Buscar

1_ aula seguran_a do trabalho

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Prof. Francisco das Chagas Neto
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho
88058752
chagasneto.francisco@gmail.com
*
*
A relação entre o ambiente de trabalho e seu efeito sobre a saúde do trabalhador é conhecida desde muito tempo atrás. Entretanto, na antiguidade, pouco foi feito para proteger os trabalhadores, pois, normalmente, eram utilizados escravos nos trabalhos mais perigosos. Daí surgiram as primeiras doenças: 
*
A primeira doença profissional registrada foi a intoxicação por chumbo, no Século IV a.C., observada por Hipócrates em mineiros e metalúrgicos. 
No século I. d.C., Pliny – um romano de renome – registrou em sua enciclopédia de ciência natural os riscos existentes na manipulação de enxofre e zinco. Ele também descreveu uma máscara de proteção – feita de bexiga – que era usada pelos trabalhadores nos serviços de maior exposição à poeira.
Em 1473, Ellonberg publicou seu primeiro livro, que tratava das doenças ocupacionais e lesões dos trabalhadores nas minas de ouro. Descreveu os sintomas da intoxicação pelo chumbo e mercúrio e sugeriu medidas de controle. O primeiro livro é considerado como um tratado sobre doenças ocupacionais.
*
1556 – George Bauer (Georgius Agricola)
	De Re Metalica
	Fundição de ouro e prata ¨Asma dos Mineiros ¨  Silicose
1567 Aureolus Theophrastus Bembastus Von Hohenheim ¨Paracelso¨  Mercúrio
*
Em 1700 - BERNARDINO RAMAZZINI, médico do trabalho, considerado o pai da medicina do trabalho, publicou o livro “De morbis artificum diatriba” (As doenças dos trabalhadores). Nesse livro, o autor descreve os riscos associados à maioria das profissões de sua época e enfatiza a necessidade do médico conhecer a profissão de seu paciente para melhor poder diagnosticar a sua doença. Apesar de sua descrição das doenças profissionais típicas de seu tempo, as medidas de controle sugeridas por Ramazzini eram terapêuticas e curativas, em detrimento das medidas preventivas, ou seja, das medidas de controle no ambiente de trabalho ou de redução da exposição. 
*
1760 – Revolução Industrial (Estábulos, galpões, velhos armazens
1802 – 1ª CPI  Sir Robert Peel
	¨Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes¨
	- Limite máximo de 12 horas/dia de trabalho
	- Proibia o trabalho noturno
 	- Lavar as paredes das fábricas pelo menos 2 vezes por ano
	- Ventilação
*
1819 – Leis Comnplementares
19830 – Robert Baker  1º Serviço Médico Industrial do Mundo
1831 – 2ª CPI  Sir Michael Saddler
1833 ¨Factory Act 1833¨
	- Não podia trabalhos noturnos a menores de 18 anos;
	- Jornada de 12 h/dia e 69 h/semana
	- Idade mínima de 9 anos
	- 1 médico para atestar desenvolvimento físico com o cronológico.
*
FRANÇA
	- Serviço médico obrigatório para empresas com mais de 10 empregados
EEUU
	- Indenização 
*
Após a1ª Guerra Mundial
1919 Seguro Acidente
1823 Conselho Nacional do Trabalho e Lei Elói Chaves  IAP dos Ferroviários
1926 – IAP dos Protuários
1930 Ministério do Trabalho, Industria e Comercio
1944 Pagamento dos 1ºs 15 dias  Empregador
1956 Fixa Novas taxas de contribuição para os IAP´s
*
1966 – FGTS; Unifica os IAP´s  INPS e Cria a Fundacentro
1967 – Seguro Acidente
1968 Aprova os estatutos da FUNDACENTRO
1977 Lei 6514
1978 Portaria Ministerial nº 3214
2010 Lei 12740 
*
A Revolução Industrial trouxe novos riscos aos trabalhadores, intensificou aqueles já existentes e aumentou significativamente o número de trabalhadores na indústria. O consequente aumento no número de acidentes e doenças profissionais fez surgir as primeiras leis trabalhistas tratando inicialmente da limitação das jornadas de trabalho e indenizações a serem pagas em caso de acidente.
*
No começo do Século XX foi realizada, pela Dra. Alice Hamilton, a primeira pesquisa que estudou inicialmente o ambiente de trabalho, com posterior exames médicos nos trabalhadores, concluindo pela evidente correlação entre as doenças observadas e a exposição a produtos tóxicos. Em seu trabalho, a Dra. Alice sugeriu medidas de controle eficazes para eliminar as condições insalubres. Nos ESTADOS UNIDOS começaram a ser criados Departamentos estaduais e federais responsáveis por inspeções para verificar as condições dos ambientes de trabalho.
Na primeira metade desse século, a importância da manutenção da saúde dos trabalhadores industriais foi sendo cada vez mais reconhecida, impulsionando o desenvolvimento de uma ciência designada como Higiene Industrial.
*
São a ciência e a arte dedicadas à antecipação, reconhecimento , avaliação e controle de fatores e riscos ambientais originados dos postos de trabalho e que podem causar enfermidades, prejuízos para a saúde ou bem estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral.
*
*
*
Direito: Subsídios técnicos para solução de conflitos trabalhistas envolvendo insalubridade;
Engenharia: É essencial no reconhecimento, avaliação, e controle dos riscos ambientais;
Ergonomia: Visa a melhoria do conforto e qualidade de vida do trabalhador;
*
Saneamento e meio ambiente: O controle dos riscos ambientais ultrapassa os limites do ambiente de trabalho;
Psicologia e Sociologia: Tratam de harmonizar as relações entre o processo produtivo, o ambiente de trabalho e o homem;
*
Medicina do Trabalho: O controle biológico por meio de exames médicos, é um dos parâmetros utilizados para verificar a eficiência e subsidiar um programa de controle ambiental;
Toxicologia: Fornece dados técnicos sobre contaminantes ambientais
*
Segurança do trabalho: Análise dos agentes agressivos nos postos de trabalho, previne também riscos operacionais capazes de gerar acidentes do trabalho;
*
São os agentes físicos, químicos e biológicos presentes nos ambientes de trabalho capazes de produzir danos à saúde do trabalhador quando superado os respectivos limites de tolerância;
Esses limites são fixados em razão da natureza, concentração ou intensidade do agente e do tempo de exposição.
*
Não podemos adotar os limites de tolerância como valores rígidos entre a condição segura e a capaz de gerar alguma doença, devido à suscetibilidade individual;
Para o higienista os limites devem ser encarados como valores referenciais.
*
Riscos Físicos;
Riscos Químicos;
Riscos Biológicos;
*
Ruído;
Vibração;
Temperaturas Extremas (frio e calor);
Pressões Anormais;
Radiações Ionizantes;
Radiações Não Ionizantes.
*
Névoas;
Neblinas;
Poeiras;
Fumos;
Gases;
Vapores.
*
Bactérias;
Fungos;
Helmintos;
Protozoários;
Virus.
*
*
Os objetivos de um programa de higiene do trabalho consistem em reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais presentes nos locais de trabalho.
*
Identificação dos agentes ambientais;
Conhecimento dos produtos, processos, métodos de trabalho, fluxos, lay out das instalações e número de trabalhadores expostos;
Seleção dos métodos de coleta;
Seleção dos equipamentos de avaliação.
*
Fase em que se realiza a avaliação quantitativa e/ou qualitativa dos agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos postos de trabalho 
*
Fase em que são propostos e adotados medidas que visem à eliminação ou minimização do risco presente no ambiente
O controle funda-se na adoção de medidas relativas ao ambiente e ao homem.
*
São medidas aplicadas na fonte ou trajetória, tais como substituição do produto tóxico, isolamento das partes poluentes, ventilação local exaustora, ventilação geral diluidora, etc.
*
Limitação do tempo de exposição;
Uso de equipamentos de proteção individual (EPI);
Educação e treinamento;
Exames médicos (pré-admissional, periódico e demissional).
*
São identificados os riscos ambientais que possam existir nos locais de trabalho através da analise de:
 -Atividades desenvolvidas
 -Ciclos de trabalho
 -Posições de trabalho
-Produtos manuseados
*
 -Ambientes de trabalho
 -Lay out do local
 -Tempo de exposição aos agentes
 -Ferramentas utilizadas
 - Máquinas utilizadas
 - Manutenção dos equipamentos
 - Ordem e limpeza
 -Treinamento dos empregados
 
 
 
*
Baseia-se na utilização de instrumentos e equipamentos que são usados para quantificar os riscos ambientais detectados durante a avaliação qualitativa, determinando se os mesmos se encontram acima ou abaixo dos limites de tolerância estabelecidos nas Normas Regulamentadoras.
*
Ruído : Dosímetro;
Iluminação. Luxímetro;
Umidade do Ar : Psicrômetro;
Temperatura: Árvore de Termômetro de Globo;
Produtos Químicos: Bombas de sucção e tubos colorimétricos;
Velocidade do Ar: Anemômetro; 
*
LIMITES DE TOLERÂNCIA
 
Definição: 
Dá-se o nome de LIMITE DE TOLERÂNCIA ao parâmetro de referência utilizado para as avaliações, ou seja, àquelas concentrações dos agentes químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes no ambiente de trabalho, sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta durante toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.
Eles são baseados na melhor informação disponível, proveniente da experiência industrial e de estudos experimentais com animais, refletindo o estado em que se encontram os conhecimentos no momento atual. Por isto, podem sofrer alterações de acordo com o avanço dos estudos na área de Toxicologia Industrial.
 
Os LTs são destinados para uso na prática de Higiene Industrial como guias ou recomendações no controle de riscos potenciais à saúde e não devem ser considerados como limites entre saúde e doença.
*
Esses limites são estabelecidos através de estudos coordenados por diversas entidades, sendo que uma das mais importantes é a AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNAMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS – ACGIH. 
Essa entidade formada por higienistas governamentais emite a cada ano, um livreto denominado “THRESHOLD LIMIT VALUES and BIOLOGICAL EXPOSURE INDICES”, que contêm os limites de tolerância atualizados, bem como uma relação de modificações ou acréscimo de novos valores. Os TLVs – limites de tolerância da ACGIH – tornaram-se referência em todo o mundo e serviram de base para as legislações de muitos países, inclusive o Brasil.
*
LIMITES DE TOLERÂNCIA NO BRASIL
Anteriormente a 1978 muito pouco se tinha de legislação relativa à avaliação profissional. Esta avaliação podia ser realizada com padrões escolhidos pelo próprio avaliador e através de critérios até subjetivos em alguns casos.
Em 1978, foi publicada pelo Ministério do Trabalho, a Portaria 3.214/78 que estabeleceu em sua Norma Regulamentadora Nº 15, Limites de Tolerância para uma série de agentes químicos e físicos.
No item 15.1 da NR 15 encontra-se a definição legal de Limite de Tolerância:
*
Entende-se por limite de tolerância, para os fins desta norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição aos agentes, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.
*
No item 15.1 são consideradas insalubres as atividades que se desenvolvem acima dos limites de tolerância.
 
A NR-15 estabelece Limite de Tolerância para:
 
Ruído contínuo e de impacto (Anexo 1 e 2);
Calor (Anexo 3);
  
Substâncias químicas	
(Anexo 11)
(Anexo 12 – poeiras minerais).
*
Estabelece avaliação qualitativa, ou seja, insalubridade determinada através de inspeção do local de trabalho para:
Radiações não ionizantes: microondas, Ultra-violeta, Laser (Anexo 7);
Frio (Anexo 9);
Umidade (Anexo 10);
Atividades e operações envolvendo agentes químicos que não possuem Limite de Tolerância (Anexo 13);
Agentes biológicos (Anexo 14).
*
Com relação a Vibrações e Radiações Ionizantes, a Norma NR-15 faz referência à norma da ISO e da CNEN, respectivamente.
*
Os Limites de Tolerância estabelecidos na NR-15 foram baseados naqueles adotados pela ACGIH, sendo que para as substâncias químicas houve necessidade de correção dos valores para adequação da jornada de trabalho semanal. Os Limites da ACGIH são válidos para jornadas de 8 horas por dia, 40 horas semanais; enquanto que no Brasil a jornada semanal usual era de 48 horas. Portanto, nada mais lógico que os limites adotados no Brasil sejam menores que os dos EUA.
A NR-17, que trata de Ergonomia, estabelece que os níveis mínimos de iluminamento deverão ser aqueles estabelecidos pela NBR-5413.
*
A etapa de reconhecimento, ou levantamento preliminar, tem como objetivo básico, levantar todos os riscos potenciais à saúde do trabalhador em seu ambiente de trabalho e fornecer subsídios para a preparação da etapa de avaliação.
Ao término do levantamento preliminar, o higienista industrial deverá dispor dos seguintes dados:
 Riscos envolvidos em cada atividade;
 Produtos químicos manuseados: matérias-primas, aditivos, catalisadores, produtos secundários, produtos finais;
 Fluxograma do processo com as temperaturas dos produtos;
 Número de pessoas expostas;
 Jornada de trabalho;
 Ciclos / ritmos de trabalho;
 Duração e frequência de exposição;
 Toxicologia dos produtos químicos presentes;
 Medidas de controle empregadas;
 Lay-uot.
*
Para efetuar esse reconhecimento, é necessário conhecer detalhadamente o processo e/ou equipamento. O fluxograma do processo deve ser obtido e estudado. Se não estiver disponível, deve-se procurar as informações necessárias em livros de processos químicos, ou literatura especializada na área de Segurança do Trabalho (ex.: Enciclopédia de Saúde Ocupacional e Segurança – OIT).
*
Após a obtenção da relação de produtos químicos manuseados, é necessário determinar a sua toxicidade, através de pesquisa bibliográfica em literatura especializada ou consulta ao fornecedor.
 
Outro cuidado a ser tomado nessa etapa, refere-se aos possíveis contaminantes existentes nos processos que, muitas vezes, podem estar presentes e nem sempre serem facilmente identificados. A tabela II relaciona alguns exemplos desses casos.
*
*
Muitas operações com risco potencial são facilmente detectáveis através de observações, como a maioria das atividades que geram poeira, embora essas não sejam necessariamente as atividades com maior risco à saúde. Isso deve-se ao fato que não respiramos todas as partículas em suspensão no ar. Apenas uma fração dessas partículas consegue penetrar por nosso sistema respiratório e atingir os pulmões, sendo denominadas poeira respirável, possuindo diâmetros entre 0,5 e 5m.
Partículas desse tamanho não são visíveis a olho nu. Para se ter uma dimensão da ordem de grandeza envolvida, vejamos os círculos desenhados abaixo:
*
*
A relação entre os diâmetros é de 10 para 1, ou seja o círculo da direta tem um diâmetro 10 vezes maior que o da esquerda. Já a relação do círculo de 5 mm para a maior para a maior partícula respirável é de 1000 para 1. Assim, o material particulado em suspensão deve estar em alta concentração para se tornar visível, o que significa que nem sempre a ausência de uma nuvem visível indica que não há presença de material particulado em suspensão.
A presença de muitos gases e vapores pode ser detectada pelo olfato. Entretanto, existem muitas substâncias cujo limite de odor é superior à concentração máxima permitida para exposição sem riscos à saúde. A tab. III mostra a variação dos limites de percepção do odor com o Limite de Tolerância – L.T.
*
*
Deverá ser observado, também, que algumas substâncias, como o Gás Sulfídrico ou Tetracloreto de Carbono, podem inibir o olfato, especialmente quando em altas concentrações.
*
A avaliação do ambiente de trabalho será necessária sempre que o reconhecimento indicar a exposição potencial a agentes agressivos quantificáveis. Esta etapa está relacionada principalmente com os riscos físicos, químicos e com o agente nível de
iluminamento constante do grupo de riscos ergonômicos.
 
A presença de agentes químicos, físicos ou biológicos no ambiente de trabalho oferece um risco à saúde dos trabalhadores. Entretanto, o fato de estarem expostos a este agentes agressivos não implica, obrigatoriamente, que estes trabalhadores venham a contrair uma doença do trabalho.
 
Para que os agentes causem danos à saúde, é necessário que estejam acima de um determinado parâmetro (concentração ou intensidade), e que o tempo de exposição seja suficiente para uma atuação nociva destes agentes sobre o ser humano.
*
Antes de iniciar a avaliação, o engenheiro de segurança do trabalho deverá definir o objetivo dessa, podendo ser:
 
verificar conformidade com o Limite de Tolerância;
verificar necessidade ou eficiência das medidas de controle;
estudo / pesquisa.
Uma vez definido o objetivo, deverão ser estabelecidos os seguintes pontos:
Onde amostrar?
Amostrar quem?
Por quanto tempo?
Com quantas amostras?
Em que período? (p. ex.: dia ou noite, verão ou inverno)
*
A escolha do local de amostragem depende do objetivo da avaliação, podendo ser:
na zona respiratória do trabalhador;
no ar ambiente;
na operação.
*
Se o objetivo é avaliar a exposição do trabalhador, a amostra deverá ser coletada na sua zona respiratória. Para definir as atividades com risco potencial ou obter dados para fins de controle, as amostras devem ser coletadas normalmente nas vizinhanças da operação que estiver sendo monitorada.
Deverão ser amostrados todos os trabalhadores com risco potencial de exposição ao agente objeto do estudo, ou seja, aqueles que executam a(s) atividade(s) e aqueles que, apesar de não estarem diretamente envolvidos, permanecem nas vizinhanças, podendo ficar expostos. Eventualmente poderão ser monitorados trabalhadores que ficam em locais distantes da fonte geradora, mas que se queixam de eventual exposição.
O tempo de amostragem deverá ser definido de acordo com o objetivo da avaliação, e, no caso de substâncias químicas, deverá ser coletada uma quantidade mínima de material que permitirá uma análise precisa, podendo variar com:
*
a sensibilidade do procedimento analítico empregado;
o Limite de Tolerância do contaminante;
a concentração estimada.
*
Assim, o volume de amostra necessário pode variar de poucos mililitros, quando a concentração estimada é elevada, a metros cúbicos quando a concentração esperada for baixa. A duração da amostragem deverá cobrir pelo menos um ciclo da jornada de trabalho ou da operação. Uma técnica alternativa é amostrar em intervalos regulares como, p. ex.: alguns minutos em cada hora.
Poderão existir alguns fatores restritivos ao tipo de levantamento do ambiente de trabalho inicialmente elaborado, como por ex.:
 quantidade e tipo de equipamentos disponíveis;
 tempo disponível;
 precisão necessária;
 recursos de laboratório.
*
Por exemplo, a avaliação da exposição ocupacional ao ruído poderá ser inviabilizada pela não disponibilidade de dosímetros de ruído. Da mesma forma, a existência de uma notificação com prazo para ser cumprida, poderá impedir a realização de um levantamento rigoroso e estatisticamente consciente.
*
Equipamentos de Leitura
 
São equipamentos que, mediante um sinal analógico ou digital, dão uma resposta diretamente à concentração ambiental do contaminante específico para o qual esteja calibrado ou projetado.
Nesta medição, o contaminante que vai ser determinado deve ter sido previamente identificado pelo higienista, assim como se deve levar em conta as possíveis interferências; costumam se equipamentos portáteis e suas utilidade é centrada em estudos de avaliação preliminares, na detecção de focos de contaminação e fugas.	
Estes equipamentos, que podem tornar-se complexos em seus componentes, são, geralmente, muito fáceis de manusear, o que pode levar a grave erros de utilização, quando sua manipulação e interpretação de resultados não se realizar corretamente, por desconhecimento de limitações, interferências, etc.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais