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ARTHROPODA FILO MANDIBULATA (Uniramia) CLASSE INSECTA OU HEXAPODA CLASSE INSECTA • Os insetos constituem a maioria dos animais e um grupo, os besouros, representam a maior Ordem conhecida. CLASSE INSECTA • O grande sucesso dos insetos poderia, portanto, ser atribuído à evolução de cinco características significativas: • uma epicutícula cérea, • o dobramento das asas em repouso, • uma casca de ovo resistente, • e um desenvolvimento que inclui uma larva, CLASSE INSECTA • O tamanho reduzido é um atributo fundamental dos insetos. • Existência de um ciclo reprodutivo rápido, • A extraordinária vantagem fisiológica de ser pequeno é que o sistema traqueal pode fornecer oxigênio diretamente para cada célula do corpo. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Os insetos dependem totalmente do sistema traqueal para o transporte de oxigênio: o sangue não cumpre nenhuma função respiratória e não contém pigmentos respiratórios (exceção: algumas larvas, “vermes sanguíneos”, contém hemoglobina). CLASSE INSECTA • Os insetos são distinguidos dos outros artrópodes por terem: • Dois pares de pernas, • Três pares de pernas • Quatro pares de pernas • Por isso são chamados de: Tetrápodes Hexápodes Octopodes CLASSE INSECTA • Geralmente possuem dois pares de asas, localizados na região média ou torácica do corpo. • O corpo do adulto é dividido em • cabeça, tórax e abdome. • A cabeça porta tipicamente um único par de antenas e um par de olhos compostos. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Conservação de água • A cutícula é quase que completamente à prova d’água, devido à organização da camada de cera, • nenhum outro animal consegue captar oxigênio do ar com uma perda simultânea tão reduzida de água CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • O vôo • Os insetos são os menores animais voadores. • As asas são características distintas dos insetos, mas a ausência delas ocorre em vários grupos. • Em alguns, a falta de asas é obviamente secundária. Por exemplo, as formigas e os cupins só tem asas em determinados períodos do ciclo de vida; os operários nunca tem asas. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • O custo metabólico • O custo energético do vôo é imenso. • O oxigênio nunca é um fator limitante para um inseto: o sistema traqueal pode fornecer oxigênio suficiente e em um ritmo bastante rápido, para abastecer o menor inseto voador. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Apenas os insetos adultos podem voar. Alguns adultos não possuem asas ou voam raramente; todos os outros estágios do ciclo de vida dependem de outras formas de locomoção, como a marcha, o rastejamento, a natação ou a escavação. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Nutrição • Os insetos se adaptaram a todos os tipos de dietas. • As peças bucais podem se encontrar altamente modificadas, mas as modificações associam-se menos à dieta do que ao método pelo qual é obtido o alimento. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • A especialização das peças bucais dos insetos se deu primariamente em modificações para perfurar e sugar. • Peças bucais podem se adaptar para mais de uma função: mastigação e sucção, corte e sucção ou perfuração e sucção CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • As peças bucais das mariposas e das borboletas adaptaram-se para sugar alimento líquido (como néctar) das flores. • Uma parte de cada uma das duas maxilas grandemente modificadas forma um longo tubo através do qual é sugado o alimento. • Quando o inseto não está se alimentando, o tubo se enrola. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • As peças bucais perfuradoras são características dos insetos herbívoros (tais como as cigarras) que se alimentam de sucos vegetais. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Alguns insetos predadores (tais como os percevejos e mosquitos), que utilizam os fluidos corporais de outros animais como alimento, também possui peças bucais perfuradoras. • Em todos esses insetos, as peças bucais encontram-se alongadas e organizadas de vários modos para formar um bico. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • As abelhas e as vespas têm peças bucais adaptadas tanto para mastigar como para sugar. • Uma abelha,por exemplo, coleta o néctar através das maxilas alongadas e do lábio. • O pólem e a cera são manipulados pelo labro e pelas mandíbulas que retiveram forma mastigadora. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Nas moscas picadoras, tais como as mutucas, as mandíbulas em forma de faca produzem um ferimento. • O sangue é coletado do ferimento por meio de um lábio em forma de esponja e é transportado à boca por um tubo. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Algumas moscas e hemípteros predadores injetam secreções salivares na presa e sugam os tecidos digeridos. CLASSE INSECTA OU HEXAPODA • Tais insetos não se restringem a alimentos líquidos. • A saliva pode ser exsudada através do lábio sobre o material sólido, e o fluido resultante pode então ser sugado de volta para a boca. • O desenvolvimento dos insetos Reprodução • Um tipo interessante de postura dos ovos e o associado a formação de galhas. • A fêmea das vespas das galhas (himenópteros) e dos borrachudos das galhas (dípteros) põe seus ovos em tecidos vegetais. Reprodução • O tecido vegetal que circunda os ovos é induzido a sofrer um crescimento anormal formando uma galha, tendo esta uma forma característica do inseto que a produz. Reprodução • A galha forma uma câmara protetora para os ovos em desenvolvimento, larvas e freqüentemente até para pupas. As larvas se alimentam dos tecidos das galhas. • O agente indutor da formação das galhas é uma substância secretada pela fêmea quando põe o ovo e outra produzida mais tarde pela larva. Interações inseto-planta • As plantas são um recurso importante para milhares de espécies de insetos. Cada parte de uma planta pode se tornar uma fonte de alimento para algum inseto adulto ou juvenil. • A evolução das plantas e dos insetos está intimamente conectada: os insetos foram um fator importante na seleção de determinadas características na evolução das plantas, e estas determinaram várias adaptações nos insetos. Interações inseto-planta • Esta co-evolução é particularmente incrível na polinização, onde a interação das plantas e dos insetos é mutuamente benéfica. Cerca de 67% das plantas floríferas são polinizadas por insetos e a grande diversidade da estrutura floral reflete, em boa parte, adaptações para polinização. Interações inseto-planta • As abelhas, vespas, borboletas, mariposas e moscas são os principais polinizadores. As cores, odores e néctares atraem os insetos, e a forma floral freqüentemente determina os locais e a orientação da aterrissagem. • O ocultamento dos néctares profundamente na flor força o polinizador a tocar as estruturas reprodutivas. Interações inseto-planta Interações inseto-planta • Os insetos exploram as plantas para obter alimento. • As flores exploram os insetos para a polinização. • Os insetos também podem danificar as plantas e nos últimos anos tem havido muito interesse nas defesas de plantas contra insetos e contra os danos por insetos. Interações inseto-planta Interações inseto-planta• A principal defesa vegetal contra ser ingerida é química. As plantas possuem determinados compostos tóxicos depositados nas folhas ou em outras partes, ou os tecidos contém altas concentrações de compostos indigeríveis. Interações inseto-planta • As defesas das plantas levaram a várias estratégias evolutivas dos insetos herbívoros. Alguns se alimentam de uma larga variedade de plantas, mas devem ser seletivos ou utilizar partes mais desejáveis devido aos componentes tóxicos. Outros são imunes as substâncias tóxicas. Interações inseto-planta • Os ciclos de vida de muitos insetos também podem se adaptar para coincidir com a disponibilidade da fonte alimentar vegetal. • Praticamente toda plantação cultivada apresenta vários insetos-praga. • No entanto, a total destruição dos insetos traria mais mal do que bem. Interações inseto-planta • Cadeias alimentares seriam perturbadas, • Várias espécies de aves e de outros animais insetívoros desapareceriam, • Ciclos biológicos que levam a desintegração da matéria morta animal e vegetal e sua reintegração, que enriquece o solo, seriam seriamente retardados. • Para controlar pragas, pulverizamos indiscriminadamente o ambiente com inseticidas de “amplo espectro” extremamente efetivos; • Muitos destes inseticidas persistem no ambiente e se acumulam como resíduos nos animais , • Além disso muitos insetos desenvolveram resistência aos inseticidas comuns. • Uso de controle biológico, • Uso de controle bacteriano, virais e micóticos, • Introdução de predadores ou parasitas naturais, • Interferência na reprodução ou no comportamento do inseto-praga através de machos estéreis ou de compostos orgânicos existentes na natureza, Parasitismo • O parasitismo nos insetos é freqüentemente uma adaptação de um estágio no ciclo de vida para explorar um habitat e uma fonte nutricional inexplorada pelos outros estágios. Parasitismo • No entanto, um número relativamente pequeno de insetos é parasita por todo o ciclo de vida e encontra-se sempre em contato com o hospedeiro. Parasitismo • Isso vale para os piolhos, a maioria dos quais é de parasitas hematófagos de aves e mamíferos (existe um grupo de piolhos mastigadores). Os percevejos hemípteros são hematófagos por todo o seu ciclo de vida, mas não vivem continuamente no hospedeiro. Parasitismo • As pulgas adultas são ectoparasitas hematófagos da pele de aves e mamíferos. Os ovos e os estágios imaturos das pulgas se desenvolvem fora do hospedeiro em seu ninho ou cova, mas mesmo o adulto pode nem sempre estar no hospedeiro. Parasitismo • A ordem Díptera contém um grande número de espécies hematófagas de aves e de mamíferos como adultos. Aí estão incluídos os mosquitos, borrachudos, muriçocas, mutucas, moscas-dos-veados e moscas tsé-tsé. Parasitismo • A mosca-de-bicheira (uma espécie de mosca-varejeira e uma peste dos animais domésticos) põe seus ovos nos ferimentos dos mamíferos, e as larvas se alimentam de tecidos vivos. Parasitismo • Alguns invadem o trato digestivo dos eqüinos e de outros mamíferos. A mosca adulta põe seus ovos nos pelos do hospedeiro (tal como um eqüino), quando o hospedeiro lambe os pelos com ovos, os ovos eclodem e as larvas entram no trato digestivo. Elas se desenvolvem presas à parede do estômago ou do intestino e finalmente saem com as fezes, onde pupam. 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