Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Juliane Chies Renan Ehlert Richter Thiago da Silva Menezes DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE PELO MÉTODO DAS ALTURAS IGUAIS TRABALHO PRÁTICO 4 Relatório PORTO ALEGRE – RS 2018 Juliane Chies Renan Ehlert Richter Thiago da Silva Menezes DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE PELO MÉTODO DAS ALTURAS IGUAIS TRABALHO PRÁTICO 4 Relatório técnico elaborado como pré-requisito parcial para aprovação na disciplina Astronomia Geodésica II, do curso de graduação em Engenharia Cartográfica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no semestre 2018/1. Professora: Marina Trevisan PORTO ALEGRE – RS 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO …................................................................................................................ 4 2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................................... 4 2.1 QUESTÃO INICIALMENTE PROPOSTA …............................................................... 4 3 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................. 5 4 METODOLOGIA EMPREGADA ...................................................................................... 6 5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE CAMPO ............................................................... 6 6 CADERNETAS DE CAMPO ............................................................................................... 7 7 MEMÓRIAS DE CÁLCULO .............................................................................................. 9 8 ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................................................................... 10 9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................................... 11 REFERÊNCIAS …................................................................................................................. 11 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS O método das alturas iguais para determinação de longitudes consiste em cronometrar os instantes das passagens, de uma mesma estrela, pelo mesmo almicantarado (círculo de igual altura). São anotados os intantes cronométricos TE e T’W em que a estrela passa pelo almicantarado à leste e a oeste do meridiano do lugar. METODOLOGIA Sabendo que a longitude pode ser obtida pelo cálculo da diferença entre a hora (sideral ou solar) entre o meridiano em que se realiza a observação e o meridiano de Greenwich ( λ = SG – S); sabendo-se ainda que a hora sideral em um determinado local no momento da culminação de uma estrela de ascensão reta α é exatamente o valor de α (S = α), que o valor do tempo universal TU é obtido pela diferença entre a Hora Legal HL em que ocorreu a culminação e o Fuso F do local considerado (TU = MG = HL – F) e que a hora sideral em Greenwich pode ser calculado com base no Tempo Universal TU através da relação direta SG = S0 + TU*(1+η), sendo o valor de η fixado em efemérides já estabelecidas e tabeladas e S0 o valor da hora sideral em Greenwich no momento da 0 hora (TU) do dia da observação, basta que façamos a determinação do exato momento da culminação de uma estrela qualquer cuja ascensão reta α seja conhecida para que possamos empregar este método de determinação de longitude. Figura 1 Considerando na Figura 1 o que segue: TE – instante cronométrico da estrela a leste do meridiano; e T’W – instante cronométrico da estrela a oeste do meridiano. Considerando ainda o instante cronométrico TW (instante cronométrico da estrela a oeste do meridiano corrigido da marcha do cronômetro) TW = T’W + m (T’W – TE) Sabe-se que: SE = TE + E = α - HE SW = TW + E = α + HW Somando-se as equações acima, e considerando que o ângulo horário da estrela a leste e a oeste do meridiano, em módulo possuem o mesmo valor |HE| = |HW|, tem-se: E = α – (1/2) * (TE + TW) Este método é, teoricamente, o mais preciso na determinação do estado absoluto (E), pois não exige o conhecimento da latitude da estação, e nem o valor da declinação da estrela. O método apenas obriga que o astro seja observado à leste e a oeste do meridiano na mesma altura (ou mesma distância zenital). Na prática, o processo apresenta o inconveniente, decorrente do longo espaço de tempo entre as duas observações (tempo decorrido para a estrela atingir a mesma altura a oeste do meridiano) já que as condições atmosféricas podem sofrer alterações (modificações das condições atmosféricas e também instrumentais). � PAGE �5�
Compartilhar