Buscar

Relatório de Antibiograma

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BIOMEDICINA
MURILLO FERREIRA DA SILVA
MARINA SOUZA
ALÉXIA LOPES
CLAUDIO NEPOMUCENO
JULIANA DE SANTANA
ANTIBIOGRAMA
ILHÉUS-BA
2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL SANTA CRUZ
MURILLO FERREIRA DA SILVA
MARINA SOUZA
ALÉXIA LOPES
CLAUDIO NEPOMUCENO
RELATÓRIO DA PRÁTICA DE ANTIBIOGRAMA
 Relatório referente à aula prática de 
 Bacteriologia, sob orientação 
 do professor Renato Fontana.
ILHÉUS –BA
2018
INTRODUÇÃO
Um antibiograma é um teste microbiológico que é realizado para determinar a suscetibilidade de uma colônia bacteriana a um antibiótico.
Ele permite definir para cada antibiótico se a bactéria é sensível (quer dizer que o antibiótico é eficaz), moderadamente sensível ou resistente(o antibiótico não é eficaz). Esse teste mede a capacidade de um determinado antibiótico inibir ou não o crescimento bacteriano.
Nem todo antibiótico é eficaz contra qualquer bactéria e testes de sensibilidade ajudam o médico a escolher o antibiótico a ser utilizado.
Um grande problema, é que os antibiogramas já demonstraram um aumento na preocupação de médicos e cientistas sobre a resistência bacteriana, que significa que já existem algumas bactérias que não são mais afetadas por antibiótico nenhum. Esse fenômeno se deve principalmente ao uso desregulado de antibióticos, devido ao abandono de tratamento ou uso desnecessário do mesmo.
Um antibiograma é realizado com a recolhida de uma amostra de saliva, sangue, fezes ou urina do paciente com suspeita de algum tipo de infecção bacteriana. Após isso, essa amostra é colocada em ágar, em meio de cultura que favorece o desenvolvimento bacteriano. Depois, eles são expostos a uma série de antibióticos para que se saiba qual deles foi capaz de impedir o crescimento de colônias bacterianas, e partir daí que se decide qual tratamento mais adequado para o paciente. 
Os resultados de um antibiograma podem variar de um laboratório para outro, e por causa disso, apenas um médico é capaz de prescrever a droga adequada para determinado paciente.
OBJETIVO
Avaliar o espectro de sensibilidade/resistência bacteriana quando exposta a antibióticos.
MATERIAIS
Placa de Petri com colônias da bactéria 
Alça de Platina
1 placa de Petri contendo meio Mueller Hinton
Discos de difusão de antibióticos (ampicilina, bacitracina, novobiocina)
Swab
Solução salina
METODOLOGIA
Primeiro, foi semeado por espalhamento com alça de platina esterilizada, uma alíquota da cultura bacteriana na Placa de Petri contendo meio Ágar de Mueller Hinton. Em seguida, depositou-se os 3 discos de papel filtro impregnado, separadamente, contendo quantidades determinadas de um antibiótico específico sobre a superfície do meio. Os discos estavam em disposição ordenada. Logo após, encubou-se a placa, invertidas, a 37ºC por cerca de 24 horas. 
Discussão e Resultados
	Os antibióticos ou antimicrobianos são substâncias naturais, sintéticas ou semi-sintéticas que possuem capacidade de inibir o crescimento ou causar a morte de microorganismos como as bactérias. Essas substâncias estão presentes em nosso dia a dia desde que o pesquisador Alexander Fleming, no final da década de 20, descobriu o primeiro antibiótico, a penicilina. Estas substâncias são de grande importância no tratamento pós operatório ou também no caso de infecções.
	Desde a década de 20, até os dias atuais, inúmeros antibióticos já foram criados, existindo diferentes grupos classificados quanto ao mecanismo de ação. Segue abaixo os nomes dos antibióticos utilizados durante a aula prática, com os seus respectivos mecanismos de ação:
	Ampicilina: A ampicilina é um antibiótico beta-lactâmico semi-sintético, ou seja, inibem a síntese da parede celular bacteriana.
	Bacitracina: é um fármaco polipeptídico com ação antibiótica, impedindo com que o fosfolipídio bacteriano se regenere ao inibir a enzima D-fosforilase, consequentemente, impede com que o ciclo de formação de parede bacteriana continue e realize função bactericida.
	Novobiocina: atuam como um inibidor competente da reação da enzima ATP sintase, catalisada pela GyrB.
	
 No teste de antibiograma, o microorganismo foi semeado junto com discos desses antibióticos, para observar se eles eram resistentes ou susceptíveis à ação dos antimicrobianos. A avaliação desses quesitos é baseada no tamanho halo de inibição de crescimento formado após uma semana de interação. 
	Como a placa feita pelo nosso grupo contaminou (imagem 1), essa avaliação não pôde ser feita, mas o professor Renato Fontana nos mostrou como seria o resultado esperado através de uma placa não contaminada. Para cada antibiótico, há um tamanho mínimo pré-determinado do halo, para se considerar o microorganismo resistente ou susceptível. Esse tamanho é medido com uma régua e comparado com as medidas pré-determinadas.
 
Imagem 1: Amostra de placas contaminadas.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a prática realizada teve seu objetivo cumprido, uma vez que todos os métodos executados pelos discentes tiveram resultados. Apesar da possível contaminação, a aula foi um eficaz mecanismo de aprendizagem no que se refere ao reconhecimento da metodologia empregada para averiguação dos estados de sensibilidade e resistência de bactérias a antibióticos, propiciando mais uma vez uma compreensão prático-teórica. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 TORTORA, G. J; FUNKE, B. R.; CASE C. L. Microbiologia. Porto Alegre. Ed Atheneu, 8º Ed. 2005

Outros materiais