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DIREITO ECONÔMICO E CONSUMIDOR – PONTO 03

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DIREITO EMPRESARIAL – PONTO 03
Espécies de empresa. A responsabilidade dos sócios. A distribuição de lucros. O sócio oculto. Segredo comercial. 
Atualizado em agosto/2012 por Walter Santos
ESPÉCIES DE EMPRESA
Empresa é a atividade economicamente organizada para produção ou circulação de bens e serviços, não se confundido com o sujeito (empresário) nem com o objeto (estabelecimento empresarial ou patrimônio aziendal).
DISTINÇÃO ENTRE EMPRESA E SOCIEDADE: A sociedade é o sujeito de direito; a empresa, o objeto de direito. Com efeito, a sociedade empresarial, desde que esteja regularmente constituída, adquire categoria de pessoa jurídica, tornando-se, assim, sujeito de direitos e obrigações. A sociedade é, logo, empresária, e jamais empresa. É a sociedade, como empresária que irá exercer a atividade produtiva. A empresa é a própria atividade.
Ademais, pode existir sociedade sem a existência da empresa. É o caso de duas pessoas que têm a intenção de formar uma sociedade; elas formam o contrato, o registram na junta comercial, mas enquanto continuar inativa, não existe empresa, mas, tão somente, sociedade.
A empresa pode ser desenvolvida por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas. Se quem exerce a atividade empresarial é pessoa física ou natural, será considerado empresário individual. Se quem o faz é pessoa jurídica, será uma sociedade empresária e não empresarial (correspondente a sociedade de empresários). O adjetivo empresária conota ser a própria sociedade (e não seus sócios) o titular da atividade econômica.
As sociedades, como pessoas jurídicas de direito privado, podem ser simples, porque seguem atividade civil, ou empresária, porque têm por objeto o desenvolvimento de atividade empresarial. A diferença entre sociedade simples e empresária está no modo de exploração de seu objeto social. Se essa exploração for feita mediante a organização dos fatores de produção (capital, insumos, mão-de-obra e tecnologia) será empresária. Se feita sem essa organização, será considerada simples. Os serviços antes estavam ligados à sociedade civil, que não estava sujeita à falência; atualmente, como os serviços também são prestados por sociedades empresárias, é cabível a falência.
MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Para os efeitos da Lei Complementar nᵒ 123/06 “consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: 
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e 
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
§ 1o Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.”
O art. 3º, § 4º, da mesma LC nº 123/06 ainda dispõe: “Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
X - constituída sob a forma de sociedade por ações.”
Os incisos acima transcritos descrevem situações em que se pressupõe um empreendimento mais organizado e, portanto, não-merecedor do tratamento privilegiado que a lei confere. 
EMPRESA DE MÉDIO E GRANDE PORTE
Alguns diplomas legais especificam o que é uma empresa de grande porte, a exemplo do contido na Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 - 
Segundo o IBGE, para Indústria a empresa é considerada de grande porte se tiver mais de 500 empregados. Se for Comércio ou Serviços mais de 100 empregados. Mas não existe fundamentação legal sobre a classificação por quantidade de empregados.
Já a Lei nº 6.938/1981, em seu art. 17-D, acrescido pela Lei 10.165, de 27 de dezembro de 2000 traz outra previsão a respeito: “Art. 17-D. A TCFA é devida por estabelecimento e os seus valores são os fixados no Anexo IX desta Lei." (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)
 § 1o Para os fins desta Lei, consideram-se: (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)
 I – microempresa e empresa de pequeno porte, as pessoas jurídicas que se enquadrem, respectivamente, nas descrições dos incisos I e II do caput do art. 2o da Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999; (Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)
 II – empresa de médio porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais); (Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)
 III – empresa de grande porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). (Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)”
A RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
A responsabilidade do sócio em razão de dívidas da sociedade dependerá da espécie de sociedade – se de responsabilidade ilimitada ou limitada – e da relação jurídica que deu origem à dívida – civil, empresarial, trabalhista, tributária etc.
Em razão da personalização das sociedades empresárias, os sócios têm, pelas obrigações sociais, responsabilidade subsidiária. Enquanto não esgotado o patrimônio da sociedade, não há que se falar em comprometimento do patrimônio dos sócios (vg. art. 1.024 do CC).
Entretanto, excepcionalmente, poderá haver solidariedade na responsabilização do sócio que atua como representante legal na sociedade irregular, não registrada em Junta Comercial. Nos termos do art. 990 do Código Civil, os sócios têm responsabilidade direta, não subsidiária.
Além disso, é cediço ressaltar que a responsabilidade pode ser limitada ou ilimitada. 
Capital Social: é o somatório das parcelas afetadas no patrimônio do sócio vertidas à sociedade, a fim de ser a garantia dos credores e dinheironecessário ao desenvolvimento da sociedade;
Patrimônio: varia de acordo com o mercado, ou seja, é o resultado da variação de mercado. É o caso, por exemplo, de uma determinada empresa situada ao lado de uma favela. Essa terá uma valorização bem menor em relação àquela situada em local nobre da cidade;
Capital subscrito ou subscrição: é a promessa jurídica de aquisição e pagamento. Ato através do qual os sócios se comprometem a contribuir para o capital da sociedade;
Capital realizado: é o capital pago; cumprimento parcial da promessa feita. A realização do capital se dá quando parte do valor subscrito é pago;
Capital integralizado ou Integralização: ato através do qual o sócio efetivamente contribui para o capital social. A integralização pode ser a vista ou a prazo. É cumprimento integral da promessa feita no ato de subscrição;
A integralização do capital interfere na responsabilidade dos sócios, tanto nas sociedades contratuais como nas sociedades institucionais;
Sociedades contratuais: todos os sócios responderão com seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas pela sociedade até o limite do capital subscrito e não integralizado. Isto porque a sociedade tem natureza contratual, tendo assim um caráter pessoal entre os sócios, ou seja, há uma inter-relação entre os sócios de forma direta.
Uma vez integralizado todo capital social, os sócios não responderão pelo inadimplemento. Há exceções a esta regra: dívida trabalhista, em caso de fraude (desconsideração da personalidade jurídica), dentre outras.
Sociedade institucional: os acionistas responderão pelas obrigações contraídas pela sociedade com seu patrimônio particular até o limite do valor das ações individualmente subscritas e não integralizadas. Ou seja, todos respondem por seus atos, não se obrigando perante os demais, já que nesta espécie societária os sócios não se relacionam entre si.
Consoante os tipos societários, a responsabilidade do sócio poderá ser:
- NA SOCIEDADE EM COMUM/ DE FATO/ IRREGULAR: Independentemente do conceito que se atribua a tais tipos sociais, a responsabilidade dos sócios será ilimitada e nos seguintes termos:
i) Subsidiária, respondendo primeiro os bens que constituem patrimônio especial, salvo para o sócio que contratou pela sociedade, que não terá benefício de ordem.
ii) Entre si, os sócios respondem solidariamente (art. 990, CC)
- NA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO: a responsabilidade civil pelos negócios jurídicos realizados pela sociedade é exclusivamente do sócio ostensivo. Quer dizer, o sócio ostensivo responde ilimitadamente pelas obrigações assumidas em nome próprio para o desenvolvimento do empreendimento. Os sócios participantes/ocultos não mantêm qualquer relação jurídica com os credores, logo, respondem apenas regressivamente perante os sócios ostensivos. No entanto, os sócios ocultos responderão solidariamente com o ostensivo se tomarem parte na administração da sociedade ou nas tratativas, em nome da sociedade, com terceiros.
DUPLICATA. EMISSÃO POR FORNECEDORA DE MOBILIÁRIO CONTRA O PROPRIETÁRIO DE UNIDADE AUTÔNOMA DE EDIFÍCIO. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO. RESPONSABILIDADE PERANTE TERCEIROS. SÓCIO OSTENSIVO. 
Na sociedade em conta de participação o sócio ostensivo é quem se obriga para com terceiros pelos resultados das transações e das obrigações sociais, realizadas ou empreendidas em decorrência da sociedade, nunca o sócio participante ou oculto que nem é conhecido dos terceiros nem com estes nada trata. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. (REsp 192603/SP)
- NAS SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADE ILIMITADA: Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais (responsabilidade subsidiária – art. 1024, CC).
- NAS SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (ex. LTDA e Sociedade simples constituída como LTDA): a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
(Obs.: a EIRELI não é sociedade, mas ente jurídico distinto - art. 44, CC. A responsabilidade é igual à da LTDA).
- NA S/A: a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações por ele subscritas ou adquiridas. Ou seja, o acionista não se obriga perante os demais, sequer para integralização total do capital, já que nesta espécie societária os sócios não se relacionam entre si. Responsabilidade dos administradores da S/A (inclusive, sócios administradores): conferir o art. 134, § 3º, 158 e 159 da LSA.
Algumas situações passíveis de ensejar a responsabilização do sócio:
- DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS: A regra é que as dívidas tributárias se submetem ao regime de responsabilidade exposto acima. Assim, somente alcançam o patrimônio dos sócios nos casos em que qualquer obrigação também alcança.
No entanto, o CTN estabelece que os sócios, que também participem da gerência ou administração da sociedade, serão diretamente responsáveis pelas dívidas tributárias quando:
        Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
        I - as pessoas referidas no artigo anterior;
        II - os mandatários, prepostos e empregados;
        III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
Em razão do art. 135 do CTN, admite-se o redirecionamento para os sócios de execuções fiscais em curso em face de sociedades empresárias. Não se trata de desconsideração da personalidade jurídica, mas de imputação direta de responsabilidade, em razão da prática de atos ilícitos (art. 135). Somente os sócios que participam da gestão / administração da sociedade terão legitimidade passiva para o redirecionamento.
O simples inadimplemento do tributo não configura “infração à lei” para autorizar o redirecionamento.
A dissolução irregular da sociedade (deixa de funcionar no endereço indicado no contrato social) faz presumir infração legal idônea a ensejar o redirecionamento (STJ, AgRg no Ag 905.343). Neste caso, cabe ao sócio-administrador provar não ter agido com dolo, culpa, fraude ou excesso de poder.
Ao FGTS, por não ter natureza tributária, não se aplica o art. 135 do CTN (REsp 981.934).
- DÍVIDAS PREVIDENCIÁRIAS: Submete-se ao mesmo regime das dívidas tributárias, dado possuir esta natureza.
Lei que obriga quitação de dívidas de seguridade social com bens pessoais de sócios é inconstitucional
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 562276, na sessão desta quarta-feira (3), e manteve decisão que considerou inconstitucional a responsabilização, perante a Seguridade Social, dos gerentes de empresas, ou o redirecionamento de execução fiscal, quando ausentes os elementos que caracterizem a atuação dolosa dos sócios. O recurso foi interposto pela União, questionando decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que considerou inconstitucional a aplicação do artigo 13 da Lei nº 8.620/93.
Para a União, “o artigo 13 da Lei nº 8.620/93, ao estabelecer a responsabilidade solidária dos sócios das empresas por quotas de responsabilidade limitadas pelas dívidas junto à Seguridade Social, não está invadindo área reservada à lei complementar, mas apenas e tão somente integrando o que dispõe o artigo 124, II, do Código Tributário Nacional, que tem força de lei complementar”.
A ministra Ellen Gracie, relatora do caso, analisou a responsabilidade tributária em relação às normas gerais, salientando que, de acordo com o artigo 146, inciso III, alínea  'b' da Constituição Federal, o responsável pela contribuição tributária não pode ser qualquer pessoa - “exige-se que ele guarde relação com o fato gerador ou com o contribuinte”. 
Em relação à responsabilidade dos diretores, gerentesou representantes de pessoas jurídicas de direito privado pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos, a ministra observou que a jurisprudência tem-se firmado no sentido de que ilícitos praticados por esses gestores, ou sócios com poderes de gestão, não se confundem com o simples inadimplemento de tributos por força do risco do negócio, ou seja, com atraso no pagamento dos tributos, “incapaz este de fazer com que os gerentes, diretores ou representantes respondam, com o seu próprio patrimônio, por dívidas da sociedade. O que se exige para essa qualificação é um ilícito qualificado, do qual decorra a obrigação ou o seu inadimplemento, como no caso da apropriação indébita”.
“O artigo 13 da Lei nº 8.620/93, ao vincular a simples condição de sócio à obrigação de responder solidariamente, estabeleceu uma exceção desautorizada à norma geral de Direito Tributário, que está consubstanciada no artigo 135,  inciso III do CTN, o que evidencia a invasão da esfera reservada a lei complementar pelo artigo 146, inciso III, alínea 'b' da Constituição”, disse a ministra, negando provimento ao recurso da União.
A relatora ressaltou que o caso possui repercussão geral (art. 543-B do Código de Processo Civil), conforme entendimento do Plenário expresso em novembro de 2007. Assim, a decisão do Plenário na sessão de hoje repercutirá nos demais processos, com tema idêntico, na Justiça do país.
- DÍVIDAS TRABALHISTAS: Bens de sócio servem para pagar dívida trabalhista:
Os bens particulares do sócio respondem pelas dívidas trabalhistas da empresa. Esse é o entendimento da 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que reconheceu a “responsabilidade subsidiária” de sócio da massa falida da Soletur – Sol Agência de Viagem e Turismo Ltda. no pagamento de débitos trabalhistas.
Essa responsabilidade foi inicialmente reconhecida pelo juiz de primeiro grau, mas retirada posteriormente pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Para o tribunal “não existe um único texto legal que determine, de forma textual, a desconsideração da personalidade jurídica com base no puro e simples fato de ser uma pessoa sócia, ou acionista, da empresa”.
Ainda de acordo com a segunda instância, o comprometimento dos sócios só ocorreria, caso tivessem "dissolvido irregularmente a sociedade ou agido com excesso de poderes”. No entanto, esse não foi o entendimento da 6ª Turma do TST, que acatou o recurso do trabalhador, com o objetivo de reconhecer a responsabilidade do sócio na dívida trabalhista.
O ministro Maurício Godinho Delgado, relator do processo na Turma, ressaltou que na Justiça do Trabalho os bens particulares do sócio devem responder pelas dívidas trabalhistas. Isso com base no artigo 592, inciso II, do CPC, da teoria da desconsideração da personalidade jurídica, derivada do artigo 2 da CLT e do “princípio justrabalhista especial da despersonalização da figura jurídica do empregador”. Ele acrescentou que “admite a ordem jurídica, em certos casos – de que a falência é um exemplo – a responsabilidade do sócio pelas dívidas societárias”, em conformidade com o artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor.
Dessa forma, a Turma restabeleceu a sentença do juiz de primeiro grau, que condenava o sócio da Soletur a responder pelas dívidas trabalhistas da empresa. 
- LEI 6024/1974 (Dispõe sobre a intervenção e a liquidação extrajudicial de instituições financeiras, e dá outras providências): Trata-se, em verdade, de disciplina da responsabilidade dos administradores. No entanto, será interessante para o estudo nos casos em que o administrador seja também sócio.
        Art. 39. Os administradores e membros do Conselho Fiscal de instituições financeiras responderão, a qualquer tempo, salvo prescrição extintiva, pelos que tiverem praticado ou omissões em que houverem incorrido.
        Art. 40. Os administradores de instituições financeiras respondern solidariamente pelas obrigações por elas assumidas durante sua gestão, até que se cumpram.
        Parágrafo único. A responsabilidade solidária se circunscreverá ao montante e dos prejuízos causados.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E COMERCIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA SUJEITA À LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOS AUTOS DE SUA FALÊNCIA. POSSIBILIDADE. A CONSTRIÇÃO DOS BENS DO ADMINISTRADOR É POSSÍVEL QUANDO ESTE SE BENEFICIA DO ABUSO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.
- A desconsideração não é regra de responsabilidade civil, não depende de prova da culpa, deve ser reconhecida nos autos da execução, individual ou coletiva, e, por fim, atinge aqueles indivíduos que foram efetivamente beneficiados com o abuso da personalidade jurídica, sejam eles sócios ou meramente administradores.
- O administrador, mesmo não sendo sócio da instituição financeira liquidada e falida, responde pelos eventos que tiver praticado ou omissões em que houver incorrido, nos termos do art. 39, Lei 6.024/74, e, solidariamente, pelas obrigações assumidas pela instituição financeira durante sua gestão até que estas se cumpram, conforme o art. 40, Lei 6.024/74. A responsabilidade dos administradores, nestas hipóteses, é subjetiva, com base em culpa ou culpa presumida, conforme os precedentes desta Corte, dependendo de ação própria para ser apurada.
- A responsabilidade do administrador sob a Lei 6.024/74 não se confunde a desconsideração da personalidade jurídica. A desconsideração exige benefício daquele que será chamado a responder. A responsabilidade, ao contrário, não exige este benefício, mas culpa. Desta forma, o administrador que tenha contribuído culposamente, de forma ilícita, para lesar a coletividade de credores de uma instituição financeira, sem auferir benefício pessoal, sujeita-se à ação do art. 46, Lei 6.024/74, mas não pode ser atingido propriamente pela desconsideração da personalidade jurídica.
Recurso Especial provido.
(REsp 1036398/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/12/2008, DJe 03/02/2009)
A DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS
Dentre as principais funções das demonstrações contábeis está a de definir o lucro líquido da sociedade ao fim do exercício social.
Segundo o art. 189 da LSA, “do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda”. Percebe-se, por conseguinte, que nem sempre a sociedade terá lucro para repartir entre os acionistas. Segundo dispo o parágrafo único do art. 189: “o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem”.
Em seguida, feitas as deduções previstas no art. 190 (participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias), chegar-se-á ao lucro líquido.
Após definição do lucro líquido, cabe à assembléia-geral ordinária deliberar acerca da sua destinação, após análise de proposta elaborada pelos órgãos de administração da companhia, de acordo com art. 192 da LSA, o que não garante aos acionistas a sua distribuição, vez que a assembléia-geral pode deliberar pela distribuição como dividendos ou apropriação como reserva de lucros.
Antes de qualquer outra destinação, 5% do lucro líquido por exercício serão aplicados para constituição de RESERVA LEGAL, consoante dispõe art. 193 da LSA, que não excederá a 20% do capital social. A reserva legal tem como finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
Além da reserva legal, outras reservas com finalidades específicas podem ser criadas, como a reserva de contingência (art. 195), para ser destinada a compensar, em exercício futuro, a diminuição de lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor pode ser estimado. Tal reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que propiciaram a sua constituição.
Podeser criada também a reserva de incentivos fiscais, decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos (art. 195-A).
A assembléia-geral ainda pode deliberar pela reserva de lucros a realizar (quando montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício) e retenção de lucros. 
A constituição de tais reservas não poderá ser aprovada em prejuízo da distribuição de dividendos obrigatórios, bem como a soma das mesmas não pode ultrapassar o capital social, de modo que a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso, na integralização ou no aumento de capital ou na distribuição de dividendos.
DIVIDENDO OBRIGATÓRIO: pode ser tanto o dividendo estatutário obrigatório quanto o legal (subsidiário). O mesmo, caso não seja previsto no estatuto, será de metade do lucro líquido deduzidas as reservas já citadas.
O SÓCIO OCULTO
A sociedade em conta de participação se caracteriza por um contrato, não necessariamente escrito, em que duas ou mais pessoas acordam em explorar um mesmo empreendimento empresarial em proveito comum, sob responsabilidade de um ou algum dos sócios, a quem cabe a administração da sociedade.
Há duas espécies de sócios: alguns em posição ostensiva e outros em posição oculta. Somente o sócio ostensivo participa da atividade constitutiva do objeto social e obriga-se perante terceiros; os demais sócios participam dos resultados correspondentes (art. 991 do CC). O sócio participante (OCULTO) obriga-se exclusivamente perante o sócio ostensivo, nos termos do contrato social. Não cabe a ele sequer tomar parte nas relações do ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente nas obrigações em que intervier (parágrafo único, art. 993 do CC). Contudo, o sócio participante reserva-se no direito de fiscalizar a gestão de quaisquer atos sociais.
Dessa forma, tratando-se de responsabilidade pessoal, não há que se falar em subsidiariedade ou limitação, já que os sócios ostensivos respondem ilimitadamente pelas obrigações, que, em nome próprio, assumirem para com o empreendimento social. Os sócios ocultos respondem somente perante os ostensivos e de acordo com o que tiver sido pactuado no contrato (responsabilidade limitada ou ilimitada). Desse modo, os credores não poderão demandar contra os sócios participantes, mas tão-somente contra os ostensivos, sendo que estes, de acordo com as condições do contrato, serão ressarcidos pela via regressiva.
Processo falimentar:
SÓCIO OSTENSIVO: dissolução da sociedade, com liquidação da conta, saldo como crédito quirografário;
SÓCIO OCULTO/PARTICIPANTE: normas que regem efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido;	 
COMERCIAL. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO. RESPONSABILIDADE PARA COM TERCEIROS. SÓCIO OSTENSIVO. 
Na sociedade em conta de participação o sócio ostensivo é quem se obriga para com terceiros pelos resultados das transações e das obrigações sociais, realizadas ou empreendidas em decorrência da sociedade, nunca o sócio participante ou oculto que nem é conhecido dos terceiros nem com estes nada trata. Hipótese de exploração de flat em condomínio. Recurso conhecido e provido.
(RESP 199800199470, CESAR ASFOR ROCHA, STJ - QUARTA TURMA, 22/10/2001)
SEGREDO COMERCIAL
O segredo comercial é o conjunto das informações escassas, de caráter financeiro, econômico, comercial ou tecnológico, que permitem à empresa que o detém uma posição privilegiada. São informações que não sejam de conhecimento público. Enquanto afetado à exploração de uma certa empresa, este segredo é parte do fundo de comércio, e, como tal, um ativo não contabilizável, embora apreciável economicamente quando a empresa, como um todo, ou parte dela, se transforma em bem de troca.
	Um segredo comercial é um tipo de informação que a empresa gostaria de salvaguardar para proteger seus interesses comerciais e também ter uma vantagem sobre seus concorrentes. Existem várias empresas que têm segredos comerciais. Esse é um cenário comum na indústria de alimentos e bebidas. 
Um segredo comercial pode ser o processo de fabricação de um produto, um documento de negócio, uma fórmula secreta ou apenas qualquer coisa com a qual o negócio pode ser executado. Não deve ser confundido com as patentes. Impende salientar, que um segredo comercial é altamente protegido da informação.
A informação confidencial, que pode ser igualmente de caráter financeiro, comercial etc., inclusive tecnológico, é parte de um segredo comercial transmitido, sob reserva de divulgação, de alguma vantagem para transmissor. Dentro desta ótica, o conhecimento técnico transmitido com restrição de divulgação é uma informação confidencial, e será Know How desde que sua detenção represente uma vantagem comercial para o recipiente.
A informação tecnológica patenteada á aquele conhecimento técnico para o qual um Estado concedeu exclusividade legal de utilização econômica, conferindo tal monopólio à pessoa, natural ou jurídica, que alegar exclusividade de fato, e nisto não for contestada. Ao restringir o uso, o Estado concedente libera a divulgação, favorecendo a livre circulação das informações tecnológicas.
A publicação da invenção é condição para a concessão da patente. Por essa razão, muitos empresários preferem manter em segredo suas invenções a pedir a proteção legal.
	
O segredo de empresa não está totalmente desamparado no direito brasileiro. Pelo contrário, a lei tipifica como crime de concorrência desleal a exploração, sem autorização, de “conhecimentos, informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes para um técnico no assunto”, se o acesso ao segredo foi fraudulento ou derivou de relação contratual ou empregatícia (LPI, art. 141 e 195, XII e XI). 
Desse modo, a usurpação de segredo de empresa gera responsabilidade penal e civil, com fundamento na disciplina jurídica da concorrência. Apenas não haverá lesão a direito de um empresário se o outro, que explora economicamente o mesmo conhecimento secreto, também o obteve graças às próprias pesquisas. Nesse caso, se nenhum dos dois titulariza patente, não haverá concorrência desleal. Por outro lado, quando dois ou mais empresários exploram um mesmo conhecimento secreto, o primeiro deles a depositar o pedido de patente poderá impedir que os demais continuem a explorá-lo. A proteção direito brasileiro ao segredo de empresa, a exemplo do que se verifica em outros países como os Estados Unidos, não dá ensejo à exclusividade de exploração da invenção.
	
No Brasil, não existe nenhum registro do segredo de empresa. Trata-se de um fato cuja prova deve se fazer em juízo pelos meios periciais, documentais ou testemunhais. 
Na França, registra a doutrina, desenvolveu-se uma prática simples e eficaz de formalização da existência do segredo. O empresário descreve a invenção em relatório do qual extrai duas vias, envelopando-as em separado. Envia-as, dentro de um envelope maior, apropriado a essa finalidade, ao Institut National de La Propriété Industrielle, que registra o recebimento. Um dos envelopes, ainda lacrado, é restituído ao interessado; o outro permanecerá, também lacrado, no arquivo da repartição pública, pelo prazo de cinco anos, renovável. Se, neste período, for necessário provar a existência a anterioridade do segredo, os envelopes serão abertos.
SIGILO COMERCIAL:
Os livros empresariais são protegidos pelo sigilo, conforme determinação contida no art. 1.190 do CC: “ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligências para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei”.
Observe-se que o dispositivo acima transcrito ressalva, de forma clara, os casos previstos em lei, ou seja, a legislação poderá prever situações excepcionais em que osigilo empresarial que protege os livros do empresário não seja oponível.
O próprio Código estabelece uma dessas situações, ao dispor, no art. 1.193, que as restrições ao exame da escrituração não se aplicam às autoridades fazendárias, quando estas estejam no exercício da fiscalização tributária. No mesmo sentido, aliás, é o disposto no art. 195 do CTN.
O Supremo Tribunal Federal, ponderando o direito ao sigilo empresarial dos empresários e o direito à fiscalização tributária das autoridades fazendárias, entende que o exame dos livros e documentos constantes da escrituração deve ater-se ao objeto da fiscalização. É o que dispõe o enunciado nᵒ. 439 da Súmula de jurisprudência dominante do STF, in verbis: “estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitando o exame ao ponto objeto de investigação”.
O sigilo que protege os livros empresariais também pode ser “quebrado” por ordem judicial. A exibição dos livros empresariais, em obediência à ordem judicial, pode ser total ou parcial, havendo tratamento distinto para ambos os casos.
O Código de Processo Civil trata do tema, estabelecendo em seu art. 381, que “o juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibição integral dos livros comerciais e dos documentos do arquivo: I - na liquidação da sociedade; II – na sucessão por morte do sócio; III – quando e como a determinar a lei”. O Código Civil também cuida do assunto, preceituando em seu art. 1.191, que “o juiz só poderá ordenar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas à sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência”. Interpretando harmonicamente os dois dispositivos transcritos, pode-se concluir que a exibição integral dos livros só pode ser determinada a requerimento da parte – conforme determinação da norma processual – e somente nos casos expressamente previstos na lei (por exemplo, na liquidação da sociedade, na falência, entre outros).
A exibição pode ser determinada pelo magistrado, quando houver requerimento de acionistas que representem mais de 5% do capital social, desde que apontem violação ao estatuto ou à lei ou suspeita de graves irregularidades perpetradas por órgão da companhia (art. 105 da lei 6.404/76).
Outrossim, de acordo com os arts. 382 do CPC e 1.192, § 1º do CC, o juiz pode determinar a exibição parcial (somente o que interessar ao litígio) dos livros empresariais, a requerimento ou mesmo de ofício, em qualquer processo.
A exibição parcial não se aplica aos livros auxiliares, que não são de existência presumida, por não serem obrigatórios, desde que não seja indispensável à prova de determinado fato.
Por fim, ressalte-se ainda que os livros empresariais devem ser conservados em boa guarda, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos nele consignados (art. 1.194 do CC) e “tal exigência prende-se ao fato de que tais documentos contém elementos que nem sempre são lançados no Diário, servindo como meio de prova posterior de negociações e operações praticadas”.

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