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Leucemia linfoide crônica PRONTO.

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Leucemia linfoide crônica:
Ele cita do exemplo do caso clínico: paciente idoso, anêmico, anemia normocítica normocrômica, paciente com linfocitose com leucocitose (quem aumenta a leucocitose é a qtade alta de linfócitos). No esfregaço apresente muitos linfócitos um do lado outro e a presença de linfócitos estourados. 
Definição. Leukon significa branco; citemia é um aumento de células, então a leucemia a priori é o aumento de células brancas. 
Classificação: pode ser agudo ou crônico, porem esses termos diz ao prazo e as células que estão comprometidas. Na leucemia aguda: há um predomínio de células imaturas (blastos/ olhar a quantidade de blastos) quando tem blastos acima de 20% é denominada aguda ou na medula ou no sangue. Na crônica são de células mais maduras. 
Classificação: podem ser mielóides ou linfoides e podem ser crônicas ou agudas. 
 “A gente tem uma célula tronco hematopoiética, quando entra em divisão ela origina dois percussores: uma célula linfoide (gera o linfócito maduro lá no sangue) ou uma célula mielóide (que quando madurar vai dar origem a hemácia a plaqueta, e as células mielóides)... qualquer célula dessas pode ser alvo de uma alteração genética que pode originar uma leucemia”.
Leucemia linfoide aguda é medula óssea. Qualquer progenitor linfoide pode sofrer uma mutação gênica ganhar uma vantagem proliferativa e para de diferenciar. Ela pode diferenciar para caramba e não maturar isto é um blasto. Qualquer célula linfoide que passa a se proliferar demais e bloqueia a diferenciação e não morre. Essa célula toma conta da medula óssea (percussor linfoide b e t; pró b e pró t). Na leucemia linfoide crônica ocorre nas células maduras ( linfócitos B e C).
Leucemia mielóide aguda são células mais jovens. Qualquer célula mielóide tem um tipo: plaquetária, eritroide, eosinofílico, basofilico, neutrocítico, monocítico (são do sangue). Tem ‘x’ tipos e tem que ser pesquisado qual especificamente é. Tem que ser consultado o subtipo desta leucemia mielóide aguda. A leucemia mielóide crônica se difere das demais porque apresenta neutrófilos elevados e a as células mielóides possuem menor adesão à medula e pode ser que no sangue apareça muito neutrófilo e um desvio à esquerda neste paciente não há adesão de células leucêmicas na medula óssea. 
A leucemia abordada hoje foi de leucemia linfoides crônicas:
Surgem em células maduras. São um conjunto de células neoplásicas heterogêneas, tem origem em células linfoides maduras, elas infiltram órgão linfoides, gânglios, baço e medula óssea. Tem muito linfócito mutado e migram para os órgãos. Pode ser linfócitos B ou T. A LLC originada na células do tipo B. 
São 3 casos a cada 100 mil nos EUA. No Brasil aparece 1500-8500 novos casos ao ano. Acontece mais em homem do que mulher, e totaliza em 1% em todos os canceres. 
É uma linfoproliferativa crônica em essência de células B que acomete principalmente pacientes idosos (leucemia do idoso), representa 30% de todas as leucemias. Acomete indivíduos com mais de 50 anos a média de diagnóstico é de 65 anos. Mais comum em indivíduos brancos e homens. 
Como desenvolve? Fatores ambientais tem pouca correlação. Fatores hereditários pode ser de 3x ( familiar) mais relacionado ou desencadear a doença. 
O que acomete são as deleções cromossômicas tanto na inversão como nas trissomias, mutações em p53 ou bcl-2 (inibição da apoptose).
O exame: cariótipo. A célula é lisada e há o espalhamento do dna. A CITOGENÉTICA É IMPORTANTE PARA PRÓGNÓSTICO
Anomarlidade:
CR13: deleções no braço longo [q] são os mais comuns no llc ( 50% dos casos possuem deleções nesse cromossomo)
CR12: acomete 30%, possui cariótipo complexo e morfologia atípica e/ou pró linfocítica. Pacientes que evoluem para para Sindrome Ritcher. Trissomia. 
CR11: 10-20% dos pacientes, tendem a ser os mais jovens, e é uma doença agressiva. 
CR6: doença agressiva, elevada proporção de prólinfocíticos. 
Os genes translocam com outros. O cromossomo transloca geralmente com o 14 ( promiscuo). Não posso afirmar que dentro deste cromossomo ele é integro com o pcr ele pode haver anormalidades em genes específicos como p53( guardião do genoma) que altera o ciclo celular, e a estabilidade cromossômica; MDR que está mutado nos pacientes, bcl2 mutado gera muita apoptose celular. 
Acumulo celular: o que mais aprece são os linfócitos B porem o que aparece é o linfócito. O antígeno para linfócito T cd3 ele pode ser cd4 ou cd8. O linfócito b é cd19. Nesta leucemia ela leva cd5+ (anômalo) que vem dos linfócitos T que é mais jovem. Esse linfócito t tá no sangue periférico em grande qtdade. O acumulo exagerado leva na inibição da apoptose. Ele se encontra em fase g0, quiescente, em repouso. Esse célula não morre. Há uma desregulação na apoptose que os genes anti apoptóticos estão aumentados(bcl-xl,mcl-1 e bag-1) e os pró-apoptóticos estão diminuídos(bax,bcl-xs). No linfonodo está em estado linfoproliferativo. 
Defeitos imunológicos: pacientes com llc possuem imunodeficiência. Eles secretam cd27 solúvel: compromete a liberação do sistema imune(efetividade). Há a secreção de TGF-beta que inverte CD4 em CD8. Possui baixa expressão de CD80 é chave para interação de células B e T. Baixa expressão de CD40 ligante essa é outra molécula expressa nos linfócitos para participar da resposta imune. Pacientes com LLC possui apenas uma cadeia do tipo leve de IG (kappa ou lambda). Resposta tumoral comprometida. 
BCR: ela tem 3 proteinas quinase que estão desenvolvendo drogas. BTK, PI3K, SYK são os alvos para desenvolver novos medicamentos para combater a leucemia. A indústria farmacêutica lançou o medicamento: ibrutinibe. Atuação da resposta.
Caracteristicas clinicas: 25% são assintomáticos, linfoadenopatia (linfonodos crescidos são indolores), sinais de anemia, perda de peso, infecções recorrentes, sangramentos. 
Diagnóstico: púrpura, hepatomegalia, esplenomegalia ( linf: 245.000, plqt:35.000, Hb: 10,9)
Confirmação laboratorial: no hemograma possui linfocitose absoluta, leucocitose com linfocitose. Dependendo do estágio da doença pode ter anemia e plaqueta baixa. O paciente precisa ter mais que 5000 linfócitos por mais de 3 meses seguidos. Anemia hemolítica auto imune ( comprometida). MO com mais de 30% de linfócitos clonais. Fecho o diagnóstico com citometria de fluxo fenotipar com o painel: Ig de superfície, expressão de CD19,20,23,5+, 22
Estadiamento: sistema binet X sistema de rai
Proteína zap70: imunofenotipagem. Quanto mais zap 70 mais cxcr4 o paciente tem. O cxcr4 confere a capacidade de liberação da célula, quanto mais dessas células mais elas vão para o sitio germinativo, aumentando a proliferação e o sítio germinativo. 
IgVH apresenta-se mutado. (melhor ter)
TTO: rituximab – apoptose da llc. Quimioterapia. Inibidores de tirosina quinase. Transplante de MO (curativo porem perigoso). 
As novas drogas são: fostamatinib(syk), ibrutinib(btk) e idelalisib (pi3k)

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