir a todos os 
profissionaisenvolvidos no processo de aprovação de Loteamentos, 
independente do Município em que trabalha, claro que neste caso, há a 
necessidade de se consultar a legislação municipal em questão, que não deve 
trazer grandes variações neste aspecto. 
 
 
48
Levando em conta o plano diretor da cidade de Missal, onde constam 
diretrizes de arruamento, que devem ser respeitadas e projetadas nos novos 
loteamentos, têm-se uma regra básica que pode ser observadas em outros 
municípios quanto às instalações de futuros loteamentos. 
 
 
 
49
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As pretensões deste trabalho foram elaborar um estudo do assunto 
“aprovação de loteamentos” e dos demais dispositivos legais envolvidos na 
sua prática. 
Considerando que este estudo é um primeiro trabalho enfocando a 
questão, algumas limitações foram impostas, quais sejam: o grande número 
de dispositivos legais regulamentando a matéria, escassez de trabalhos 
semelhantes realizados no Brasil e inexistência de auxiliares de pesquisa que 
poderiam contribuir para maior abrangência do trabalho. Mesmo com essas 
limitações, os resultados preliminares apresentados mostram o quão 
promissor e rentável é esse campo de atuação. 
Sabedores da imensa burocracia existente nos organismos brasileiros, 
principalmente com relação aos órgãos públicos, procuramos apresentar 
subsídios para os profissionais envolvidos no assunto, facilitando desta forma, 
através de um manual simplificado, todo o processo envolvendo a aprovação 
de loteamentos urbanos. 
Além de procurar reunir em um único documento toda tramitação 
envolvendo a matéria, o trabalho apresenta diversos modelos de documentos 
necessários para o desenvolvimento do referido loteamento. 
 
 
50
14 BIBLIOGRAFIA 
 
BRASIL. Lei Federal n° 6.766 de 19 de dezembro de 1979. Disponível em: 
<http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 3 jun. 2006. 
 
BRASIL. Lei Federal n° 7.803 de 18 de julho de 1989. Disponível em: 
<http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 3 jun. 2006. 
 
BRASIL. Lei Federal n°9.785 de 29 de janeiro de 1999. Disponível em: 
<http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 3 jun. 2006. 
 
BRASIL. Lei Federal n° 10257 de 10 de julho de 2001. Disponível em: 
<http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 3 jun. 2006. 
 
INTERNET. http://www.solosondagem.com.br/home.htm 
 
MASCARÓ, Juan Luiz. Desenho Urbano e Custo de urbanização, 1996. 
 
MASCARÓ, Juan Luiz. Manual de Loteamentos e Urbanização, 1997. 
 
MISSAL. Lei Municipal n° 728 de 26 de dezembro de 2005. Gazeta do 
Paraná, 30 dez. 2005, Seção Editais, p. 7 e 8. 
 
 
51
ANEXO I 
Requerimento Ambiental - Órgão Ambiental 
REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
DOCUMENTO DESTINADO À FORMALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO PARA TODAS AS MODALIDADES DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS, DEGRADANTES E/OU MODIFICADORAS DO 
MEIO AMBIENTE. 
RLA
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO 
AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS 
 
REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL 
00 USO DO IAP 
00 PROTOCOLO LOCAL 
 
INSTITUTO AMBIENTAL DO 
PARANÁ 
DIRETORIA DE CONTROLE DE 
RECURSOS AMBIENTAIS 
01 USO DO IAP 
01 PROTOCOLO SID 
 
 
02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 
02 RAZÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA) OU NOME (PESSOA FÍSICA) 
 
03 CGC/MF OU CPF/MF 
 
04 INSCRIÇÃO ESTADUAL - PESSOA JURÍDICA OU R.G. - PESSOA FÍSICA 
05 ENDEREÇO COMPLETO 
 
06 BAIRRO 
07 MUNICÍPIO/UF 08 CEP 
 
09 TELEFONE PARA 
CONTATO 
03 IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO DA SOLICITAÇÃO 
11 SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA: (TIPO DE EMPREENDIMENTO) 
 
12 CÓDIGO DA ATIVIDADE 
 
04 REQUERIMENTO 
AO SENHOR 
DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ 
CURITIBA - PARANÁ 
O REQUERENTE SUPRA-CITADO, VEM MUI RESPEITOSAMENTE À PRESENTA DE V.S., REQUERER EXPEDIÇÃO DE: 
13 MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL: (AUTORIZAÇÃO. LICENÇA PRÉVIA, LICENÇA DE INSTALAÇÃO, LICENÇA DE OPERAÇÃO, RENOVAÇÃO LI, RENOVAÇÃO LO) 
 
 
, CONFORME ELEMENTOS CONSTANTES DAS INFORMAÇÕES CADASTRADAS E DOCUMENTOS EM ANEXO. 
DECLARA, OUTROSSIM, QUE CONHECE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DEMAIS NORMAS PERTINENTES, COMPROMETENDO-SE A RESPEITÁ-LA. 
NESSES TERMOS 
PEDE DEFERIMENTO 
14 LOCAL E DATA 
 
15 ASSINATURA DO REQUERENTE 
 
05 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (SE HOUVER) 
16 NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL 
 
17 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
52
ANEXO II 
Cadastro Imobiliário – Órgão Ambiental 
CADASTRO IMOBILIÁRIO 
DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS PARA QUALQUER MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
CIM 
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E 
RECURSOS HÍDRICOS CADASTRO IMOBILIÁRIO 
00 USO DO IAP 
00 PROTOCOLO LOCAL 
INSTITUTO AMBIENTAL DO 
PARANÁDIRETORIA DE CONTROLE DE RECURSOS AMBIENTAIS 
01 USO DO IAP 
01 PROTOCOLO SID 
 
 
02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 
02 RAZÃO SOCIAL 
 
03 CGC 
 
04 INSCRIÇÃO ESTADUAL 
 
05 TELEFONE (DDD - NÚMERO) 
 
06 FAX (DDD - NÚMERO) 
07 ENDEREÇO 
 
08 BAIRRO 
 
09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP 
 
 
11 NOME PARA CONTATO 
 
12 CARGO 
 
 
13 TELEFONE PARA CONTATO 
(DDD - NO - RAMAL) 
 
03 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO 
14 ATIVIDADE 
 
15 CÓDIGO 
16 ENDEREÇO 
 
17 BAIRRO 
 
18 UNICÍPIO/UF 19 CEP 
 
20 CORPO RECEPTOR 
 
21 BACIA HIDROGRÁFICA 
22 NOME DO EMPREENDIMENTO 
 
23 TIPO DO EMPREENDIMENTO 
❏ LOTEAMENTO 
 
EDIFICAÇÕES PLURIDOMICILIARES EDIFICAÇÃO NO LITORAL 
❏ ...... 
24 NO DE 
UNIDADES 
 
25 TAMANHO DAS 
UNIDADES 
 
26 INVESTIMENTO 
TOTAL EM UPF/PR 
27 ÁREA 
CONSTRUÍDA (m2) 
28 ÁREA TOTAL DO 
IMÓVEL (m2) 
 
29 FINALIDADE 
 
30 SERVIDO POR REDE DE 
ABASTECIMENTO 
31 SERVIDO POR REDE DE 
ESGOTO 
32 SE NEGATIVO - CAP. DE 
ABSORÇÃO DO SOLO (l/m2/d) 
33 NÍVEL DO LENÇOL 
FREÁTICO 
❏ 
 
 
53
ANEXO III 
Súmula de Pedido e Recebimento de Licença Previa 
 
 
 
 
Observações: 
Fonte Arial, tamanho 8 
8 cm comprimento 
4 cm altura 
 
 
54
ANEXO IV 
Relação de Documentos para Expedição da Licença Previa - 
Empreendimento Imobiliário. 
 
• Requerimento Licenciamento Ambiental 
• Cópia de contrato social (pessoa Jurídica) CPF e RG (pessoa Física) 
• Cadastro Imobiliário 
• Matricula Atualizada (90 dias) 
• Planta do Município locando o empreendimento 
• Projeto e ART preliminar do loteamento - Profissional Habilitado 
• Descrição da tipologia florestal 
• Apresentação de no mínimo 10 fotografias do local 
• Planta Planialtimétrica 
• Laudo Geológico 
• Anuência do Município 
• Prova de publicação da sumula em jornal diário oficial do estado e 
circulação regional 
• Taxa de Licença Prévia

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