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COBRANÇA DOCUMENTADA URC 522

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Câmara de Comércio Internacional
Os direitos de edição e comercialização, no Brasil,
foram cedidos com exclusividade a
Edições Aduaneiras Ltda.
Rua da Consolação, 77 – CEP 01301-000
Tel.: (011) 259-0233 – Fax (011) 255-9190
São Paulo – SP
Regras Uniformes para Cobranças
URC
522
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 3
EDIÇÕES ADUANEIRAS
APRESENTAÇÃO
A principal finalidade da CCI é facilitar o comércio entre
todos os países do mundo. Dentro deste contexto uma
tarefa primordial é a revisão permanente das práticas co-
merciais internacionais em várias áreas.
Neste sentido a CCI começou a trabalhar numa revisão
das Regras Uniformes para Cobranças em março de 1993.
O estudo foi executado por especialistas internacionais
que trabalharam nas comissões da CCI nestes últimos dois
anos. A revisão inclui alterações nos procedimentos de
cobranças, tecnologia, legislação e regulamentos tanto
nacionais quanto internacionais.
Um dos importantes resultados da revisão é que os
Comitês Nacionais e especialistas de todas as partes do
mundo participaram ativamente das discussões e deram
contribuições positivas ao trabalho, que está sendo publi-
cado sob o nº 522 e entrará em vigor a 1º de Janeiro de
1996.
A tradução para o português deste documento repre-
senta um esforço do Comitê Brasileiro da CCI para o co-
nhecimento de seus associados, principalmente os Ban-
cos, e não deve ser considerado como um texto definitivo,
devendo sempre ser consultada a versão original em in-
glês.
Trouxemos ao Brasil para dirigir este Seminário o Sr.
Gary Collyer, Diretor do Midland Bank, Presidente da Co-
missão de Comércio Exterior da Associação de Banqueiros
da Inglaterra e Membro da Comissão de Trabalho da CCI
que elaborou as Novas Regras, portanto a pessoa mais
indicada para a tarefa.
Com este Seminário e a distribuição da documentação
que o acompanha temos certeza de estarmos prestando
valiosa contribuição ao desenvolvimento do comércio exte-
rior brasileiro.
Sylvio Piza Pedroza
Secretário Geral
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 5
EDIÇÕES ADUANEIRAS
PREFÁCIO
De acordo com a política da CCI de acompanhar as trans-
formações do comércio internacional, a Comissão Bancá-
ria da CCI deu início a uma revisão das Regras Uniformes
para Cobranças de março de 1993 e as presentes Regras
revistas representam o trabalho do Grupo de Trabalho da
CCI, encarregado do projeto de revisão desde então.
As Regras revistas, que entrarão em vigor em 1º de
janeiro de 1996, substituem as Regras Uniformes para
Cobranças, publicação CCI de Nº 322, vigorando desde
janeiro de 1979. Existe uma outra publicação nova da CCI,
a de Nº 550, que contém um comentário abrangente sobre
as discussões pertinentes que se realizaram durante o
processo de revisão. O comentário, que se propõe a forne-
cer uma orientação sobre questões práticas e uma visão
mais profunda do pensamento do Grupo de Trabalho, não
se destina de nenhuma forma substituir as regras.
Os objetivos do Grupo de Trabalho foram rever as
alterações ocorridas nos procedimentos de cobranças in-
ternacionais, na tecnologia e nas leis e regulamentos tanto
nacionais quanto internacionais desde 1979. Da mesma
forma, questões que continuam a causar problemas aos
profissionais da área foram examinadas para ver até que
ponto a revisão poderia ajudar na sua solução.
Além disso, o texto e a redação da UCP 500 deveriam
ser examinados a fim de alcançar um certo grau de harmo-
nização no âmbito da revisão.
No decorrer de seu trabalho nestes últimos dois anos, o
Grupo de Trabalho examinou aproximadamente 2.500 co-
mentários provenientes de mais de 30 países. Em certos
casos, como no exame do Intercâmbio Eletrônico de Da-
dos, o Grupo de Trabalho achou que a incerteza sobre
questões jurídicas eliminava qualquer tentativa de elaborar
regras que cobrissem esse aspecto no momento.
Da mesma forma, embora a importância das práticas e
exigências locais de certos países fosse plenamente ava-
liada pelo Grupo de Trabalho, considerou-se imprudente
elaborar regras que cubram tais práticas e exigências,
uma vez que elas podem não ser aceitas pelo resto da
comunidade internacional.
Ao considerar a ampla variedade de pontos de vista e
comentários, o Grupo de Trabalho encontrou muita dificul-
dade em avaliar alguns deles e, sempre que eram expres-
sas opiniões conflitantes, o Grupo de Trabalho adotava o
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS6
EDIÇÕES ADUANEIRAS
ponto de vista mais próximo e mais coerente com a prática
internacional aceita.
O Grupo de Trabalho, no cumprimento de seus objeti-
vos, não buscou fazer alterações só por fazer e conservou
freqüentemente a redação das antigas regras basicamen-
te inalteradas. Só foram feitas modificações em resposta a
práticas e exigências alteradas e para solucionar dificulda-
des de ordem prática encontradas pelos profissionais.
O Grupo de Trabalho gostaria de expressar seus since-
ros agradecimentos aos Comitês Nacionais da CCI e aos
membros da Comissão Bancária por seus comentários
úteis e construtivos e sua participação constante nesta
revisão.
Segue abaixo a lista, em ordem alfabética, dos integrantes
do Grupo de Trabalho:
JUNEID M. BAJUNEID
Gerente Adjunto, Serviços Comerciais, National
Commercial Bank, Jeddah
CARLO DI NINNI
Departamento de Crédito Documentário, Associazione
Bancaria Italiana, Roma
STEFAN DRASZCYK
ex-Chefe de Divisão, Câmara de Comércio Internacio-
nal, Paris
BERND HOFFMANN
Diretor, Trabalhoinkaus & Burkhardt KGaA,Düsseldorf
ROB F. LANTING
Gerente Sênior, Departamento de Comércio Documen-
tário, ING Bank, Amsterdam
PETER OSTWALD
Vice-Presidente, Departamento Financeiro do Comér-
cio, Nordbanken, Gothenburg
PAUL C. RUSSO
Vice-Presidente, United States Council for International
Banking, Nova Iorque
SI CHEE-HONG
Vice-Presidente, Contas e Remessas, Overseas Union
Bank Ltd., Cingapura
CARLOS VELEZ-RODRIGUEZ
Chefe de Divisão, Câmara de Comércio Internacional,
Paris
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 7
EDIÇÕES ADUANEIRAS
O signatário teve o prazer de presidir o Grupo de Trabalho.
Na qualidade de Presidente, expresso meus mais profun-
dos agradecimentos aos Comitês Nacionais da CCI, à
Comissão Bancária e a cada membro do Grupo de Traba-
lho. Foi através da generosa contribuição de seu tempo e
da transmissão de seus conhecimentos que esta revisão
foi concluída com tanto êxito. Também gostaria de transmi-
tir minha gratidão à CCI por sua dedicação desinteressada
para com este trabalho.
LAKSHMAN, Y. WICKREMERATNE ACIB
Presidente, Grupo de Trabalho da CCI sobre Cobranças
Ex-Gerente de Serviços
The Hongkong and Shanghai Banking Corporation Ltd.,
Londres
Presidente, Grupo Estimulador da British Bankers’
Association, 1992-1994
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 9
EDIÇÕES ADUANEIRAS
INTRODUÇÃO
A raison d’être da CCI é facilitar o comércio entre os países
comerciais do mundo, nos quais uma de nossas tarefas
centrais é uma revisão permanente das práticas comer-
ciais internacionais em várias áreas.
Assim, a CCI empreendeu uma revisão das Regras Unifor-
mes para Cobranças em março de 1993 e essas regras
revistas, que representam o resultado final desse trabalho
de revisão, foram redigidas por especialistas internacio-
nais provenientes do setor privado, que trabalharam nas
Comissões da CCI nestes últimos dois anos.
A revisão inclui alterações nos procedimentos de cobran-
ça, tecnologia, legislação e regulamentos tanto nacionais
como internacionais.
Do ponto de vista da CCI, um dos importantes resultados
da revisão é que os Comitês Nacionais e especialistas de
todas as partes do mundo participaram ativamente das
discussões, através de contribuições positivas ao trabalho.
A revisão destas Regras e sua adoção unânime, pelos
membros da Comissão Bancária da CCI, dispõem de am-
pla representação internacional, constituemuma fonte de
orgulho para todos nós, sendo que o longo e profícuo
processo de consultas internacionais que precederam este
trabalho, uma marca registrada da CCI.
Jean Charles Rouher
Secretário Geral da CCI
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 11
EDIÇÕES ADUANEIRAS
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS
Favor notar que o título ou classificação no cabeçalho de
cada Artigo se refere à intenção e finalidade. Não deve ser
interpretado como outra coisa que não algo exclusivamen-
te para ajuda e orientação, não devendo ter qualquer impu-
tação jurídica.
Índice
A. DISPOSIÇÕES GERAIS E DEFINIÇÕES 13
Artigo 1 Aplicação da URC 522 13
Artigo 2 Definição de Cobrança 13
Artigo 3 Partes Intervenientes na Cobrança 14
B. FORMA E ESTRUTURA DAS COBRANÇAS 15
Artigo 4 Instrução de Cobrança 15
C. FORMA DE APRESENTAÇÃO 17
Artigo 5 Apresentação 17
Artigo 6 À vista/Aceite 17
Artigo 7 Liberação de Documentos Comerciais 18
Artigo 8 Emissão de Documentos 18
D. OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES 19
Artigo 9 Boa-Fé e Cuidado Razoável 19
Artigo 10 Documentos vs. Mercadorias/Serviços/
Desempenhos 19
Artigo 11 Isenção de Responsabilidade Quanto
a Atos de uma Parte Instruída 20
Artigo 12 Isenção de Responsabilidade Quanto
a Documentos Recebidos 20
Artigo 13 Isenção de Responsabilidade Quanto
à Validade dos Documentos 21
Artigo 14 Isenção de Responsabilidade Quanto
a Atrasos, Perdas em Trânsito e
Tradução 21
Artigo 15 Força Maior 21
E. PAGAMENTO 23
Artigo 16 Pagamento Sem Demora 23
Artigo 17 Pagamento em Moeda Local 23
Artigo 18 Pagamento em Moeda Estrangeira 23
Artigo 19 Pagamentos Parciais 23
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS12
EDIÇÕES ADUANEIRAS
F. JUROS, CUSTOS E DESPESAS 25
Artigo 20 Juros 25
Artigo 21 Custos e Despesas 25
G. OUTRAS DISPOSIÇÕES 27
Artigo 22 Aceite 27
Artigo 23 Notas Promissórias e Outros
Instrumentos 27
Artigo 24 Protesto 27
Artigo 25 Representante do Cedente
(“case-of-need”) 27
Artigo 26 Avisos 28
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 13
EDIÇÕES ADUANEIRAS
A. DISPOSIÇÕES GERAIS E DEFINIÇÕES
ARTIGO 1
APLICAÇÃO DA URC 522
a. As Regras Uniformes para Cobranças, Revisão de 1995,
Publicação nº 522 da CCI (ICC), deverão ser aplicadas
a todas as cobranças, conforme definido no Artigo 2,
sempre que as referidas regras tenham sido incorpora-
das ao texto da “instrução para cobrança” mencionada
no Artigo 4, sendo vinculativas para todas as partes do
mesmo, salvo se acordado expressamente de outra
maneira ou contrário ao disposto em lei ou regulamen-
tação federal, estadual ou municipal que não possa ser
descumprida.
b. Os bancos não terão qualquer obrigação de se ocupar
da cobrança ou de qualquer instrução de cobrança ou
de instruções correlatas subseqüentes.
c. Se um banco optar, por qualquer motivo, por não se
ocupar da cobrança ou de qualquer instrução correlata
recebida por ele, deverá notificar, sem demora, por
telecomunicação ou, quando não for possível, por outro
meio rápido, a parte da qual recebeu a cobrança ou as
instruções.
ARTIGO 2
DEFINIÇÃO DE COBRANÇA
Para as finalidades dos presentes Artigos:
a. “Cobrança” significa o manuseio, pelos bancos, de
documentos segundo o definido no item (b) do Artigo 2,
em conformidade com instruções recebidas, a fim de:
i. obter pagamento e/ou aceite,
ou
ii. entregar documentos contra pagamento e/ou con-
tra aceite,
ou
iii. entregar documentos sob outros termos e condi-
ções.
b. “Documentos” significam documentos financeiros e/ou
documentos comerciais:
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS14
EDIÇÕES ADUANEIRAS
i. “Documentos financeiros” significam letras de câm-
bio, notas promissórias, cheques ou outros instru-
mentos semelhantes, utilizados para obter paga-
mento de dinheiro;
ii. “Documentos comerciais” significam faturas, docu-
mentos de transporte, títulos de propriedade ou
outros documentos semelhantes ou quaisquer ou-
tros documentos, de qualquer natureza, que não
sejam documentos financeiros.
c. “Cobrança limpa” significa cobrança de documentos
financeiros desacompanhados de documentos comer-
ciais.
d. “Cobrança Documentária” significa cobrança de:
i. Documentos financeiros acompanhados de docu-
mentos comerciais;
ii. Documentos comerciais desacompanhados de do-
cumentos financeiros.
ARTIGO 3
PARTES INTERVENIENTES NA COBRANÇA
a. Para as finalidades dos presentes Artigos as “partes
intervenientes” são:
i. o “cedente”, que é a parte que confia o processa-
mento de uma cobrança a um banco;
ii. o “banco remetente”, que é o banco ao qual o
cedente confiou o processamento da cobrança;
iii. o “banco cobrador”, que é qualquer banco – outro
que não o banco remetente – envolvido no proces-
samento da cobrança;
iv. o “banco apresentador”, que é o banco cobrador
que faz a apresentação ao sacado.
b. O “sacado” é aquele a quem a apresentação deve ser
feita, de acordo com a instrução de cobrança.
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS 15
EDIÇÕES ADUANEIRAS
B. FORMA E ESTRUTURA DAS
COBRANÇAS
ARTIGO 4
INSTRUÇÃO DE COBRANÇA
a. i. Todos os documentos enviados para cobrança de-
vem estar acompanhados de uma instrução de co-
brança, indicando que a cobrança está sujeita à
URC 522 e fornecendo instruções completas e pre-
cisas. Os bancos somente têm permissão de agir
nos termos das instruções dadas pela referida ins-
trução de cobrança e em conformidade com as
presentes Regras.
ii. Os bancos não examinarão os documentos a fim de
obter instruções.
iii. Salvo se autorizado em contrário na instrução de
cobrança, os bancos desconsiderarão quaisquer
instruções de qualquer parte/banco que não a par-
te/banco de quem receberam a cobrança.
b. Uma instrução de cobrança deve conter as seguintes
informações, conforme o apropriado:
i. Detalhes sobre o banco do qual foi recebida a
cobrança, incluindo nome completo, endereço pos-
tal e SWIFT, números de telex, telefone, fax e refe-
rência.
ii. Detalhes sobre o cedente, incluindo nome comple-
to, endereço postal e, se pertinente, os números de
telex, telefone e fax.
iii. Detalhes sobre o sacado, incluindo nome completo,
endereço postal ou do local onde deve ser feita a
apresentação e, se pertinente, os números de telex,
telefone e fax.
iv. Detalhes sobre o banco apresentador, caso haja,
incluindo nome completo, endereço postal e, se
pertinente, os números de telex, telefone e fax.
v. Valor(es) e moeda(s) a cobrar.
vi. Lista de documentos anexos e contagem numérica
de cada documento.
vii. a. Termos e condições segundo os quais deverá
ser obtido o pagamento e/ou o aceite.
REGRAS UNIFORMES PARA COBRANÇAS16
EDIÇÕES ADUANEIRAS
b. Termos da entrega dos documentos contra:
1. pagamento e/ou aceite
2. outros termos e condições
É responsabilidade da parte que prepara a instru-
ção de cobrança assegurar-se de que os termos da
entrega dos documentos constem de forma clara e
não ambígua; do contrário, os bancos não se res-
ponsabilizarão por quaisquer conseqüências de-
correntes do fato.
viii. Custos a serem cobrados, indicando se podem ou
não ser dispensados.
ix. Juros a serem cobrados, se pertinentes, indicando
se podem ou não ser dispensados, inclusive:
a. taxa de juros
b. período dos juros
c. base de cálculo (por exemplo, 360 ou 365 dias
no ano) se pertinente.
x. Modalidade de pagamento e forma de aviso de
pagamento.
xi. Instruções no caso de não pagamento, não aceite
e/ou não cumprimento de outras instruções.
c. i. As instruções de cobrança deverão conter o ende-
reço completo do sacado ou do local onde será
realizada a apresentação. Caso o endereço esteja
incompleto ou incorreto, o banco cobrador poderá,
sem qualquer obrigação ou responsabilidade de
sua parte, procurar averiguar o endereço correto.
ii. O banco cobrador não deverá ser considerado obri-
gado ou responsável por qualquer atraso decorren-te do fornecimento de um endereço incompleto/
incorreto.

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