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HABILIDADES MOTORAS ESPECIALIZADAS (NOVO)

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Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN
Campus Avançado Prof.ª Maria Elisa de Albuquerque Maia – CAMEAM
Disciplina: Aprendizagem Motora
Docente: Margysa Thammara Bezerra Rosas
HABILIDADES MOTORAS ESPECIALIZADAS
 
Discente do Curso de Educação Física CAMEAM - UERN
Cássio Jalles Alves Silva
Everton Henrique Maia de Queiróz
Hugo Alexandre Costa Lopes Filho
José Henrique Monte de Medeiros
Pau dos Ferros/RN
2018
HABILIDADES MOTORAS ESPECIALIZADAS
Cássio Jalles Alves Silva -Discente do Curso de Educação Física CAMEAM - UERN
Everton Henrique Maia de Queiróz - Discente do Curso de Educação Física CAMEAM – UERN
Hugo Alexandre Costa Lopes Filho-Discente do Curso de Educação Física CAMEAM – UERN
José Henrique Monte de Medeiros-Discente do Curso de Educação Física CAMEAM – UERN
INTRODUÇÃO:
Quando o assunto é o desenvolvimento de uma criança e adolescente, torna-se pertinente aos professores de Educação Física e Desporto conhecerem as suas fases constitutivas, para lhes fornecer corretos estímulos. As crianças são, quanto ao seu desenvolvimento, imaturas e, por isso, é necessário estruturar experiências motoras significativas apropriadas para seus níveis de desenvolvimento particulares (GALLAHUE, 2003)
A fase especializada do desenvolvimento motor, é resultado da ase de movimentos fundamentais. Na fase especializada, o movimento torna-se uma ferramenta que se aplica a muitas atividades motoras complexas presentes na vida diária, na recreação e nos objetivos esportivos. Esse é um período em que as habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas fundamentais são progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas para o uso em situações crescentemente exigentes. Os movimentos fundamentais de saltar em um pé só e pular, por exemplo, podem agora ser aplicados a atividades de pular corda, ao desempenho de danças folclóricas e ao desempenho do salto triplo na pista e em competições. O aparecimento e a extensão do desenvolvimento de habilidades na fase de movimentos especializados dependem de muitos fatores da tarefa, individuais e ambientais. O tempo de reação e a velocidade do movimento, a coordenação o tipo de corpo, a altura e o peso, os hábitos, a pressão do grupo social a que se pertence e a estrutura emocional são apenas alguns desses fatores.
Quando tratamos de habilidades de movimento especializado, falamos da associação dos movimentos maduros e refinados e de movimentos complexos e específicos adaptados para as exigências específicas de uma atividade recreativa, do dia-a-dia e principalmente de uma prática desportiva. Mas muito mais do que isso, do que a combinação de movimentos, a prática desportiva desenvolve uma série de habilidades motoras e psicossociais que ajudam os seus praticantes não só no contexto do jogo, mas fora dele, com atitudes de determinação, vontade, paciência, disciplina, coragem, flexibilidade e respeito entre outras. Os praticantes acabam por desenvolver uma resposta motora eficaz e soluções rápidas a situações cotidianas (SILVA, 2003; GALLAHUE, 2005).
Mudanças significativas nas principais áreas de desenvolvimento motor, intelectual, emocional e afetiva ocorrem durante o período em que as crianças se encontram na educação infantil. À medida que a criança avança, em termos de idade cronológica, elas passam por um processo denominado desenvolvimento, que pode ser definido como a aquisição ou melhoria das funções desempenhadas pelo indivíduo. O desenvolvimento motor dá-se por um processo contínuo de alterações no nível de funcionamento do indivíduo, adquirindo, ao longo do tempo, uma maior capacidade de controlar movimentos. 
O desenvolvimento de habilidades motoras especializadas é altamente dependente de oportunidades para a prática, encorajamento e ensino de qualidade. (GALLAHUE, 2003).
Conforme Gallahue (2005), os movimentos estão divididos em 4 fases: Movimento Reflexivo, Movimento Rudimentar, Movimento Fundamental e o Movimento Especializado. A fase de desenvolvimento das habilidades motoras especializadas apresenta três estágios: Estágio de transição, Estágio de aplicação e Estágio de utilização permanente. Essa subdivisão em estágios menores permite uma caracterização das habilidades com maior precisão num determinado espaço de tempo. 
Caracteriza-se como um período de desenvolvimento relativamente lento, uniforme e se apresenta como uma fase razoavelmente estável das características da criança. Embora a família continue a desempenhar um papel importante nos processos de desenvolvimento, a escola surge na contribuição fundamental para o incremento das habilidades cognitivas e acadêmicas, e representa um ambiente para a socialização da criança (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
ESTÁGIO DE TRANSIÇÃO:
De acordo com Gallahue, o primeiro estágio das habilidades motoras especializadas é o transitório, que ocorre durante o ciclo do segundo ao quinto ano escolar, entre os 7 e aos 10 anos de idade. Nesta fase motora especializada, continua uma sequência na evolução das habilidades partindo dos movimentos fundamentais. 
As crianças utilizam os movimentos como ferramentas para facilitar as atividades do cotidiano em brincadeiras e durante as atividades esportivas (GALLAHUE, 2005). 
Este é um momento em que a iniciação esportiva pode ocorrer, mas essencialmente de forma lúdica. Durante este período as atividades dos movimentos fundamentais são combinadas gerando novas variações motoras como exemplo uma caminhada sobre uma ponte de corda (GALLAHUE, 2005), podendo servir de exemplo o slackline.
As habilidades motoras na fase especializada são padrões motores fundamentais maduros que foram verificados e adaptados para formar habilidades esportivas e outras habilidades motoras especificas e mais complexas (GALLAHUE; OZMUN, 2005). 
Características do estágio transitório da fase especializada: 
É caracterizado pelas primeiras tentativas do indivíduo de refinar e combinar padrões motores maduros;
A criança geralmente demonstra um alto grau de interesse em muitas modalidades esportivas, mas possui pouca habilidade; 
As crianças devem ter oportunidades durante esse estágio para refinar mais profundamente os movimentos fundamentais e utilizá-los como habilidades esportivas em uma variedade de atividades orientadas e de treino;
O professor de Educação Física deve introduzir as habilidades básicas, regras e estratégias de várias modalidades esportivas através de repetição de habilidades e uma variedade de atividades conduzidas e não conter o esporte oficial. 
ESTÁGIO DE APLICAÇÃO: 
Aproximadamente dos 11 aos 13 anos, ocorre a sofisticação cognitiva crescente capaz de tomar numerosas decisões de aprendizado e de participação baseadas em muitos fatores da tarefa, individuais e ambientais. Por exemplo: um indivíduo de 12 anos com 1,80m de altura e que goste de trabalho em equipe escolhe por jogar basquetebol. Caso esse indivíduo não goste de estratégias e jogo coletivo, pode escolher uma modalidade do atletismo. Nesse estágio, portanto, os indivíduos começam a buscar ou a evitar a participação em atividades específicas. Há uma ênfase crescente na forma, habilidade, precisão e nos aspectos quantitativos do desempenho motor. Esta é a época propícia para refinar e usar habilidades mais complexas em jogos avançados, atividades de liderança e em desportos escolhidos.
ESTÁGIO DE UTILIZAÇÃO PERMANENTE:
A fase especializada do desenvolvimento motor começa por volta dos 14 anos de idade e continua por toda a vida adulta. É o auge do processo de desenvolvimento motor e é caracterizado pelo uso repertório de movimentos adquiridos pelo indivíduo por toda a vida. Interesses, competências e escolhas feitas durante a fase anterior são adquiridos e, mais tarde, refinados e aplicados a atividades quotidianas, recreativas e desportivas ao longo da vida. Fatores como tempo, dinheiro, equipamentos e instalações disponíveis, assim como limitações físicas e mentais afetam este estágio. O nível de participação de um indivíduo emcertas atividades dependerá de talento, oportunidades, condições físicas e motivação pessoal.
CONCLUSÃO:
Contudo, ao se pensar em conteúdo para as aulas, principalmente para as crianças, são necessários conhecer a fase de desenvolvimento em que elas se encontram bem como estimular para que elas consigam atingir o estágio, lembrando que cada indivíduo se desenvolve em diferentes ritmos. Cada estágio é sensível a determinados estímulos e o desenvolvimento do indivíduo é multilateral.  A Educação Infantil, comumente conhecida como pré-escola, é dita como uma fase de grande esplendor na vida humana na qual se direciona para a definição da personalidade do indivíduo. A criança começa a explorar o ambiente e suas habilidades corporais, representando o começo de uma aprendizagem que, com o passar dos anos, passa por um processo de desenvolvimento que possibilita a melhoria das funções desempenhadas. A criança necessita de uma variedade de oportunidades para se expressar, de movimentar com devida instrução, de praticar atividades corporais de seu universo infantil. O profissional bem capacitado estabelece os objetivos de ensino através da percepção da criança, que manifesta suas emoções, seus sentimentos, através do movimento. Procurando a melhor qualidade de controle do movimento, o professor sempre trabalha de acordo com o estágio de desenvolvimento motor da criança. Sugere-se que o professor de Educação Física, responsável pelos indivíduos analisados, estimulem o desenvolvimento dos padrões motores que se encontram no nível abaixo do esperado e, que o aumento do número de aulas possa ser revisto pela instituição de ensino aumentando, assim, o estímulo e experiências para um melhor desempenho nas tarefas motoras realizado por eles.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GALLAHUE, DL. Conceitos para Maximizar o Desenvolvimento da Habilidade de Movimento Especializado. Rev. da Educação Física / UEM. V.6, n.2, p.197-202, 2005. 
GALLAHUE, DL; OZMUN, JC. Compreendendo o Desenvolvimento: Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2003.
PAPALIA, D. E; S. W. OLDS; R. D. FELDMAN. Desenvolvimento humano. 8 ed. Rio Grande do Sul: Artmed Editora, 2006.

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