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Aula2 Morfologia Externa de Raízes e Caules

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Morfologia Externa de Raízes e 
Caules 
Prof. Eduardo de Jesus Oliveira 
Abril, 2016 
Alguns termos a relembrar 
• Briófitas: Plantas não vasculares, criptógamas (sem 
flor, semente ou fruto): musgos, hepáticas, antóceros. 
• Traqueófitas: Plantas vasculares. 
– Pteridófitas: samambaias (primeiras espécies vasculares: 
não têm flores, sementes ou frutos). Criptógamas 
– Gimnospermas: Fanerógamas: sementes sem frutos 
(Gimnos: nu, sperma: sementes). Ciprestes, pinheiros e 
sequóias. 
– Angiospermas: sementes em frutos (desenvolvimento e 
especialização do ovário) 
• Monocotiledônias: milho, cana, arroz, gramíneas 
• Eudicotiledônias: feijão, roseira, maioria das árvores. 
 
Sinopse 
• Definição 
• Origem 
• Funções 
• Diversidade de formas 
Sistema Radicular – O que é? 
• Raiz: Parte do eixo vegetal desprovida de 
folhas e suas modificações, geralmente 
aclorofilada, adaptada às funções de fixação e 
absorção de água e sais minerais. 
Principais Partes da Raiz 
1 
2 
3 
4 • 1: Coifa (ou caliptra): Estrutura em forma de 
capuz que protege as células do meristema 
apical, responsável pelas divisões celulares. 
• 2: Região lisa ou de distensão: Corresponde a 
região de maior crescimento em 
comprimento da raiz. Não possui 
ramificações. 
• 3: Zona pilífera: Presença de pelos 
absorventes que ampliam a capacidade de 
absorção de água e sais minerais. Os pelos 
não crescem em extensão. 
• 4: Região de ramificação: Constitui-se na 
parte mais velha da raiz, destituida de pelos 
absorventes. Geralmente espessada e de 
onde surgem as ramificações. 
Raiz do Aguapé (Eichhornia crassipes) 
Origem das Raizes 
• Nas monocotiledônias: a radícula se atrofia 
logo após a germinação da semente e surgem 
raizes adventícias a partir da região caulinar. 
 
• Nas gimnospermas e eudicotiledônias: a raiz 
se origina diretamente a partir da radícula do 
embrião por mitose. 
Desenvolvimento do sistema radicular 
 Monocotiledôneas (Milho) Pericarpo 
Endosperma 
Cotilédone único 
Lâmina foliar 
Primeiras folhas 
verdadeiras 
Radícula do 
embrião 
Primeira folha 
Nervuras 
paralelas 
Raízes 
Adventícias 
(sistema em 
cabeleira) 
Dicotiledônea (Feijão) 
Pericarpo 
Primeiras folhas 
verdadeiras 
Endosperma 
Duplo Cotilédone 
Raiz 
Axial ou 
pivotante 
Nervuras 
palmadas 
Para que serve? 
• Suporte mecânico (sustentação, fixação). 
• Absorção e transporte de água. 
• Assimilação e transporte de nutrientes. 
• Armazenamento de reservas. 
Origem e tipo de sistema radicular 
• Radícula do embrião (Gimnospermas e 
eudicotiledêoneas): sistema radicular pivotante 
ou sistema axial. 
 
 
 
 
• Sistema caulinar (monocotiledôneas): sistema 
radicular adventício ou sistema fasciculado ou em 
cabeleira. 
Classificação e Diversidade de Tipos 
• Quanto à origem: pivotante ou axial e 
fasciculado ou cabeleira 
• Terrestres ou subterrâneas 
• Aquáticas 
• Aéreas 
• Tipos especiais de sistemas radiculares 
Raizes terrestres ou subterrâneas 
• São as raízes que se desenvolvem nas plantas que 
crescem em solos firmes. 
• Nas raízes terrestres pode se observar o sistema 
axial ou fasciculado. 
Raízes aquáticas 
• Característica de plantas aquáticas. Possui tecido 
rico em ar (parênquima aerífero ou aerênquima) 
que auxilia a planta na sustentação e nas trocas 
gasosas (na respiração). 
Raizes Aéreas 
• Diferentemente das subterrâneas 
desenvolvem-se quase que completamente 
em contato com a atmosfera. 
• Comum em plantas epífitas (plantas que 
crescem sobre outras, sem porém serem 
parasitas). 
• São todas adventícias. 
• Muitas adaptações estruturais e funcionais. 
Tipos especiais de sistemas radiculares 
 
• Raízes subterrâneas (tuberosas, contráteis); 
• Raízes aéreas (escora, respiratórias ou 
pneumatóforos, grampiformes, sugadoras ou 
haustórios); 
• Micorrizas; 
• Nódulos radiculares; 
 
Raízes subterrâneas 
• Raizes tuberosas: geralmente acumulam 
amido e são espessadas. 
• Nem toda estrutura espessada subterrânea é 
uma raiz tuberosa. Podem ser estruturas que 
se originam do caule e/ou folhas. 
• As estruturas que se originam do caule e/ou 
folhas geralmente possuem nós/entrenós ou 
gemas visíveis. 
Raizes tuberosas 
• Exemplos: Batata doce, Beterraba, Cenoura, 
Mandioca, Rabanete, Nabo. 
 
 
 
• Exemplos de tubérculos oriundos do caule: 
Batata Inglesa, Cará, Inhame, Taioba 
Taioba 
Inhame Cará Batata Inglesa Araruta 
Tipos de Raizes Tuberosas 
 
Axial 
Fasciculada 
Raízes Contráteis 
• Capazes de expansões contráteis periódicas 
das células do córtex. Podem proteger as 
raízes em situações como estresse térmico. 
Narcissus sp. 
Raizes Aéreas Especiais 
• Raízes Escora (suporte): são oriundas do caule 
(adventícias) e se projetam em direção ao 
solo, auxiliando na sustentação da planta. 
Pandanus sp 
Zea mays 
Raízes Respiratórias (Pneumatóforos) 
• Presentes em plantas que ocorrem em solos 
pobres em oxigênio (mangue por exemplo). 
Possuem geotropismo negativo. Trocas 
gasosas ocorrem através dos pneumatódios. 
Raízes Sugadoras ou Haustórios 
• Este tipo de raiz ocorre em plantas parasitas, 
que se fixam à planta hospedeira através de 
apressórios, retirando desta seiva bruta 
(hemiparasitas) ou elaborada (holoparasitas) 
Cipó-chumbo (Cuscuta racemosa) 
Erva de passarinho (Struthanthus sp.) 
Holoparasita 
(sem 
fotossíntese) 
hemiparasita 
Raízes Grampiformes 
• Têm origem no caule (adventícias) e ocorrem 
em plantas trepadeiras que precisam se fixar 
em plantas hospedeiras ou outro suporte. 
Ex: Hera (Hedera helix) 
Raízes Estranguladoras 
• Ocorrem nas “mata-
paus”, geralmente 
espécies do gênero 
Ficus. Iniciam como 
epífitas e lançam raízes 
aéreas que ao alcançar o 
solo se espessam e 
estrangulam a planta 
hospedeira. 
Raízes Tabulares 
• Ocorrem geralmente em árvores de grande 
porte, auxiliando-as na sua fixação. Ex: 
Mogno. (Swietenia macrophylla) 
 
Morfologia Externa do Caule 
Sinopse 
• Definição 
• Origem 
• Principais Funções 
• Organização Básica 
• Classificação 
• Diversidade de formas 
• Adaptações 
 
Sistema Caulinar – O que é 
• É o órgão que liga as raízes às folhas, 
sustentando a planta e permitindo que seus 
ramos terminais e folhas obtenham 
quantidade adequada de luz solar 
• Podem assumir funções adicionais: 
fotossíntese, reserva de amido, reserva de 
água. 
• Importância econômica: alimentação e 
indústria madereira. 
Sistema Caulinar - Funções 
• Sustentação 
• Reserva 
• Condução de água e sais minerais das raízes para 
a copa 
• Condução de nutrientes: carboidratos, 
aminoácidos, metabólitos. 
• Reserva (amido, água) 
• Fotossíntese 
• Propagação vegetativa 
 
Sistema Caulinar - Organização 
• Nós e 
entrenós (ou 
internós). 
Nos nós 
encontram-se 
as folhas e as 
gemas. 
Sistema Caulinar - Classificação 
• Quanto à consistência: herbáceos, 
sublenhosos e lenhosos 
 
 
• Quanto ao Habitat: subterrâneos, aquáticos e 
aéreos. 
Caule - Consistência 
• Herbáceos: caules não lignificados, 
geralmente clorofilados, flexíveis. 
Ocorrem nas ervas. 
 
• Sublenhosos: caules lignificados na 
base, junto às raízes e tenros no 
ápice. Ocorrem nos subarbustos. 
 
• Lenhosos: Caules completamente 
lignificados, rígidos, geralmente de 
grande porte. Ocorrem nas árvores. 
Arctium lappa 
Dracaena fragrans 
Bardana 
Caules aéreos - Formas 
• Haste: caule ereto, não lignificado, geralmente 
clorofilado, herbáceo. Nósevidenciados pela 
presença de folhas. 
Smyrnium olusatrum L (salsa de cavalo) 
Caules aéreos 
• Tronco: caule robusto, lignificado, alargado na 
base, e ramificado na região da copa. Ocorre 
nas árvores de maior porte 
Caules aéreos 
• Estipe: caule cilíndrico, ereto, não ramificado, 
com uma coroa de folhas no ápice. 
Caules aéreos 
• Colmos: caules eretos, ramificados, com folhas desde 
a sua base e caracterizado por uma nítida e marcante 
divisão entre nós e entrenós. Dependendo da 
presença de medula nos entrenós podem ser ocos 
ou fistulosos. Ex: Bambusa sp., Sacharum sp. 
Caules aéreos rastejantes - Estolão 
• Há caules aéreos que crescem paralelos ao chão, 
emitindo raízes adventícias e ramos aéreos. São 
chamados de estonolíferos ou estolão. Estas raízes 
aéreas adventícias podem servir à reprodução 
vegetativa. Ex: Morango (Fragaria vesca), Melancia 
(Citrullus lanatus). 
Caules aéreos rastejantes – Sarmentoso 
ou Prostrado 
• Crescem paralelo ao chão, mas possui um único 
ponto de fixação no solo, sem formar outros pontos 
de enraizamento. Ex: Abóbara (Curcubita pepo). 
Caule aéreo – Volúvel 
• Um caule rastejante ou ereto pode se enrolar 
em um suporte, em sentido horário 
(dextrorso) ou anti-horário (sinistrorso), sendo 
chamado de Volúvel. Ex: Guaco (Mikania 
gomerata), cará do ar (Dioscorea bulbifera). 
Caules aéreos 
• Observação: Alguns autores consideram que o 
termo “trepadeira” só deve ser utilizados para 
espécies que possuem órgãos especializados 
para a sua fixação, como por exemplo raízes 
grampiformes, acúleos, gavinhas. Assim, um 
caule volúvel seria aquele de uma espécie que 
se fixa a um suporte SEM o auxílio de 
estruturas especializadas. 
Caules subterrâneos 
• Geralmente os caules subterrâneos estão 
associados a funções de reverva de nutrientes 
ou reprodução vegetativa. 
• Principais tipos: Rizoma, tubérculo, Cormo e 
Bulbos. 
Caules subterrâneos 
• Rizoma: Caule espesso, subterrâneo, que cresce paralelo ao solo e 
superficialmente, contendo geralmente reservas, e com nós e 
entrenós geralmente bem visíveis, algumas vezes envolvidos por 
catáfilos ou suas cicatrizes. Aclorofilados e sem folhas. Podem ser 
confundidos com raízes, mas anatomicamente possuem estrutura 
caulinar e também não possuem coifa. Ex: Gengibre (Zingiber 
officinale), Araruta (Maranta arundinacea). 
Caules subterrâneos 
• Tubérculo: Caule subterrâneo, apresenta a porção apical dos 
seus ramos dilatada e cheia de reservas. Podem ter catáfilos 
ou os seus remanescentes Ex: Batata inglesa (Solanum 
tuberosum), Cará (Dioscorea alata), Inhame. 
Caules subterrâneos 
• Cormo: Caule espessado e comprimido 
verticalmente, geralmente com substâncias de 
reserva. Difere do tubérculo por ter a sua base 
espessada e não o ápice. Geralmente possuim 
catáfilos secos. Ex: Palma de Santa Rita (Gladiolus 
hortulanus, Iridaceae). 
Caules subterrâneos 
• Bulbo: Sistema caulinar espessado e 
comprimido verticalmente, envolvido por 
catáfilos suculentos com substância de 
reserva. Ex: Cebola (Allium cepa) e Alho 
(Allium sativum). 
Bulbo tunicado simples 
Bulbo tunicado composto 
Caules aquáticos 
• Caracterizados por grande quantidade de 
parênquima aerífero (aerênquima), ajudam na 
sustentação e nas trocas gasosas. Ex: Aguapé 
(Eichornia crassipes, Pontederiaceae). 
Adaptações caulinares 
• Espinhos 
• Gavinhas 
• Cladódio 
Adaptações caulinares - Espinhos 
• Os espinhos são adaptações do sistema caulinar com a função 
de proteção do vegetal. Geralmente rígidos e pontiagudos, se 
originam das gemas caulinares e possuem estrutura vascular 
interna. Ex: limoeiro (Citrus limon, Rutaceae). Não devem ser 
confundidos com os acúleos que são evaginações da 
epiderme, sem envolvimento vascular, e sem posição definida 
no caule. (Ex: Rosa spp., Rosaceae). 
Adaptações caulinares - Gavinhas 
• São ramos modificados, oriundos das axilas das folhas e que 
servem para auxiliar na sustentação de plantas trepadeiras. 
Ex: Maracujá (Passiflora alata, Passifloraceae) 
Adaptações caulinares - Cladódios 
• Caule modificado que assume a aparência de uma folha, 
sendo clorofilado (fotossintetizante). Geralmente ocorre em 
espécies áfilas ou nas quais as folhas se transformaram em 
espinhos (cactos). Ex: Bacharis trimera Asteraceae (Carqueja). 
Leptocereus sylvestris 
Caules de Importância Farmacêutica 
Ageratum fastigiatum 
(Asteraceae) 
“Mata pasto” 
Atividade anti-inflamatória 
CAULES DE IMPORTÂNCIA FARMACÊUTICA 
Anemopaegma arvense 
“Catuaba”, Bignoniaceae 
Insônia, nervosismo e 
memória (indicações não 
comprovadas) 
CAULES DE IMPORTÂNCIA FARMACÊUTICA 
Baccharis trimera 
“Carqueja amarga”: antipirética, digestiva e 
antiespasmódica 
 Curcuma longa 
 “Curcuma” Alpinia officinarum 
 “Colônia” 
CAULES DE IMPORTÂNCIA FARMACÊUTICA

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