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Fichamento do livro como se faz um processo

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FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES 
FICHAMENTO DO LIVRO COMO SE FAZ UM PROCESSO 
LUCIANA FREITAS SILVA 
RA. Nº 7970
RESUMO 
O presente trabalho é o fichamento do livro Como se faz um Processo do Jurista Italiano Francesco Carnelutti. Ele nasceu em Udine, na Itália, no ano de 1879, falecendo em 1965. Iniciou os seus estudos jurídicos na Universidade de Padova, Assumiu a cadeira de direito processual civil nessa instituição de ensino legal do ano 1919 a 1925, quando começou a lecionar a referida matéria na Universidade de Milão. É considerada uma das principais obras jurídico-filosóficas de todos os tempos, englobando questões processuais, que foram abordadas de maneira simples, porém com conteúdo aprofundado, sendo apropriada tanto para leigos que procuram se aventurar nos caminhos do direito, como para operados de ciência jurídica, que visam agregar conhecimento sociológico, político e filosófico sobre o tema.
O Drama 
 O interesse do público pelos processos, sobretudo penais, mas, também civis, sempre existiu. Hoje, contudo, talvez com os estímulos da imprensa e da retogravura, esse interesse chegou ao paroxismo. O Palácio da Justiça em Roma, nos dias do processo Muto; estava mais concorrido talvez do que o estádio de futebol no dia da partida entre o time do Lácio e o Roma neste capitulo o processo é visto pelo autor como uma diversão qualquer, e afirma que o publico em geral que se interessa pelos processos esta mais interessado no drama do que na Justiça. (CARNELUTTI, p. 27).
 
O Processo Penal 
O processo penal sugere a ideia da pena; e esta a ideia do delito. Por isso, o processo penal corresponde ao direito penal. Como o processo civil corresponde ao direito civil. A premeditação, por sua vez, se é um caráter acidental do delito, é um caráter essencial do castigo. 
A pena neste capitulo é o pagamento que o delinquente recebe por ter transgredido a sociedade. 
O Processo Civil 
O processo civil distingue-se, em rápida olhada do processo penal, por um caráter negativo, não existe um delito, sendo o delito negação da civilidade, afim de nos entendermos, poderíamos chamar o processo penal de um processo incivil; e o processo civil, por sua vez, o chamaríamos civil porque se realiza inter cives. A incivilidade é na visão do autor, a raiz de todos os males da humanidade, ou seja, se os homens fosse mais civilizados poderiam habitar este planeta de forma pacifica e humana onde todos teriam direitos. 
O Juiz 
Tanto o processo penal quando o processo civil nos oferecem uma distinção entre quem julga e quem é julgado. Basta entrar na sala de um tribunal para perceber que a tal destinação se da entre um que esta acima e outro que esta
O processo serve, pois, em uma palavra para estabelecer juízo entre aqueles que não o tem. E uma vez que o juiz é o próprio homem, serve para substituir um juízo de um pelo juízo de outro ou outros, fazendo do juízo de um a regra de condutas de outros. O magistrado neste capitulo é visto como um ser soberano que recebe de Deus o dom de Julgar os outros homens, uma vez que estes sacudidos pela discórdia não conseguem entrar em acordo. 
 (CARNELUTTI, p.37) 
As Partes 
O juiz é soberano; esta sobre, no alto, na cátedra. Abaixo, na frente dele, esta o que deve ser julgado. Ele ou eles? A este proposito se perfila uma diferença que parece distinguir o processo penal do processo civil; neste ultimo, se aqueles sobre os quais se deve julgar são sempre dois: o juiz não pode da razão a um deles sem negá-la ao outro, e vice-versa.
Neste capitulo partes é um nome esquisito, quer dizer divisão, ou pruis, uma noção de partes é discórdia. Ou seja, os litigantes são partes, pois, estão divididos, se vivessem em paz seria uma unidade; da divisão nasce os delitos e os litígios. Já no processo penal o processo nasce pelo ato do juiz pelo que afirma que é provável o imputado tenha cometido um delito. Os juristas expressam esta eficácia de coisa julgada. Coisa, nesta formula, significa a matéria do juízo, quer dizer, a posição das partes, que antes do juiz era incerta e que, em virtude do juízo, converteu-se em certa. ( Carnelutti, pg. 48 )
 
As Provas 
Se soubesse, se tivesse presenciado os fatos sobre os quais deve julgar, não seria juiz, mas testemunha, e ao decidir, precisamente converte a hipótese em tese, adquirindo a certeza de que um fato ocorreu.; 
O juiz precisa agir como se tivesse presenciado os fatos, usar sua intuição, sua perspicácia para certificar este fato. Para se ter certeza de um fato que não se viu, é necessário ver outros fatos dos quais, segundo a experiência possa se dizer que, se ocorreram. As provas, (probare) são fatos presentes sobre os quais e constrói a probabilidade da existência ou inexistência de um fato passado; a certeza resolve-se a rigor em uma probabilidade. As provas são importantes para a tomada de decisão do juiz. No capitulo VI O Juiz torna-se um historiador e precisa escruta no passado para saber coo as coisas ocorreram. Portanto os juiz\os de realidade ou, mais precisamente, juízos de existência. Em outras palavras, juízos históricos. Um fato aconteceu ou não, alguém sacou uma letra ou não, alguém roubou ou não. 
 (CARNELUTTI, p.59/61) 
As Razões 
As razões é uma das fases ou dos aspectos da mente humana, sua distinção com respeito a inteligência não é fácil de mostrar. A finalidade desta fase é conseguir que a inteligência dê um resultado provisório. Segundo Carnelutti, em duas palavras depois de ter retomado o curso do tempo, remexendo no passado, o juiz, tem que se dirigir para o futuro, depois de ter estabelecido o que foi, tem que estabelecer o que será. Segundo o autor um homem razoável, é o que raciocina, é aquele que não se fia na intuição, mas verifica cautelosamente. Pois, bem, a finalidade da verificação não é outra senão a de prever as consequências das próprias ações, que são boas ou más, conforme tenha de advir dela um bem ou mal. (CARNELUTTI, p.72) 
O Contraditório 
É tão difícil o feito do juiz, tanto em matéria de provas quanto de razoes, que não consegue completa-lo por si mesmo. Razão pela qual a experiência elaborou um dispositivo que o ajude. Este dispositivo tende a procurar para ele a colaboração das partes. Mas se a colaboração de um aparte é parcial ou, em outros termos. No processo civil, o Contraditório é oferecido pelas partes, já no Processo penal, ele é oferecido pelo Ministério Publico que é o acusador. Ele opõe-se ao defensor do imputado e contribui defendendo os interesses da sociedade. É natural, portanto, que a parte ofereça ao juiz as provas e as razoes que considere idôneas para determinar a solução por ela desejada. 
O contraditório desenvolve-se nos moldes de um dialogo para cuja eficácia se necessita de certa preparação. Por isso em processos de maior relevância as partes atuam por meios de certos técnicos ao quais se o nome de defensores. Eles não são e nem devem ser com os juízes ou funcionários do Estado, mas igualmente exercem se bem que o regime privado, um ofício publico. O autor descreve também a importância do Ministério Publico, poder-se-ia dizer que o contraditório existe porque existem o autor e o demandado, o Ministério Público e o defensor existem porque deve existir o contraditório. 
 (CARNELUTTI, p.81/83) 
A Introdução 
Também o processo tem sua vida, isto é, seu principio e seu fim, abre-se se desenvolve e encerra-se. Se quisermos, pois, observar sua historia, será oportuno atentar principalmente a primeira fase, chamada introdução. 
Para se concluir uma história é preciso atentar-se o seu inicio, ou seja, a sua introdução. Se esta lhe chegar por um particular, fala-se e denuncia se por um oficial público, parte se por quem exerce uma profissão sanitária de relação, estes atos tendem a colocar o Ministério Publico em condições de assumir a iniciativa de iniciar o processo. No entanto, no processo penal presente está também essa regra, com o diferencialque o titular da ação penal pública é o Ministério Público. O Ministério Público deve ser estimulado pela notícia de um crime através da denúncia, parte ou relatório e somente pode atuar quando exija a pessoa ofendida por meio da queixa. A queixa é um requerimento da parte necessário para a introdução do processo penal.
Todo processo é um caminho, que se percorre a passos singulares, um após o outro. Também o processo tem sua vida, isto é seu principio e seu fim. Inicia se desenvolve e acaba. Se quisermos, pois, observar sua historia, ser oportuno atentar principalmente a primeira fase, chamada introdução. 
(CARNELUTTI, p.91/93)
A Instrução 
Faz se o processo para se obter um juízo ou uma intervenção judicial. O julgamento como explicamos necessita de provas e de razões. A instrução é diferente da discussão, pois, a instrução serve para recolher as provas, e a discussão serve para elaborar as razões. Mas as provas e as razões não se encontram dispostas e prontas elas são frutos de um longo e paciente e difícil trabalho. Que ocupa a fase intermediaria do processo. Em matéria cível esta colaboração das partes é plena, não existe ato do juiz em matéria de instrução que não se cumpra na presença das partes. As quais tenha a possibilidade de propor suas observações ao juiz. Já no processo penal esta colaboração plena realiza-se na segunda fase instrutória, ou seja, na primeira parte do debate (a segundo como veremos é a discussão (CARNELUTTI, p.101/102) 
(CARNELUTTI, p.134). 
A Discussão 
A ciência do processo fala pouco da discussão; e, contudo, este é um dos aspectos mais interessantes de sua realidade. Comecemos nos detendo na palavra. Discutir , do latim discutiu, vem de quaestio, que quer dizer sacudir daqui e dali. Basta que cada qual interrogue a sua própria experiência para perceber que, em nenhuma matéria, se consegue a verdade de um golpe; ela sempre aparece mesclada com o erro. Mas a discussão no seio do colégio não seria suficiente para vencer as dificuldades que se encontram nos áspero trabalho que implica a busca da verdade. Os juízes são, por definição desinteressados e, se o desinteresse é uma condição favorável a valoração das razoes opostas, não é por sua vez a melhor condição para busca-las. 
(CARNELUTTI, p.111/113). 
 
A Decisão 
A decisão é uma declaração de vontade do juiz, não apenas um juízo. Aqui convém indicar a diferença indicada entre a decisão do juiz e a do consultor. Esta ultima é precisamente uma declaração de ciência; aquela é uma declaração de vontade: o juiz não apenas julga, mas manda, expressa sua opinião e quer que ela seja seguida. 
A decisão pode se positiva ou negativa. É positiva quando o juiz pronuncia seu juízo sobre o negocio, sobre o litigio ou sobre o delito que constitui objeto do processo. A decisão de um juiz é uma ordem, é preciso estabelecer que o 
(CARNELUTTI 120/121) 
A Execução
 
Dir-se-ia que, com a decisão, o processo terminou. Não raras vezes é assim. Por exemplo, se, em um processo civil, um devedor é condenado a pagar e ele paga, evidentemente, não há outra coisa a fazer. 
No capítulo XIII, o autor nos revela que com a decisão o processo tenha terminado. Mas, não é bem assim, após o juiz condenar um devedor que pague não se paga, ou um imputado que precisa ser preso. Em qualquer caso é evidente que a justiça precisa seguir o seu curso. 
Em outros tempos acreditava-se que a execução forcada fosse em matéria cível ou em matéria penal, não continuava o processo. Era sim, uma atividade do Estado e do oficial que levava os bens do devedor. A execução é a fase do processo onde o devedor paga o que deve e o culpado deve quitar sua dívida com a sociedade. 
A Impugnação
Precisamente porque o julgamento do juiz, a diferença do julgamento do consultor tem a eficácia de um mandato que, como vimos, determina a execução forçada, a ponto de que aqueles a quem se o expede fica a ele submetido pela força, é particularmente grave o risco de erro, que infelizmente é inerente a todos os julgamentos humanos. Em primeiro lugar, o direito de impugnação está limitado no tempo; a parte vencida, se quer impugnar, deve ser rápido em fazê-lo, a lei; estabelece, por sua vez, no penal e no civil, prazos rigorosos, os quais, se transcorridos se perde o direito. Portanto o autor nos revela que a parte vencida precisa esta atenta ao prazo para recorrer de uma sentença, uma decisão. 
(CARNELUTTI, p.139/141)
BALANÇO Tratei de descrever da melhor forma que me foi possível, se bem que naturalmente cm rápidas pinceladas, o mecanismo do processo cível e penal; um mecanismo, se me permite a metáfora, que deveria fornecer ao público um produto tão necessário ao mundo como nenhum outro bem: a justiça (CARNELUTTI, p.169)
Tenho o dever de desenganar o público a quem me dirijo, dissuadindo-o de cultivar essas que não seriam esperanças, mas verdadeiras ilusões. Certamente, nossas leis processuais não são perfeitas; mas, em primeiro lugar, são bastante menos más do que se diz; cm segundo lugar, se bem que fossem muito melhores, as coisas não andariam melhor, pois o defeito está, muito mais que nas leis, nos homens e nas coisas (CARNELUTTI, p.170). 
 Os homens de governo fala m, periodicamente, cm uma "justiça rápida e segura"; mas basta ria que tivessem conhecimento das estreitezas materiais, frequentemente inconcebíveis, com que se realiza o serviço.
Conclusão
O presente trabalho me surpreendeu, pois, é preciso certa habilidade para fichar todos os capítulos e conseguir lembrar-se do seu conteúdo na hora de comentar. É de suma importância para o estudante de Direito, saber as diversas fases de um processo, este trabalho me possibilitou conhecer de forma especifica cada fase. Com certeza este livro será um livro de cabeceira, onde oportunamente irei recorrer para entender os ócios do oficio. 
BIBLIOGRAFIA 
CARNELUTTI, FRANCESO. Como se faz um processo. 1 ed. SAO PAULO: NILOBOOK, 2013. 150 p.

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