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TCC CANCER DE MAMA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL – CESB
CURSO DE ENFERMAGEM
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA FEMININO NA CIDADE DE VITORINO FREIRE-MA
Acadêmico: Michael do Espirito Santo de Matos
Orientadora: Prof.ª. Ms.: Ana Claudia de Almeida Varão
Bacabal
2016
INTRODUÇÃO
	Atualmente, o câncer de mama é considerado a neoplasia maligna mais frequentemente diagnosticada em mulheres no mundo. Tem sido observada a elevação significativa do número de novos casos da doença tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (INCA, 2012).
	Segundo o INCA 2014, 
“No Brasil estima para 2014 e 2015, tenham diagnosticados 57.120 novos casos de câncer de mama com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste (71,18/ 100 mil), Sul (70,98/ 100 mil), Centro--Oeste (51,30/ 100 mil) e Nordeste (36,74/ 100 mil). Na região Norte, é o segundo tumor mais incidente (21,29/ 100 mil)”. 
	No maranhão, a taxa bruta de incidência do CM por 100 mil habitantes é de 113,11 casos para as mulheres e de 101,53 casos para homens. A estimativa para 2014 era de 7,1 mil novos casos de câncer no estado – sendo 1,8 mil casos em São Luís –, 3,7 mil casos para mulheres e 3,3 mil casos para homens. Entre os maranhenses diagnosticados com câncer, os casos mais comuns da doença são o câncer de próstata e do colo do útero (ALDENORA BELO; INCA, 2014).
	A partir dessas assertivas, o este estudo foi realizado no intuito de analisar o papel do enfermeiro na atenção e prevenção do câncer de mama feminino na cidade de Vitorino Freire–MA.
JUSTIFICATIVA
Este estudo teve como finalidade analisar à atuação dos profissionais de enfermagem, principalmente o enfermeiro, da cidade de Vitorino Freire-MA, por sua abordagem prática, no que se refere a uma prevenção efetiva ao câncer de mama e as ações educativas relacionadas à doença, uma vez que estas quando bem desenvolvidas tem grande eficácia.
OBJETIVOS
Analisar o papel do enfermeiro na atenção e prevenção do câncer de mama na cidade de Vitorino Freire–MA.
Identificar as ações de enfermagem frente à prevenção do câncer de mama;
Discriminar as ações preventivas desenvolvidas pela equipe de saúde na atenção básica em relação à prevenção do câncer de mama.
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
REVISÃO DA LITERATURA
 Anatomia e Fisiologia Mamária
As mamas são órgãos binários, que se encontram na parede anterior do tórax, sobre os músculos da grande peitoral. Do lado externo, a mama, na sua área central, constata-se uma aréola e uma papila. 
Na papila mamária exteriorizam-se 15 a 20 aberturas ductais, que correspondem aos acessos de substâncias das partes funcionantes, que são os lobos mamários. É justaposta à parte superior ao ligamento peitoral maior, que cobre as costelas, estendendo em configuração perpendicular a partir no plano da segunda costela alcançando até a sexta ou sétima. 
Na horizontal é percebível localizá-la desde a margem do osso externo até próximo a linha imaginária demarcadora da terminação das axilas (SMELTZER et. al., 2009).
FISIOPATOLOGIA
O CM é o resultado de alterações mutagênicas que se acumulam durante a divisão celular, algumas ainda na fase de desenvolvimento das glândulas mamárias, por ocasião da puberdade (SMELTZER et. al., 2009).
O processo de carcinogênese, geralmente, ocorre de forma lenta, podendo levar vários anos, ou seja, o tempo para que uma célula cancerosa prolifere e origine um tumor visível. O desenvolvimento de um câncer de mama depende de um processo sequencial que origine um tumor visível, tendo as seguintes etapas: iniciação, promoção e progressão (SMELTZER et. al., 2009).
FATORES DE RISCO
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (2015), os principais fatores de risco são:
Comportamentais/ambientais
Obesidade e sobrepeso após a menopausa; Sedentarismo; Consumo de bebida alcoólica; Tabagismo; Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia).
História reprodutiva/hormonais
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; Não ter tido filhos; Primeira gravidez após os 30 anos; Não ter amamentado; Menopausa após os 55 anos; Uso de contraceptivos orais por tempo prolongado; Reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Hereditários/genéticos
História familiar de câncer de ovário; Vários casos de câncer de mama, principalmente antes dos 50 anos; Câncer de mama em homens.
Sinais e sintomas do câncer de mama 
	Os sinais e sintomas do CM incluem: 
Nódulos de vários tipos ou tamanhos que evoluem lentamente; 
Retração da pele ou do mamilo; 
Alteração da forma, tamanho, cor ou simetria; 
Pele enrugada devido infiltração por edema; 
Presença de secreção papilar purulenta ou sanguinolenta; 
Lesões, gânglios axilares infartados e dor que geralmente ocorre quando o estágio está avançado (INCA, 2015).
PREVENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
Na prevenção primária é fundamental informar a população sobre o carcinoma de mama e promover ações primordiais que favoreçam detecção precoce desta neoplasia. A educação em saúde é essencial, pois instrui a comunidade na elaboração de novos conhecimentos, proporcionando um hábito conhecedor de comportamentos preventivos (SILVA et al., 2009).
A prevenção secundária envolve ações para detecção precoce, compreendido por rastreamento. Para o carcinoma mamário, esta prevenção envolve o diagnóstico e o tratamento precoce, sendo assim, têm-se maiores chances de cura (OLIVEIRA et al., 2011).
DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAM
Auto exame das Mamas
 
Segundo Machado (2009) o AEM não vem se mostrando efetivo em diminuir a mortalidade nos programas de detecção precoce quando utilizados isoladamente. Entretanto o mesmo ajuda a mulher a conhecer melhor o seu corpo e identificar possíveis alterações.
A prática do AEM tem como objetivo a detecção precoce do câncer de mama e cabe ao enfermeiro que essa prática seja estimulada constantemente, fazendo assim, com que a mulher conheça melhor seu corpo e crie hábitos de autoexame, visto ser este um dos métodos essenciais na detecção precoce do câncer de mama (MACHADO, 2009).
 Exame Clínico das Mamas
 
O ECM é um procedimento realizado por um médico ou enfermeiro treinado para esta ação. No exame podem ser identificadas alterações na mama e, se for indicado, serão realizados exames complementares com finalidade de detectar anomalias na mama ou avaliar sintomas mencionados pela mulher durante a consulta e assim detectar o câncer da mama palpável num estágio precoce (BRASIL, 2007).
Como tal, deve contemplar os seguintes passos para a sua adequada realização: a inspeção, palpação e o registro dos achados (BRASIL, 2004a).
Mamografia
A MMG constitui-se no exame mais confiável para a detecção precoce do câncer de mama, antes mesmo que este seja palpável ou apresente sintomas sugestivos de câncer. Estudos indicam que as neoplasias mamárias com crescimento lento podem ser identificadas pela MMG até 2 (dois) anos mais cedo, antes de que seja possível sua identificação através da palpação, e, consequentemente, em estágios menos avançados (STEIN et al., 2009).
A MMG tem sensibilidade entre 88% e 93,1% e especificidade entre 85% e 94,2%, e a utilização desse exame como método de rastreamento reduz a mortalidade em 25%. Deve ser feito em mulheres entre 50 e 69 anos, com intervalo máximo de dois anos, podendo também ser feito em mulheres assintomáticas, a partir dos 40 anos, associada ao autoexame mensal e exame clínico anual (BRASIL, 2007).
Ultrassonografia 
 
A ultrassonografia (USG) é recomendada às mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, possibilitando a avaliação de mamas densas, nódulos palpáveis, sendo possível diferenciar sólidos de císticos, nódulos palpáveis com mamografia negativa e processos inflamatórios. Gestantes com alterações mamárias, orientações sobre necessidade de biopsias e punçõesaspirativas, exame de mamas masculinas são benefícios oferecidos pela ultrassonografia. (BRASIL, 2004; INCA, 2008). 
	O enfermeiro exerce um papel importante na detecção precoce do câncer de mama. O serviço prestado às mulheres deve ser executado por profissionais qualificados e com responsabilidades legais inerentes a função da Enfermagem cujo objetivo é a promoção, manutenção e recuperação da saúde. A educação em saúde é um componente fundamental na prevenção do câncer de mama, pois faz o indivíduo assumir responsabilidades pela manutenção de sua saúde (MARTINS et al., 2009).
PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA 
METODOLOGIA
Tipo de Estudo: Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa, através da pesquisa de campo, fundamentando-se numa consulta bibliográfica;
Local: Foi realizada nas Unidades da Estratégia Saúde da Família no município de Vitorino Freire–MA.
Público Alvo: O presente estudo teve como público alvo os enfermeiros que atuam na ESF da Zona urbana e Rural do município de Vitorino Freire–MA. Os enfermeiros que trabalham em hospitais, clínicas, centros de saúde e setor privado da cidade de Vitorino Freire–MA, foram excluídos da pesquisa.
Coleta e Análise dos Dados: A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado contendo 11 questões objetivas, nos meses de abril e maio de 2015, que após a apresentação do objetivo da pesquisa e do termo de consentimento livre e esclarecido aceitaram a sua participação. O método utilizado para análise dos dados coletados foi quantitativo sendo os resultados organizados em gráficos, identificando padrões bem como associações de causa e efeito de acordo com as respostas dos entrevistados.
Procedimentos Éticos: As informações obtidas por meio da entrevista com os enfermeiros envolvidos na pesquisa foram coletadas de forma sigilosa, respeitando e mantendo o anonimato dos mesmos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para melhor explanação dos resultados e discussões obtidos na pesquisa, trazemos 01 tabela e 10 gráficos.
Na pesquisa foram entrevistadas 13 enfermeiros que atuam na ESF da Zona urbana e Rural do município de Vitorino Freire–MA. 
TABELA 1 
Distribuição dos entrevistados conforme faixa etária, sexo e tempo de serviço na ESF de Vitorino Freire/MA – nos meses de Abril e Maio de 2015.
Dados
Amostra
Porcentagem (%)
Sexo
Masculino0538
Feminino
08
62
Faixa etária
27 a 29 anos
30 a 32 anos
41 a 45 anos
04
07
02
31
54
15
Tempo na ESF
01 a 03 anos0431
04 a 05 anos0431
07 a 08 anos0538
TOTAL
13
100,0
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
Gráfico 1 – Profissionais que participaram de capacitação para detecção precoce do câncer de mama
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
	Evidencia-se que tanto a função das autoridades pela implementação de políticas públicas e dos profissionais da saúde junto à comunidade não pode ser separadas é de responsabilidade de ambos em estabelecer práticas associadas à educação em saúde e capacitação profissional (MARINHO et al., 2003).
Gráfico 2 – Profissionais que realizam o exame clínico das mamas em suas pacientes
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
O ECM requer ações propedêuticas obrigatórias, mesmo quando a paciente apresenta padrões de normalidades durante a inspeção. Devendo empregar habilidades de forma sistemática, visando à efetividade do exame. Dentre suas vantagens destaca-se sua sensibilidade, inocuidade e baixo custo. (INCA, 2008).
Gráfico 3 – Profissionais que orientam os pacientes a fazerem o autoexame das mamas
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
A prática do AEM tem como objetivo a detecção precoce do câncer de mama e cabe ao enfermeiro que essa prática seja estimulada constantemente, fazendo assim, com que a mulher conheça melhor seu corpo e crie hábitos de autoexame, visto ser este um dos métodos essenciais na detecção precoce do câncer de mama (MACHADO, 2009).
Gráfico 4 – Profissionais que solicitam exame de Ultrassonografia Mamária
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
Guimarães (2004) considera a USG como um exame de grande importância no auxílio do diagnóstico do câncer de mama, seu uso vem crescendo devido às informações precisas que o mesmo fornece.
Gráfico 5 – Profissionais que solicitam Mamografia de Rastreamento
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
Salientando que não é função do enfermeiro requisitar tal exame, porém quando necessário ele deve entrar em contato com o médico para sua efetivação, já que na ESF o trabalho é multiprofissional, o que significa conectar diferentes processos de trabalhos envolvidos, com base em certos conhecimentos acerca do trabalho do outro e valorizando a participação deles na produção de cuidados (COSTA, 2009).
Gráfico 6 – Profissionais que realizam palestras abordando o câncer de mama
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
A educação em saúde é relevante na detecção precoce do câncer, desde a promoção de saúde, prevenção de doenças, ela deverá abordar todas as etapas vivenciadas pelos pacientes, mas, para isso é necessário que crie condições ideais para que o profissional de saúde e a população tornem-se responsáveis por este processo (BRITO et al., 2010).
Gráfico 7 – Profissionais que referenciam sua paciente ao mastologista
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
O ECM deve ser realizado por profissionais de saúde capacitados, médicos e enfermeiros durante as consultas ginecológicas, rotineiramente, como parte do exame físico, objetivando identificar alterações macroscópicas durante a inspeção estática e dinâmica, palpação das mamas, das regiões axilares e supraclaviculares. Havendo alteração ou paciente sintomático recomenda-se o encaminhamento, constituindo a base para solicitações de exames complementares. (BRASIL, 2004).
Gráfico 8 – Profissionais que aconselham as mulheres a revisarem periodicamente suas mamas
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
O conhecimento da mulher sobre o seu próprio corpo contribui para a percepção de qualquer alteração que possa surgir em suas mamas, permitindo assim buscar orientação com o profissional de saúde na unidade de atendimento mais próxima de sua casa (MARTINS et al., 2009).
Gráfico 9 – Profissionais que alertam sobre a importância da mamografia anual às mulheres acima de 50 anos
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
Trabalhar para superar barreiras associadas à realização da MMG, principalmente em mulheres de faixa etária elevada, é uma importante atribuição da enfermagem, que deve desenvolver materiais educacionais direcionados para níveis de educação e grupos étnicos específicos. (NETTINA, 2003).
Gráfico 10 – Profissionais que fazem o acompanhamento da mulher com câncer de mama diagnosticado em suaárea
Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo pelo autor, através de questionário aplicado aos enfermeiros da ESF em Vitorino Freire/MA, nos meses de Abril e Maio de 2015.
A manutenção de um bom relacionamento entre a equipe de saúde e a família, contribui de forma positiva para o tratamento, a recuperação e o bem-estar da paciente, o profissional enfermeiro faz parte dessa contribuição (MORENO, 2010).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do estudo nos permitiu avaliar que a educação em saúde, promovida pelo profissional da saúde, essencialmente pelo enfermeiro, corresponde a uma estratégia de grande relevância atuando no sentido de reduzir o número de casos de câncer e situações de agravamento passam a ser poupadas principalmente no município de Vitorino Freire–MA onde infelizmente houve um caso recente de óbito por câncer de mama. As mulheres precisam receber constantes esclarecimentos sobre os benefícios de um estilo de vida saudável e da necessidade de fazer com frequência os exames preventivos.
	Portanto, percebe-se que os enfermeiros da ESF deste município exercem de forma satisfatória um papel preventivo da patologia, mas ainda é necessário que os mesmos criem uma maior ligação com suas pacientes, estabelecendo um forte vínculo, buscando conscientizar as mulheres da sua responsabilidade em relação ao cuidado com o próprio corpo e estimular atividades que ofereçam conhecimento sobre o seu funcionamento, assim como dos procedimentos de detecção precoce de mudanças, exercendo assim, além de um papel preventivo, um aliado no diagnóstico precoce da patologia.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2004a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional Do Câncer (INCA). Câncer de Mama:2007.Disponível:http:<//www.inca.gov.br/conteudo_view.asp? id=336> Acesso em: 10 de out. 2014.
BRITO, L.M., et al. Conhecimento, prática e atitude sobre o auto-exame das mamas de mulheres de uma cidade do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v.32, n.5, p. 241-246, 2010.Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000500007>. Acesso em: 28 out. 2014.
COSTA, F. M. L. Ações de detecção precoce do câncer de mama realizadas por profissionais da estratégia saúde da família. 2009. 100f. Dissertação Mestrado – UFRN. Centro de Ciências da Saúde- Programa de pós-graduação Natal-RN.
______. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 2a ed. Rio de janeiro (Brasil): INCA, 2008.
______, ______. CÂNCER>>O que causa o câncer? Rio de Janeiro 2012. Disponível em <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322>. Acesso em 29 de nov. de 2014.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Câncer de mama: é preciso falar disso / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Inca, 2015. 16p.: il. color.
MACHADO, F. S.; PINHO, I. G. de; V. A Prevenção do câncer de mama pela atenção primaria sob a ótica de mulheres com esta patologia. Revista Enfermagem Integrada-Ipatinga:Unileste-MG.v.2,Novembro-Dezembro,2009.
 MARINHO, L. A. B., et al. Conhecimento, atitude e prática do auto-exame das mamas em centros de saúde. Revista de Saúde Pública. v.37, n.5, p. 576-582, 2003. Disponívelem:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003489102003000500005&script=sci_arttext>. Acesso em: 05, fev, 2015.
 MARTINS, Edesio et al. Evolução temporal dos estádios do câncer de mama ao diagnóstico em um registro de base populacional no Brasil central. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 31, n. 5, p. 219-223, maio 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010072032009000500003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 fev. 2015.
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
OLIVEIRA, E. X., et al. Condicionantes socioeconômicos e geográficos do acesso a mamografia no Brasil, 2003-2008. Ciên Saúde Colet. v. 16, n. 9, p. 3649-64, 2011.
SILVA, R. M., et al. Realização do auto-exame das mamas por profissionais de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem USP. n.4, v.43, p. 902-908, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342009000400023&script=sci_arttext>. Acesso em: 28 nov. 2014.
SMELTZER et al.,.Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
STEIN, A. T., et al. Rastreamento do câncer de mama: recomendações baseadas em evidências. Revista da Associação Médica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v.53, n. 4, p: 438-446, 2009. Disponível em: http://www.amrigs.com.br/revista/53-04/24- Rastreamento_unimed.pdf. Acesso em: 07 abr. 2015.
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